MATERIAIS DE TERRA CRUA

RAW LAND MATERIALS

ISSN: 1984-3151

Glaydson Nunes dos Santos1; Paulo Ferreira Celestino1; Rodrigo Assunção de Souza1;
Sandro Luis da Conceição1; Arlete Vieira da Silva2 (Orientadora);

1 Alunos de Graduação em Tecnologia em Construção de

Edifícios do Centro Universitário de Belo Horizonte - UniBH.
Belo Horizonte, MG. rodrigo_220890@hotmail.com.

2 Mestre em Geografia e Análise Ambiental, IGC/UFMG,

2002. Professora do Centro Universitário de Belo Horizonte
– UniBH. Belo Horizonte, MG. arlete.silva@prof.unibh.br.

Recebido em: XX/XX/XXXX - Aprovado em: XX/XX/XXXX - Disponibilizado em: XX/XX/XXXX

RESUMO: Atualmente, na construção civil, as empresas buscam adotar padrões sustentáveis em seus métodos
construtivos. E uma melhor escolha do método a ser utilizado é a construção em terra crua, que é a utilização do
próprio solo, um elemento inesgotável e acessível a todos. Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa
experimental para fabricação de tijolos, utilizando a terra crua, visando apresentar uma técnica alternativa para
beneficiar a construção de casas populares. Os materiais produzidos apresentaram ótimos resultados em relação
à sustentabilidade, devido ao seu baixo custo e desperdício zero, com isto beneficia ao mesmo tempo as
exigências da sociedade e do meio ambiente.
PALAVRAS-CHAVE: Tijolos de Terra Crua. Sustentabilidade Construção Civil. Tijolos Artesanais.

ABSTRACT: Currently in construction companies look to adopt standards in their sustainable construction methods.
And a better choice of the method to be used is to build on raw land, which is the use of the soil itself, an element
inexhaustible and accessible to all. This article presents results of an experimental research for production of
bricks, using raw land, seeking to present an alternative technique to benefit the construction of housing. The
materials produced showed excellent results in terms of sustainability due to its low cost and zero waste, thus
benefiting both the demands of society and the environment.
KEYWORDS: Raw earth bricks. Sustainability. Construction. Handmade bricks
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1 INTRODUÇÃO ou seja, buscando sempre construir de maneira

sustentável.
Na área da construção civil, a cada dia que passa o
homem vem buscando criar técnicas que envolvam A construção com Terra Crua é uma das Técnicas

baixo consumo de energia, geram menor quantidade mais antigas utilizadas na construção civil. Suas

de rejeitos e apresentam baixa emissão de poluentes, Técnicas são encontradas nas construções de antigas

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civilizações, como a do Antigo Egito, Mesopotâmia, 2 REFERENCIAL TEÓRICO

Muralha da China, Arg-é Bam (Irâ) que é a maior
construção de adobe do mundo, entre outras.
2.1 TERRAS CRUA

Apesar de ser uma técnica milenar, há pouco mais de Segundo Duarte (2010), a construção com Terra Crua

três séculos a construção com terra crua vem sendo é uma técnica construtiva que utiliza o solo, que é

desvalorizada e substituída por métodos construtivos entendido como o produto da decomposição de

mais rápidos, que passam por processos de rochas, elementos minerais e/ou orgânicos.

industrialização e são ricos em energias, mas Existem várias técnicas de construir com Terra Crua,
devastadores para o meio ambiente. onde se utilizam recursos naturais para a fabricação

A construção com Terra Crua vem se intensificando de materiais construtivos, como por exemplo, o tijolo

na última década na medida em que a demanda por de adobe, pau-a-pique, taipa de pilão, tintas de terra,

construções mais sustentáveis se estabelece. O alto entre outros. Com estas técnicas, segundo o mesmo

custo energético dos materiais utilizados hoje faz o autor, fazem com que as construções sejam vistas

homem voltar seus olhos para natureza, usufruir de como uma das alternativas mais coerentes e viáveis

elementos inesgotáveis e acessíveis a todos, e uma para minimização dos impactos indesejáveis da

ótima escolha é a utilização do solo. construção no meio ambiente e apresentam diversas

O solo é um elemento que se pode utilizar de maneira vantagens, pois suas construções além de

sustentável, mas é preciso ter conhecimento de como confortáveis têm um grande potencial de reciclagem,

aplicá-lo de maneira correta para não agredir o meio produção zero de lixo e gasto nulo de energia, que é

ambiente. ideal para todos os envolvidos.

Este trabalho apresenta um estudo das principais É importante ressaltar que, ainda hoje, devido à
técnicas utilizando terra crua. O processo de produção abundância, o solo é dos recursos naturais o mais
de tijolos de terra crua se torna um desafio, e é muito representativo para suprir uma importante
interessante para o conhecimento dos profissionais na necessidade básica do homem – a moradia. Temos
área. Através das antigas construções de terra crua atualmente mais de ¾ das construções fora dos
(adobe) encontradas em Minas Gerais, como na centros urbanos construídos com terra. (DUARTE,
cidades de Ouro Preto, Diamantina, São João Del Rei, 2010).
entre outras, despertou à curiosidade de pesquisa
De acordo com o mesmo autor, o bom desempenho
sobre como construir utilizando terra crua, buscando
recomendado para edificações construídas com “terra”
novas técnicas, experiências e testes aplicados nos
é essencialmente governado pelo tipo de tratamento
materiais, avaliando qualidade, durabilidade e
tecnológico direcionado à potencialização de certas
peculiaridade. Dentre os materiais pesquisados, o
propriedades que tornem o solo um material
trabalho apresenta duas Técnicas em Terra Crua: a
tecnicamente competitivo com o concreto e o aço.
confecção de tijolos de adobe e a fabricação de tinta
de terra. As principais vantagens das construções com terra
segundo Duarte (2010) são:

• Construções extremamente saudáveis,

seguras, duráveis e com alto padrão de
sustentabilidade;

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• Confortos acústicos e térmicos de até 30% em
relação às coberturas convencionais;
• Qualidade higroscópica da terra crua permite
uma permeabilidade seletiva, permitindo as
trocas gasosas e a dispersão da umidade, ou
seja, as paredes “respiram”;
• Diminuição da variação de temperatura no
interior das edificações ou baixa amplitude
térmica;
• Não derruba árvores para queima e não lança
CO2 na atmosfera, minimizando o efeito
estufa;
• Tem acabamento natural de alto padrão
estético e de grande durabilidade.
processo de cura, uma vez que o barro dissolve-se
facilmente. No entanto, depois da construção coberta,
ele resiste sem problema algum, com grande
durabilidade. E para testar a resistência colocam-se
dois tijolos afastados em cerca de 30 cm e um terceiro
em cima de ambos. Se não houver rachaduras,
significa que o tijolo possui boa qualidade (OLIVEIRA,
2005).
2.3 PAU-A-PIQUE
De acordo com Bussoloti (2011), pau-a-pique também
conhecida como taipa de mão, taipa de sopapo ou
taipa de sebe, é uma técnica construtiva antiga que
consistia no entrelaçamento de madeiras verticais
fixadas no solo, com vigas horizontais, geralmente de
bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a

2.2 TIJOLOS DE ADOBE um grande painel perfurado que, após ter os vãos
preenchidos com barro, transformava-se em parede.
De acordo com Oliveira (2005), o tijolo de adobe é um
Poderia receber acabamento alisado ou não,
material vernacular (tipo de arquitetura em que se
permanecendo rústica, ou ainda receber pintura de
empregam materiais e recursos do próprio ambiente
caiação.
em que a edificação é construída) usado na
Foi utilizado no repertório das construções dos
construção civil. É considerado um dos antecedentes
séculos XVIII e XIX, período colonial, sobretudo nas
históricos do tijolo de barro e seu processo construtivo
paredes internas de tais edificações. Das técnicas em
é uma forma rudimentar de alvenaria. Adobes são
arquitetura de terra, esta é a mais utilizada
tijolos de terra crua, água e palha e algumas vezes
principalmente, por dispensar materiais importados.
outras fibras naturais, moldados em fôrmas por
Note-se que seu uso ocorre, em sua maioria, na zona
processo artesanal ou semi-industrial.
rural. (BUSSOLOTI, 2011).
A construção feita com este tijolo torna-se muito
Para o mesmo autor, a construção de pau-a-pique,
resistente, e o interior das casas muito fresco,
quando mal executada e mal acabada pode se
suportando muito bem as altas temperaturas. Em
degradar em pouco tempo, apresentar rachaduras e
regiões de clima quente e seco é comum o calor
fendas inclusive se tornando alvo de roedores e
intenso durante o dia e sensíveis quedas de
insetos, que se instalam nestas aberturas.
temperatura à noite, a inércia térmica garantida pelo
adobe minimiza esta variação térmica no interior da O autor ainda ressalta que durante muitos anos, o
construção (OLIVEIRA, 2005). pau-a-pique foi associado ao barbeiro (Triatoma
infestans), inseto transmissor da Doença de Chagas.
Para a fabricação dos tijolos de adobe é recomendada
No entanto, quando construída de forma adequada,
à construção de adobe no período de seca, pois os
com base de pedra afastando-a do solo (50 a 60 cm) e
tijolos não devem ser expostos à chuva durante o

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devidamente rebocada e coberta, não há o perigo da 2.5 TINTAS DE TERRA

instalação do barbeiro nas paredes e ou mesmo da
degradação do pau-a-pique.
Assim, houve alguma evolução na forma de construir
com pau-a-pique, ou seja, madeiras deixaram de ser
fixadas no solo, pelo fato de deteriorar rapidamente,
suas amarrações passaram ser feitas com outros
materiais, fibra vegetal e arame galvanizado. Mais
recentemente, no Chile, têm surgido construções
utilizando uma variação desta técnica, que é chamada
de quincha metálica ou tecnobarro, onde a madeira da
"gaiola" é substituída por malha de ferro, preenchida
com barro através de equipamento
(BUSSOLOTI, 2011).
Segundo Leão (2011), a tinta de terra é uma técnica
antiga onde se usa a terra como pigmento. A pintura é
de baixíssimo custo e impacto ambiental e tem alta
durabilidade. Em relação às tintas tradicionais, as
tintas de terra possuem várias vantagens, e uma das
mais importantes é a ausência de derivados de
petróleo e outros compostos altamente poluentes.
Podem ser aplicadas na pintura de paredes, telas e
diversos objetos de decoração.
apropriado 2.5 SOLO - CIMENTO
Segundo Efren de Moura Ferreira Filho (2011), o solo-
cimento é um material obtido através da mistura

2.4 TAIPA DE PILÃO homogênea de solo, cimento e água, em proporções

adequadas e que, após compactação e cura úmida,
De acordo com a Bussoloti (2011), a taipa de pilão é
resulta num produto com características de
um sistema rudimentar de construção de paredes e
durabilidade e resistências mecânicas definidas.
muros. A técnica consiste em comprimir a terra em
fôrmas de madeira no formato de uma grande caixa,
onde o material a ser socado é disposto em camadas 3 METODOLOGIA
de aproximadamente quinze centímetros de altura.
O trabalho se caracteriza como uma pesquisa
Esse autor ressalta que essas camadas são reduzidas
experimental, que segundo GIL (2002), apresenta as
à metade da altura pelo processo de piloamento.
características para determinação de um objeto de
Quando a terra pilada atinge mais ou menos 2/3 da
estudo, apontando variáveis que foram capazes de
altura do taipal, recebe, transversalmente, pequenos
influenciar no processo experimental definindo suas
paus roliços envolvidos em folhas, geralmente de
formas de controle de observação dos resultados que
bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos
as variáveis produzem no objeto.
denominados "cabodás" que permitem o ancoramento
A realização do trabalho foi desenvolvida em três
do taipal em nova posição.
etapas. Na primeira etapa o objetivo foi conhecer todo
O mesmo autor afirma ainda que essa técnica é usada
o processo construtivo, antigos e atuais em terra crua
para formar as paredes externas e as internas,
através de pesquisas bibliográficas.
estruturais, sobrecarregadas com pavimento superior
Na segunda etapa fez-se a aquisição de todos os tipos
ou com madeiramento do telhado.
de materiais mais usados na construção de casa de
terra crua, são eles: tijolos de adobe, solo-cimento,
fibra de coco, palha e tinta de terra natural, e como
aplicar teste simples que seria viável na produção.

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Assim de mesmo modo obter qualidade, garantia,

eficiência e uma margem de segurança no processo
de fabricação do material e terra crua.

Na terceira etapa foi realizada uma pesquisa

experimental onde foram fabricados tijolos de adobe e
de solo-cimento apresentando alguns testes, e a tinta
de terra crua. Figura 1 – Detalhe das formas para tijolos de adobe
Fonte – OS AUTORES, 2011.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Antes de começar a confecção dos tijolos foi feito,

também, um teste de densidade cujo objetivo foi
4.1 PROCESSOS INICIAIS PARA A FABRICAÇÃO
demonstrar a proporção de areia e argila existentes na
DOS TIJOLOS DE ADOBE
terra utilizada. A composição ideal da terra deve ser
Para realização dos testes iniciou-se com a retirada da de 60% a 70% de areia e de 30% a 40% de argila.
terra em um ponto de amostragem, localizado no
Para realização deste teste, a terra foi introduzida
Bairro Novo Glória, no Município de Belo
dentro de um frasco de vidro 1/3 de terra e 2/3 de
Horizonte/MG, e a aquisição dos materiais
água, depois o frasco foi agitado para separação de
necessários para realização dos testes, como cimento,
suas partículas de areia e argila, representados na
fibra de coco, palha “impermeabilizante para
figura 2 (FIG. 2). A areia que é mais densa que a
argamassa e reboco bem como concreto” (produto
argila ficou no fundo do frasco e a argila por cima. O
industrializado).
teste apresentou quantidade maior de argila em
Depois foi confeccionada uma forma para modelagem relação à areia existentes na terra de 60% a 70%.
dos tijolos, com dimensões de 20cmx10cmx10cm
centímetros, em madeira, como se pode observar na
figura 1 (FIG. 1). Vale lembrar que a caixa poderá ser
também de metal ou outro material, mas é importante
que tenha furos na parte superior com o objetivo de
aliviar a pressão e facilitar a remoção do tijolo da
forma.

Figura 2 – Etapas do teste de densidade

Fonte – OS AUTORES, 2011.

4.2 FABRICAÇÃO

Na fabricação da mistura para os tijolos, o teste

aplicado na amostra de terra coletada apresentou

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proporção contrária à composição desejada. Resultou-
se mais argila que areia, por isso foi necessário
adicionar maior quantidade de areia para preparar
uma boa mistura com terra, ou seja, para cada três
baldes de areia são necessários dois baldes de argila.
Para adicionar a agua na argamassa tem que ser
gradualmente até ficar firme para melhor acomodação
na forma e facilitar a retirada quando for bater o tijolo.
Figura 2 – Detalhe dos materiais para fabricação dos
tijolos
Fonte – OS AUTORES, 2011.
Para os demais tijolos foram usados os aditivos como
a fibra de coco e “impermeabilizante para argamassa
e reboco e concreto” (produto industrializado) para
menor absorção de agua possível, assim melhorando
a sua qualidade e durabilidade.
Após o preparo da massa, o próximo passo e
enformar os tijolos e acondiciona-los para o processo
de secagem em lugares frescos e arejados no prazo
mínimo de 28 dias, para sua utilização e testes.
Figura 3 – Tijolos de adobe enformados
Fonte – OS AUTORES, 2011.
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Depois de secos os tijolos, iniciamos o processo para
avaliar a qualidade dos mesmos, durabilidade e
capilaridade.
A aplicação do teste e muito simples, apenas um
recipiente com aproximadamente um centímetro de
agua, inserir o tijolo dentro do recipiente e observar,
se a agua irá subir no perímetro dos tijolos, a ideia é
quanto menos a agua subir melhor à residência a
capilaridade.
A partir do teste capilaridade, podemos observar na
figura 4 que a primeira amostra apresentou maior
absorção de água, chegando a deformar a estrutura
dos tijolos.
Figura 4 – Primeiro teste de capilaridade
Fonte – OS AUTORES, 2011.
A segunda amostra apresentou um resultado
satisfatório em relação a primeira, apesar de também
absorver grande quantidade de água. Porém essa
absorção de agua não alterou a característica da
estrutura do tijolo isso podendo ser pelo fato de sua
composição conter a fibra de coco que permitiu maior
resistência aos tijolos.
Figura 4 – Segundo teste de capilaridade
Fonte – OS AUTORES, 2011.
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Na terceira amostra o resultado foi bastante Isto poderá ajudar na proteção das paredes e reboco
satisfatório em relação às amostras anteriores, pois foi da construção, possui baixo custo, não gera impactos
possível perceber que a absorção de agua foi menor. ao meio ambiente e permite maior durabilidade das
E também, isso pode ser pelo fato de sua composição construções.
conter impermeabilizante para argamassa e reboco e
concreto. Esta amostra pode ser uma alternativa para
utilização em construções populares, devido ao seu 5 CONCLUSÃO
baixo custo e desperdício zero, com isto pode Conclui-se que ao término do experimento foi possível
beneficiar ao mesmo tempo as exigências da produzir tijolos com a utilização de terra crua
sociedade e do meio ambiente. associados com fibras de coco. Estes tijolos
responderam as expectativas, pois apresentaram
resultados adequados (resistência e durabilidade).
Os experimentos mostraram grande importância no
uso de modelos reduzidos aliados a desenhos
ilustrados na consolidação do conhecimento das
técnicas estudadas. As investigações de terra crua
Figura 6 – Terceiro teste de capilaridade combinada com fibras permitiram em suas variações
Fonte – OS AUTORES, 2011. reconhecer a abrangência das possibilidades no uso
destes materiais.
Um ponto importante para acabamento das A linguagem ilustrada se mostrou fundamental para
construções utilizando tijolos de terra crua e a conhecer e transferir conhecimentos. Desse modo,
preparação de uma tinta, também, de terra crua. E após a realização de experimentos e análises de
uma tinta simples de preparar, basta misturar terra, técnicas aplicadas com instruções apoiadas em
cola branca e agua, podendo também ser adicionado desenhos e ilustrações promoveram um aprendizado
aditivos de impermeabilizantes, conforme a figura participativo em grupo para fabricação dos materiais.
abaixo.
A construção em terra crua, vai conquistar pouco a
pouco um lugar importante entre os métodos de
construção concorrentes no mercado devido ao seu
baixo custo e por utilizar-se de materiais naturais
inesgotáveis. Com o desenvolvimento sustentável se
torna necessário pensar em técnicas construtivas que
causem um menor impacto ambiental, com o uso de
materiais renováveis e de caráter cíclico.

Figura 7 – Detalhe preparação da tinta e a sua

aplicação AGRADECIMENTOS
Fonte – OS AUTORES, 2011.
Este trabalho não seria possível sem a colaboração da
orientadora Arlete Vieira da Silva e do professor

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Rafael Cristelli com os quais estamos tendo o deste trabalho através de conselhos, orientações,
privilégio de conviver. criticas e sugestões.

Agradecemos a todos os colegas de sala que

colaboraram direta ou indiretamente para a efetivação

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REFERÊNCIAS

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de

Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas; 2002.

LEÃO, Aline. Faça você mesmo uma tinta natural.

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www.sustentavelnapratica.net/arquivos/tinta_natural.p
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BUSSOLOTI, Fernando. Como funcionam as

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2011. Disponível em:
http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe6.htm Acessado
em: 21 set. 2011.

OLIVEIRA, Leila Bueno. Introdução ao estudo de

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Campus, Fundação Universidade de Brasília, Campus
Universitário, Asa Norte 70.910-900 Brasília/DF, 2005.
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FERREIRA FILHO, Efren de Moura. Construção com

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