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V MOSTRA CIENTÍFICA DO CURSO DE NUTRIÇÃO

CONHEÇA UM POUCO MAIS DA CREATINA


Gabriella Santos, Juliana de Oliveira Jandosa, Lanna Beatriz Itacaramby Martins,
Larissa Oliveira de Souza, Thayrinne dos Reis Gomes
Alunas do curso de Nutrição – UniEVANGÉLICA
Orientadora – professora Flávia Melo do curso de Nutrição – UniEVANGÉLICA

CREATINA Substância não essencial encontrada no organismo, derivada de


três aminoácidos: glicina, L-arginina e metionina.
Pode ser produzida pelo fígado ou ingerida através de alimentos, como peixes e carnes
vermelhas. Apresenta-se sob duas formas, livre e fosforilada: creatina fosfato (Pcr), que
95% fica armazenada nos músculos esqueléticos e o restante no coração, cérebro e
retina. A creatina é formada pela adição irreversível do grupo metil da
S-adenosilmetionina, com a metiltransferase. Ao lado é possível ver sua estrutura
química. (C4H9N3O2)

FUNÇÕES As principais funções com mais evidências são: aumento da massa magra com o
auxílio na recuperação de força e a diminuição do processo de fadiga em
praticantes de exercícios, aumentando a creatina fosfato nos músculos. Aumenta a massa magra,
possibilitando que o atleta desempenhe mais repetições com uma mesma carga, ou seja, proporciona
benefícios para a força muscular (4). Também há evidências do aumento da força mesmo na ausência de
treinamento de força, isso ocorre devido a vários mecanismos, incluindo a fosfocreatina que é a fonte
mais rápida de regeneração durante o exercício, a melhoria na atividade da via glicolítica através do
tamponamento de íons H+ e o aumento da concentração de glicogênio muscular (5).

FORMA DE USO
Curto prazo (fase de carga): usuários iniciantes podem utilizar uma dose de carga de 20 a 25 gramas /
dia durante a primeira semana
Médio Prazo (Fase de Manutenção): Após a fase de carga, reduzir para uma dose diária de 3-5 gramas.
O objetivo é manter níveis elevados de creatina nos músculos para suportar os benefícios a longo prazo
Longo Prazo (Uso Contínuo): 3 a 5 gramas por dia para manter os benefícios da creatina a longo prazo

SUGESTÕES DE MARCAS

1 2 3
CREATINA CREATINA CREATINA
Integralmédica Black Skull Probiótica
Hardcore Caveira Preta Pura

REFERÊNCIAS
1. STÁBILE, Ligia; SILVA, Fabiane Aparecida DA; OLIVEIRA, Luís Carlos Nobre de; BERNARDO, Daniela Navarro D’Almeida. Uma breve revisão: a utilização da suplementação de creatina no
treinamento de força. Revista Odontológica de Araçatuba, v. 38, n. 1, p. 14-18, Janeiro/Abril - 2017.
2. ALVES, Christiano Robles Rodrigues et al. Efeito da suplementação de creatina, associada ou não ao treinamento de força, sobre a peroxidação lipídica em mulheres idosas. Revista Brasileira
de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 13-21, Jan-Mar 2014.
3. CARVALHO, Ana Paula Perillo Ferreira; MOLINA, Guilherme Eckhardt; FONTANA, Keila Elizabeth. Suplementação com Creatina Associada ao Treinamento Resistido não Altera as Funções
Renal e Hepática. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 17, n. 4, p. 237, Jul/Ago 2011.
4. Corrêa DA, Lopes RC. Efeitos da suplementação de creatina no treinamento de força. São Paulo. Rev. Brasileira de Nutrição Esportiva. 2014 Maio Jun; 8(45): 180-86
5.Gualano B, Acquesta FM, Ugrinowitsch C, Tricoli V, Serrão JC, Lancha Junior AH. Efeitos da Suplementação de Creatina Sobre Força e Hipertrofia Muscular: Atualizações. Niterói. Rev. Brasileira
de Medicina do Esporte. 2010 Maio Jun; 16(3): 219-23

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