Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
5
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................4
Geral............................................................................................................................................4
Específico....................................................................................................................................4
Referencial teórico......................................................................................................................5
Definição do HIV/SIDA.............................................................................................................5
2.2.1 Sexual.................................................................................................................................5
2.2.2 Sanguínea...........................................................................................................................5
2.2.3 Vertical...............................................................................................................................6
2.2.4 Ocupacional.......................................................................................................................6
4. Conclusão..............................................................................................................................13
5. Bibliografia...........................................................................................................................14
Introdução
para 81% das pessoas entrevistadas ainda é muito difícil revelar que vivem com HIV. Em
geral, as pessoas responderam que não têm boas experiências ao revelar sua condição positiva
para o HIV a quem não é próximo. Vizinhos e vizinhas foram as pessoas que, com mais
frequência (24,6%), souberam dessa condição sem o consentimento das pessoas vivendo com
HIV. Cenário semelhante foi relatado entre colegas de escola (18,2%), professores e demais
profissionais do ambiente escolar (15,3%).
Muitas pessoas preferem falar abertamente sobre seu estado sorológico positivo para o HIV
somente com parceiros e parceiras fixas (80,4%). Contudo, este dado revela também o outro
lado da moeda: ainda hoje, quase 20% das pessoas que vivem com HIV ou que vivem com
AIDS não conseguem revelar a parceiros e parceiras fixas a sua condição por medo do
estigma e da discriminação.
Importa salientar que para a efectivação dos trabalho recorra-se á pesquisa Bibliográfica,
abordagem qualitativa e ao estudo de caso, de forma a alcançar os objectivos.
4
Referencial teórico
Definição do HIV/SIDA
Vírus HIV: O vírus HIV (em inglês, Human ImmunoDeficiency Virus, que significa Vírus da
Imuno Deficiência Humana) é um micróbio que só se consegue ver com um microscópio
especial.
existem actualmente medicamentos capazes de controlar a infecção e permitir uma vida mais
saudável e longa.
2.2.1 Sexual
A principal forma de exposição em todo o mundo é a sexual, sendo que a transmissão
heterossexual, nas relações sem o uso de preservativo é considerada pela OMS (2004) como a
mais frequente. Na África sub-Sahariana, é a principal forma de transmissão. Nos países
desenvolvidos, a exposição ao HIV por relações homossexuais ainda é a responsável pelo
maior número de casos, embora as relações heterossexuais estejam aumentando
proporcionalmente como uma tendência na dinâmica da epidemia. Os factores que aumentam
o risco de transmissão do HIV em uma relação heterossexual são: alta viremia,
imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e
presença de outra DST, principalmente as ulcerativas.
2.2.2 Sanguínea
Para a OMS (2004) a transmissão sanguínea associada ao uso de drogas injetáveis é um meio
muito eficaz de transmissão do HIV, devido ao uso compartilhado de seringas e agulhas. Essa
5
via de transmissão adquire importância crescente em várias partes do mundo, como na Ásia,
América Latina e no Caribe. A transmissão mediante transfusão de sangue e derivados é cada
vez menos relevante nos países industrializados e naqueles que adotaram medidas de controlo
da qualidade do sangue utilizado.
2.2.3 Vertical
A transmissão vertical, decorrente da exposição da criança durante a gestação, parto ou
aleitamento materno, vem aumentando devido à maior transmissão heterossexual. Na África,
são encontradas as maiores taxas desta forma de infecção pelo HIV, da ordem de 30 a 40%;
entretanto, em outras partes do mundo, como na América do Norte e Europa, situam-se em
torno de 15 a 29%. Os principais motivos dessa diferença devem-se ao facto de que, na
África, a transmissão heterossexual é mais intensa, e que neste continente, o aleitamento
materno é muito mais frequente do que nos países industrializados (OMS, 2004).
2.2.4 Ocupacional
De acordo com a OMS (2004), a transmissão ocupacional ocorre quando profissionais da área
da saúde sofrem ferimentos com instrumentos perfuro-cortantes contaminados com sangue de
pacientes portadores do HIV. Estima-se que o risco médio de contrair o HIV após uma
exposição percutânea a sangue contaminado seja de aproximadamente 0,3%. Nos caso de
exposição de mucosas, esse risco é de aproximadamente 0,1%.
O risco da transmissão do HIV por saliva foi avaliado em vários estudos laboratoriais e
epidemiológicos. Esses estudos demonstraram que a concentração e a infectividade dos vírus
da saliva de indivíduos portadores do HIV é extremamente baixa.
6
2.3.1 Infecção aguda
A infecção aguda, também chamada de síndrome da infecção retroviral aguda ou infecção
primária, ocorre em cerca de 50% a 90% dos pacientes. Seu diagnóstico é pouco realizado
devido ao baixo índice de suspeição, sendo, em sua maioria, retrospectivo. O tempo entre a
exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias.Os sintomas aparecem durante o pico da viremia
e da atividade imunológica. As manifestações clínicas podem variar, desde quadro gripal até
uma síndrome mononucleose-like. Além de sintomas de infecção viral, como febre,
adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash cutâneo maculopapular eritematoso, ulcerações
muco- cutâneas envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália, hiporexia, adinamia, cefaléia,
fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos; os pacientes podem
apresentar candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de
Guillain-Barré. Os achados laboratoriais inespecíficos são transitórios, e incluem: linfopenia
seguida de linfocitose, presença de linfócitos atípicos, plaquetopenia e elevação sérica das
enzimas hepáticas. Os sintomas duram, em média, 14 dias, sendo o quadro clínico
autolimitado. A ocorrência da síndrome de infecção retroviral aguda clinicamente importante
ou a persistência dos sintomas por mais de 14 dias parecem estar relacionadas com a evolução
mais rápida para SIDA.
7
Sorologia para toxoplasmose (lgG): em decorrência da maioria dos pacientes
apresentar exposição prévia ao Toxoplasma gondii, sendo indicada a profilaxia em
momento oportuno, conforme faixa de células T CD4+ do paciente.
Sorologia para citomegalovírus (CMV) e herpes: embora questionada, indica-se para
detecção de infecção latente.
Radiografia de tórax: recomenda-se na avaliação inicial como parâmetro basal para
possíveis alterações evolutivas no futuro ou em pacientes com história de doença
pulmonar frequente.
PPD (derivado protéico purificado): teste recomendado de rotina anual para avaliação
da necessidade de quimioprofilaxia para tuberculose.
Papanicolaou: recomendado na avaliação ginecológica inicial, seis meses após e, se
resultados normais, uma vez a cada ano. Sua indicação é de fundamental
importância,devido a alta incidência de displasia cervical e rápida progressão para o
câncer cervical em jovens HIV positivas.
Perfil imunológico e carga viral: é, sem dúvida, um dos procedimentos mais
importantes na avaliação do paciente com infecção precoce pelo HIV, pois é a partir
dela, através da interpretação dos vários testes atualmente disponíveis, que se pode ter
parâmetros do real estadiamento da infecção, prognóstico, decisão quanto ao início da
terapia anti-retroviral e avaliação da resposta ao tratamento, bem como o uso de
profilaxia para as infecções oportunistas mais comuns na ocasião propícia.
Diarreia: consiste em manifestação frequente da infecção pelo HIV desde sua fase
inicial.
8
Determinar a causa da diarreia pode ser difícil e o exame das fezes para agentes específicos se
faz necessário.
9
Herpes Zoster: de modo similar ao que ocorre com o HSV em pacientes com doença
pelo HIV, a maioria dos adultos foi previamente infectada pelo vírus varicela zoster,
desenvolvendo episódios de herpes zoster frequentes.
Trombocitopenia: na maioria das vezes é uma anormalidade hematológica isolada com
um número normal ou aumentado de megacariócitos na medula óssea e níveis
elevados de imunoglobulinas associadas a plaquetas, síndrome clínica chamada
púrpura trombocitopênica imune.
O mundo empresarial da África, Ásia, América Latina e do resto do planeta, reconhece cada
vez mais, que a infecção pelo HIV e o SIDA podem afectar a produtividade e a rentabilidade
As actividades de prevenção e assistência em matéria de SIDA realizadas pelas empresas
contribuem para manter e, às vezes, mesmo, para aumentar a produtividade e a rentabilidade.
SIDA não só causa doenças, incapacidade fisica e morte dos trabalhadores e a severa
10
disrupção económica e emocional das suas famílias, aumenta também o custo dos negócios.
Alguns dos custos do SIDA para as empresas são:
Num número crescente de países - incluindo Brasil, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos
da América - as empresas têm formado coligações empresaricis para juntar os seus recursos e
ajudarem-se mas às outras para melhor responder às crises nas suas comunidades e locais de
trabalho. As empresas podem estabelecer um programa eficaz no local de trabalho, com uma
fracção dos actuais crescentes custos financeiros relativos ao SIDA
A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma realidade
preocupante em Moçambique e Angola. Apesar da legislação existente, instituições públicas e
privadas continuam a negar oportunidades de emprego a essas pessoas. A lei 19/2014 para a
Proteção da Pessoa, do Trabalhador e do Candidato a Emprego Vivendo com HIV e SIDA,
em Moçambique, estabelece que "pessoas vivendo com HIV/SIDA não devem ser
discriminadas ou estigmatizadas em razão do seu estado de seropositividade"¹. No entanto,
muitas vítimas enfrentam dificuldades para fazer valer seus direitos.
A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma violação dos
direitos humanos e pode ter consequências devastadoras para as vítimas. Além de negar
11
oportunidades de emprego, essa discriminação também pode levar à perda de salários e
benefícios, bem como ao isolamento social.
É importante que as vítimas dessa discriminação busquem apoio de instituições que possam
defender seus direitos. A associação Hi Xikamwe é uma das organizações em Moçambique
que apoia pessoas vivendo com o HIV¹. Além disso, a jurista moçambicana Firosa Zacarias
destaca que as vítimas têm direito ao seu salário e podem buscar responsabilização criminal
contra os empregadores que violam a lei¹.
A conscientização sobre os direitos das pessoas vivendo com HIV/SIDA e a luta contra a
discriminação no emprego são fundamentais para promover uma sociedade mais inclusiva e
justa.
12
4. Conclusão
Conclui-se que formas alternativas de transmissão são altamente improváveis, e que a
experiência cumulativa é suficientemente ampla para se assegurar enfaticamente que não há
qualquer justificativa para restringir a participação de indivíduos infectados nos seus
ambientes domésticos, escolares, sociais ou profissionais.
Não há respostas simples, mas pelo menos um aspecto da solução é identificável e conduz ele
próprio à solução. A maioria da população do país está livre da infecção do HIV e é possível,
mesmo em condições de limitação de recurso, desenvolver políticas e programas efetivos de
prevenção do HIV, assistência e apoio à população afectada. Mas isso requer liderança aliada
a uma mobilização social. Significa reconhecer que a principal ameaça ao desenvolvimento
vem das perdas de recursos humanos devido ao HIV/SIDA e assegurar que esforços nacionais
sejam concentrados na sustentação do recurso básico de Moçambique.
A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma realidade
preocupante em Moçambique e Angola. Apesar da legislação existente, instituições públicas e
privadas continuam a negar oportunidades de emprego a essas pessoas. A lei 19/2014 para a
Proteção da Pessoa, do Trabalhador e do Candidato a Emprego Vivendo com HIV e SIDA,
em Moçambique, estabelece que "pessoas vivendo com HIV/SIDA não devem ser
discriminadas ou estigmatizadas em razão do seu estado de seropositividade"¹. No entanto,
muitas vítimas enfrentam dificuldades para fazer valer seus direitos.
A discriminação no emprego contra pessoas que vivem com HIV/SIDA é uma violação dos
direitos humanos e pode ter consequências devastadoras para as vítimas. Além de negar
oportunidades de emprego, essa discriminação também pode levar à perda de salários e
benefícios, bem como ao isolamento social.
É importante que as vítimas dessa discriminação busquem apoio de instituições que possam
defender seus direitos. A associação Hi Xikamwe é uma das organizações em Moçambique
que apoia pessoas vivendo com o HIV¹. Além disso, a jurista moçambicana Firosa Zacarias
destaca que as vítimas têm direito ao seu salário e podem buscar responsabilização criminal
contra os empregadores que violam a lei¹.
13
5. Bibliografia
OMS. “AIDS: (2004) etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento” Unidade de Assistência..
14