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Introdução
1.1. Justificativa
1.2. Objetivos
2. Revisão Bibliográfica
2.1.1. Agregados
2.1.2. Aditivos
2.1.4. Armadura
A armação do concreto armado são fios e barras que devem ter sua
aderência ao concreto assegurada. Os aços para o concreto armado
são normalizados pela ABNT NBR 7480:2007, dividindo o aço em três
classes em função de suas resistências à tração e outras
características mecânicas, essa divisão é da seguinte maneira:
2.2. Patologias
Fissuras e trincas;
Corrosão de armaduras;
Segregação do concreto;
Desgaste do concreto;
Eflorescência e manchas no concreto.
2.2.1. Fissuras
A análise das fissuras das estruturas deve ter suas causas e seus
efeitos identificados, por isso, é preciso saber a dimensão das
aberturas, extensão e se elas ainda estão em movimento ou se já
estão estabilizadas. A definição desses aspectos é muito importante,
ao realizar a manutenção da estrutura, pois ela só será efetiva se a
causa da fissuração for eliminada (Wilmer et al.,2018, p.43).
2.2.2. Corrosão
2.2.4. Eflorescência
3. Materiais e Métodos
Voss; Tsikriktsis; Frohlich (2002) definem estudo de caso como uma
história de um fenômeno passado ou atual, elaborada a partir de
múltiplas fontes de provas, que incluem dados da observação direta e
entrevistas sistemáticas, bem como pesquisas em arquivos públicos e
privados. Já para Yin (2005) o estudo de caso é uma investigação
empírica que analisa um fenômeno contemporâneo dentro de seu
contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o
fenômeno e o contexto puderem não ser claramente evidentes.
3.1. Inspeção
3.3. Terapia
4.Resultados e Discussão
Figura 10 – (a) Viga da laje com armadura exposta e (b) Laje com
armadura exposta
Fonte: Autoria própria (2023)
Por fim foi avistada em uma laje após sua desforma foi verificado uma
fissura com sinais de infiltração, conforme figura 22, tendo como
origem causa química. Como a fissura ocorreu na área de contato
com a fôrma estava nas condições suscetível na qual Cabral et al,
(2010) descreveu, ou seja, um ambiente de umidade abaixo da
condição de saturação, sendo o caso desta fissura, com isso foi
diagnosticada como fissura de retração por secagem classificada
como tolerável conforme Erat el al (2016), por apresentar anomalias
que necessitam de terapia adequada para não causar problemas
maiores futuramente e não ter indícios de problemas estruturais. A
fissura apresentada pode comprometer a estrutura por levar a outras
patologias como neste caso que apresentou a presença de infiltração,
que pode ainda levar a corrosão das armaduras da laje.
5. Conclusão
https://youtu.be/h--RPSYg9RE
https://youtu.be/8PQ4frvYJCE
Os Tipos e as Patologias Vistas nas
Argamassas
IGOR PINHEIRO 17 DE JULHO DE 2019 SEM CATEGORIA
Figura 1 – argamassa.
Como existem diversos tipos, a escolha deve ser feita de acordo com as
exigências de cada obra. Mas, de modo geral, todas as argamassas devem
possuir as seguintes características
Resistência mecânica;
Compacidade;
Impermeabilidade;
Constância de volume;
Aderência;
Os tipos de argamassas
Segundo a utilização:
Esse tipo é utilizado para recobrir, corrigir defeitos e dar rugosidade. Elas
são comumente divididas em chapisco, emboço e reboco.
O chapisco é a camada mais áspera e grossa de argamassa que é
aplicada na parede, ele fica diretamente em contato com os tijolos e a sua
função é aumentar o atrito para garantir uma maior aderência das
próximas camadas.
Figura 4 – Emboço.
O Reboco é a camada última camada e sua função é dar acabamento,
com essa camada a parede deve ficar plana e lisa, preparada para receber
outros acabamentos como pintura.
Figura 5 – Reboco.
Argamassas colante
Argamassas de rejunte:
Segundo a dosagem.
Patologias em argamassas
Figu
ra 12 – Descolamento com empolamento.
Essa é uma das patologias mais comuns e as suas possíveis causas são
muito variadas, sendo as principais: argamassa muito rica em cimento ou
aplicada em camada muito espessa, corrosão da armadura do concreto de
base. Também é possível que a superfície da base seja muito lisa ou esteja
impregnada com alguma substância hidrófuga, ou ainda a camada de
chapisco tenha sido aplicada.
Figur
a 13 – Descolamento em placas duras.
Os recalques diferenciados, são os que ocorrem quando uma parte do edifício rebaixa
mais que outra gerando esforços estruturais, o mesmo também pode estar localizado nas
extremidades dos prédios, essas fissuras aparecem inicialmente com inclinações nos cantos
surgindo posteriormente uma fissura vertical causando problemas de ordem estética e
funcional, podendo atentar contra a estabilidade e segurança da construção.
A maior parte das incidências dos recalques acontecem por falta de conhecimentos das
propriedades do solo obtidos por sondagem prévia, projetos defeituosos das fundações e
algumas vezes por serem executadas em solos compressíveis, baixa resistência, e com a
presença de raízes, pois as mesmas absorvem água deixando o solo mais úmido podendo gerar
o recalque ou tornar a região das raízes mais compactas podendo com isso danificar as
fundações de concreto.
Existem alguns possíveis métodos de solucionar esse problema inferior mas eles
demandam uma grande quantidade de trabalho em manutenção e também custo, como é o
caso da injeção de água congelada para fixar os pilares, contudo a inversão nas estruturas já
prejudicadas é inviável, o que se pode nesse caso fazer é tentar esconder as rachaduras
superficiais com revestimentos em argamassa ou outros materiais.
COMO OCORRE:
CAUSAS:
- diminuição do cobrimento das armaduras (que devem seguir a NBR 6118),
geralmente provocado pelo deslocamento da armadura no lançamento do concreto,
por ausência ou insuficiência de pastilhas, facilita o ataque da corrosão. (cobrimento
insuficiente)
- ação agressiva dos íons cloreto e a carbonatação são os principais responsáveis pela
iniciação do processo de corrosão da armadura.
- concreto muito permeável ou com elevada porosidade por falta de adensamento
DIAGNÓSTICOS:
RETRAÇÃO TÉRMICA:
A retração térmica acontece através do calor liberado na reação de hidratação, o concreto se expande
com aquecimento e se contrai no resfriamento. Na massa de concreto ocorre
uma elevação de temperatura na hidratação do cimento, e em seguida um arrefecimento para que haja
o equilíbrio com a temperatura externa.
A retração por secagem, ou retração hidráulica, é a redução de volume causada pela diminuição de
umidade. Mesmo no estado endurecido, o concreto continua a perder água para o ambiente, assim
contraindo-se (e quando há o ganho de umidade, expande-se). O efeito da variação de volume nas
estruturas de concreto não seria prejudicial se houvesse liberdade de sua movimentação, entretanto, isso
não acontece devido ao engaste na fundação, à existência de armadura e a outros fatores que impedem a
mobilidade das peças da estrutura. Esse impedimento à movimentação induz ao aparecimento de tensões
de tração que podem romper o concreto, causando o aparecimento de fissuras. Quanto maior for o
consumo de cimento adicionado à mistura, relação água-cimento e finura dos agregados, maior será a
retração. Geralmente, a configuração dessas fissuras é linear com direções variadas, dependendo de
diversos fatores.
A retração do concreto deve ser minimizada para que seus malefícios também sejam. Como não temos
condições de controlar as condições climáticas, devemos saber trabalhar adequadamente outros fatores
que favorecem a retração do concreto tais como a geometria da peça (espaçamento das juntas, por
exemplo) e o traço do concreto. Além disso, pode-se adotar práticas executivas como proceder a cura do
concreto e alterar o horário das concretagens para períodos de menor temperatura, sol e vento. Medidas
como o borrifamento de neblina de água, a aplicação de agentes redutores de evaporação, a adição de
fibras sintéticas e o emprego de armadura de combate a retração, combinadas ou utilizadas isoladamente,
são benéficas para a redução da fissuração por retração e/ou empenamento das bordas.
DIAGNÓSTICO:
As fissuras de retração hidráulica são detectada durante o estado plástico e pode ser causada
pela secagem prematura do concreto (cura inadequada); contração térmica por gradientes de temperatura.
Para tratamento das fissuras é necessário saber se elas são trincas ativas, cujas causas não possam ser
eliminadas, tornando-as passivas, cujos procedimentos de tratamento são os seguintes:
Trincas especiais, cujas trincas no concreto tenham origem em corrosão de armaduras, reação sílica-
agregado ou excesso de cloretos na composição do cimento, devem ser objeto de estudo especial.
Nas trincas com origem em corrosão de armaduras, há necessidade de remoção de concreto e todo o
tratamento dado à corrosão de armaduras; Nas trincas com origem na reação sílica- agregado ou no
excesso de cloreto no cimento, há necessidade de monitoramento e tratamento com impregnações no
concreto; Ou ainda nas trincas passivas que não as de tipo especial, os procedimentos convencionais
obedecem às seguintes etapas:
1. Adquirir os produtos recomendados no projeto e selecionar operador ou empresa com
reconhecida experiência em trabalhos semelhantes;
2. Limpar a trinca de todos os contaminantes tais como óleos, graxas e qualquer tipo de partícula,
preferencialmente com jato de água;
3. Secar a trinca com jato de ar;
4. Selar as superfícies da trinca para impedir o epóxi de vazar quando de sua injeção;
5. Fazer furos ao longo da trinca, espaçados de dez a trinta centímetros e ligeiramente mais
profundos que a trinca;
6. Introduzir tubos plásticos nos furos, com pontas salientes de 10 cm e fixados no selante;
7. Injetar o epóxi em um tubo de cada vez, começando pelo inferior se a trinca for vertical e por
uma das extremidades, se a trinca for horizontal; nesta fase, todos os outros tubos estarão com a
extremidade externa obturada;
8. Terminada a injeção de todos os tubos, cortar as pontas salientes e limpar a superfície tratada,
lixando o material excedente com lixadeiras elétricas.
Uma técnica muito conhecida também é a injeção que garante o perfeito enchimento do espaço
formado entre as bordas de uma fenda tanto para o restabelecimento do monolitismo da estrutura com
fedas passivas quanto para fendas ativas.
Após o lançamento do concreto e após a vibração, as pedras e a areia, com densidade γ = 2,65
tendem a descer dentro da pasta de cimento, com densidade γ = 1,85. É o chamado auto-
adensamento dos sólidos. Uma parte da água, límpida, com densidade γ = 1.0, sobe, e aflora
na superfície da laje.
A água que está reagindo com o cimento não sobe. A água, que aflora na superfície do
concreto, evapora. O concreto tem seu volume reduzido na superfície, e fissura.
Tratamento de reparo: A prevenção pode ser feita com a molhagem prévia das fôrmas e dos
agregados, com o início da cura úmida logo após o acabamento da peça, uso de quebra-ventos
ou outros procedimentos que reduzam a evaporação superficial.
Sabe-se que o fenômeno da fissuração por retração plástica é drasticamente influenciado pela
exposição da superfície do concreto às intempéries como o vento, a baixa umidade relativa do
ar e o aumento da temperatura ambiente.
Solução 1:
• Usar água fria na mistura. Se necessário, usar gelo misturado na água para obter uma
temperatura
• Em épocas muito quentes, concretar à noite, pois a temperatura estará mais baixa.
• Cobrir o concreto com esteiras encharcadas com água, logo após a concretagem.
Solução 2:
As aberturas “w” de eventuais fissuras ficam reduzidas a w < 0,05mm. Ver ensaios, Nippon
[140] e Unicamp [141].
Os raios solares incidindo diretamente sobre a laje de cobertura, produzem muito calor, fazendo com
que a laje atinja temperaturas altas. O concreto não é um bom condutor de calor, de modo que a parte
de baixo da laje não esquenta tanto. Essa diferença de temperatura flete a laje, fazendo com que ela
fique ligeiramente abaulada para cima.
Consequência: Como a laje está solidamente engastada nas paredes, ao dilatar, ela leva junto parte da
parede. Então surgem trincas inclinadas nos cantos das paredes.
Diagnóstico: Todos os materiais empregados nas construções estão sujeitos a dilatações com o
aumento de temperatura, e as contrações com a sua diminuição. A intensidade desta variação
dimensional, para uma dada variação de temperatura, varia de material para material. Para
quantificarem-se as movimentações sofridas por um componente, além de suas propriedades 19 físicas,
deve se conhecer o ciclo de temperatura a que está sujeito e determinar também a velocidade de
ocorrência das mudanças térmicas, como no caso de alguns selantes que possuem pouca capacidade de
acomodação a movimentos bruscos.
Tratamento de reparo: o ideal e o mais barato é que seja feita a prevenção, ainda na etapa de obra e
que devem ser tomados alguns cuidados para amenizar efeito térmico sobre a laje de cobertura.
· Executar ventilação cruzado sob o telhado, com entrada de ar frio junto a saída de ar quente junto a
cumeeira.
· Pintar, se possível, o telhado com cor clara, preferencialmente branco, para efeito de reflexão dos raios
solares
OCORRÊNCIA DE TRINCAS E FISSURAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO
CAUSAS
· Acomodação da obra no terreno: Há um esforço por parte da fundação do prédio, que acaba sendo um
pouco transferido para a alvenaria, gerando as fissuras.
· Pressa ao dar o acabamento na obra: Se não é respeitado o tempo correto para secar alguns materiais,
há mais chance daquele local apresentar trincas.
· Obras nas unidades: Reformas que ocasionem um excesso de carga em um andar ou alterações
estruturais, como a retirada de paredes ou pilares podem causar fissuras, tricas ou rachaduras.
· Movimento estrutural: A estrutura do prédio é flexível, para conseguir lidar com o vento, sons e obras
vizinhas; porém o movimento externo pode gerar fissuras.
· Infiltrações: Quando não há a renovação do material de impermeabilização, a água pode se infiltrar seja
pela ação da chuva ou de um vazamento, causando problemas estruturais ou estufando as paredes.
· Variação Térmica: O calor faz com que haja uma dilatação dos materiais. Quando a temperatura volta
ao normal, o local pode apresentar algumas trincas. Também pode acontecer em paredes por onde passem
tubos que esquentem, como de água quente ou outros.
· Chuva ácida: A chuva ácida pode se infiltrar em uma laje sem impermeabilização e degradar as
estruturas protegidas pelo concreto; essa água pode oxidar o aço, comprometendo a segurança do local.
· Escolha incorreta do material ou material de má qualidade: Se o material usado não é de boa
qualidade ou se não foi utilizado corretamente.
· Sons, vibrações ou ventos muito fortes: Seja um som extremamente alto, um bate-estaca violento em
uma obra próxima ou uma rajada de vento mais forte que o esperado, a edificação pode não estar
preparada para recebê-los, aparecendo trincas.
·
EXEMPLOS DE FISSURAS
Variações térmicas
Os componentes de uma estrutura de concreto estão sujeitas a variações térmicas diárias e sazonais, o que
provocam sua variação dimensional. Estes movimentos de dilatação e contração são restringidos pelos
diversos vínculos que envolvem os materiais, gerando tensões que podem provocar trincas ou fissuras.
As lesões verificadas em obras sob efeito das movimentações diferenciadas, assumem diversas situações
e intensidade, como exemplo:
- destacamentos entre alvenarias e estruturas;
- destacamento das argamassas de seus substrato;
- fissuras ou trincas inclinadas em paredes com vínculo em pilares e vigas, expostos ou não à insolação;
- fissuras ou trincas regularmente espaçadas em alvenarias ou concreto, com grandes vãos sem juntas;
- fissuras ou trincas horizontais em alvenarias apoiadas em lajes submetidas a forte insolação.
A diferença entre as temperaturas das superfícies superior e inferior da laje faz com que a dilatação seja
mais intensa na face superior, provocando tensões de tração e cisalhamento nas paredes.
Para evitar o problema, principalmente na laje superior, o ideal é que seja feita, após a concretagem e sua
cura correta, uma impermeabilização, seguida de tratamento térmico e, então, o acabamento escolhido
pode ser executado.
Depois que constatado a deficiência do cobrimento das armaduras, se aplica um revestimento especial,
que compensa a ausência do recobrimento recomendado por norma. Uma das soluções adotadas é o
da aplicação de cimentos ou argamassas poliméricas, compostas de cimento, quartzo de
granulometria definida e polímeros (acrílicos, SBR, SBS, etc.), cuja propriedade de baixa
permeabilidade a agentes agressivos, evita ataque às armaduras.
A corrosão tem como consequência uma diminuição da seção de armadura e fissuração do concreto em
direção paralela a esta.
Bruna Boranga
Letícia Martins
Guilherme Yuji
Raquel Prestes
Silviane Caroline
Thereza Raquel S.
As trincas e fissuras são fenômenos próprios e inevitáveis do concreto armado e que podem se
manifestar em cada uma das três fases de sua vida:
Fase Plástica
Fase de Endurecimento
Fase de Concreto endurecido
São erros na forma de escorar as estruturas,retirar escoramento em ordem incorreta que provocam fissuras
ou o próprio adensamento do concreto decorrente de excessiva exsudação no estado plástico.
Retratação:
O principal mecanismo de retratação é a perda de água por evaporação em estado fresco ou endurecido.
Água em excesso é normalmente adicionada à massa de concreto para lhe conferir trabalhabilidade. Essa
água não é consumida na reação de hidratação do cimento. Ao evaporar – se deve vencer as forças
capilares gerando assim forças de contração na massa. A restrição do encurtamento é por uma série de
fatores como por exemplo, o atrito com a base, retratação diferencial e rigidez da estrutura. Provocam
tensões de tração que levam ao aparecimento ou aumento da abertura de fissuras.
Danos:
Permitem a passagem de água que alem de provocar manchas,eflorescências, bolhas e
saponificação da pintura, possibilitam também a proliferação de bolores e outros fungos,
provocadores de doenças alérgicos respiratórios. No caso mais grave propicia um processo de
corrosão das armaduras que se não forem tratadas adequadamente chegam a comprometer a
estabilidade das edificações.
Para cada tipo de fissura existe uma causa, por isso é difícil tratar de um único modo
todos os tipos de fissuras.
É preciso uma análise prévia para definir a causa e o tipo da fissura. Após esta etapa pode -se
escolher o tipo de tratamento adequado. Para analisar uma fissura é preciso classificá-las
quanto à abertura,geometria e movimentação.
TRINCAS ATIVAS:
As Trincas Ativas são aquelas cuja dimensão varia ao longo do tempo como as trincas devido à
dilatação térmica da estrutura. Muitas vezes, essas trincas ocorrem por esquecimento do
projetista de inserir a Junta de Dilatação.
No tratamento das trincas ativas, cujas causas não possam ser eliminadas, tornando-as
passivas, os procedimentos são os seguintes:
> Medir, através de monitoramento, a amplitude da movimentação da trinca;
> Selecionar um selante plástico e o comprimento que a junta móvel a ser criada deve ter
para absorver a movimentação da trinca ativa;
> Com um cinzel alargar a trinca ativa para o comprimento calculado da junta móvel;
TRINCAS ESPECIAIS:
Os elementos estruturais cujas trincas no concreto tenham origem em corrosão de
armaduras, reação sílica – agregado ou excesso de cloretos na composição do cimento, devem
ser objeto de estudo especial:
TRINCAS PASSIVAS:
São aquelas que não apresentam variação de suas dimensões ao longo do tempo. São casos,
por exemplo, de trincas causadas por recalques nas estruturas e nas fundações.
Nas trincas passivas, que não as de tipo especial, os procedimentos convencionais obedecem
às seguintes
etapas:
> Limpar a trinca de todos os contaminantes tais como óleos, graxas e qualquer tipo de
partícula, preferencialmente com jato de água;
> Selar as superfícies da trinca para impedir o epóxi de vazar quando de sua injeção;
> Fazer furos ao longo da trinca, espaçados de dez a trinta centímetros e ligeiramente mais
profundos que a trinca;
> Introduzir tubos plásticos nos furos, com pontas salientes de 10 cm e fixados no selante;
> Injetar o epóxi em um tubo de cada vez, começando pelo inferior se a trinca for vertical e
por uma das extremidades, se a trinca for horizontal; nesta fase, todos os outros tubos
estarão com a extremidade externa obturada;
> Terminada a injeção de todos os tubos, cortar as pontas salientes e limpar a superfície
tratada, lixando o material excedente com lixadeiras elétricas.
Base e Subleito
Não se preocupe muito com a capacidade de carga do seu solo. Mesmo os solos
pobres, como silte e argila, têm uma capacidade de solo de cerca de 0,2 kg/cm2.
Uma placa, mesmo de 15cm de espessura pesa apenas cerca de 0,04kg/cm2, e
cargas acidentais – qualquer coisa que não faça parte do próprio edifício, incluindo
veículos – normalmente não excede 0,03kg/cm2 em uma garagem. Isso significa que
o solo sob uma laje de garagem típica só precisa suportar 0,07kg/cm2.
Muito mais importante do que a capacidade de suporte é a capacidade da base de
fornecer suporte consistente. Se uma parte sofre maior recalque que outra, a laje irá
dobrar e potencialmente rachar. Para evitar esse problema, você precisa saber quais
áreas foram cortadas e aterradas e, em seguida, é necessário certificar-se de que as
áreas preenchidas foram bem aterradas.
Qualquer solo que tenha sofrido intervenção durante a escavação também deve ser
compactado. Tenha em mente que é difícil conseguir uma boa compactação com o
solo que está muito seco ou muito úmido. Para testar o teor de umidade, esprema
um punhado de terra. Se você pode espremer a água, ela está muito molhada, e se
ela se desfizer quando você abrir a mão, ela estará muito seca. Se ele mantém sua
forma, está no ponto adequado para compactação.
A abordagem mais segura é remover a primeira camada (vegetal) e colocar uma
camada mínima de 10cm de cascalho compactável ou pedra britada como base
sobre o subleito. O cascalho fornece uma camada que ajuda a manter a espessura da
laje uniforme, o que economiza dinheiro em concreto. Também ajuda a espalhar a
carga sobre o solo subjacente, para que a placa seja suportada de maneira mais
uniforme. Além disso, é fácil de compactar.
Provavelmente, o solo mais difícil com o qual você terá que lidar é a argila expansiva,
que incha quando está molhada e encolhe quando seca, e não pode ser facilmente
compactada. É melhor remover essa argila e substituí-lo por um preenchimento
compacto. Se isso não for possível, você deve consultar um engenheiro geotécnico.
Barreira de Vapor
A umidade no solo pode aumentar através da ação capilar, e o vapor de água está
sempre presente sob as lajes de piso e qualquer vazio na sub-base está quase
sempre a 100% de umidade relativa. Sem uma barreira de vapor, a umidade se
moverá através do concreto e condensará por baixo, deixando marcas escuras na
superfície.
Em casos extremos, a laje irá até “transpirar”. Se a placa já estiver coberta com piso
ou um revestimento de acabamento, a umidade poderá causar delaminação. Uma
barreira de vapor é um seguro barato.
A barreira de vapor deve ser colocada no topo da sub-base, diretamente abaixo do
concreto. Não coloque uma camada de areia ou cascalho no topo da barreira de
vapor. Houve uma época em que essa prática foi recomendada para reduzir o
empenamento na laje, mas se você estiver usando a mistura de concreto adequada
com baixo teor de água, uma camada para remover o excesso de água é
desnecessária. Ele pode, na verdade, capturar a umidade, que então continuará
subindo pela laje.
Isolamento do pavimento
Todas as lajes de piso trabalham, diferentemente de paredes de periferia e pilares da
estrutura, que são geralmente mais estáveis. As lajes também encolhem à medida
que secam e continuam a se expandir e se contrair com as mudanças de
temperatura.
O uso de juntas de isolamento ao redor do perímetro da laje e em torno de qualquer
interseção permite que ela se mova de forma independente e ajuda a evitar
rachaduras.
As juntas de isolamento devem ser feitas de materiais de aproximadamente 1,2 cm
de espessura, usa-se bastante para essa função placas de isopor.
Independentemente do material que você usa, a articulação deve ser ajustada no
grau adequado e ser pelo menos tão larga quanto a espessura da laje, para que a laje
não se ligue parcialmente às paredes.
Juntas de controle
Juntas de controle são rachaduras planejadas que permitem movimentos causados
por mudanças de temperatura e retração de secagem ocorram. Em outras palavras,
a fissura é quase inevitável, você deve ter um papel ativo na decisão de onde ele irá
trabalhar e direcionar esse trabalho uma linha reta ao invés de aleatoriamente.
Juntas devem ser posicionadas corretamente, obedecendo a estrutura (pilares e
paredes) e interferências (caixas e bases).
O corte de juntas deve ser feita em profundidade adequada. Deve-se cortar as juntas
30% da espessura do piso, então para um piso de 15cm, deve-se cortar no mínimo
5cm de profundidade. Existem equipamentos específicos para corte linear de juntas.
As juntas devem ser cortadas entre 6 e 12 horas após a finalização do acabamento do
piso. Se cortar antes, o piso não terá reagido o suficiente para suportar o corte, e
pode esborcinar as juntas. Se cortado após esse prazo, corre-se o risco
(principalmente em regiões muito quentes) de aparecimento de fissuras antes do
corte.
Seja ativo na decisão de onde as juntas de controle serão colocadas para evitar
patologias que poderiam ser evitadas de forma simples!
Cura do Concreto
Uma laje executada em local descoberto está muito mais sujeita a secar
rapidamente e provocar rachaduras. Outra patologia comum é o empenamento das
bordas das placas de concreto, que acontece quando a superfície seca mais
rapidamente do que o fundo da placa, provocando retração diferencial.
Uma maneira de garantir que isso não aconteça é pulverizar um composto de cura
que forma uma membrana na superfície. Isso criará uma fina membrana
impermeável que prende a umidade da própria laje e evita a secagem prematura.
Alguns compostos podem ser coloridos com pigmento branco, por isso é mais fácil
ver onde eles foram pulverizados.
Os compostos de cura podem interferir na adesão, portanto, se a laje estiver
recebendo algum tipo de revestimento. A melhor opção pode ser usar coberturas de
poliéster ou de cura. Lonas de poliéster são uma opção barata, mas pode deixar
marcas manchadas no chão.