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O cumprimento de sentença de obrigação de fazer e não fazer

vem disciplinado nos art. 536 e 537 do Código de Processo Civil.

O objetivo dessa espécie de cumprimento de sentença é buscar


a tutela específica ou resultado prático equivalente.

Na busca dessa finalidade, o magistrado poderá atuar de


ofício ou a requerimento.
A decisão fundada no art. 497 do CPC, que impõe o
cumprimento de uma obrigação de fazer ou de não fazer, pode
ser mandamental ou executiva, já que o art. 536, caput e§ 1º, e
o art. 139, IV, ambos do CPC, permitem que o juízo se valha de
medidas executivas indiretas e diretas para chegar ao
cumprimento.
Por meio da medida executiva direta, o Estado cumpre a
obrigação, substituindo o executado.
Em paralelo, há medidas executivas indiretas que, em
verdade, são meios coercitivos. O objetivo é “induzir” o
cumprimento da obrigação

Não havendo o cumprimento voluntario da obrigação cabe ao


JÚIZ, determina as medidas consideradas como coercitivas,
para que aconteça satisfação do crédito.
Se obrigação ela for fungível o juiz ele pode determinar 2 tipos
de medidas, agora se a obrigação ela for infungível apenas as
medidas coercitivas já que a obrigação infungível não poderá
ser prestada por terceiro é um caso excepcional.
As Medidas Coercitivas são:

1. a imposição de multa (nos moldes do art. 837, Novo CPC);


2. a busca e apreensão;
3. a remoção de pessoas e coisas;
4. o desfazimento de obras;
5. o impedimento de atividade nociva; e
6. caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.

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