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RECURSO EXTRAORDINÁRIO
com fulcro no art. 102, III, “a”, da Constituiçã o Federal de 1988 e art. 26 e
seguintes da Lei n° 8.038/90 cumulado com art. 321 e seguintes do RISTF.
Requer que seja dado seguimento ao presente recurso, para que
seja processado com a posterior remessa das inclusas razõ es ao Excelso
Supremo Tribunal Federal – STF.
Autos n. 2013.07.1.132297-9APJ
Recorrentes: FRANCISCO FIDELMAN ALVES DE LIMA, GILMÁRIO SANTOS
RAMOS e VANDERLEI FERREIRA DUTRA
Recorrido: Acórdão da Primeira Turma Recursal do TJDFT
Ou seja,
Desta forma, o acó rdã o julgou extra petita, posto que proferida fora dos
pedidos da acusaçã o, ou seja, concedeu algo além do rol postulado, violando o
Princípio da Congruência, que se refere à necessidade do magistrado decidir a
lide dentro dos limites objetivados pelo MP.
A reforma processual corrigiu uma grave falha no art. 384, pois cabia ao
juiz provocar o Ministério Pú blico a fim de que fosse aditada a denú ncia, o que
configurava verdadeira violaçã o ao princípio da correlaçã o, pois o Ministério
Pú blico é quem detém a titularidade da açã o penal.
Isto porque, por uma aná lise mais acurada do instituto, permite-se a
conclusã o de que qualquer modalidade de aditamento provocado pelo Juiz
deve ser tida por inconstitucional, eis que o exercício do direito de açã o é
privativo do Ministério Pú blico, nã o cabendo ao Julgador a quo ou da Turma
Recursal interferir na opiniã o do ó rgã o acusató rio.
Ademais, há o princípio da ampla defesa, pelo qual toda a matéria que
está sob apreciaçã o deve ser submetida à aná lise da parte defensiva, com o
escopo de atuar com todos os meios a ela inerentes. Para tanto, em princípio, o
conteú do da denú ncia deve se manter delimitado da mesma maneira durante
todo o curso do feito, de forma que a decisã o condenató ria deve se vincular a
ela.
E mais:
1
Pá gina 65 do acó rdão n. 943.027
2
Pá gina 66/67 do acó rdã o n. 943.027
“Tendo em vista que o comportamento do acusado se
mostrou totalmente incompatível com a profissão que
exerce, por comungar de valores e conceitos que fogem o
regramento da atividade policial, principalmente no que
se refere à proteção e respeito aos direitos e garantias
individuais;
Determino a perda do cargo público de agente de
polícia e sua inabilitação para o exercício de cargo
idêntico ou semelhante pelo prazo de 01 (um) ano
(art. 6º, §3º, alínea “c”, Lei no. 4.898/65).” 3
3
Pá gina 68 do acó rdão n. 943.027
Desta forma, com a aplicaçã o de pena aos recorrentes de 4 meses
(Francisco) e 2 meses e 15 dias (Gilmá rio e Vanderlei) inaceitável a perda de
cargo dos servidores públicos.
Nesse passo, inquestioná vel que o efeito secundá rio da condenaçã o nã o pode
se apresentar mais rigoroso do que o efeito principal da condenaçã o. Considerando a
recessã o pela qual atravessa o país, inegá vel que a perda do cargo constitui uma
inversã o, posto atribuir para os efeitos secundá rios conseqü ências mais graves do
que os efeitos principais.
Por outro turno, a pena não pode passar da pessoa do condenado (art.
5º, XLV, CF/88) e é certo que a perda do cargo atingirá não somente os
apenados, mas também a todos de quem dele dependem.
Também, é preciso destacar que segundo o art. 92, pará grafo ú nico, CPB, os
efeitos secundá rios específicos da condenaçã o nã o operam “ope legis”, devendo o
Juiz fundamentar a perda do cargo pú blico, o que torna mais robusta a tese de se
tratar de efeito secundá rio da condenaçã o.4
4
As citaçõ es deste ponto foram estraidas do majestoso voto do Eminente Relator dos ALFEU MACHADO do
acó rdão n. 212.977
PENAL. ABUSO DE AUTORIDADE. PENA APLICADA.
DETENÇÃO. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
PLEITEANDO A PERDA DO CARGO PÚBLICO.
IMPOSSIBILIDADE. PERDA DO CARGO PÚBLICO. EFEITO
SECUNDÁRIO DA CONDENAÇÃO E NÃO PENA PRINCIPAL.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º, XLVI. ART. 92, I, CPB.
ART. 6º, §4º, DA LEI N. 4.898/65. PERDA DO CARGO
PÚBLICO. REQUISITOS. AUSÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE
DECLARAÇÃO. RECURSO IMPROVIDO. 1. A perda do cargo
público é um efeito secundário da condenação e não pena
principal. Inteligência do art. 92, I, CPB, harmonizado com
o art. 5º, XLVI, CF/88. 2. O efeito secundário da
condenação, perda do cargo público, deve atender aos
requisitos previstos nas letras "a" e "b" do inciso I, do
art. 92, CPB. 3. Ausentes os requisitos previstos na lei, não
deve ser declarado o efeito secundário específico de perda
do cargo público. Precedentes. CONHECIDO. IMPROVIDO.
UNÂNIME.
(TJDFT, Acórdão n. 212977, 20010310123573APJ, Relator:
ALFEU MACHADO, 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais do Distrito Federal, Data de Julgamento:
06/04/2005, Publicado no DJU SEÇÃO 3: 17/05/2005.
Pág.: 160)
i) adequaçã o ou conformidade;
5
IF 2915, Rel. Min. Marco Aurélio, Rel. p/ Acó rdã o: Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJ 28.11.2003
No caso sob exame, a perda do cargo imposta, afronta a
proporcionalidade como integrante do nú cleo da razoabilidade. Percebe-se
que o benefício nã o foi superior ao ô nus, conforme determina o subprincípio
da proporcionalidade em sentido estrito.
Ressalto que estamos a tratar de três policiais que NUNCA tiveram sua
honra questionada, seja em manto da atividade administrativa, seja no â mbito
da justiça criminal.
Na hipó tese dos autos, percebesse que a pró pria vítima nã o aponta em
seus depoimentos nenhuma situaçã o que se afaste das violaçõ es MÍNIMAS
entranhadas no pró prio tipo imputado aos réus, tanto é que o acó rdã o reduz a
importâ ncia do depoimento da vítima e enaltece o do porteiro, a quem
presenciou apenas algumas fraçõ es da conduta, como a famosa pará bola
Hindu – Os cegos e o Elefante, a qual conclui “É assim que os homens se
comportam perante a verdade. Pegam apenas numa parte, pensam que é
o todo, e continuam tolos!”6
6
Trecho da pará bola Hindu extraída do sitio https://coachingsp.wordpress.com/2009/08/12/parabola-hindu-
os-cegos-e-o-elefante/
Ao tecer as razõ es acerca da dosimetria da pena, o r. acó rdã o aponta
como forma de punir mais severamente o recorremte Francisco Fidelman,
utilizou como razã o o fato do acusado ser o chefe da equipe e o mais antigo
dos policiais, contudo, tal condiçã o foi avaliada em três momentos distintos,
sendo eles:
- Momento 1
“Embora na sua condição de chefe e ser um dos
mais antigos dos policiais, situação que impunha o
dever e adotar comportamento conforme ao direito e
que servisse de exemplo para os mais novos, relegou
seu papel de censor, para coibir abusos ou ilegalidade.
Agiu no sentido diametralmente oposto, ensinando o
ilícito e o que é repugnante à luz dos valores sociais” 7
- Momento 2
- Momento 3
7
Pá gina 63 do acó rdão n. 943.027
8
Pá gina 64 do acó rdão n. 943.027
menosprezo aos direitos e garantias que tinha, por
força de lei, dever de proteger;”9
9
Pá gina 64 do acó rdão n. 943.027
DA VIOLAÇÃO À NORMA PREVISTA NO ART. 5º LXIII, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL E ART. 186, § ÚNICO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
10
Pá gina 60 do acó rdã o n. 943.027
Ao que parece, e ai está a violaçã o, a conclusã o do julgador afronta de
forma flagrante a norma constitucional prevista no art. 5º LXIII, da Carta
Maior, o qual corrobora o art. 186, § ú nico do Có digo de Processo Penal, senã o
vejamos:
Conforme sabido até mesmo pelo mais novel acadêmico, o silêncio, sob
a perspectiva processual penal, nã o deve ser interpretado como “quem cala
consen- te”, muito menos, como confissã o ou admissibilidade de culpa, ou
como explicitado no r. accó rdã o sobre os acuados nã o se recordrem de certos
fatos “que essa atitude afasta, por completo, qualquer possibilidade de
reflexão, no sentido de que os agentes agiram sob a falsa percepção dos
fatos ou juridicidade de suas ações.”
Silenciar-se significa que o indivíduo a ser julgado optou por fazer uso
de um direito constitucional a ele garantido, por motivos mú ltiplos, que dizem
respeito à sua pessoa. No caso em tela, a situaçã o fá tica é ainda mais
conservadora, pois TODOS os acusados falaram, e falaram muito, narraram
detalhes preciosos acerca do ocorrido, contudo, devido ao passar dos anos,
nã o se recordam da plenitude fá tica.
11
STF - HC: 125506 SP 2008/0287148-0, Relator: Joaquim Barbosa, Data de Julgamento: 31/05/2011, Data de
Publicaçã o: DJe 22/06/2011
acó rdã o também se torna obscuro quanto ao cumprimento da garantia
constitucional do devido processo legal.
Nesse sentido,
12
HC 78708, Relator(a): Min. SEPÚ LVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em 09/03/1999, DJ 16-04-1999
PP-00008 EMENT VOL-01946-05 PP-00874 RTJ VOL-00168-03 PP-00977
Toda edificaçã o do raciocínio contido no acó rdã o advém, naturalmente,
dos elementos probató rios contidos na presente persecuçã o penal. Contudo,
as razõ es que fundamentam a conclusã o do r. acó rdã o trazem dú vidas acerca
da consistência dos argumentos ali lançados e em conjunto com os
documentos enxertados no presente feito. Passamos assim a demonstrar.
QUADRO DA CONTRADIÇÃO
Fundamento utilizado no acórdão Demonstração da contradição
“A defesa optou por navegar por á guas (Marcio) “E quanto ao carregador da
turvas, o caminho da e arma encontrado em seu apartamento,
incerteza
beirando à imaginaçã o, na medida em nã o foi apreendido, porque tinha o
17
que não existe qualquer indício ou registro”.
prova factíveis de que MÁRCIO Às folhas 53 dos autos contém o
possuísse uma arma ou houvesse registro da arma de fogo em nome da
algum apetrecho dessa natureza no vítima Marcio
apartamento.”
13
Pá gina 49 do acó rdã o n. 943.027
encontraram e por isso devolveram o
objeto do crime para a vítima”.14
14
Pá gina 50 do acó rdã o n. 943.027
15
Pá gina 63 do acó rdã o n. 943.027
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Pá gina 47 do acó rdã o n. 943.027
17
Pá gina 14 do acó rdã o n. 943.027 / Depoimento da vítima Marcio fls. 231/232
Portanto, há flagrante contradiçã o entre o acó rdã o e os documentos
constantes no processo, contradiçã o esta que merece ser reparada.
QUADRO DA CONTRADIÇÃO
Fundamento utilizado no acórdão Demonstração da contradição
“Conclusã o, nã o só a lisura da açã o “Nessa mesma fase policial, nenhum dos
policial restou gravemente investigados negou o comportamento à
comprometida, como a verdadeira Corregedoria de Polícia”.19
intenção para sua promoção. Tudo
ficou sob suspeiçã o”18. “Portanto, restaram incontroversos os
fatos imputados e descritos na peça
acusató ria. Mas como já fora dito, os
réus insistem em refutar qualquer
ilegalidade em suas condutas, porque
entendem que agiram no exercício do
dever legal”.20
18
Pá gina 60 do acó rdã o n. 943.027
19
Pá gina 9 do acó rdã o n. 943.027
20
Pá gina 37 do acó rdã o n. 943.027
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Pá gina 64 do acó rdã o n. 943.027
Perceba que, de um lado de coluna, esquerdo, se extrai da conclusã o
que a conduta dos policiais foi praticada de forma dolosa, ou seja, com a
intençã o de causar mal injusto à vítima.
QUADRO DA CONTRADIÇÃO
Fundamento utilizado no acórdão Demonstração da contradição
“Por conta de sua atitude e o (Má rcio) “Os documentos apreendidos
desaparecimento da mochila, levada foram acomodados numa mochila sua e
da casa da vítima, jamais se saberá o não sentiu falta de qualquer objeto.
que exatamente foi encontrado e Negou que possuísse um VW/Saveiro”23
levado por ele e sua equipe”.22
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Pá gina 63 do acó rdã o n. 943.027
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Pá gina 14 do acó rdã o n. 943.027 / Depoimento da vítima Marcio fls. 231/232
Portanto, a manutençã o dessa contradiçã o traz evidentes prejuízos ao
feito na medida que põ e em dú vida nã o só a operaçã o realizada, mas sim, a
honra dos agentes que ali estavam.
QUADRO DA CONTRADIÇÃO
Fundamento utilizado no acórdão Demonstração da contradição
“E exceto pela mera alegaçã o, não há (Marcio) “Afirmou que havia saído de
qualquer indício sério ou prova no moto e na companhia de JULIANO,
processo que conferisse alguma poucos antes de ser abordado pelos
credibilidade a essa afirmação dos policiais”29
policiais. Pelo contrário, todo “LEANDRO visualizou dois motoqueiros,
contexto dos fatos repele até então a sendo que um deles estaria armado.
existência de um comparsa ou que os Apesar de usarem capacetes, suas
policiais soubessem quem seria”24 características físicas se pareciam com as
dos suspeitos, assim como as motos se
“A conclusã o que se tem, é que a alusã o à assemelhavam com aquelas usadas por
existência de um segundo suspeito MÁ RCIO e seu comparsa”.30
não passaria de pura fantasia – ou pelo
menos nã o se poderia tirar outra
conclusã o – a partir dos ú nicos
elementos concretos de convencimento
24
Pá gina 42 do acó rdã o n. 943.027
produzidos no curso deste processo e da
pró pria investigaçã o”25
25
Pá gina 43 do acó rdã o n. 943.027
26
Pá gina 44 do acó rdã o n. 943.027
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Pá gina 43 do acó rdã o n. 943.027
29
Pá gina 14 do acó rdã o n. 943.027 / Depoimento da vítima Marcio fls. 231/232
30
Pá gina 43 do acó rdã o n. 943.027
apresentada. Sequer há registro ou
informaçã o das placas das motocicletas,
embora os policiais informassem que
foram anotadas.” 28
28
Pá gina 45 do acó rdã o n. 943.027
QUADRO DA CONTRADIÇÃO
Fundamento utilizado no acórdão Demonstração da contradição
“E mesmo que se desconsiderasse essa “O contexto da abordagem foi
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Pá gina 45 do acó rdã o n. 943.027
33
Pá gina 38 do acó rdã o n. 943.027
34
Pá gina 42 do acó rdã o n. 943.027
envolvido com a prá tica de crime de
estelionato, suas declaraçõ es e açõ es
também recomendariam seu
acolhimento com extrema cautela,
porque comprometido com a prá tica de
crime intelectual, ou seja, pela arte de
enganar, seus propó sitos aparentes nem
sempre sã o claros, lícitos ou morais”.32
QUADRO DA CONTRADIÇÃO
Fundamento utilizado no acórdão Demonstração da contradição
“De mais a mais, pró prios “que nesta varredura da garagem a
os
depoimentos dos policiais colocam em equipe constatou o GOLF preto, o Golf
dú vida a versã o por eles apresentadas, vermelho e uma das motos que havia sido
na medida em que, se dois motoqueiros vista pela equipe de policiais enquanto
37
saíram da garagem e conduziam suas estavam na padaria”
motos, sendo que um deles seria “que em nenhum momento viu o GOLF
38
MÁ RCIO, porque o suspeito teria sido vermelho entrando ou saindo do prédio”
“e que não se recorda do trecho que lhe foi
visto voltando de carro e nã o de moto?
lido nesta audiência em que o
E como explicar que os dois VW/Golf e a
interrogando disse na Corregedoria á fl.
moto de MÁ RCIO estavam na garagem,
61 de que Fidelman disse que viu um Golf
32
Pá gina 43 do acó rdã o n. 943.027
no momento em que os agentes vermelho entrando na garagem e que esse
Golf seria de Márcio e que essa seria a
invadiram o prédio?”35
motivação para entrada no edifício”39
“Portanto, reitera-se, como poderia
MÁ RCIO sair de moto e voltar num dos
VW/Golf, e sua moto estar na garagem?36
QUADRO DA CONTRADIÇÃO
Fundamento utilizado no acó rdã o Demonstraçã o da contradiçã o
“Finalmente, nã o poderia passar (Marcelo Fernandes) “que em meados
desapercebido, que toda a açã o policial de 2013 era diretor do Departamento
35
Pá gina 44 do acó rdã o n. 943.027
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Pá gina 45 do acó rdã o n. 943.027
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Pá gina 18 do acó rdã o n. 943.027
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Pá gina 19 do acó rdã o n. 943.027
39
Pá gina 29 do acó rdã o n. 943.027
sequer estava compreendida nas de Atividades Especiais” …“que os
atribuiçõ es da Divisã o de Operaçõ es chefes das seçõ es, vinculados a DOE
Especiais. Trata-se de uma unidade tinha autonomia para estartar
policial criada para prestar apoio tá tico operações de investigação relativa
à s outras delegacias e ó rgã os da polícia a denúncias recebidas naquela
civil. Não estava em seu mister unidade; que diante de situaçõ es de
investigar, produzir inquérito, realizar flagrante nã o é incomum, a depender
apreensõ es, etc”.40
da situaçã o, que as diligências sejam
estendidas ou complementadas” 41
DOS PEDIDOS
“A justiça não consiste em ser neutro
entre o certo e o errado, mas em
descobrir o certo e sustentá-lo, onde
quer que ele se encontre, contra o
errado.”42
40
Pá gina 59 do acó rdã o n. 943.027
41
Depoimento da testemunha Marcelo Fernandes fls. 322 dos autos
42
Theodore Roosevelt
Por todo o exposto, requer o CONHECIMENTO e o PROVIMENTO do
presente Recurso Extraordiná rio a fim de cassar o r. acó rdã o da Primeira
Turma Recursal do TJDFT, restaurando-se a decisã o de primeira instâ ncia.