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ATUALIDADES
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1. Não há nulidade na ação penal instaurada a partir de elementos informativos
colhidos em inquérito policial que não deveria ter sido conduzido pela Polícia
Federal considerando que a situação não se enquadrava no art. 1º da Lei 10.446/2002
(STF, 1ª Turma. HC 169348/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 17/12/2019).
Art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses
da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei (Essa lei é justamente a de
número 10.446/2002);
- Conclusão.
2. Aceitação e concessão de transação penal e a (im)possibilidade de habeas
corpus para trancamento da ação penal.
E O ANPP? ATENÇÃO!
3. Não viola a SV 14 quando se nega que o investigado tenha acesso a peças
que digam respeito a dados sigilosos de terceiros e que não estejam
relacionados com o seu direito de defesa.
Súm. Vinculante 14 do STF - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia
judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
Resumo: (i) Se o agente praticou fato punido com RECLUSÃO, ele receberá,
obrigatoriamente, a medida de internação. (ii) Por outro lado, se o agente praticou fato
punido com DETENÇÃO, o juiz, com base na periculosidade do agente, poderá
submetê-lo à medida de internação ou tratamento ambulatorial.
É possível que um inimputável que praticou conduta sancionada com pena
de reclusão seja colocado em tratamento ambulatorial?
(ii) Parâmetro para a medida de segurança não deve ser a pena privativa abstrata,
mas sim a periculosidade do inimputável.