Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.

com

Hinduwi
International Journal of Microbiology Volume
2022, Artigo ID 6907314, 10 páginas https://
doi.org/10.1155/2022/6907314

Artigo de Revisão
Desempenho bacteriano na cura de fissuras e seu papel na criação de
construções sustentáveis

Digafe Alemu,1,2Wubetie Demiss,1,2e Gamachis Korsa1,2

1Centro de Excelência em Biotecnologia e Bioprocessos, Universidade de Ciência e Tecnologia de Adis Abeba, PO Box 16417,
Adis Abeba, Etiópia
2Departamento de Biotecnologia, Faculdade de Engenharia Biológica e Química, Universidade de Ciência e Tecnologia de Adis Abeba,
Adis Abeba 16417, Etiópia

A correspondência deverá ser endereçada a Digafe Alemu; etiodigafe@gmail.com

Recebido em 25 de janeiro de 2022; Revisado em 22 de março de 2022; Aceito em 26 de maio de 2022; Publicado em 7 de julho de 2022

Editor Acadêmico: Todd R. Callaway

Copyright © 2022 Digafe Alemu et al. Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob a Licença Creative Commons Attribution,
que permite uso, distribuição e reprodução irrestrita em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.

As práticas de construção começaram com a civilização humana. O cimento é o material de construção civil mais utilizado em todo o mundo. Esses materiais de construção tradicionais têm seu

próprio impacto ambiental durante a produção, transporte e construção, mas também têm limitações na qualidade e no custo da construção. Os materiais de construção biológicos são atualmente

uma tecnologia emergente para combater as emissões do setor da construção. Diferentes pesquisadores civis e de biotecnologia recorreram a microrganismos para a produção de biomateriais de

construção que sejam ecologicamente corretos, socialmente aceitáveis e economicamente viáveis, mas que também possam produzir alta resistência. O microscópio eletrônico de varredura (MEV)

e a diƒração de raios X (XRD) são os métodos de caracterização mais utilizados para observar e garantir a produção de precipitado de calcita como concreto bacteriano. Em comparação com o

concreto convencional, o concreto bacteriano foi maior em 35,15% na resistência à compressão, 24,32% na resistência à tração média e 17,24% na “resistência exural média, e foi 4 vezes menor na

absorção de água e 8 vezes menor na resistividade ácida do que concreto convencional. A engenharia genética tem um grande potencial para aumentar ainda mais a resistência mecânica do

concreto bacteriano para uso em reparos de fissuras em edifícios existentes. e foi 4 vezes menor na absorção de água e 8 vezes menor na resistividade ácida do que o concreto convencional. A

engenharia genética tem um grande potencial para aumentar ainda mais a resistência mecânica do concreto bacteriano para uso em reparos de fissuras em edifícios existentes. e foi 4 vezes menor

na absorção de água e 8 vezes menor na resistividade ácida do que o concreto convencional. A engenharia genética tem um grande potencial para aumentar ainda mais a resistência mecânica do

concreto bacteriano para uso em reparos de fissuras em edifícios existentes.

1. Introdução papel na poluição ambiental. Durante a fabricação do cimento,

A construção civil não é uma tecnologia recente; tudo começou com
a civilização humana. Em 3.000 aC, os sumérios usaram uma
mistura de complexos de argila e palha como materiais
biocompósitos [1]. Atualmente o cimento é o material de construção
civil mais utilizado em todo o mundo na forma de concreto e bloco
[2]. Para satisfazer a necessidade de habitação, são produzidos
anualmente um total de 12 mil milhões de toneladas de materiais de
betão, cerca de 2 toneladas por pessoa [3]. Para isso, cerca de 4,4
bilhões de toneladas de cimento foram produzidas globalmente em
2021 [4]. Dentre todos os materiais de construção, o concreto atinge
características especiais nas atividades construtivas devido à sua
durabilidade, alta resistência à compressão e resistência a ações
químicas e intempéries [5].
Hoje em dia, as práticas convencionais de construção, como a produção
de materiais, a construção e a demolição, têm um papel importante.
diversos gases são liberados para o meio ambiente devido ao
aquecimento da argila e do calcário. Cerca de 2,7 bilhões de
toneladas de dióxido de carbono foram liberadas na fabricação de
cimento em 2021 [6]. Da mesma forma, um estudo recente mostra
que cerca de 8,7 gigatoneladas, o que representa cerca de 10% das
emissões mundiais, de dióxido de carbono são provenientes do
sector da construção [7]. Outro estudo feito por Zhao et al. [8]
também apontou que, em 2019, o total de resíduos produzidos de
demolição e construção só na China representa cerca de 2.300
milhões de toneladas, tornando-se o maior produtor de resíduos de
construção e demolição do mundo. Todo este estudo acima mostra
que o setor da construção tem maior contribuição na poluição
ambiental
A outra desvantagem da construção à base de cimento é a formação
de fissuras. A fissuração do concreto é um fenômeno generalizado em
edifícios baseados em concreto. A fissuração provoca uma diminuição
2 Jornal Internacional de Microbiologia

propriedades de engenharia e resistência do material de construção parede, taxa reprodutiva, taxa de crescimento, formação de esporos e
nas camadas superficiais do concreto. Muitas vezes acontece devido formação de metabólitos desempenham um grande papel para diversas
ao tamanho dos poros entre os materiais, baixa resistência à tração aplicações microbianas [9].
do material [9], sobrecarga, projeto inadequado, qualidade dos
materiais suplementares e falta de mão de obra qualificada [10]. A 3. Materiais de construção microbianos
fissura que se forma permite a penetração de materiais indesejados
no seu interior e se a manutenção regular e o tratamento especial Diferentes estudos têm demonstrado que diversas espécies de
não forem feitos, está causando danos ao edifício e levando à bactérias e fungos têm capacidade de precipitação mineral,
corrosão das armaduras e custos de manutenção inesperados [11]. principalmente carbonato de cálcio, que desempenha grande papel
no reforço do concreto.
Estudos mostram que, para aumentar a durabilidade e evitar a penetração de materiais agressivos, pode ser tratado Os microrganismos que podem induzir a precipitação de
através de métodos passivos (exteriores) e ativos (interiores e exteriores) [12]. O tratamento externo consiste em misturas carbonato são: (i) microrganismos redutores de sulfato, (ii)
químicas e polímeros através de injeção de selante ou spray. Algumas misturas químicas incluem resinas epóxi, borracha microrganismos fotossintéticos e (iii) microrganismos envolvidos no
clorada, ceras, poliuretano, acrílicos e siloxano [13]. Considerando que o método de tratamento ativo denominado “autocura” ciclo do nitrogênio [26]. 'O principal papel desses micróbios é
cura automaticamente a fissura tanto interna quanto externamente por meio de três estratégias principais: (i) cura autógena, produzir agentes catalíticos e criar um ambiente alcalino através de
(ii) encapsulamento de material polimérico e (iii) produção microbiana de carbonato de cálcio ( cura autônoma) [12]. A cura suas atividades metabólicas [17]. A maioria dos materiais de
autogenamente é um processo natural de hidratação de partículas de cimento não hidratadas e pode curar fissuras estreitas construção mediados por micróbios incluem;
não superiores a 0,3 mm, e depende fortemente da disponibilidade de umidade, enquanto o encapsulamento do material

polimérico preenche rachaduras através de produtos químicos liberados de fibras ocas incorporadas [13]. O método passivo 3.1. Biocimentação.A biocimentação é um processo de produção de
afeta negativamente o concreto ao ampliar as fissuras existentes e necessita de materiais extras, como cápsulas. Em contraste, precipitado de carbonato (MICP) a partir de micróbios [26].
o método ativo, principalmente baseado em micróbios, é extremamente desejável, sustentável e ecologicamente correto. Conforme mostrado na Figura 1, as bactérias precipitam calcita a
Também se beneficia de longa vida útil, alta qualidade e cicatrização frequente de fissuras [14]. Considerando que as técnicas partir de fontes de cálcio disponíveis e formam biocimento que é
de tratamento passivo são baixa resistência ao calor, baixa resistência às intempéries, sensibilidade à umidade, má ligação ao aplicado diretamente na autocura de microfissuras [9, 11, 21, 26]. A
concreto, insustentabilidade, suscetibilidade à degradação e delaminação com a idade e coeficientes de expansão térmica entre seleção de bactérias é baseada na formação de esporos, tolerância a
o concreto e os selantes, demoradas e de alto custo [13]. enquanto o encapsulamento de material polimérico preenche ambientes adversos, sobrevivência de nutrientes, alta alcalinidade,
rachaduras através de produtos químicos liberados de fibras ocas incorporadas [13]. O método passivo afeta negativamente o condições de crescimento e resistência ao estresse mecânico [10].
concreto ao ampliar as fissuras existentes e necessita de materiais extras, como cápsulas. Em contraste, o método ativo, Os micróbios aplicados devem suportar alta alcalinidade, deficiência
principalmente baseado em micróbios, é extremamente desejável, sustentável e ecologicamente correto. Também se beneficia de oxigênio e precipitar calcita quando misturados com agentes de
de longa vida útil, alta qualidade e cicatrização frequente de fissuras [14]. Considerando que as técnicas de tratamento passivo cura. Porque o carbonato de cálcio produzido torna o ambiente
são baixa resistência ao calor, baixa resistência às intempéries, sensibilidade à umidade, má ligação ao concreto, mais alcalino.
insustentabilidade, suscetibilidade à degradação e delaminação com a idade e coeficientes de expansão térmica entre o Estudos mostram que o gêneroBaciloé a espécie mais amplamente
concreto e os selantes, demoradas e de alto custo [13]. enquanto o encapsulamento de material polimérico preenche utilizada para a cura de fissuras com base em bactérias [9, 20, 34, 35].
rachaduras através de produtos químicos liberados de fibras ocas incorporadas [13]. O método passivo afeta negativamente o 'Este gênero é caracterizado como bactéria formadora de esporos, com
concreto ao ampliar as fissuras existentes e necessita de materiais extras, como cápsulas. Em contraste, o método ativo, paredes celulares espessas, formato redondo compacto e normalmente
principalmente baseado em micróbios, é extremamente desejável, sustentável e ecologicamente correto. Também se beneficia na faixa de tamanho de 0,8-1μm [9], poderia sobreviver cerca de 50 anos
de longa vida útil, alta qualidade e cicatrização frequente de fissuras [14]. Considerando que as técnicas de tratamento passivo [11, 36], por centenas de anos [27], tem a capacidade de resistir a
são baixa resistência ao calor, baixa resistência às intempéries, sensibilidade à umidade, má ligação ao concreto, condições ambientais adversas, como produtos químicos, altas tensões
insustentabilidade, suscetibilidade à degradação e delaminação com a idade e coeficientes de expansão térmica entre o mecânicas, bem como radiações ultravioleta.
concreto e os selantes, demoradas e de alto custo [13]. Outros estudos mostram que os esporos debacilo spp. pode
permanecer inativo por até 200 anos em ambientes adversos
2. Aplicação de Microorganismos no Setor de [5]. Quando ocorrem rachaduras, as cápsulas são rompidas e os
Construção e sua Importância agentes de cura são liberados, esses esporos de bactérias
dormentes obtêm facilmente a umidade do ar e fazem com que
A ideia de aplicação microbiana para materiais de construção foi a célula germine, cresça e forme calcita e sele as rachaduras in
introduzida pela primeira vez em 1990 pelo grupo de pesquisa situ [11, 21, 36, 37 ]. Devido à dissolução do hidróxido de cálcio
norte-americano Prof Sookie Bang, Eben Bayer e Gavin McIntyre obtido do concreto com a umidade disponível, o pH do
[15]. Micróbios como bactérias são usados direta ou ambiente sobe de 6,5 para 13 [30, 33]. 'então as bactérias
indiretamente para autocura de fissuras formadas no concreto disponíveis se preparam para resistir ao ambiente alcalino.
([9, 16, 17]; [18, 19] e como produção de biotijolos [20, 21],
enquanto fungos também são usados como mico produção de O dia necessário para realizar a cicatrização da fissura depende
blocos através do complexo de substrato de micélio [15, 22, 23] principalmente do comprimento e largura da fissura e do número
e autocura de fissuras através da produção de calcita [24, 25]. A de dias de cura. A maioria das cepas bacterianas são eficientes na
Tabela 1 mostra as espécies microbianas selecionadas aplicadas cicatrização de fissuras com larguras de fissuras de 0,15 mm [36];
no setor de construção. De acordo com Ivanov et al. [28] 0,2 mm; 0,5 mm [9, 16, 38]; 0,8 mm [33]; e 1mm [11], e com tempo
estudos em biotecnologia microbiana de construção, duas de cura de três semanas [21], três a quatro semanas [37] e três a
direções principais são utilizadas, (1) método indireto, através quatorze semanas [11]. O conteúdo de água dentro da fissura é
da produção de enzima estabilizadora do solo a partir de reduzido à medida que as fissuras são completamente curadas,
micróbios, e (2) métodos diretos, aplicação direta de como resultado, as bactérias ficam dormentes novamente [11].
microrganismos no processo de construção. Embora a tecnologia seja amiga do ambiente e
Jornal Internacional de Microbiologia 3

Mesa1: Microrganismos específicos aplicados na produção de materiais de construção.

Nome da espécie Reino Produtos Referências

1 Bacillus pasteurii Bioconcreto [17, 26]
2 Bacillus pseudofirmus Bioconcreto [27]
3 Bacilo halodurans Bioconcreto [27]
4 Bacilo cohnii Bioconcreto [9]
5 Bacillus cereus Bioconcreto [21]
6 Bacillus alcalinitrilicus Biocimento [28]
7 Bacillus licheniformis Biocimento [28]
8 Elodea de Sphingomonas Biopolímero [29]
10 Bacillus sphaericus Bactérias Bioconcreto [13]
11 Bacilo lentus Biocimento [28]
12 Bacilo megaterium Bioconcreto [21]
13 Bacilo sphaerius Bioconcreto [17]
14 Diaphorobacter nitroreducens Bioconcreto [13]
15 Bacillus subtilis Bioconcreto [9, 16]
16 Bacillus massiliensis Bioconcreto [18]
17 Escherichia Coli Bioconcreto [17]
18 Xanthomonas campestris Biopolímero [29]
19 Trichoderma reesei Bioconcreto [30]
20 Oxyporus latermarginatus Biobloco [23]
21 Pleurotus salmoneo-stramineus Biobloco [31]
22 Trametes versicolor Biobloco [23]
23 Piptoporus betulinus Biobloco [23]
24 Pleuroto pulmonar Biobloco [31]
25 Aaegerita agrocibe Biobloco [31]
26 Pleurotus ostreatus Fungos Biobloco [23, 31]
27 Ganoderma tsugae Biobloco [23]
28 Ganoderma lucidum Biobloco [23, 32]
29 Ganoderma oregonense Biobloco [23]
Rhizopus oryzae, Phanerochaete Chrysosporium, A. terreus e A. oryzae, Saccharomyces
30 Bioconcreto [25]
cerevisiae
31 Aspergillus nidulans Bioconcreto [33]
32 Trichoderma reesei Bioconcreto [30]

Calcita microbiana precursor biomineral [39, 40]. Para resolver o problema da desidratação,
o hidrogel atua como um tanque de água para o processo contínuo de
cicatrização de fissuras [16]. O hidrogel também pode ajudar as bactérias
Micróbio encapsulado
Concreto a resistir à força mecânica. Os esporos de bactérias incorporados no
hidrogel podem preencher um diâmetro maior da fissura do que o
Rachadura
esporo sem o hidrogel [16]. Compostos orgânicos como peptona e
glutamato de cálcio são usados como fontes de energia e carbono para
o crescimento [40].

Direção de cura
Figura1: Processo de autocura bacteriana.
economicamente viável, mais estudos precisam ser feitos para
melhorar a capacidade de cura e a vida útil da bactéria através
da modificação genética.
A maioria dos ingredientes extras para concreto autocurável inclui
cepas bacterianas, hidrogéis e diferentes fontes de carbono, como
manganês, peptona, glutamato de cálcio e lactato de cálcio [27]; licor de
milho e farelo de cana-de-açúcar [26]; e uréia [16]. As fontes de carbono
adicionadas são a principal fonte de nutrientes para as bactérias no
concreto produzido e, finalmente, ficam inativas por um longo período
de tempo à medida que os nutrientes se esgotam. A autocura de fissuras
não é eficiente apenas com a adição de bactérias; é mais proeminente
quando o lactato de cálcio é usado como
3.2. Biotijolo.Os biobricks podem ser produzidos através da
precipitação de calcita de esporos resistentes a álcalis formando
micróbios, metabolismo de bactérias e fungos, bem como reações
químicas [20, 41].
3.3. Biopolímero.Biopolímeros são polissacarídeos produzidos por
microrganismos como bactérias, algas e fungos como resultado da
atividade metabólica. Chang et al. [29] concluíram em seu estudo que
biopolímeros como a goma xantana produzida porXanthomonas
campestrise goma gelana produzida a partir Elodea de Sphingomonas
são usados para substituir o cimento no fortalecimento do solo. Suas
descobertas mostram que o solo contendo 0,5% (5 kg) de biopolímero
resultou em uma resistência à compressão maior do que 10% (100 kg) de
solo sem biopolímero, que é cerca de 6,31 MPa. Solo misturado com
biopolímero tem o dobro
4 Jornal Internacional de Microbiologia
capacidade adesiva do cimento comum [29]. Usar
biopolímero como material de construção pode diminuir o
impacto ambiental e tem menor custo [42].
3.4. Mecanismo de Produção.'Existem quatro métodos nos
quais as bactérias são misturadas com outros agentes de cura:
(i) pelo método direto, as bactérias e outros agentes são
misturados com água para produzir calcita [13, 43]; (ii) método
de rede vascular, injeção de bactérias na matriz de concreto
através de um sistema de rede vascular como a estrutura óssea
humana [13]. A rede vascular incorporada durante a preparação
do concreto se rompe e as bactérias se movem em direção à
posição da fissura e iniciam o crescimento. (iii) o método de
encapsulamento [21, 43] e (iv) o método de proteção; em que
bactérias são incorporadas em um material de revestimento e
argila expandida, respectivamente [21].
'O terceiro método é o método mais eficaz para fornecer ao
esporo efeitos de longo prazo [5, 43]. Em contrapartida, o
método de proteção afeta a homogeneidade do concreto
através do enfraquecimento entre as composições do concreto
[21]. Cada método desempenha um grande papel na resistência
do concreto. A Figura 2 mostra a utilização comparativa de cada
método.
Da figura acima, aplicação direta deBacillus sphaericusà
argamassa de cimento aumenta a resistência à compressão em
51 por cento e diminui a absorção de água em 65 por cento, o
que é inferior ao método de microcápsula. Considerando que a
resistência à compressão foi reduzida em 15 e 60 por cento na
microcápsula e no método de proteção, respectivamente. O
produto microbiano é caracterizado através de: microscopia
eletrônica de varredura (MEV) para visualização dos
precipitados; difração de raios X (DRX) para confirmar a
produção de calcita; análise termogravimétrica (TGA) para
determinação de umidade, cinzas e matéria volátil; testes de
resistência à compressão e resistência à tração para testar a
resistência e a tração do produto [44].
Estudo feito por Jin et al. [11] e Menon et al. [33] apontam
que as bactérias podem precipitar calcita (carbonato de cálcio)
através de três vias diferentes: (1) hidrólise da uréia em amônia
através da enzima urease em ambiente rico em cálcio; (2)
conversão de composto orgânico em calcita por processo
metabólico e (3) redução dissimulatória de nitrato. Este
processo pode ser governado pelos seguintes quatro fatores-
chave [17]:
(i) a concentração de fontes de cálcio,
(ii) pH
(iii) concentração de carbono inorgânico dissolvido (DIC),
e
(iv) 'e disponibilidade de locais de nucleação
3.4.1. Hidrólise da Uréia.'Esse processo é o caminho mais simples
para a precipitação de calcita baseada em micróbios como parte do
metabolismo [17]. As enzimas urease obtidas de bactérias
hidrolisam um mol de uréia para produzir um mol de amônia e um
mol de carbonatos (equação (1)). Carbonatos espontâneos são
hidrolisados para formar 1 mol adicional de amônia e
ácido carbônico (equação (2)) que resulta no aumento da
alcalinidade do ambiente circundante [17]. O aumento
líquido no pH é devido ao íon amônio e hidroxila. Os íons
hidroxila obtidos da hidrólise da amônia excedem o íon
cálcio disponível para biomineralização (equação (3)) [19]. O
aumento da alcalinidade ajuda a facilitar a transformação do
dióxido de carbono em carbonato [13].
CO(NH2��2+H2Ó ⟶ NH2COOH +NH3 (1)
NH2COOH + H2Ó ⟶ NH3+H2CO3 (2)
2NH3+ 2H2Ó ⟶ 2NH4++ 2OH- (3)
De acordo com a seguinte equação estabelecida em Seifan et al.
[13]; reações de íons hidróxido obtidos da amônia
hidrólise com ácido carbônico produz carbonato (CO2− 3).
2OH-+H2CO3⟶ CO2− 3+ 2H2Ó (4)
Conforme ilustrado na Figura 3 e nas equações (5) e (6),
uma força de atração entre os íons de cálcio fornecidos por
diferentes fontes de cálcio e a parede celular bacteriana se
mantém devido à carga oposta entre os elementos de cálcio
e a carga negativa da parede celular devido à presença de
ácido teicóico ligado ao peptidoglicano [13, 17–19] e outros
grupos aniônicos carregados negativamente, como álcool,
amina, carboxila, éster, fosforila, sulfonato, hidroxila,
sulfidrila, tiol e tioéter [47].
Ca2++ Célula ⟶ Célula - Ca2+ (5)
Célula - Ca2++CO2−3⟶ Célula − CaCO3 (6)
No entanto, este processo de precipitação de carbonato de
cálcio tem algumas desvantagens na emissão de óxido de azoto
para a atmosfera através da produção de iões de amónio (NH4+)
através da atividade ureolítica [13].
3.4.2. Processo Metabólico.A conversão metabólica de
compostos orgânicos em carbonato de cálcio foi proposta para
resolver as desvantagens da hidrólise ureolítica. Seifan et al.
[13] apontam em seu estudo que a oxidação aeróbica do lactato
de cálcio leva à produção de biominerais sustentáveis em
ambiente alcalino por bactérias. O oxigênio, a umidade e o
lactato de cálcio no interior do concreto são utilizados pelas
bactérias para realizar sua atividade metabólica, o que resulta
na formação de carbonato de cálcio conforme a seguinte
equação:
Ca(C3H5Ó2��2+7O2conversão metabólica ⟶ CaCO3 (7)
+ 5CO2+ 5H2Ó.
Além disso, o carbonato de cálcio também foi obtido pela
reação do dióxido de carbono com hidróxido de cálcio. 'e CO2
obtido da respiração bacteriana pode reagir com o hidróxido de
cálcio ((Ca (OH)2)) presente no cimento, produzindo ainda mais
precipitado de calcita conforme mostrado na equação a seguir
[9, 36]. Devido ao metabolismo ativo
Jornal Internacional de Microbiologia 5

80
65%
60 51%
45%
40

Resultado em porcentagem (%)

20

0
Direto Microcápsula Proteção

- 20 - 15%

- 40

- 60
- 60%

- 80
Método de aplicação

porcentagem de resistência à

compressão Absorção de água

Figura2: Resistência à compressão e capacidade de absorção de água da argamassa de cimento feita deBacillus sphaericuscom vários métodos de
aplicação [21].

Cálcio positivo Finalmente, a reação da fonte de cálcio com carbonatos

Bactérias negativas cobrar produz a precipitação do carbonato de cálcio (equação (11))
cobrar

Composto orgânico +aNÃO3+eH+Desnitrificação

(9)
⟶ euCO2+óH2Ó +vocêN2,
Calcita
precipitado
(ondea,e,eu,ó,vocêsão coeficientes da equação)

Figura3: Mecanismo de produção de calcita através da atração de
células e íons de cálcio adotado em [45, 46].
conversões de nutrientes de cálcio e bactérias presentes no
concreto, esse processo é mais eficiente [48].
CO2+Ca(OH)2⟶ CaCO3+H2Ó
Em comparação com a via da ureólise, a conversão
metabólica é mais sustentável devido à ausência de emissão
da produção de amônio através da hidrólise da uréia [13].
3.4.3. Redução de nitrato.É um processo respiratório que
resultados no redução de nitrato (NO3−) para diferentes óxidos
de nitro ogênio ( ou seja, nitrito (NÃO- 2),
óxido nitroso (N2O), nítrico
óxido ( NÃO), ae gás nitrogênio ( N2)). 'é outra via que o
doce bca baseado em iologia Lcio carbonato precipita
para profissional
[11]. A acordo ng para equações (9)–(1 1) declarado em [13],
trifyin g bactéria ria comoDiâmetro phorob negando ator nitroreducense
Bacillus sphaericusque são mencionados na (Tabela 1) na
precipitação de carbonato de cálcio através de oxidação
compostos orgânicos pela redução de nitrato (NO resultados
ón são
primários de desnitrificação de compostos orgânicos
dióxido de carbono, água e nitrogênio (equação Dvocê vai
(9)). o consumo de íon hidrogênio, o pH aumenta Ed e
formar produção de carbonato ou bicarbonato (equação (10)).
CO2+ 2OH-⟶ CO2− 3+H2Ó (10)
Ca2++CO2−3⟶ CaCO3 (11)
Contudo, diferentes fatores podem acelerar ou desacelerar
a biomineralização do carbonato de cálcio. Seleção de baixo
(8) bactérias de risco com alta capacidade de precipitação de
carbonato de cálcio, quantidade ideal de nutrientes, atividade
enzimática e taxa de crescimento e tamanho do inóculo são
preferidas para precipitação máxima [13]. Entre as vias
mencionadas acima, a precipitação de carbonato de cálcio
através da ureólise é a via mais rápida [13], e a redução
dissimilatória de nitrato leva mais tempo do que as outras duas
vias [30, 33].
4. A importância dos materiais de construção
baseados em bactérias
4.1. Custo.Diferentes estudos mostram que o orçamento alocado para a
resultado reparação e manutenção de fissuras no concreto é maior do que para a
íon de produção de concreto. Silva e outros. [49] estudos comparativos de
-
3 ). 'e custos sobre reparo de fissuras e produção de concreto mostraram que
o custo de reparo e manutenção de fissuras foi estimado em US$ 147/
m3, enquanto o custo de produção de concreto varia entre US$ 65 e US$
80/m3.3. Um estudo semelhante feito por Sidiq et al. [50]. O custo de
produção é cerca de 10 vezes superior ao
6 Jornal Internacional de Microbiologia
custo de manutenção e reparo. 'Isso mostra que o custo alocado
para reparo e manutenção de fissuras é duas vezes maior que a
produção. 'portanto, a aplicação da tecnologia de autocura
bacteriana minimizará o grande investimento de manutenção, mão-
de-obra e custos de reparo através da entrega de estruturas mais
sustentáveis e econômicas. Embora o betão de base biológica
possa ter um ligeiro aumento no custo inicial, diminui
significativamente os custos de reparação e substituição ao longo
da vida útil de um edifício e permitiria que a tecnologia fosse
utilizada para uma ampla variedade de estruturas [51]; o benefício
económico pode ser potencialmente maior ao longo do ciclo de vida
([50]). A Figura 4 mostra a relação entre custo e ciclo de vida.
4.2. Sustentabilidade.Os mecanismos de autocura autógena e
de encapsulamento são fissuras de cura automática sem
intervenção ou interferência humana. Durante o
encapsulamento do material polimérico, o filler liberado das
fibras ocas incrustadas na matriz do concreto geralmente não é
compatível com as composições do concreto, o que poderia
ocasionar o alargamento e propagação das fissuras existentes
[11]. Necessita de acompanhamento contínuo, custo adicional,
cicatrização não superior a 0,3 mm, processo complexo e os
produtos químicos liberados têm impacto próprio na qualidade
da fissura cicatrizada.
No entanto, a abordagem de autocura baseada em bactérias pode
reduzir todas as desvantagens observadas nos métodos autógenos e de
encapsulamento. Não há necessidade de enchimento (produtos
químicos). Em vez disso, utiliza mineralização baseada em micróbios. A
implementação bem-sucedida dos métodos de tratamento de
abordagem biológica resultará em uma vida útil mais longa das
estruturas de concreto, baixo custo e maior sustentabilidade ambiental,
bem como redução significativa na produção de cimento e substituição
estrutural [13]. Além disso, o aumento da longevidade do concreto
autocurativo resultaria em uma diminuição na produção de cimento, o
que indiretamente levaria à minimização das emissões de dióxido de
carbono [51]. Como resultado, tem capacidade de reduzir as emissões de
carbono em quase 800 milhões de toneladas por ano [20].
4.3. Força
4.3.1. Teste de resistência à compressão.A resistência à compressão
depende principalmente de fatores como tipo de bactéria,
concentração de bactérias, método de aplicação [21] e número de
dias de incubação [35]. Como Ponraj et al. [35] concluíram que os
efeitos na resistência à compressão oscilam entre 10 a 30%
conforme os tipos de bactérias são variados. Estudo feito por
Iheanyichukwu et al. [43] também afirmou que, usando 105
concentrações de células/ml de espécies bacterianasSporosarcina
pasteurii espécies apresentam melhor resistência à compressão do
concreto seguida porBacillus aeriusconforme mostrado na Figura 5.
Os dois autores, Kumarappan e Sudharsan [20], concluem que a
resistência à compressão do biotijolo é de cerca de 10Mpa [52], o
que é 19% maior que o tijolo convencional e 3 vezes
mais leve que o tijolo convencional após 28 dias de cura
de eexperimento.
'A adição de mais bactérias afeta negativamente a
qualidade do concreto [53]. 'é porque como o
Segunda manutenção
custo
Primeira manutenção
custo
Custo
Custo de produção
Primeira manutenção
custo
Custo de produção
Tempo
Convencional
Autocurado
Figura4: Estimativa da análise de custos do concreto autocurável (linha
azul) e do concreto convencional (linha vermelha), adotada em [50].
a densidade das células aumenta, há alta competição
nutricional entre si. Quando a concentração de células
bacterianas aumenta mais do que o nível ideal, reduz cerca de
10% da resistência à compressão em comparação com o
concreto convencional [27]. Stanaszek-Tomal [53] conclui que 10
5concentração de células/ml de bactérias com 28 dias de cura
apresenta melhor resistência à compressão.
De acordo com Borse et al. [34] experimento, a partir de 5,
10 e 15 mililitros de concentração bacteriana 32,65, 33,06 e
34,53 Mpa é relatada, respectivamente, aos 28 dias, valor
superior em comparação ao concreto convencional, possuindo
resistência à compressão de 20,90, 26,15 e 31,65. MPa. Um
estudo semelhante feito por Magil et al. [37] também mostram
que, de 105concentração de células/ml de bactérias por 7, 14 e
28 dias de cura resulta em 14,89, 16,42 e
Resistência à compressão de 19,26 Mpa, respectivamente, superior
à do concreto convencional, apresentando resistência à compressão
de 10,03, 11,38 e 12,49 Mpa conforme mostrado na Tabela 2.
4.3.2. Teste de resistência à tração e flexão.A resistência à
tração no caso de uma amostra de concreto é definida como a
tensão desenvolvida pela aplicação de uma carga devido à
compressão na qual a amostra de concreto pode fissurar. 'O
resultado ilustrado na Tabela 2 mostra que aos 105concentração
bacteriana de células / ml, a resistência à tração e flexão
aumenta com o aumento do número de dias de cura [37]. 28
dias de cura são ideais para resistência à tração e flexão, com
valores de 19,26 e 10,33Mpa, respectivamente. A duração dos
dias de cura ajuda as bactérias a colonizar os agentes e a
produzir enzimas eficientes. Um estudo experimental feito por
Borse et al. [34] também mostraram que, a partir de 5, 10 e
15ml de concentração de células com 7, 14 e 28 dias de cura,
15ml de células com 28 dias de cura resultaram na máxima
resistência à flexão. Comparado ao concreto convencional, o
concreto bacteriano aumenta 35,15% na resistência à
compressão, 24,32% na resistência média à tração e 17,24% na
resistência média à flexão [37].
Jornal Internacional de Microbiologia 7

70
61%
60

Percentagem de resistência à compressão (%)

51%
50

40 38%
35%
30 25%
22%
17,97% 19%
20
12% 11,80%
10

0
Bacilo Pasteurii

E.coli
Shewanella
Bacillus cereus

Bacillus aerius
Bacillus flexus

Sporosarcina pasteurii
Bacillus sphaericus
Bacillus subtilis
Bacilo Cohnii

Tipos de bactérias

Figura5: Resistência à compressão de argamassas com diferentes espécies bacterianas em 105concentração célula/ml [21].

Mesa2: Resistência à compressão, tração e flexão do concreto bacteriano e convencional em 7, 14 e 28 dias de cura com 105concentração celular/ml de
células [37].

Número de dias de cura

Teste de força em Mpa Concreto bacteriano Concreto convencional
7 dias 14 dias 28 dias 7 dias 14 dias 28 dias
Força compressiva 14,89 16.42 19h26 10.03 11h38 12h49
Resistência à tracção 5.33 7,28 9h36 4,69 5.19 6,34
Resistência à flexão 6,74 7,37 10h33 5.41 6,44 8,47

4.3.3. Teste de durabilidade e absorção de água.'As outras
vantagens dos materiais de construção à base de bactérias são a
resistência aos ácidos e a menor absorção de água. Pode diminuir a
absorção de água em quatro vezes [16], seis vezes [17] e oito vezes,
diminuir a permeabilidade ao cloreto em 45%, diminuir a
porosidade das amostras de argamassa, [16] aumentar a resistência
elétrica e diminuir a carga elétrica que passa através dele [54]. 'Isso
se deve aos microorganismos que precipitam calcita e levam a um
vazio minimizado e, portanto, a uma menor permeabilidade [29]. De
acordo com estudos [16, 37], o concreto bacteriano apresenta
menor perda percentual de resistência do que o concreto
convencional imerso com 5% H2ENTÃO4. 'eles concluem que
concreto convencional a 36,5 N/mm2idade de referência e concreto
bacteriano em 46,4N/mm2idade de referência aos 28 anos de cura
dias, apenas 10,7% da resistência é perdida do concreto bacteriano
e 16,4% de concreto convencional. Como o número de
d
os dias de cura aumentam, th A urabilidade diminui em ambos
tração convencional e concreto em uma concentração
e
bacteriana e tipo de ácido. Ho constante, a taxa de perda de resistência
é h ouah
seja r em c convencional crete do que em bacteriano.
5. eu
euitáteuns do
reparo de fissuras estreitas, perda de resistência à compressão do
concreto devido à cápsula incorporada [11]. Embora as bactérias tenham
um período de crescimento rápido, elas são sensíveis a condições
ambientais adversas, como alta alcalinidade (pH até 13), altas
temperaturas e fornecimento limitado de oxigênio em comparação aos
fungos [11, 51]. É difícil para a maioria das cepas bacterianas sobreviver
em ambientes nocivos. Isso se deve ao fato do tamanho do esporo ser
maior que o tamanho dos poros do concreto e para aumentar o período
de sobrevivência, é necessário o encapsulamento para evitar danos ao
esporo durante o processo de hidratação. No entanto, o encapsulamento
pode afetar a resistência à compressão do concreto. A proporção entre
área de superfície e volume da parede celular bacteriana é menor
do que a do fungo. Esta natureza da parede celular
bacteriana limita a precipitação do mineral cálcio. É possível
aumentar a expectativa de vida bacteriana e polimérica extracelular
substâncias através da engenharia genética para resultar em melhor
autocura [51, 55, 56]. Para aumentar a autocura de base biológica
tecnologias no mercado, a modificação inter e intragene
eu ser considerada. Modificação intragênica de
precisa
sobre tudo
kalo
bactérias fílicas e termofílicas precisam ser
acceleavaliado. A transformação intergênica é a transformação genética
T ec hnologia den
Anúncios
isso é tionãoem espécies diferentes. Bactérias com alto teor de cálcio

Ffora
ureTRptdé você
cing capacidade pode translocar o gene para formação de esporos e
haReh fungos resistentes ao meio ambiente, tipicamente filamentosos
Existem algumas desvantagens na tecnologia de autocura de crack fungos. Isso irá combater as desvantagens observadas no concreto à
mediada biologicamente, como período de dormência de esporos, base de bactérias.
8 Jornal Internacional de Microbiologia
5.1. 7e papel da transformação genética no concreto autocurativo
baseado em bactérias.A curta vida útil é uma das limitações das bactérias
dentro da matriz do concreto, o que a impede de se comportar como um
verdadeiro ativador de autocura por um período prolongado. É possível
aumentar o período de sobrevivência bacteriana no ambiente hostil
através da transformação genética de bactérias alcalofílicas e bactérias
anaeróbias termofílicas. Um estudo feito por Sarkar et al. [55] concluíram
que um produto geneticamente modificadoE. colibactérias (BKH2)
através da incorporação de proteínas semelhantes à biorremediase
estava aumentando a resistência mecânica e a durabilidade das
amostras de argamassa devido à sua capacidade de lixiviar sílica de
substratos de silicato. No entanto, este gene modificado não tem
capacidade de adaptação a um ambiente alcalino. Em contraste com isso,
a maioriaBacilo as espécies podem sobreviver em um ambiente alcalino e
formar grandes esporos. Estudos feitos por Sarkar et al. [56] mostraram
que a biotransformação de genes de biossilificação (genes de proteínas
semelhantes à bioremediase) da cepa BKH2 para a bactéria formadora
de esporosBacillus subtilis(B. subtilis) através do vetor T pode aumentar a
resistência mecânica do concreto, e o novo gene modificado tem a
capacidade de viver uma vida longa, produzir mais calcita e ter uma alta
capacidade de autocura. Um estudo semelhante também foi feito por
[57].
Estudos semelhantes feitos por Lee e Park [51] revelaram que a
transformação do gene bacteriano é usada para aumentar
substâncias poliméricas extracelulares bacterianas e expressar
proteína fluorescente verde para observar facilmente o MICP. Na
maioria das vezes, a calcita precipitada é observada através de MEV,
mas também é possível produzir proteína fluorescente verde
através da transfecção genética dePseudomonas aeruginosaMJK1 e
Escherichia coliMJK2 para estudar MICP [51]. 'Este gene transfectado
permite a observação de processos MICP em sistemas modelo,
como amostras de argamassa. Além disso, genes de urease de
Sporosarcina pasteuriiforam transfectados para bactérias
naturalmente capazes de produzir grandes quantidades de
substâncias poliméricas extracelulares,Pseudomonas aeruginosa
cepas 8821 e PAO1, para obter novos genes com alta capacidade
adaptativa alcalina e bom precipitador de calcita [51]. 'O novo gene
pode sobreviver em um ambiente altamente alcalino e produzir uma
substância polimérica extracelular. Geralmente, a transformação do
gene bacteriano ajuda as células bacterianas a mediar o CaCO
acelerado3precipitação para selar fissuras largas. Porém, atenção
deve ser dada durante a liberação do novo gene no meio ambiente.
6. Conclusão
A construção civil não é uma tecnologia nova. Tudo começou desde a
civilização humana. No entanto, o design e os materiais de construção
variam. Atualmente, o cimento é o material de construção mais utilizado
na forma de concreto ou blocos. Além da sua elevada resistência à
compressão e baixa absorção de água, o cimento tem os seus próprios
problemas sociais, económicos e ambientais. Cerca de 2,7 mil milhões de
toneladas de dióxido de carbono serão libertadas pelo fabrico de
cimento em 2021. Se não forem tomadas medidas relativamente à
utilização de cimento, a situação habitual poderá eventualmente
conduzir a uma poluição ambiental significativa. Para combater esta
desvantagem, foram realizados diversos estudos para desenvolver a
construção sustentável.
materiais. Micróbios como bactérias e fungos desempenham um
grande papel na aplicação da construção sustentável.
A aplicação direta e indireta de bactérias no setor da
construção é aquela que a maioria dos investigadores defende
ser a mais sustentável. Biocimento, biobloco e bioconcreto
como autocura, bioplástico e biopolímero são os materiais de
construção à base de micróbios mais conhecidos. Comparado
ao concreto convencional, o concreto bacteriano aumenta
35,15% na resistência à compressão, 24,32% na resistência
média à tração e 17,24% na resistência média à flexão. E é 4
vezes menor na absorção de água e 8 vezes menor na
resistividade ácida do que o concreto de conversão.
Disponibilidade de dados
Todos os dados apresentados ou analisados durante este estudo estão
incluídos neste artigo.
Conflitos de interesse
Os autores declaram não haver conflitos de interesse em
relação à publicação deste artigo.
Agradecimentos
Os autores agradecem o agradecimento a todos que foram
fundamentais na criação deste artigo de revisão.
Referências
[1] M. Dougoud, “Infraestruturas de micélio para futuros
impermanentes: revitalização de um local industrial
através da fabricação e pesquisa de materiais
biocompostos à base de micélio”, 2018,
https://digital.lib.washington.edu/
trabalhos de pesquisa/bit stream/handle/1773/41701/Douguud_
washington_0250O_18369.pdf?sequência�1&éPermitido�você.
[2] H. Peng, Z. Lv e W. Zhang, “Influência do agente de resistência inicial
na resistência e resistência à água do sistema cimentício composto
de gesso para construção cimentado e dessulfurizado,”Journal of
Physics: Série de Conferências, vol. 2174, não. 1, Artigo ID 12056,
2022.
[3] MR Hossain, R. Sultana, MM Patwary, N. Khunga,
P. Sharma e SJ Shaker, “Concreto autocurável para
edifícios sustentáveis. Uma revisão,"Cartas de Química
Ambiental, vol. 20, não. 2, pp.
[4] M. Garside, “Produção de cimento em todo o mundo de 1995 a
2021”, 2021, https://www.statista.com/statistics/1087115/
global-cement-production-volume/.
[5] S. Morsali, G. Yucel Isildar, Z. Hamed Zar gari e A. Tahni, “a
aplicação de bactérias como fator principal na tecnologia de
concreto autocurativo,”Jornal de Patologia e Reabilitação de
Edifícios, vol. 4, 2019.
[6] J. Gutenberg, “As emissões de dióxido de carbono a longo prazo da
produção de cimento podem ser drasticamente reduzidas”, 2021,
https://www.sciencedaily.com/releases/2021/11/211109120321.htm.
[7] Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, “Relatório
de situação global para edifícios e construção,”Aliança Global
para Construção Civil, 2021.
[8] X. Zhao, R. Webber, P. Kalutara, W. Browne e J. Pienaar, “Gestão
de resíduos de construção e demolição na Austrália: uma mini-
revisão,”Gestão e pesquisa de resíduos: 7e Journal For a
Sustainable Circular Economy, vol. 40, 2021.
Jornal Internacional de Microbiologia
[9] P. Ghodke e S. Mote, “o concreto autocurativo - uma revisão,”
Jornal Internacional de Avanços em Engenharia e Tecnologia,
vol. 11, não. 1, pp. 29–34, 2018.
[10] S. Luhar, I. Luhar e FUA Shaikh, “Uma revisão sobre a avaliação de
desempenho do concreto bacteriano autocurativo autônomo:
mecanismos, resistência, durabilidade e propriedades
microestruturais,”Revista de Ciência de Compostos, vol. 6, não. 1,
pág. 23, 2022.
[11] C. Jin, R. Yu e Z. Shui, “Fungos: um candidato negligenciado para a
aplicação de concreto autocurativo,”Fronteiras no ambiente
construído, vol. 4, não. 62, 2018.
[12] A. Magaji, M. Yakubu e YM Wakawa, “Um artigo de revisão sobre
concreto autocurável”,Jornal Internacional de Ciência da
Engenharia, vol. 8, não. 5, pp. 47–54, 2019.
[13] M. Seifan, AK Samani e A. Berenjian, “Bioconcreto: próxima
geração de concreto autocurativo,”Microbiologia Aplicada e
Biotecnologia, vol. 100, não. 6, pp. 2591–2602, 2016.
[14] VC Li e E. Herbert, “Concreto robusto autocurativo para
infraestrutura sustentável”,Jornal de tecnologia avançada de
concreto, vol. 10, não. 6, pp. 207–218, 2012.
[15] G. Kalita, S. Chakravarty, S. Baruah et al., “usando micélio como
material de construção na Índia”, emAnais da Conferência
Internacional sobre Gestão de Resíduos, Madri, Espanha, 2018.
[16] H. Italia, I. Patel e J. Shah, “Estudo experimental do efeito de
autocura bacteriana no concreto: uma revisão,”Revista de
Engenharia Civil e Tecnologia Ambiental, vol. 3, não. 78–81,
2016.
[17] MP Samudre, MN Mangulkar e SD Saptarshi, “Uma revisão das
formas emergentes de aumentar a durabilidade e resistência
das estruturas de concreto: concreto microbiano,”Revista
Internacional de Pesquisa Inovadora em Ciência, Engenharia e
Tecnologia, vol. 3, não. 2, pp. 9311–9316, 2014.
[18] J. Bashir, I. Kathwari, A. Tiwary e K. Singh, “Bio concreto – o
concreto autocurativo”,Jornal Indiano de Ciência e
Tecnologia, vol. 9, não. 1, pp. 1–5, 2016.
[19] H. Rong e C. Qian, “Caracterização de materiais
cimentícios microbianos,”Boletim Científico Chinês, vol.
57, não. 11, pp.
[20] N. Kumarappan e HC SudharsanP, “Uma análise comparativa de
bactérias feitas de tijolos biológicos e tijolos convencionais,”
Jornal Internacional de Pesquisa ChemTech, vol. 11, não. 2, pp.
132–137, 2018.
[21] M. Sandip e G. Aparna,Concreto Microbiano como Opção Sustentável
para Desenvolvimento Infraestrutural em Economias Emergentes,
2017.
[22] BS Santhosh, DR Bhavana e MG Rakesh, “Os compósitos de
micélio são um material de construção verde emergente,”
Revista Internacional de Pesquisa de Engenharia e Tecnologia
(IRJET), vol. 5, não. 6, pp. 3066–3068, 2018.
[23] Y. Xing, M. Brewer, H. El-gharabawy e G. Griffith, “Cultivo e teste
de tijolos de micélio como materiais de isolamento de
construção. Conferência IOP. Series,"Ciência da Terra e
Ambiental, vol. 121, 2018.
[24] S. Bindschedler, G. Cailleau, E. Verrecchia e E. Verrecchia, “Papel
dos fungos na biomineralização da calcita,”Minerais, vol. 6,
não. 2, 2016.
[25] R. Konwarh, SB Palanisamy e PK Jogi, “Aproveitando o micopotencial
terapêutico para a cura de fissuras no concreto: perspectivas e
obstáculos”,Pesquisa em Ciência de Materiais na Índia, vol. 17, não.
2, pp. 117–128, 2020.
[26] SRL Reddy, A. Manjusha e MA Kumar, “Biocimento, um
material de construção ecológico”,Jornal Internacional
de Engenharia e Tecnologia Atual, vol. 55, pp.
9
[27] Sua Majestade Jonkers e E. Schlangen,Um concreto autocurável à base de
bactérias de dois componentes, CRC Press, Boca Raton, FL, EUA, 2009.
[28] V. Ivanov, J. Chu e V. Stabnikov, “Noções básicas de
biotecnologia microbiana de construção. biotecnologias e
biomimética para engenharia civil”, 2015, https://
link.springer.com/content/pdf/10.1007/978-3-319-09287-4.pdf.
[29] I. Chang, M. Jeon e GC Cho, “Aplicação de biopolímeros microbianos
como um aglutinante de construção alternativo para edifícios de
terra em países subdesenvolvidos,”Jornal Internacional de Ciência
de Polímeros, vol. 2015, Artigo ID 326745, 9 páginas, 2015.
[30] J. Luo, X. Chen, J. Crump et al., “Interações de fungos com
concreto: importância significativa para concreto autocurativo
de base biológica,”Construção e Materiais de Construção, vol.
275–285, 2018.
[31] N. Attias, O. Danai, N. Ezov, E. Tarazi e YJ Grobman,
“Desenvolvendo novas aplicações de materiais
biocompósitos baseados em micélio para design e
arquitetura”, 2017, https://tcode.net.technion. ac.il/files/
2017/09/FP1303-paper-Noam-Attias_31_7_17.pdf.
[32] F. Heisel, K. Schlesier, J. Lee et al., “Projeto de uma estrutura de
micélio de suporte de carga por meio de engenharia estrutural
informada”, emAnais da Conferência: Congresso Mundial sobre
Tecnologias Sustentáveis, Cambridge, Reino Unido, 2017.
[33] RR Menon, J. Luo, X. Chen et al., “Triagem de fungos para
aplicação potencial de concreto autocurativo,”Relatórios
Científicos, vol. 9, não. 1, pág. 2075, 2019.
[34] AP Borse, A. Kannuzia e MT Student, “Estudo experimental
de concreto microbiano,”Revista Internacional de Inovação
Técnica em Engenharia e Ciência Modernas, vol. 3, não. 5,
pp. 49–54, 2017.
[35] M. Ponraj, A. Talaiekhozani, RM Zin, M. Ismail, M. Zaimi e A. Majid,
Resistência, Durabilidade, Permeabilidade, Reciclagem e Efeitos do
Bioconcreto na Saúde Humana: Uma Revisão, 2015.
[36] HM Jonkers, “Concreto autocurável à base de bactérias”,Garça, vol.
56, não. 1, pp. 1–12, 2011.
[37] A. Magil, Noriesta, DC Pamela, A. Marlou e RP Alviaradviser,
“Pesquisa exploratória usando bactérias(Bacillus subtilis) como
um concreto autocurável: uma base para fortalecer a
infraestrutura no cenário filipino”,Jornal Internacional de
Tecnologia e Engenharia Recentes, vol. 8, não. 1, pp. 125–129,
2019.
[38] BV Reddy e A. Ravikiran, “Estudos experimentais sobre propriedades
mecânicas de concreto bacteriano com cinzas volantes,” Jornal
Internacional de Pesquisa em Engenharia Aplicada, vol. 13, não. 15,
pp. 11857–11870, 2018.
[39] Á. González, A. Parraguez, L. Corvalán et al., “Avaliação do
cimento Portland e Pozolânico na autocura de argamassas
com lactato de cálcio e bactérias,”Construção e Materiais
de Construção, vol. 257, Artigo ID 119558, 2020.
[40] B. Jeong, EH Jho, SH Kim e K. Nam, “Efeito dos aditivos orgânicos
de cálcio na autocura de microfissuras de concreto na
presença de um novo isolado Bacillus sp. POR1,”Revista de
Materiais em Engenharia Civil, vol. 31, não. 10, Artigo ID
4019227, 2019.
[41] SE Lambert e DG Randall, “Fabricação de biotijolos usando
precipitação de carbonato de cálcio induzida por micróbios
e urina humana,”Pesquisa sobre Água, vol. 160, pp.
[42] Y. Tsuge, H. Kawaguchi, K. Sasaki e A. Kondo, “Engenharia de fábricas de
células para produção de produtos químicos de blocos de construção
para síntese de biopolímeros,”Fábricas de células microbianas, vol. 15,
não. 1, pág. 19, 2016.
10 Jornal Internacional de Microbiologia

[43] CG Iheanyichukwu, SA Umar e PC Ekwueme, “Uma revisão sobre

concreto autocurável usando bactérias,”Estrutura e Materiais
Sustentáveis, vol. 1, não. 2, pp. 12–20, 2018.
[44] S. Han, EK Choi, W. Park, C. Yi e N. Chung, “Eficácia da argila
expandida como transportador de bactérias para concreto
autocurativo,”Química Biológica Aplicada, vol. 62, não. 1, pág.
19, 2019.
[45] PN Reddy e BV Kavyateja, “Estudo experimental sobre
parâmetros de resistência do concreto auto-reparável,”Annales
de Chimie Science des Matériaux, vol. 43, não. 5, pp. 305–310,
2019.
[46] W. Zhang, Q. Zheng, A. Ashour e B. Han, “Compostos de concreto de
cimento autocurativos para infraestruturas resilientes: uma
revisão,”Compósitos Parte B: Engenharia, vol. 189, 2020.
[47] AS Ayangbenro e OO Babalola, “Uma nova estratégia para ambientes
poluídos por metais pesados: uma revisão de biossorventes
microbianos,”Revista Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde
Pública, vol. 14, não. 1, pág. 94, 2017.
[48] MVS Rao, VS Reddy, M. Hafsa, P. Veena e P. Anusha, “Concreto
bioengenhado - um material de construção sustentável e
autocurativo,”Revista de Pesquisa de Ciências da Engenharia,
vol. 2, não. 6, pp. 45–51, 2013.
[49] FB Silva, N. Boon, N. De Belie e W. Verstraete, “Aplicação
industrial de concreto autocurativo biológico: desafios
e viabilidade econômica,”Jornal de Biotecnologia
Comercial, vol. 21, não. 1, pp. 31–38, 2015.
[50] A. Sidiq, R. Gravina e F. Giustozzi, “A cura concreta é realmente
eficiente? Uma revisão,"Construção e Materiais de Construção,
vol. 205, 2019.
[51] YS Lee e W. Park, “Desafios atuais e direções futuras para
concreto autocurativo bacteriano,”Microbiologia Aplicada e
Biotecnologia, vol. 102, não. 7, pp. 3059–3070, 2018.

[52] A. Saeedi Javadi, H. Badiee e M. Sabermahani, “Propriedades

mecânicas e durabilidade de bioblocos com agregados de
concreto reciclado,”Construção e Materiais de Construção, vol.
165, pp. 859–865, 2018.
[53] E. Stanaszek-Tomal, “Concreto bacteriano como material de construção
sustentável?”Sustentabilidade, vol. 12, não. 2, pág. 696, 2020.
[54] B. Tayebani e D. Mostofinejad, “Argamassa bacteriana
autocurável com melhor permeabilidade ao cloreto e
resistência elétrica,”Construção e Materiais de Construção, vol.
208, pp. 75–86, 2019.
[55] M. Sarkar, D. Adak, A. Tamang, B. Chattopadhyay e
S. Mandalb, “Concreto autocurável facilitado por micróbios
geneticamente enriquecido - um material sustentável para uma
nova geração de tecnologia de construção,”Sociedade Real de
Química, vol. 5, Artigo ID 105363, 2015.
[56] M. Sarkar, N. Alam, B. Chaudhuri, BD Chattopadhyay e
S. Mandal, “Desenvolvimento de um ambiente melhoradoE. coli
cepa bacteriana para tecnologia de concreto verde e sustentável”,
Avanços RSC, vol. 5, não. 32175–32182, 2015.
[57] B. Chattopadhyay, “Nano-concreto de autocura facilitado por
micróbios geneticamente enriquecidos,”Inteligente. Nanoconcretos
e materiais à base de cimento, pp. 461–483, Presidency University,
Calcutá, Bengala Ocidental, 2020.