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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Relevo de Moçambique

Nome do Estudante: Laura Alberto Semo

Código do Estudante: 708194783

Curso: Lic. Em ensino de História


Disciplina: Noções de Geografia e Física
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Nilda de Assumane Ferrão
Turma: B

Chimoio, Julho, 2022

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação Subtota
do
máxima l
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................1

1.1. Objectivos..........................................................................................................................2

1.1.1. Objectivo geral...........................................................................................................2

1.1.2. Objectivo específico...................................................................................................2

1.2. Metodologias.........................................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTO: RELEVO DE MOÇAMBIQUE...................................................4

2.1. Conceito Relevo....................................................................................................................4

2.2. Relevo de Moçambique.........................................................................................................4

2.3. Características gerais.............................................................................................................4

2.4. Principais formas de relevo de Moçambique........................................................................5

2.4.1. Planície litoral....................................................................................................................5

2.4.2. Planaltos.............................................................................................................................5

2.4.2.1. Os principais planaltos...................................................................................................6

2.4.3. Montanhas..........................................................................................................................6

Conclusões........................................................................................................................................8

Referências Bibliográficas................................................................................................................9

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1. Introdução

A superfície do território moçambicano não é igual. Ela apresenta zonas altas e outras baixas,
como resultado de muitos acontecimentos que se registam na superfície da Terra e, no interior da
Terra. Tais acontecimentos incluem vulcões, tremores de terra, etc. Sendo assim, o relevo de
Moçambique apresenta-se em forma de escada. A altitude aumenta à medida que caminhamos do
litoral para o interior. Neste sentido, o presente trabalho tem como tema: Relevo de Moçambique.

Contudo, o presente artigo tem como objectivo geral conhecer o relevo de Moçambique. No que
se refere a estrutura, o presente trabalho é composto por três partes: a presente introdução, com
breve contextualização do tema; na segunda parte, o desenvolvimento, na qual se desenvolvem as
bases precisas sobre o relevo de Moçambique; na terceira parte, a conclusão, são conhecidas as
considerações finais sobre o tema em causa. No fim, apresentam-se as referências bibliográficas,
que contemplam todas as obras consultadas na elaboração deste trabalho bibliográfico.

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1.1. Objectivos

“Os objectivos são as declarações de intenções do que se deseja alcançar, essas intenções exigem
conjugação de actividades [...] (Araújo, 2014, p.71).”

Diante do que foi exposto pelo autor, pode-se afirmar que os objectivos expressam intenções,
propósitos, desejos ou ainda, o fim último da actividade. Portanto, a classificação dos objectivos,
requer alguns critérios. Desta feita os objectivos considerados quanto ao nível de abrangência
podem ser: gerais e específicos.

Assim sendo, constituem objectivos gerais e específicos do trabalho os seguintes:

1.1.1. Objectivo geral


 Conhecer o relevo de Moçambique.
1.1.2. Objectivo específico

 Definir o relevo;
 Caracterizar as formas do relevo dominantes no país;
 Localizar no mapa as principais formações planálticas e montanhosas.

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1.2. Metodologias

Para a concretização do presente trabalho a autora partiu da concepção de Matusse (2013) ao


afirmar que metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção
desenvolvida ou do caminho percorrido ou a percorrer ao longo do trabalho de pesquisa. Nesta
ordem de ideia, foi necessário o uso do método bibliográfico que consistiu na revisão
bibliográfica de material já publicado sobre o assunto, onde fez se o embasamento teórico
utilizando livros, artigos de periódicos e sites específicos.

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2. DESENVOLVIMENTO: RELEVO DE MOÇAMBIQUE
2.1. Conceito do Relevo

Segundo Langa e Jemuce (2021), Relevo “é a forma como a superfície da Terra se apresenta
como montanhas, vales planícies, planaltos, etc. (p.19).”

2.2. Relevo de Moçambique

O relevo moçambicano, formou-se a partir, da interacção de agentes internos (tectonismo e


abalos sísmicos) que são fenómenos endógenos responsáveis pela formação de montanhas,
planaltos e planícies e agentes externos que são fenómenos exógenos responsáveis pelo processo
de erosão (rios, ventos, animais e plantas, lagos, glaciares, acção humana, mares e oceanos).

2.3. Características gerais

Em Moçambique distinguem-se três principais formas de relevo, nomeadamente: planície,


planaltos e montanhas. Assim, de uma forma geral, o relevo moçambicano tem um formato de
escadaria, pois, ao caminhar do litoral para o interior do país, temos três degraus. O primeiro
degrau localiza-se ao longo do litoral e é formado por planícies, o segundo degrau situa-se na
zona intermediária e é formado por planaltos, e finalmente o terceiro degrau no interior formado
por montanhas. Para uma melhor compreensão é ilustrada a seguir a disposição do relevo de
Moçambique.

Figura 1: Disposição do relevo de Moçambique

Fonte: Langa e Jemuce (2021, p.19)

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2.4. Principais formas de relevo de Moçambique

“O relevo moçambicano é constituído por 3 estruturas principais: planícies, planaltos e


montanhas. Basicamente existe uma certa sequência na sua disposição: do litoral para o interior o
relevo vai de planície a montanha, mas nalguns casos as montanhas ocorrem em plena planície
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável, 2002, p.3).”

2.4.1. Planície litoral

A planície litoral, estende-se ao longo de toda a faixa costeira, estreitando da foz do rio Rovuma,
ao delta de Zambeze e alonga-se na parte Sul à chamada grande planície moçambicana
(Muchango, 1999, p.22), até à Ponta de Ouro. Ela ocupa 1/3 do território nacional (IEDA, 2012
p.11).

Existem ainda as chamadas planícies depressionárias que se estendem ao longo dos vales dos
principais rios, acabando por receber o nome das respectivas bacias hidrográficas, como por
exemplo:

 Planície do Incomáti;
 Planície do Limpopo;
 Planície do Save;
 Planície do Búzi;
 Planície do Lúrio;
 Planície do Lugela;
 Planície do Messalo;
 Planície do Zambeze.
2.4.2. Planaltos

Em Moçambique, os planaltos ocorrem principalmente nas regiões Centro e Norte do país onde
são mais expressivos sobretudo nas províncias de Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Niassa e
Cabo Delgado, configurando-se em montes ilhas ou “inselbergs”.

Na região Sul do país, os planaltos ocupam apenas uma pequena faixa na zona ocidental das
províncias de Maputo e Gaza num alinhamento montanhoso de aproximadamente, 900 km de

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comprimento e 30 km de largura máxima junto à fronteira com a Suazilândia, República da
África do Sul e Zimbabwe (Muchango,1999, p.28).

Em algumas zonas planálticas ocorrem planícies de acumulação que resultam das escavações
realizadas nos vales dos rios, como é o caso dos vales dos rios Zambeze, Messalo e Lugela. Na
zona dos planaltos distinguem-se:

 Planaltos médios (200m – 600 m de altitude);


 Altiplanaltos (600m – 1000 m de altitude);
2.4.2.1. Os principais planaltos

De acordo com IEDA (2012), os principais planaltos são:

 Planalto Moçambicano: localiza-se nas províncias da Zambézia e Nampula. Nesta região


os planaltos possuem altitudes que variam de 600 e 1.000 metros de altitudes. A principal
característica do planalto Moçambicano é a ocorrência de “inselbergs” designados por
montes ilhas ou residuais.
 Planalto de Niassa: localiza-se na província de Niassa ao longo do lago Niassa;
 Planalto de Mueda: localiza-se na província de Cabo Delgado; Planalto de Chimoio–
Localiza-se na província de Manica junto à fronteira com Zimbabwe;
 Planalto de Chimoio: localiza-se na província de Manica junto à fronteira com
Zimbabwe;
 Planalto de Marávia: na província de Tete junto à fronteira com Zâmbia;
 Planalto de Angónia: na província de Tete junto à fronteira com Malawi.
2.4.3. Montanhas

As montanhas representam formas de relevo com altitudes superiores 1000 metros. Formam
faixas não contínuas, isoladas, constituindo apenas 5% do território nacional. As superfícies
montanhosas localizam-se principalmente nas províncias de Niassa, Zambézia, Tete e Manica.

As formações montanhosas, em geral, localizam-se nas regiões fronteiriças e apresentam-se de


uma forma mais ou menos dispersa.

Segundo IEDA (2012), do norte a sul distinguem-se as seguintes formações montanhosas:

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Em Niassa, onde as elevações montanhosas possuem um formato de um Ipsílon (Y), constituindo
uma cadeia ou sistema Maniamba-Amaramba no qual se destacam montes como: Jéci (1.836m),
Mitucuè (1.803m), Sanga (1.79 m), Chitagalo (1.803m), Chissindo (1.579m) e Txingeia (1.787
m).

Na Zambézia, formações Chire-Namúli com montes como: Namúli (2.419m), Chiperone


(2.054m), Inago (1.807m), Mabu (1.646m), Tumbine (1.542m), Derre (1.417m) e Mongue
(1.043m).

Em Tete, os montes (Planaltos da Marávia-Angónia) estão na sua parte Norte nas cercanias da
fronteira com o vizinho Malawi, o destaque vai para os montes: Domuè (2.096m) e Chiobuè
(2.021m).

Em Manica, Escarpa do mesmo nome ou maciço de Chimanimani junto à fronteira com o


Zimbabwe, é neste maciço, onde se localiza o monte mais alto do país, o Binga (2.436 m de
altitude, no Distrito de Sussundenga), (35 km) de comprimento e uma largura que varia de (8 à 10
km) e dista da cidade de Chimoio em cerca de 80 km, Serra Choa (1.844 m). Ainda nesta
província localiza-se o maciço de Espungabera com uma altitude aproximada de 1.000m,
separando Chimanimani da Serra da Gorongosa (Sofala) com altitude máxima de 1.863m
(Muchango, 1999: 29-30).

Na região Sul do país não existem formações montanhosas propriamente ditas em função da sua
altitude, contudo, caímos numa ilusão quando olhamos para a cadeia planáltica dos Libombos por
se situar numa região predominantemente plana, pois, na verdade não passa de um altiplanalto
com apenas 802 m de altitude (monte M’ponduíne) em Namaacha, junto à fronteira com a
Swazilândia e a África do Sul.

Figura 2: Mapa de Relevo de Moçambique

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Fonte: (Bila e Fondo 2010, cit. em IEDA, 2012, p.63)

Conclusões

Chegado ao fim da pesquisa, pode-se concluir que relevo são as irregularidades ou formas que a
superfície terrestre apresenta. Nota se que a superfície do território moçambicano não é
homogénea, apresenta zonas altas, baixas e zonas planas. A configuração do relevo de
Moçambique é resultado de dois processos: internos ou endógenos (vulcanismo e outros) que dão
a origem as formas positivas (altas) do relevo e externo ou exógenos (acção do vento, da água
dos rios, das chuvas, das marés, entre outras) que são responsáveis pela redução do relevo
aplanando-o ou baixando-o.

No entanto, o relevo de Moçambique é formado por três formas principais do relevo: planícies,
planaltos e montanhas, dispondo-se em forma de escada, sucessivamente do litoral ao interior
desde a forma mais baixa até a mais alta, isto são planícies, planaltos e montanhas. Esta
disposição do relevo é geral, pois nalguns casos há montanhas que se erguem em plenos planaltos
e noutros casos, as montanhas só se verificam na fronteira Ocidental do país.

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Referências Bibliográficas

Araújo, E. (2014). Didáctica Geral. Beira, Moçambique: UCM.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável. (2002). Relatório sobre a avaliação do


grau de implementação da agenda 21 em moçambique. Moçambique.

IEDA (2012). Material de Estudo da Geografia 10ªClasse. Índia.

Langa, A. & Jemuce, D. (2021). O nosso país: livro do aluno, ciências sociais, 5ª classe. Maputo,
Moçambique: MINEDH.

Matusse, O. (2013). Manual de metodologias investigação científica: para a elaboração de mono


grafias escolares e outros tipos de pesquisa científica (3ª. ed.). Maputo, Moçambique.

Muchangos, A. (1999). Moçambique Paisagens e Regiões Naturais.

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