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AUAN – Administração em

Unidades de Alimentação e
Nutrição
Administração AUAN
A Teoria Clá ssica pretendera desenvolver uma nova
filosofia empresarial, uma civilizaçã o industrial, na qual a
tecnologia e o método de trabalho constituem as
preocupaçõ es bá sicas do administrador.

Todavia, apesar da hegemonia da Teoria Clá ssica e do fato


de nã o ter sido questionada por nenhuma outra teoria
administrativa durante as quatro primeiras décadas do
século XX, seus princípios nem sempre foram pacificamente
aceitos
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Em um país democrá tico, como os Estados Unidos, os
trabalhadores e sindicatos passaram a visualizar e
interpretar a Administraçã o Científica como um meio
sofisticado de exploraçã o de empregados a favor dos
interesses patronais.
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Verificou-se que a Administraçã o se baseava em


princípios inadequados ao estilo democrá tico de vida
americano.
Assim, a Teoria das Relaçõ es Humanas nasceu da
necessidade de corrigir a tendência a desumanizaçã o
do trabalho com a aplicaçã o métodos científicos e
precisos.
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A Teoria das Relaçõ es Humanas tem suas origens nos
seguintes fatos:

• A necessidade de humanizar e democratizar a


Administraçã o, libertando-a dos conceitos rígidos e
mecanicistas
•O desenvolvimento das ciências humanas,
principalmente a psicologia
• As ciências humanas vieram demonstrar a
inadequaçã o dos princípios da Teoria Clá ssica.
• As conclusõ es da Experiência de Hawthorne.
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Em 1924, a Academia Nacional de Ciências dos
Estados Unidos fez uma pesquisa para verificar
a correlaçã o entre produtividade e iluminaçã o
do local de trabalho, dentro dos pressupostos da
Administraçã o Científica.
VÍDEO TÉ CNICA
https://www.youtube.com/watch?v=yzuSRzoxW8A
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A Experiência de Hawthorne proporcionou o
delineamento dos princípios bá sicos da Escola das
Relaçõ es Humanas. Suas conclusõ es sã o as seguintes:

• O nível de produçã o é resultante da integraçã o social


• Comportamento social dos empregados
• Recompensas e sançõ es sociais
• Grupos informais
• Relaçõ es humanas
• Importâ ncia do conteú do do cargo
• Ê nfase nos aspectos emocionais
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O nível de produçã o é resultante da integraçã o social

O nível de produçã o nã o é determinado pela capacidade


física ou fisioló gica do empregado mas por normas
sociais e expectativas grupais.

É a capacidade social do trabalhador que determina o


seu nível de competência e eficiência e nã o sua
capacidade de executar movimentos eficientes dentro
do tempo estabelecido
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Comportamento social dos empregados

O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no


grupo. Os trabalhadores nã o agem ou reagem
isoladamente como indivíduos, mas como membros de
grupos. A qualquer desvio das normas grupais, o
trabalhador sofre puniçõ es sociais ou morais dos
colegas, no intuito de se ajustar aos padrõ es do grupo
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Recompensas e sançõ es sociais

Os operá rios que produziram acima ou abaixo da


norma socialmente determinada perderam o respeito
e a consideraçã o dos colegas. Os operá rios preferiram
produzir menos - e ganhar menos - a pô r em risco
suas relaçõ es amistosas com os colegas.
Administração AUAN
Os precursores da Administraçã o Científica se baseavam no
conceito do homo economicus pelo qual o homem é motivado e
incentivado por estímulos salariais e elaboravam planos de
incentivo salarial para elevar a eficiência e baixar os custos
operacionais. Para a teoria das Relaçõ es Humanas, a motivaçã o
econô mica é secundá ria na determinaçã o do rendimento do
trabalhador. Para ela, as pessoas sã o motivadas pela necessidade
de “reconhecimento” de “aprovaçã o social” e “participaçã o” nas
atividades dos grupos sociais nos quais convivem, assim o
conceito de Homem social.
Relações Humanas
As relaçõ es humanas sã o as açõ es e as atitudes
desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e
grupos.
Cada pessoa possui uma personalidade pró pria e
diferenciada que influi no comportamento e nas atitudes
das outras com quem mantém contatos e é, por outro
lado, igualmente influenciada pelas outras

As pessoas procuram ajustar-se à s demais pessoas e


grupos: querem ser compreendidas, aceitas e
participar, no intuito de atender a seus interesses e
aspirações pessoais.
Administração AUAN
Importância do conteúdo do cargo
A especializaçã o nã o é a maneira mais eficiente de divisã o
do trabalho, operá rios trocavam de posiçã o para variar e
evitar a monotonia, trabalhos simples e repetitivos tornam-
se monó tonos e maçantes afetando negativamente a atitude
do trabalhador e reduzindo a sua satisfaçã o e eficiência.
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O ser humano é motivado pela necessidade de
"estar junto", de "ser reconhecido", de receber
adequada comunicaçã o. (homem social)

X
O ser humano têm como motivaçã o bá sica o
salá rio (homo economicus)
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Para Mayo, a organizaçã o eficiente, por si só , nã o


leva à maior produçã o, pois ela é incapaz de
elevar a produtividade se as necessidades
psicoló gicas do trabalhador nã o forem
descobertas, localizadas e satisfeitas.
Técnicas de administração
O advento da Teoria das Relaçõ es Humanas trouxe uma
nova linguagem que passou a dominar o repertó rio
administrativo: fala-se agora em motivaçã o, liderança,
comunicaçã o, organizaçã o informal, dinâ mica de grupo.

X
Os conceitos clá ssicos de autoridade, hierarquia,
racionalizaçã o do trabalho, departamentalizaçã o, princípios
gerais passam a ser contestados ou deixados de lado
Técnicas de administração
Surge uma nova concepçã o sobre a natureza do homem: o
homem social, que se baseia nos seguintes aspectos:

1 - Os trabalhadores sã o criaturas sociais complexas, dotados de


sentimentos, desejos e temores.
2- Dificuldades em participar e em se relacionar com o grupo
provocam elevaçã o da rotatividade de pessoal (turnover),
abaixamento do moral, fadiga psicoló gica, reduçã o dos níveis de
desempenho
Técnicas de administração
3- O supervisor eficaz é aquele que possui habilidade
para influenciar seus subordinados, obtendo lealdade,
padrõ es elevados de desempenho e alto compromisso
com os objetivos da organizaçã o.
Técnicas de administração
A motivaçã o procura explicar por que as pessoas
se comportam.

O homem é considerado um animal dotado de


necessidades que se alternam ou se sucedem conjunta
ou isoladamente. Satisfeita uma necessidade, surge
outra em seu lugar e, assim por diante, contínua e
infinitamente.
Técnicas de administração
Os três níveis ou está gios de motivaçã o
correspondem à s necessidades fisioló gicas,
psicoló gicas e de auto-realizaçã o.

Fisioló gicas
Sã o as necessidades primá rias, vitais ou vegetativas,
relacionadas com a sobrevivência do indivíduo. sã o
as de alimentaçã o' sono, atividade física, satisfaçã o
sexual, abrigo e proteçã o contra os elementos e de
segurança física contra os perigos.
Técnicas de administração
Psicológicas
Sã o necessidades secundá rias e exclusivas do
homem. Sã o aprendidas e adquiridas no decorrer
da vida e representam um padrã o mais elevado e
complexo de necessidades. Raramente sã o
satisfeitas em sua plenitude.
- Necessidade de segurança íntima.
- Necessidades de participação
- Necessidade de autoconfiança.
- Necessidade de afeição.
Técnicas de administração
Administração integrada.

O objetivo principal da administraçã o integrada


é de assegurar o má ximo de prosperidade ao
patrã o e, ao mesmo tempo, aos empregados.
Administração integrada
Como administraçã o integrada entendemos
tratar a organizaçã o com um todo, onde
todos os setores envolvidos, possuidores de
informaçõ es, convergem para uma só
direçã o, interligada de forma clara e
concisa.

As informações permitem o desenvolvimento e


prosperidade da organização.
Administração integrada
O êxito de um bom administrador é medido
pelo grau em que os vá rios objetivos do
grupo e de indivíduos que a ele pertence
sã o atingidos.
Seu êxito é determinado pela habilidade em
coordenar os esforços dos membros do grupo.

E sua habilidade de coordenar, depende do


desempenho das funções (planejar, analisar,
organizar, comandar, dirigir e controlar)
Administração integrada
a , u m a
m p r e s
u m a e u t ra ,
a n t e é q u e r o
s ta u r o q u a l d e
Um re c o m p le t a
iz a ç ã o i c a , r e e s
org a n in â m i t u a ç õ
l e x a , d c o m s s er
comp ic o s e d e v e m
o s c íc l is õ e s s
c e s s a s d e c r e a i
pro s , o n d e c r e t a s e
s
e r a d a e s c o n e gu ra
ine s p m b a s ç õ e s s
a d a s e f o rm a
tom p o r i n )
c id a s É E H .
r n e G N
fo (MA
Administração integrada
COMUNICAÇÃO INFORMAL

• Mal entendidos
• Falhas
• Contratempos de última hora
• Agravos pelo estresse operacional
Administração integrada
COMUNICAÇÃO FORMAL

Documentada, pois estamos lidando com


informações que envolvem valores e
riscos da empresa.
Administração integrada
Digamos que foi realizada uma reserva para
20 pessoas e que o responsável pela reserva
tenha sugerido ao cliente como prato principal
FILÉ MIGNON AO MOLHO MADEIRA COM
CHAMPIGNONS, e ele aceitou a proposta.
Administração integrada
No dia do evento, faltando alguns minutos
para a chegada dos convidados, o chefe de
cozinha constata que não há champignons na
casa!!!!

É esse tipo de situação que a administração


integrada pode evitar.
Administração integrada
O maior benefício proporcionado pela
utilização da administração integrada é que
uma vez implantada teremos condições de:
• Analisar e avaliar as informações de todos
os setores,
• Estabelecer metas,
• Efetuar correções,
• Projetar novos investimentos,
• Além de tomar decisões em informações
concretas.
BONS ESTUDOS!!!

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