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I EVENTO CIENTÍFICO DE ARQUITETURA E ENGENHARIAS

BIOCONSTRUÇÃO: ECONOMIA E NATUREZA


1. Anne Karoline Tavares da Silva1, Ana Clara Rangel Honorato, Maria Camila de
Oliveira Fidelis2, Ryan Lucas de Melo Nascimento3, Elaine Cavalcanti
Rodrigues Vaz4

¹Engenharia de Produção, UNIBRA, Recife, ² Arquitetura, UNIBRA, Recife, ³ Ciências Biológicas, UNIBRA,
Recife, 4 Engenharia Civil, UNIBRA, Recife, 5 Professora da UNIBRA, Recife.

Resumo – Com o crescimento da população e da cidade, a construção de edifícios, a fabricação


de certos materiais que utilizam reagentes químicos tóxicos, o descarte de produtos e resíduos
das indústrias, causam desequilibro como o efeito estufa e danos também a saúde humana. O
objetivo deste trabalho é analisar o uso da química verde, aplicando boas práticas de ecologia
industrial propondo a segurança e a não produção de poluentes, pouco uso de energia e de
substâncias perigosas nas indústrias de materiais para construção civil e visando uma
arquitetura sustentável. A fabricação do cimento apresenta um grau de impacto ambiental
significante, destacando a liberação de CO2, em nível mundial aproximadamente 5% do total,
e no Brasil cerca de 29,7%. Além do carbono, o cimento também emite poluentes atmosféricos
e gases ligados à chuva ácida. Para combater a produção do clínquer, onde o seu processo é
responsável pela emissão de 90% de carbono, algumas indústrias já utilizam de elementos
naturais para minimizar os impactos ambientais, como as pozolanas, escórias de forno alto,
cinzas volantes e calcário. É relevante ressaltar o uso do bioconcreto no intuito de resolver
problemas de estrutura, como rachaduras, fissuras e trincas. Esse bioconcreto surgiu com a
implantação de uma bactéria que tem possui a capacidade de se multiplicar, ou seja, se
regenerar. O processo de fabricação de ferro gusa também é responsável por altas emissões de
dióxido de carbono (CO2), óxidos de enxofre (SO, SO2) e outros poluentes, algumas indústrias
de aço já optam por processos menos impactantes, utilizando resíduos para fabricação de outros
produtos, e reciclando sucata. Certamente, a demanda de fabricação do cimento irá continuar a
crescer, e evidentemente os problemas ambientais também. Para ao menos minimizar esse
impacto, a alternativa seria inovar a fabricação, direcionar eficientemente os materiais para o
descarte ou para a reciclagem, o consumo de cimento passando a investir em alternativas de
edificações sustentáveis, como o bioconcreto, visando também uma economia em relação à
edificação para obter uma maior durabilidade e diminuição de custos eventuais.

Palavras – Chave: Sustentabilidade; Bioconstrução; Química Verde.

Bibliografia
CARVALHO, P. S. L.; MESQUITA, P. P. D.; MELO L. (2016) Panoramas Setoriais,
Mudanças climáticas, Cimento, BNDES. Disponível em:
< https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/7158?&locale=pt_BR>. Acesso em 10 de
nov. de 2021.

NASCIMENTO, M. S.; BRITO, A. V., (2019) A Implantação do Bioconcreto Desenvolvido


para Solucionar Problemas Estruturais tais como: Fissuras, Rachaduras e Trincas. Centro
Universitário do Norte, UNINORTE, Manaus.

MANAHAN, S. E. (2013) Química Ambiental, 9. Ed. Porto Alegre, Bookman.

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Rua Padre Inglês, 257 – Boa Vista – Recife/PE, 50050-230

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