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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Importância de oportunidade de emprego da pessoa portadora do HIV-sida na


província de sofala
Amina Aliasse 708220947

Curso: Ensino de Geografia


Disciplina: HIV-SIDA
Ano de Frequência: 2º
Turma : J
Docente:

Nampula, Setembro de 2023


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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação Subtot
do
máxima al
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução...................................................................................................................................4

Objectivos...................................................................................................................................4

Geral............................................................................................................................................4

Específico....................................................................................................................................4

Referencial teórico......................................................................................................................5

Definição do HIV/SIDA.............................................................................................................5

2.2 Formas de Transmissão.........................................................................................................5

2.2.1 Sexual.................................................................................................................................5

2.2.2 Sanguínea...........................................................................................................................5

2.2.3 Vertical...............................................................................................................................6

2.2.4 Ocupacional.......................................................................................................................6

2.2.5 Outras possíveis formas de transmissão............................................................................6

2.3 Quadro clínico do HIV/SIDA...............................................................................................6

2.3.1 Infecção aguda...................................................................................................................7

2.3.2 Fase assintomática.............................................................................................................7

2.3.3 Fase sintomática inicial......................................................................................................8

3.Importância de oportunidade de emprego da pessoa portadora do HIV-sida na...................10

4. Conclusão..............................................................................................................................13

5. Bibliografia...........................................................................................................................14
Introdução
para 81% das pessoas entrevistadas ainda é muito difícil revelar que vivem com HIV. Em
geral, as pessoas responderam que não têm boas experiências ao revelar sua condição positiva
para o HIV a quem não é próximo. Vizinhos e vizinhas foram as pessoas que, com mais
frequência (24,6%), souberam dessa condição sem o consentimento das pessoas vivendo com
HIV. Cenário semelhante foi relatado entre colegas de escola (18,2%), professores e demais
profissionais do ambiente escolar (15,3%).

Muitas pessoas preferem falar abertamente sobre seu estado sorológico positivo para o HIV
somente com parceiros e parceiras fixas (80,4%). Contudo, este dado revela também o outro
lado da moeda: ainda hoje, quase 20% das pessoas que vivem com HIV ou que vivem com
AIDS não conseguem revelar a parceiros e parceiras fixas a sua condição por medo do
estigma e da discriminação.

Importa salientar que para a efectivação dos trabalho recorra-se á pesquisa Bibliográfica,
abordagem qualitativa e ao estudo de caso, de forma a alcançar os objectivos.

No que concerne á estrutura organizacional deste trabalho, pode se destacar: a Introdução,


Objectivos Geral e específicos, Metodologias, Análise e discussão, conclusão e referencias
Bibliográficas.
Objectivos
Para a realização do trabalho de forma exaustiva, o autor optou pelos seguintes objectivos:
Geral
 Falar da Importância de oportunidade de emprego da pessoa portadora do HIV-sida
na província de sofala
Específico
 Descrever o HIV-sida na província de sofala
 Demonstre a Importância de oportunidade de emprego da pessoa portadora do HIV-
sida na província de sofala

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Referencial teórico
Definição do HIV/SIDA
Vírus HIV: O vírus HIV (em inglês, Human ImmunoDeficiency Virus, que significa Vírus da
Imuno Deficiência Humana) é um micróbio que só se consegue ver com um microscópio
especial.

O HIV ataca as células do sistema imunitário (o sistema de defesa do organismo humano).


Pouco a pouco, essas células tornam-se incapazes de proteger o organismo humano contra
infecções e tumores. Por isso, as pessoas que têm SIDA apanham doenças que o seu
organismo não consegue combater.

existem actualmente medicamentos capazes de controlar a infecção e permitir uma vida mais
saudável e longa.

2.2 Formas de Transmissão


As principais formas de transmissão do HIV são: sexual; sanguínea (em receptores de sangue

ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis, ou UDI); e vertical (da mãe para o


filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento). Além dessas formas, mais frequentes,
também pode ocorrer a transmissão ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho, em
profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos com instrumentos perfuro-cortantes
contaminados com sangue de pacientes infectados pelo HIV (OMS, 2004).

2.2.1 Sexual
A principal forma de exposição em todo o mundo é a sexual, sendo que a transmissão
heterossexual, nas relações sem o uso de preservativo é considerada pela OMS (2004) como a
mais frequente. Na África sub-Sahariana, é a principal forma de transmissão. Nos países
desenvolvidos, a exposição ao HIV por relações homossexuais ainda é a responsável pelo
maior número de casos, embora as relações heterossexuais estejam aumentando
proporcionalmente como uma tendência na dinâmica da epidemia. Os factores que aumentam
o risco de transmissão do HIV em uma relação heterossexual são: alta viremia,
imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e
presença de outra DST, principalmente as ulcerativas.

2.2.2 Sanguínea
Para a OMS (2004) a transmissão sanguínea associada ao uso de drogas injetáveis é um meio
muito eficaz de transmissão do HIV, devido ao uso compartilhado de seringas e agulhas. Essa

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via de transmissão adquire importância crescente em várias partes do mundo, como na Ásia,
América Latina e no Caribe. A transmissão mediante transfusão de sangue e derivados é cada
vez menos relevante nos países industrializados e naqueles que adotaram medidas de controlo
da qualidade do sangue utilizado.

2.2.3 Vertical
A transmissão vertical, decorrente da exposição da criança durante a gestação, parto ou
aleitamento materno, vem aumentando devido à maior transmissão heterossexual. Na África,
são encontradas as maiores taxas desta forma de infecção pelo HIV, da ordem de 30 a 40%;
entretanto, em outras partes do mundo, como na América do Norte e Europa, situam-se em
torno de 15 a 29%. Os principais motivos dessa diferença devem-se ao facto de que, na
África, a transmissão heterossexual é mais intensa, e que neste continente, o aleitamento
materno é muito mais frequente do que nos países industrializados (OMS, 2004).

2.2.4 Ocupacional
De acordo com a OMS (2004), a transmissão ocupacional ocorre quando profissionais da área
da saúde sofrem ferimentos com instrumentos perfuro-cortantes contaminados com sangue de
pacientes portadores do HIV. Estima-se que o risco médio de contrair o HIV após uma
exposição percutânea a sangue contaminado seja de aproximadamente 0,3%. Nos caso de
exposição de mucosas, esse risco é de aproximadamente 0,1%.

2.2.5 Outras possíveis formas de transmissão


Embora o vírus tenha sido isolado de vários fluidos corporais, como saliva, urina, lágrimas,
somente o contato com sangue, sêmen, secreções genitais e leite materno têm sido implicados
como fontes de infecção afirma a OMS (2004).

O risco da transmissão do HIV por saliva foi avaliado em vários estudos laboratoriais e
epidemiológicos. Esses estudos demonstraram que a concentração e a infectividade dos vírus
da saliva de indivíduos portadores do HIV é extremamente baixa.

2.3 Quadro clínico do HIV/SIDA


A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas: 1) infecção aguda; 2) fase
assintomática, também conhecida como latência clínica; 3) fase sintomática inicial ou
precoce; e 4) SIDA.

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2.3.1 Infecção aguda
A infecção aguda, também chamada de síndrome da infecção retroviral aguda ou infecção
primária, ocorre em cerca de 50% a 90% dos pacientes. Seu diagnóstico é pouco realizado
devido ao baixo índice de suspeição, sendo, em sua maioria, retrospectivo. O tempo entre a
exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias.Os sintomas aparecem durante o pico da viremia
e da atividade imunológica. As manifestações clínicas podem variar, desde quadro gripal até
uma síndrome mononucleose-like. Além de sintomas de infecção viral, como febre,
adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash cutâneo maculopapular eritematoso, ulcerações
muco- cutâneas envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália, hiporexia, adinamia, cefaléia,
fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos; os pacientes podem
apresentar candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de
Guillain-Barré. Os achados laboratoriais inespecíficos são transitórios, e incluem: linfopenia
seguida de linfocitose, presença de linfócitos atípicos, plaquetopenia e elevação sérica das
enzimas hepáticas. Os sintomas duram, em média, 14 dias, sendo o quadro clínico
autolimitado. A ocorrência da síndrome de infecção retroviral aguda clinicamente importante
ou a persistência dos sintomas por mais de 14 dias parecem estar relacionadas com a evolução
mais rápida para SIDA.

2.3.2 Fase assintomática


Na infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase assintomática, o estado clínico
básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia
generalizada persistente, “flutuante” e indolor. Portanto, a abordagem clínica nestes
indivíduos no início de seu seguimento prende-se a uma história clínica prévia, investigando
condições de base como hipertensão arterial sistêmica, diabetes, DPOC, doenças hepáticas,
renais, pulmonares, intestinais, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose e outras
doenças endêmicas, doenças psiquiátricas, uso prévio ou atual de medicamentos, enfim,
situações que podem complicar ou serem agravantes em alguma fase de desenvolvimento da
doença pelo HIV hepática e renal, desidrogenase lática, amilase.

 Sorologia para sífilis: em função do aumento da incidência de co-infecção, visto que a


infecção pelo HIV pode acelerar a história natural da sífilis. Recomenda-se o VDRL e
se positivo o exame confirmatório FTA-ABS.
 Sorologia para os vírus da hepatite: devido a alta incidência de co-infecção com
hepatites B e C nos grupos de homossexuais, bissexuais, heterossexuais com múltiplos
parceiros e usuários de drogas injetáveis.

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 Sorologia para toxoplasmose (lgG): em decorrência da maioria dos pacientes
apresentar exposição prévia ao Toxoplasma gondii, sendo indicada a profilaxia em
momento oportuno, conforme faixa de células T CD4+ do paciente.
 Sorologia para citomegalovírus (CMV) e herpes: embora questionada, indica-se para
detecção de infecção latente.
 Radiografia de tórax: recomenda-se na avaliação inicial como parâmetro basal para
possíveis alterações evolutivas no futuro ou em pacientes com história de doença
pulmonar frequente.
 PPD (derivado protéico purificado): teste recomendado de rotina anual para avaliação
da necessidade de quimioprofilaxia para tuberculose.
 Papanicolaou: recomendado na avaliação ginecológica inicial, seis meses após e, se
resultados normais, uma vez a cada ano. Sua indicação é de fundamental
importância,devido a alta incidência de displasia cervical e rápida progressão para o
câncer cervical em jovens HIV positivas.
 Perfil imunológico e carga viral: é, sem dúvida, um dos procedimentos mais
importantes na avaliação do paciente com infecção precoce pelo HIV, pois é a partir
dela, através da interpretação dos vários testes atualmente disponíveis, que se pode ter
parâmetros do real estadiamento da infecção, prognóstico, decisão quanto ao início da
terapia anti-retroviral e avaliação da resposta ao tratamento, bem como o uso de
profilaxia para as infecções oportunistas mais comuns na ocasião propícia.

2.3.3 Fase sintomática inicial


 Sudorese noturna: é queixa bastante comum e tipicamente inespecífica entre os
pacientes com infecção sintomática inicial pelo HIV.
 Fadiga: também é frequente manifestação da infecção sintomática inicial pelo HIV e
pode ser referida como mais intensa no final de tarde e após atividade física excessiva.
 Emagrecimento: é um dos mais comuns entre os sintomas gerais associados com
infecção pelo HIV, sendo referido em 95-100% dos pacientes com doença em
progressão.

Geralmente encontra-se associado a outras condições como anorexia.

 Diarreia: consiste em manifestação frequente da infecção pelo HIV desde sua fase
inicial.

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Determinar a causa da diarreia pode ser difícil e o exame das fezes para agentes específicos se
faz necessário.

 Sinusopatias: sinusites e outras sinusopatias ocorrem com relativa frequência entre os


pacientes com infecção pelo HIV. A forma aguda é mais comum no estágio inicial da
doença pelo HIV, incluindo os mesmos agentes considerados em pacientes
imunocompetentes:

Streptococus pneumoniae, Moraxella catarrhalis e H. influenzae.

 Candidíase Oral e Vaginal (inclusive a recorrente): a candidíase oral é a mais comum


infecção fúngica em pacientes portadores do HIV e apresenta-se com sintomas e
aparência macroscópica característicos. A forma pseudomembranosa consiste em
placas esbranquiçadas removíveis em língua e mucosas que podem ser pequenas ou
amplas e disseminadas.
 Leucoplasia Pilosa Oral: é um espessamento epitelial benigno causado provavelmente
pelo vírus Epstein-Barr, que clinicamente apresenta-se como lesões brancas que
variam em tamanho e aparência, podendo ser planas ou em forma de pregas,
vilosidades ou projecções
 Gengivite: a gengivite e outras doenças periodontais pode manifestar-se de forma leve
ou agressiva em pacientes com infecção pelo HIV, sendo a evolução rapidamente
progressiva, observada em estágios mais avançados da doença, levando a um processo
necrotizante acompanhado de dor, perda de tecidos moles periodontais, exposição e
sequestro ósseo.
 Úlceras Aftosas: em indivíduos infectados pelo HIV é comum a presença de úlceras
consideravelmente extensas, resultantes da coalescência de pequenas úlceras em
cavidade oral e faringe, de carácter recorrente e etiologia não definida. Resultam em
grande incômodo produzindo odinofagia, anorexia e debilitação do estado geral com
sintomas constitucionais acompanhando o quadro.
 Herpes Simples Recorrente: a maioria dos indivíduos infectados pelo HIV é co-
infectada com um ou ambos os tipos de vírus herpes simples (1 e 2), sendo mais
comum a evidência de recorrência do que infecção primária. Embora o HSV-1 seja
responsável por lesões orolabiais e o HSV-2 por lesões genitais, os dois tipos podem
causar infecção em qualquer sítio.

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 Herpes Zoster: de modo similar ao que ocorre com o HSV em pacientes com doença
pelo HIV, a maioria dos adultos foi previamente infectada pelo vírus varicela zoster,
desenvolvendo episódios de herpes zoster frequentes.
 Trombocitopenia: na maioria das vezes é uma anormalidade hematológica isolada com
um número normal ou aumentado de megacariócitos na medula óssea e níveis
elevados de imunoglobulinas associadas a plaquetas, síndrome clínica chamada
púrpura trombocitopênica imune.

3.Importância de oportunidade de emprego da pessoa portadora do HIV-sida na


província de sofala

A importância de oportunidades de emprego para pessoas portadoras do HIV/AIDS é um


tópico relevante e complexo. Infelizmente, não tenho acesso a informações específicas sobre a
província de Sofala, em Moçambique. No entanto, posso fornecer informações gerais sobre o
impacto do HIV/AIDS no mercado de trabalho em Moçambique.

De acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o impacto do


HIV/AIDS nos recursos humanos em Moçambique é significativo. O estudo destaca que a
epidemia tem consequências negativas na oferta de mão-de-obra e no desenvolvimento
sustentável do país¹. A situação é preocupante, pois muitas pessoas vivendo com HIV/AIDS
enfrentam discriminação no local de trabalho.

A Lei nº 19/2014 para a Proteção da Pessoa, do Trabalhador e do Candidato a Emprego


Vivendo com HIV e SIDA estabelece que as pessoas vivendo com HIV/AIDS não devem ser
discriminadas ou estigmatizadas com base em seu estado soropositivo². No entanto, casos de
discriminação ainda ocorrem, tanto no setor público quanto no privado.

É importante destacar que a pesquisa sobre o impacto específico da oportunidade de emprego


para pessoas portadoras do HIV/AIDS na província de Sofala é limitada. Recomenda-se
realizar pesquisas aplicadas para obter dados necessários à formulação de políticas nacionais e
regionais em Moçambique.

O mundo empresarial da África, Ásia, América Latina e do resto do planeta, reconhece cada
vez mais, que a infecção pelo HIV e o SIDA podem afectar a produtividade e a rentabilidade
As actividades de prevenção e assistência em matéria de SIDA realizadas pelas empresas
contribuem para manter e, às vezes, mesmo, para aumentar a produtividade e a rentabilidade.
SIDA não só causa doenças, incapacidade fisica e morte dos trabalhadores e a severa

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disrupção económica e emocional das suas famílias, aumenta também o custo dos negócios.
Alguns dos custos do SIDA para as empresas são:

 aumento das desposas com cuidados de saúde


 aumento dos pedidos de reforma, de pensões e indemnização por morte;
 redução da produtividade à medida que o absentismo no trabalho aumenta, por doença
própria ou para cuidar dos familiares doentes.
 aumento dos custos de recrutamento, formação e rotação laboral devido à perda de
trabalhadores experientes

Num número crescente de países - incluindo Brasil, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos
da América - as empresas têm formado coligações empresaricis para juntar os seus recursos e
ajudarem-se mas às outras para melhor responder às crises nas suas comunidades e locais de
trabalho. As empresas podem estabelecer um programa eficaz no local de trabalho, com uma
fracção dos actuais crescentes custos financeiros relativos ao SIDA

O HIV/SIDA tem um impacto significativo no mundo do trabalho. Afeta o segmento mais


produtivo da mão-de-obra, reduz os lucros, aumenta as despesas das empresas, reduz a
produção, aumenta os custos do trabalho, conduz a uma perda de competências e de
experiência. Os elevados índices de absentismo, morbilidade e mortalidade geram
desorganização e têm por consequência uma grande rotatividade dos trabalhadores. Alguns
dos custos do SIDA para as empresas incluem aumento das despesas com cuidados de saúde,
aumento dos pedidos de reforma, de pensões e indemnização por morte, redução da
produtividade, aumento dos custos de recrutamento, formação e rotação laboral devido à
perda de trabalhadores experientes.

A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma realidade
preocupante em Moçambique e Angola. Apesar da legislação existente, instituições públicas e
privadas continuam a negar oportunidades de emprego a essas pessoas. A lei 19/2014 para a
Proteção da Pessoa, do Trabalhador e do Candidato a Emprego Vivendo com HIV e SIDA,
em Moçambique, estabelece que "pessoas vivendo com HIV/SIDA não devem ser
discriminadas ou estigmatizadas em razão do seu estado de seropositividade"¹. No entanto,
muitas vítimas enfrentam dificuldades para fazer valer seus direitos.

A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma violação dos
direitos humanos e pode ter consequências devastadoras para as vítimas. Além de negar

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oportunidades de emprego, essa discriminação também pode levar à perda de salários e
benefícios, bem como ao isolamento social.

É importante que as vítimas dessa discriminação busquem apoio de instituições que possam
defender seus direitos. A associação Hi Xikamwe é uma das organizações em Moçambique
que apoia pessoas vivendo com o HIV¹. Além disso, a jurista moçambicana Firosa Zacarias
destaca que as vítimas têm direito ao seu salário e podem buscar responsabilização criminal
contra os empregadores que violam a lei¹.

A conscientização sobre os direitos das pessoas vivendo com HIV/SIDA e a luta contra a
discriminação no emprego são fundamentais para promover uma sociedade mais inclusiva e
justa.

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4. Conclusão
Conclui-se que formas alternativas de transmissão são altamente improváveis, e que a
experiência cumulativa é suficientemente ampla para se assegurar enfaticamente que não há
qualquer justificativa para restringir a participação de indivíduos infectados nos seus
ambientes domésticos, escolares, sociais ou profissionais.

Não há respostas simples, mas pelo menos um aspecto da solução é identificável e conduz ele
próprio à solução. A maioria da população do país está livre da infecção do HIV e é possível,
mesmo em condições de limitação de recurso, desenvolver políticas e programas efetivos de
prevenção do HIV, assistência e apoio à população afectada. Mas isso requer liderança aliada
a uma mobilização social. Significa reconhecer que a principal ameaça ao desenvolvimento
vem das perdas de recursos humanos devido ao HIV/SIDA e assegurar que esforços nacionais
sejam concentrados na sustentação do recurso básico de Moçambique.

A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma realidade
preocupante em Moçambique e Angola. Apesar da legislação existente, instituições públicas e
privadas continuam a negar oportunidades de emprego a essas pessoas. A lei 19/2014 para a
Proteção da Pessoa, do Trabalhador e do Candidato a Emprego Vivendo com HIV e SIDA,
em Moçambique, estabelece que "pessoas vivendo com HIV/SIDA não devem ser
discriminadas ou estigmatizadas em razão do seu estado de seropositividade"¹. No entanto,
muitas vítimas enfrentam dificuldades para fazer valer seus direitos.

A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma violação dos
direitos humanos e pode ter consequências devastadoras para as vítimas. Além de negar
oportunidades de emprego, essa discriminação também pode levar à perda de salários e
benefícios, bem como ao isolamento social.

É importante que as vítimas dessa discriminação busquem apoio de instituições que possam
defender seus direitos. A associação Hi Xikamwe é uma das organizações em Moçambique
que apoia pessoas vivendo com o HIV¹. Além disso, a jurista moçambicana Firosa Zacarias
destaca que as vítimas têm direito ao seu salário e podem buscar responsabilização criminal
contra os empregadores que violam a lei¹.

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5. Bibliografia
OMS. “AIDS: (2004) etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento” Unidade de Assistência..

MISAU- Moçambique. ( 2004) Impacto do HIV-SIDA no SNS. Fevereir.

O/AIDS. Moçambique: (2004) o Impacto do HIV/AIDS em Recursos Humanos. Março

Importância de oportunidade de emprego da pessoa portadora do HIV-sida na província d -


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