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RESUMO
Materiais cimentícios, como argamassa e concreto, são usados em grande
escala. Na construção civil eles podem apresentar inúmeras patologias,
ocasionadas pelas condições do tempo, má execução, fatores como recalques
nas estruturas, mistura inadequada, gerando transtornos futuros na obra,
ocasionados por essas patologias. A mais comum é as fissuras, pequenas
rachaduras que aparecem ao longo de uma parede, que podem ocasionar danos
a estruturas, seja pela ação da água ou de outros agentes químicos. Como a
manutenção nem sempre é respeitada, a fissura pode acabar sendo o caminho
de entrada para os danos que muitas das vezes podem ser irreparáveis. A
criação do Bioconcreto cai como uma luva para estas situações, pois sua
proposta é o preenchimento dessas fissuras patológicas, através da mistura feita
com a bactéria Bacilus Pseudofirmus, evitando assim maiores desconfortos com
reparos. A ideia de que o concreto vai com o passar do tempo se autorregenerar
é senão mais, surpreendente, sendo que a proposta é evitar reparos futuros na
construção, diminuindo os gastos futuros, apesar de o investimento ser maior do
que o de costume. Pesquisas feitas demonstram que o concreto
autorregenerativo, como é chamado, vem sendo uma grande solução. Sua
capacidade de se manter inativo num período de até 200 anos, se torna a grande
chave para o que chamamos de reparação.
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DA LITERATURA
Por sua vez, a calcite vai encher as fissuras, do interior para o exterior,
conseguindo selar o orifício de forma progressiva; A rachadura máxima para a
recuperação é de 0,8mm (HOSS, 2019)
Este bioconcreto é obtido a partir de uma combinação de nutrientes e
bactérias, que são adicionadas à base de argamassa. As bactérias permanecem
durante quase todo o tempo em estado latente, sendo apenas ativadas em
contato com a água. Assim quando chove e a água da chuva penetra nas
fissuras, “ativa” estas bactérias (HOSS, 2019)
2.3.2 Bioconcreto
Segundo a NBR 15575 (ABNT, 2013), as obras têm que ter uma vida útil
de no mínimo 50 anos, muitas vezes as edificações apresentam problemas muito
antes deste prazo devido a muitos fatores como se pode observar no gráfico 01,
que mostra as principais origens de incidências de patologia no Brasil.
7%
Materiais
Projeto
18%
Outros
Manutenção
51% 2%
Fortuitas 3%
Utilização
6%
Execução
13%
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para fins orçamentários, foi levantado o custo para reparo, onde chegou
em valores específicos de:
Tabela 02 – Orçamento de reparo com concreto convencional.
QTD UNID PRODUTO VALOR
TOTAL R$ 1.627,71
Fonte: Autor, 2021.
4 ANÁLISE DE RESULTADOS
5 CONCLUSÃO
Este estudo teve como base a busca incansável por meios em que se
cessassem as aparições de fissuras e rachaduras. Através de pesquisas feitas,
foi descoberto esta inovadora solução que vem sendo aprimorada a cada dia
para reparo dessas anomalias, que é o Bioconcreto. Os resultados
orçamentários expostos, não são muito animadores, devido ao alto custo de
produção. Porém se pensarmos a longo prazo, e com o avanço que este estudo
vem sendo feito, percebemos que é uma realidade não muito distante, e que
será de grande utilidade na construção civil. A ideia de que uma bactéria
adicionada ao concreto ainda úmido, e que permanece em estado de dormência
durante a mistura e durante anos da vida útil do concreto, despertando quando
necessário, é empolgante. Se verificou, que após o processo de cura e com o
surgimento de fissuras em uma parede, a bactéria em contato com a água que
penetra nas mesmas, rompe a cápsula em que foi armazenada fazendo com que
as bactérias se despertem, e vão preenchendo e selando qualquer fissura por
onde os agentes agressivos pudessem entrar.
Mesmo com o avanço destes estudos, ainda não se pode dizer quanto a
sua resistência a altas compressões tanto quanto o concreto convencional,
limitando sua utilização apenas ao revestimento de paredes.
REFERÊNCIAS