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Império Romano
Américo Lazaro
708222055
Império Romano
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Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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iv
Índice
Introdução ............................................................................................................................................... 5
Império Romano...................................................................................................................................... 6
1.1. Formação de Roma.................................................................................................................. 6
1.1.1. As origens de Roma ........................................................................................................ 6
1.1.2. A Monarquia ................................................................................................................... 7
1.1.3. A organização da sociedade romana ............................................................................... 8
1.1.4. A família romana ............................................................................................................. 8
1.2. Os períodos da história de Roma ............................................................................................. 8
1.2.1. Período Monárquico: o domínio etrusco ......................................................................... 9
1.2.2. Período Republicano ....................................................................................................... 9
1.2.3. O Império Romano ........................................................................................................ 12
1.3. Razões da Expansão romana e as regiões abrangidas ........................................................... 16
1.4. Legado de Roma para a humanidade ao nível cultural, político e religioso .......................... 17
1.4.1. A Política do Pão e Circo .............................................................................................. 17
1.4.2. Cultura Romana............................................................................................................. 17
1.4.3. Religião Romana ........................................................................................................... 18
1.5. Crise e decadência do Império Romano ................................................................................ 18
Conclusão .............................................................................................................................................. 19
Referências Bibliográficas .................................................................................................................... 20
5
Introdução
Objectivo geral:
Abordar o historial do Império Romano desde a sua formação, sua expansão até a sua
decadência.
Objectivos específicos:
Metodologias
Salientar que, para a concretização deste trabalho, foi usada uma Pesquisa
Bibliográfica que consiste desenvolver o trabalho a partir de material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos, assim como consultas na
internet.
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Império Romano
1.1.Formação de Roma
Os romanos eram politeístas e atribuíam sua criação à ação de deuses ancestrais. Muitos
deuses romanos também fazem parte do panteão grego, embora seus nomes tenham sido
traduzidos para o latim, língua oficial de Roma.
Segundo a mitologia, os irmãos eram filhos da princesa latina Rhea Sílvia e de Marte, deus da
guerra, e foram condenados à morte logo ao nascer, pois Amúlio, o tio-avô deles, temia que
pleiteassem o trono da cidade de Alba Longa, que ele havia usurpado do avô dos meninos. •
Os gêmeos foram então colocados em um cesto e atirados no rio Tibre, mas foram salvos por
uma loba, que os encontrou nas margens do rio e os amamentou. Anos mais tarde, foram
adotados pelo pastor Fáustolo.
Portanto, atingindo a fase adulta, Rômulo e Remo mataram Amúlio e devolveram o trono ao
avô. Como recompensa, puderam fundar sua própria cidade: Roma. Entretanto, após um
desentendimento, Rômulo assassinou o irmão e reinou sozinho em Roma.
Monarquia, de 753 a.C., ano que se convencionou para sua fundação, até 509 a.C., ano
em que o último rei, Tarquínio, o Soberbo, foi deposto.
República, de 509 a.C. até 27 a.C.
Império, de 27 a.C. a 395 d.C., ano da divisão do Império em Ocidental e Oriental,
com capitais em Roma e em Constantinopla (na atual Turquia), respectivamente.
Os povos itálicos (italiotas), entre os quais estavam os latinos e os sabinos, foram os primeiros
a chegar, ocupando o centro da península. Em seguida, vieram os etruscos, uma comunidade
7
A cidade de Roma surgiu em meados do século VIII a. C., da união de sete aldeias sabinas e
latinas, estabelecidas às margens do rio Tibre. Essas aldeias mantiveram contato estreito com
os gregos e com os etruscos.
A região é cercada pelos montes Apeninos, que cortam o território do centro até o leste. Ao
norte, há os Alpes. Os dois conjuntos de montes serviram como muralhas naturais: além de
impedirem a chegada dos ventos frios do norte (que poderiam arruinar a agricultura),
dificultaram a entrada de potenciais invasores.
1.1.2. A Monarquia
A Monarquia foi a primeira forma de governo dos romanos. O rei era escolhido pelo Senado,
composto de um conselho de anciãos de origem nobre e chefes de famílias aristocráticas,
chamados de pater familias.
Os primeiros reis romanos foram latinos. Depois, com o avanço do domínio dos
etruscos, os últimos reis foram provenientes deste grupo.
O rei desempenhava funções legislativas, judiciárias, administrativas, militares e
religiosas. Porém, o poder dele não era ilimitado: antes de tomar suas decisões, ele
precisava consultar o Senado e dependia da Assembleia, formada por soldados de até
45 anos, para aprovar as novas legislações.
O cargo de rei não era hereditário. Após a morte do monarca, o Senado escolhia quem
iria sucedê-lo, e a Assembleia se manifestava a favor ou contra a decisão.
Com a monarquia, Roma passou de pequena cidade para um centro comercial e
político. O desenvolvimento ficou mais acentuado quando o poder real passou para a
mão dos etruscos. Hábeis comerciantes, expandiram a influência econômica de Roma
para toda a planície do Lácio. Com isso, a cidade prosperou e se modernizou.
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Os clientes, pessoas livres e pobres, dependiam das famílias patrícias, para as quais prestavam
regularmente favores e serviços, além de dar-lhes apoio político e militar. Em troca, recebiam
ajuda econômica e proteção. Quanto mais clientes um patrício tivesse sob sua proteção, mais
importância política e social ele conquistava.
Havia também os escravos, que eram, em geral, prisioneiros de guerra ou plebeus e clientes
endividados. Eles realizavam todo tipo de trabalho, principalmente os que envolviam mais
esforço físico. Nas representações, eles costumam ser retratados com poucas roupas, ao
contrário dos patrícios, que são representados com túnicas longas. No período monárquico, a
população escrava não era numerosa.
Durante o governo dos etruscos, Roma adquiriu o aspecto de cidade. Foram realizadas
diversas obras públicas entre elas, templos, drenagens de pântanos e um sistema de esgoto.
O último rei etrusco foi Tarquínio, o Soberbo. Ele foi deposto em 509 a.C., provavelmente
por ter descontentado os patrícios com medidas a favor dos plebeus.
Para os plebeus, sem direito à participação política, restavam apenas deveres, como pagar
impostos e servir o exército.
À medida que Roma cresceu e se tornou poderosa, as diferenças entre patrícios e plebeus se
acentuaram. Marginalizados, os plebeus desencadearam uma luta contra os patrícios, que se
estendeu por cerca de dois séculos (V-IV a.C.)
Durante esses dois séculos, os plebeus conquistaram seus direitos. Entre eles, o de eleger seus
próprios representantes, chamados tribunos da plebe. Os tribunos tinham o poder de vetar as
decisões do Senado que fossem prejudiciais aos interesses dos plebeus.
Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos
magistrados e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração
das leis e pelas decisões acerca da política interna e externa.
Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era
responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo).
O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e
Macedônia, potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os
cartagineses e os romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os
cartagineses eram conhecidos).
As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao
terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída.
Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado
em província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão
pelo Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os
reinos helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o
mediterrâneo havia se transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam, Mare
Nostrum(“nosso mar”).
Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto
de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio:
Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até
que, após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador
vitalício.
Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma
reforma político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização
das províncias romanas e realizou obras públicas.
O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C.
Os generais Marco Antonio, Lépido e Otávio formaram, então, o Segundo triunvirato,
impedindo que o poder passasse para as mãos da aristocracia, que dominava o Senado.
A disputa pelo poder continuou com o novo triunvirato. Em 31 a.C., no Egito, Otávio
derrotou as forças de Marco Antônio e retornou vitorioso a Roma. Fortalecido com essa
campanha, Otávio pôde governar sem oposição. Terminava, assim, o regime republicano e
iniciava o Império.
Alto Império: período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o
século III d.C.)
Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império
Romano (do século III ao século V).
A. Alto Império
Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando
controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o
império fazendo com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de
prosperidade e de relativa tranquilidade social, também conhecido como Pax Romana. Isso
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Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio de
conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-se pela
Europa, Ásia e África.
As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos,
principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas.
A comunicação entre Roma, o centro do vasto império, e as demais regiões era garantida pela
existência de uma extensa rede de estradas. Daí provém o famoso ditado: “Todos os caminhos
levam a Roma”.
Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no
poder. São elas:
Dinastia Antonina (96 – 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco
Aurélio e Cômodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Império Romano. Os
imperadores dessa dinastia, exceto o último, procuraram adotar uma atitude
conciliatória em relação ao Senado.
Dinastia Severa (193 – 235): Com Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e
Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e pressões externas,
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B. Baixo Império
Essa fase foi marcada por crises em diferentes setores da vida romana, que contribuíram para
pôr fim ao grande império.
Uma das principais crises diz respeito à produção agrícola. Por séculos, os escravos foram a
principal mão de obra nas grandes propriedades rurais. Entretanto, com a diminuição das
guerras, o reabastecimento de escravos começou a ficar difícil.
Além disso, com o passar do tempo, os romanos tornaram-se menos hostis aos povos
conquistados, estendendo a eles, inclusive, parte de seus direitos. Ou seja, os povos
dominados deixaram de ser escravizados.
Essas circunstâncias colaboraram para transformar a produção no campo. Por causa dos
custos, muitos latifúndios começaram a ser divididos em pequenas propriedades. Nelas, o
trabalho escravo já não era mais tão importante. Nessa época, os lucros com a produção
agrícola eram baixos.
O lugar dos escravos passou a ser ocupado, aos poucos, por camponeses, que arrendavam a
terra em troca da prestação de serviços nas terras do proprietário. Havia também os colonos
que, sem poder abandonar a terra, não tinham direito à liberdade, pois estavam ligados a ela
por lei e por fortes laços pessoais.
O centro de produção rural era conhecido como Villa. Protegido por cercas e fossos, era
habitado pelos donos das terras e todos aqueles que dela dependiam.
Arrecadando menos impostos pela diminuição das atividades produtivas, o governo romano
começou a enfraquecer e as enormes fronteiras já não tinham como ser vigiadas contra a
invasão de povos inimigos.
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Divisão do Império
Em 395, o imperador Teodósio dividiu o império em duas partes: Império Romano do
ocidente, com capital em Roma; e Império Romano do Oriente, com capital em
Constantinopla. Com essa medida, acreditava que fortaleceria o império. Achava, por
exemplo, que seria mais fácil proteger as fronteiras contra ataques de povos invasores. Os
romanos chamavam esses povos de bárbaros, por terem costumes diferentes dos seus.
A divisão estabelecida por Teodósio não surtiu o efeito esperado. Diversos povos passaram a
ocupar o território romano. Em 476, os hérulos, povo de origem germânica, invadiram Roma
e, comandados por Odoacro, depuseram o imperador Rômulo Augústulo.
Embora as invasões de povos inimigos tenham papel decisivo no fim do Império Romano do
Ocidente, outras circunstâncias também foram determinantes, tais como:
corrupção política;
a difusão do cristianismo.
O fim do poderio romano constituiu um longo processo, que durou centenas de anos. A partir
daí, começou a se formar uma nova organização social, política e econômica, o sistema
feudal, que predominou na Europa ocidental até o século XV.
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Com uma ampliação grande no número de escravos, ocorreu também na nação romana uma
grande oferta de alimentos. Por outro lado, os magistrados e generais eram os principais
avantajados, já que levavam benefícios com base na tributação oriunda das mais novas
províncias.
Roma sempre foi uma nação forte e com grande capacidade para se auto proteger de grande
parte das invasões estrangeiras que ocorreram durante essa fase. A evolução dos exércitos
militares romanos foi incrível e intensificada com o passar dos anos, principalmente ao longo
da era monárquica.
Sendo assim, no começo da República os romanos já haviam conquistado quase que toda a
península itálica, passando a exercer uma política verdadeiramente imperialista, com destaque
para as expansões de caráter expansionistas.
um factor importante nessa época é que Roma entrou em um conflito com o Cartago, uma
colônia fenícia localizada na região norte da África. O choque ocorreu pelo fato de que os
fenícios controlavam o comércio marítimo em todos os arredores do mar Mediterrâneo
localizado na região africana.
O conflito marcado entre Cartago e Roma foi chamado de Guerra Púnica e marcou o seu
início durante o ano de 264 antes de Cristo, que foi a época em que os romanos se anexaram à
Sicília, o que ocorreu até o ano de 146 antes de Cristo, que foi quando o exército romano
destruiu de vez a região de Cartago.
Nesse momento, começa a expansão territorial romana por todos os lados: tanto no continente
europeu como também no africano, neste segundo com destaque para as regiões do Oriente
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Médio. Isso aconteceu principalmente pelo fato de que os romanos foram atraídos pelas
riquezas presentes daquele lado do oriente.
Sendo assim, as conquistas não foram nada limitadas: Roma conquistou o Egito, a Macedônia
e a própria ilha que está localizada hoje a Grécia. Além disso, toda a parte ocidental do
continente europeu, assim como o Oriente Médio, a península ibérica e a Gália, que também
tiveram seus territórios dominados pelos romanos.
Os balneários romanos foram espalhados pelas grandes cidades. Eram locais muito
frequentados por senadores e membros da aristocracia romana. Eles utilizavam estes espaços
para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo, espalhou-se pelos quatro cantos do
império dando origem, na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
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Principais deuses romanos: Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas.
Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração
pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolveu dividir o
império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do
Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chegou ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos
bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc.
Foi o fim da Antiguidade e início de uma nova época, chamada de Idade Média.
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Conclusão
Com este artigo, descobre-se o quão importante é Roma como centro de difusão cultural do
Ocidente foi tamanha que até os dias atuais algumas características do maior Império da
Antiguidade ainda se fazem presentes.
As influências romanas são tantas que nos deparamos com elas todos os dias. Se não
conhecemos um Augusto, um Júlio, um César, um Adriano, um Antônio, já pudemos ler em
um texto, em um artigo no caso deste, sobre quem eram eles e que marcos deixaram na
história de Roma.
Portanto, ocorre em virtude da importância de Roma para o mundo ocidental. São nomes que
permaneceram conhecidos ao longo do tempo e são utilizados até os dias atuais. Mas não são
apenas os nomes que demonstram as influências romanas em nossa vida atual.
A língua que falamos em Moçambique, a língua portuguesa que herdamos dos colonizadores,
é uma língua derivada da língua falada em Roma: o latim. Também são derivados do latim o
espanhol, o francês, o romeno e o italiano.
Além disso, há que salientar que, o latim influenciou inúmeras palavras em idiomas como o
inglês e o alemão. O latim também é utilizado para dar os nomes científicos de plantas e
animais. A Igreja Católica, que se diz herdeira de Roma, tem ainda hoje como língua oficial o
latim. Há não muito tempo, as missas eram todas celebradas em latim.
As palavras que usamos, esta la patente o latim para definir alguns termos, principalmente os
jurídicos. É o caso do habeas corpus. Nesse campo do conhecimento e da organização social
— a ciência jurídica, o mundo ocidental sofreu intensa influência romana. Os códigos
jurídicos atuais são também influência romana. Os Códigos de Lei romanos foram
construídos ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças que ocorriam nas relações sociais
da população.
20
Referências Bibliográficas
1. FUNARI, Pedro Paulo. (2002). Grécia e Roma. São Paulo. Brazil: Contexto.
2. https://www.monteirolobatomaceio.com.br/repository/files/a-formaaao-de-
roma.pdf Acesso no dia 30 de junho de 2022
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