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Pesquisa Académica
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Pesquisa Académica
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Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5
Conceito, historial, regras e número de jogadores no Voleibol.................................................. 6
1. História do voleibol no Mundo........................................................................................ 6
2. Caracterização de voleibol............................................................................................... 7
2.1. Número de jogadores no voleibol ............................................................................ 7
2.2. Posições do voleibol ................................................................................................. 7
2.3. Faltas no voleibol ..................................................................................................... 8
2.4. Árbitros de voleibol .................................................................................................. 8
3. Técnicas do voleibol sem e com a bola ......................................................................... 11
3.1. Técnica de saque no voleibol ................................................................................. 11
3.2. Cinco (5) elementos descritivos da técnica de toque de voleibol duma aula............. 13
3.2.1. Técnica de levantamento no voleibol ................................................................. 13
3.2.2. Técnica de ataque ou cortada no voleibol .......................................................... 14
3.2.3. Técnica de largada ou largadinha no voleibol .................................................... 14
3.2.4. Técnica de bloqueio no voleibol......................................................................... 14
3.2.5. Técnicas de defesa no voleibol ........................................................................... 15
4. Metodologia do ensino do voleibol ............................................................................... 16
4.1. Passos metodológicos para o ensino e aprendizagem de serviços ou saque .......... 16
Conclusão ................................................................................................................................. 18
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 19
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Introdução
O voleibol é um desporto que cresceu no quesito popularidade nos últimos anos, não só no
Brasil, mas, no mundo todo. Talvez a mídia tenha sido a causadora dessa influência no gosto
popular, por meio de maior televisionamento de jogos, fazendo o desporto mais procurado,
praticado e entendido. Em Moçambique, pode-se considerar como o terceiro desporto mais
praticado. Todos esses fatores refletem positivamente na Escola, fazendo com que o desporto
seja bem aceito e apreciado pelos alunos. Outro fator que possibilita o seu desenvolvimento
na escola é que, Segundo Bojikian (1999), o Voleibol pode ser entendido como um jogo
facilmente adaptado a novas situações, portanto não há impedimentos para sua prática escolar.
Para concretização deste trabalho, foi usada uma Pesquisa Bibliográfica que consiste
desenvolver o trabalho a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos.
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O voleibol ou vólei é um desporto praticado entre duas equipas numa quadra retangular. Ela é
dividida por uma rede colocada verticalmente sobre a linha central.
O voleibol é jogado com uma bola e inclui diversos passes com as mãos. O objetivo principal
é lançar a bola por cima da rede e fazê-la tocar no chão do adversário.
O voleibol surgiu nos Estados Unidos em 1895. Seu criador foi o estadunidense William
George Morgan (1870-1942). Na época, Morgan era chefe de Educação Física da
“Associação Cristã de Moços” (ACM) em Massachusetts.
Sua ideia era criar um desporto que tivesse pouco impacto e contato físico entre os
adversários, com o intuito de evitar lesões.
A partir de 1964, o voleibol se tornou um desporto olímpico, o qual permanece até os dias
atuais. Hoje ele possui muitas equipes e adeptos pelo mundo.
Voleibol em Moçambique
2. Caracterização de voleibol
As principais regras do vólei são:
Cada set tem um máximo de 25 pontos com uma diferença mínima de 2 pontos;
Em caso de empate no set no final (24 x 24), a partida continua até que a diferença de
dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x 25, etc.);
O voleibol de quadra é formado por duas equipas com 6 jogadores em cada. No total, são 12
jogadores. Existem ainda 6 jogadores reserva.
2.2.Posições do voleibol
Cada jogador tem uma posição dentro da quadra, a qual apresenta uma ordem de rotação:
2.3.Faltas no voleibol
As regras do voleibol incluem diversas faltas no saque, ataque, passe de bola, toques, posição,
rotação de jogadores, dentre outros. Alguns exemplos de falta são:
Dois Toques: quando um jogador toca a bola duas vezes consecutivas ou a bola bate
em várias partes de seu corpo.
Quatro Toques: quando a equipe toca na bola quatro vezes antes de enviá-la aos
adversários.
Rede: se jogar a bola entre o espaço das duas antenas próximas da rede, o jogador
cometerá falta.
2.4.Árbitros de voleibol
Para conferir de perto todos os lances da partida, garantir que todas as regras sejam cumpridas
e marcar eventuais faltas, os jogos de voleibol possuem uma ampla equipa de arbitragem,
formada por:
Primeiro árbitro;
Segundo árbitro;
Apontador;
Juízes de linha.
A quantidade de juízes de linha pode variar de acordo com a organização de cada
campeonato. Normalmente, há apenas dois, mas em competições da FIVB, por exemplo, há
quatro juízes de linha.
A impossibilidade de agarrar a bola, obriga a uma análise correcta e atempada das trajectórias
da bola, sendo a orientação do corpo e seu deslocamento cruciais na qualidade gestual
aquando do contacto com a bola (Mesquita, 1995; Moutinho, 1995). De facto a qualidade
gestual dos movimentos ganha grande importância no Voleibol, uma vez que, ao contrário de
outras modalidades, as irregularidades técnicas no contacto com a bola são punidas do ponto
de vista regulamentar e com perda imediata do ponto disputado, o que exige grande controlo e
perfeição na execução das habilidades técnicas (Moutinho, 2000).
No Voleibol é possível dividir a acção do jogo em duas fases tácticas fundamentais: o ataque
e a defesa: na fase atacante (ou fase ofensiva), a equipa tem a posse de bola, e desenvolve as
suas acções de jogo no sentido de obter ponto (Moutinho, 1994, 2000; Sousa, 2000). Nesta
fase encontramos a preparação para o ataque, a execução do ataque e cobertura ao ataque. A
fase defensiva desenvolve as suas acções de jogo com o objectivo de parar o ataque
adversário, e simultaneamente, tenta recuperar a posse de bola, passando assim para a fase
atacante (Moutinho, 1994, 2000; Sousa, 2000). Entre cada fase podemos encontrar uma
sequência de movimentos de jogo (fluxo de jogo) (Figura 1), apesar de não ser necessário a
sua realização na totalidade (Moutinho, 2000).
Segundo o mesmo autor, em cada um dos momentos do jogo são identificadas diversas
estruturas organizacionais, denominadas de dispositivos tácticos: dispositivo de recepção,
dispositivo ofensivo, dispositivo de protecção ao próprio ataque e dispositivo defensivo.
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Por todos estes motivos é de extrema importância ter um controlo das particularidades
específicas de cada jogador, neste sentido a avaliação e controlo do treino tem um papel
determinante no alcance do máximo rendimento.
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O Saque ou Serviço é uma das principais técnicas do Voleibol, é o acto de colocar a bola em
jogo. Na linguagem do Voleibol, o Saque é o fundamento que da início a um Rally. Um
Saque bem executado é aquele que dificulta a Recepção (Passe) da equipe adversária, fará
com que os jogadores da equipe receptora tenham que se afastar de suas posições e assim
tenham mais dificuldade de realizar um Ataque.
De acordo com as Regras do Voleibol FIVB o jogador sacador deve ficar atrás da linha de
fundo de sua quadra, região chamada de zona de saque ou serviço.
Existem três tipos ou estilos de Saque no voleibol: o Saque por Baixo, o Saque por Cima,e o
Saque por cima com salto ou Saque Viagem ao Fundo do Mar (Saque Viagem).
É um tipo de saque mais lento, no qual a bola viaja mais alta sobre a rede. É o saque mais
indicado para iniciantes no Voleibol.
Portanto, se fores destro, segure a bola em sua mão esquerda na altura da sua cintura, com a
mão direita fechada com o polegar para fora bata na parte inferior da bola com força
suficiente para que ela ultrapasse por cima da rede e caia dentro da quadra adversária. Se você
for canhoto basta fazer o mesmo movimento invertendo as mãos.
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Segure a bola com uma ou as duas mãos, jogue-a para o alto, para cima da cabeça, bata na
bola com a palma da mão.
O Saque Viagem um Saque muito rápido e eficiente, o mais usado no nível profissional de
Voleibol.
O jogador deve ficar alguns passos afastado da linha de fundo, jogar a bola bem alto e para
frente, correr, saltar e bater na bola com a palma da mão com o maior potência possível.
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A técnica mais utilizada no passe é a Manchete (ver imagem acima). É importante que
durante a execução da Manchete que a bola seja tocada com o antebraço.
O Levantamento é normalmente o segundo toque dos três toques permitidos para cada equipe.
A técnica mais utilizada para realizar um Levantamento é o Toque (ver imagem). Porém, o
Levantamento também pode ser realizado de Manchete.
“Se o Líbero estiver na Zona de Ataque e fizer um Levantamento usando o Toque (voleio), os
seus companheiros não podem cortar a bola acima da faixa superior da Rede.”
O Ataque é, na maioria das vezes, o terceiro toque na bola permitido a cada equipe. A técnica
mais utilizada na realização do Ataque é a Cortada. Geralmente o Ataque é feito saltando e
batendo na bola com a palma da mão, com a maior força possível e para baixo.
A Largada é um tipo de ataque que não utilizar a força, é quando um jogador salta para
realizar um ataque e, ao invés de realizar um Cortada, da um toque na bola com a ponta dos
dedos com objetivo de desviar do Bloqueio adversário.
O Bloqueio (ver imagem) é um fundamento de defesa que tem como objetivo bloquear o
Ataque e enviar a bola de volta para quadra adversária.
O Bloqueio pode ser individual (realizado por um jogador), duplo (realizado por dois
jogadores) ou triplo (realizado por três jogadores).
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A Defesa é um fundamento que pode ser realizado com qualquer parte do corpo, inclusive os
pés. O objetivo da Defesa é impedir o exito do Ataque (cortada ou Largada) da equipe
adversária.
Para Bobato e Ribeiro (2015),a estruturação das actividades e das tarefas motoras tem
especial importância na construção do aprendizado, desenvolvimento e treino dos atletas.
Assim a organização das sessões de treinamento tem a necessidade de um treinador
capacitado para a concretização das suas intenções, para atingir os objectivos e para
concretizar as tarefas motoras necessárias para o desenvolvimento dos atletas.
De acordo com Garganta (2000),o desenvolvimento das habilidades técnicas e táticas dos
atletas é essencial para o processo de treinamento de qualquer equipe. Algumas abordagens
metodológicas de treinamento para desportos coletivos salientam uma dicotomia de
aprendizado da técnica e da tática, entretanto há a necessidade de uma perspectiva de
abordagem distintas e antagônicas implicadas na necessidade de estabelecer relação de
compromisso entre as ambas para a efetividade do treinamento.
Baacke (1989), Gotsch (1991) e Brandl Neto (2002) sugerem algumas fases para o processo
de ensino/aprendizagem deste mini jogo. A seguir são apresentadas as fases baseadas em
Brandl Neto (2002), pois estão mais direcionadas as aulas de educação física.
Segundo Müller (2009) cada fase tem suas especificidades no processo de ensino
aprendizagem, sendo assim, cada fase do desenvolvimento do aluno tem um objetivo
específico, desde conhecer o ambiente em que esta, socializar com os demais e na questão de
mostrar que a diversão esta bem acima de simplesmente jogar voleibol.
Fase I. Desenvolvimento básico segundo Müller (2009), nesta fase inicial o principal objetivo
é simplesmente fazer com que a criança goste de praticar o voleibol, goste da pratica da
modalidade. Iniciando com o saque por baixo, pois a criança não tem toda musculatura
desenvolvida e o principal é o professor estar sempre corrigindo a criança, para que suas
habilidades e fundamentos sejam bem executados. Nessa fase o psicológico da criança precisa
ser estimulada, com motivação, concentração nos movimentos, percepção e preparar a criança
para ganhar e perder. Mostrar que o “espírito de equipa” é muito importante pois o voleibol é
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Fase III. Especialização Já nesta fase as posições são enfatizadas separadamente, pois cada
um tem a sua função e sua responsabilidade na equipe. Sistemas de bloqueio, ataque, defesa,
recepção são fundamentais para a equipe, são desses sistemas que o professor conseguira
organizar sua equipe para eventuais competições. Exercícios de força e explosão de membros
inferiores são bastante trabalhados e sessões de treinos intensificadas para que haja tempo
para exercícios táticos e físicos.
Conclusão
O Voleibol é um desporto perfeito para as aulas de Educação Física Escolar, dentre todos os
desportos é o que mais possibilita a participação conjunta dos dois géneros,
independentemente de estar no mesmo time ou como antagonista. É um jogo em que na
expressão mais popular de uma aula de Educação Física Escolar, não se precisa tirar a camisa
para diferenciar um time do outro.
Apesar da complexidade de alguns movimentos e por exigir precisão para os iniciantes, o jogo
tem uma grande vantagem sobre as demais modalidades, pois meninos e meninas podem
jogar juntos, pois, “o voleibol é um jogo sem contato físico, isto diminui consideravelmente
os riscos de acidentes e colabora para a eliminação de desentendimentos entre os praticantes”
(Teixeira, 1992, p. 34). E sai na frente também, pela maleabilidade em adaptação de regras e
espaços físicos para seu desenvolvimento.
No trabalho com movimentos do voleibol com fins educacionais, o desafio para o aluno é a
possibilidade de explorar o maior número possível de movimentos a partir dos elementos do
voleibol. Por elementos do voleibol há que se explicitar que são todos aqueles fundamentos
que o compõem, da ludicidade de sua prática, valores morais e de esforço individual, a relação
social que o jogo promove e a democratização por congregar pessoas de diferentes níveis,
qualidades, gêneros, posições sociais diferentes num mesmo momento com um objetivo de
superação de muitas situações do ambiente em que esse desporto acontece (Campos, 2006
p.34).
Souza (2007, p.56) diz que “[...] o voleibol escolar tem por objetivo promover o
desenvolvimento das capacidades motoras, físicas e psicológicas dos alunos. É na Escola que
o praticante de voleibol tem uma das primeiras oportunidades de conhecer e praticar este
desporto”. Portanto, o sucesso ou o insucesso da participação e interesse dos alunos pelo
desporto vai depender da forma que ele for apresentado pelo professor aos alunos, se o aluno
tomar gosto pela modalidade ele fará dela uma prática continua em sua vida e assim poderá
ampliar seus conhecimentos e sua prática.
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Referências Bibliográficas