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Sumário
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FACULESTE
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Saúde Mental no Trabalho
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homem transforma a natureza ele também se transforma. É o elemento que estrutura
a organização da sociedade, sendo a categoria mais objetiva para desvendar as
relações humanas no tecido social.
Dimensão técnica
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Foi, por muito tempo, o único foco de atenção das empresas para a organização do
trabalho.
Dimensão fisiológica
Dimensão moral
Dimensão social
Dimensão concreta
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Dimensão gerencial
Dimensão socioeconômica
Dimensão ideológica
Dimensão simbólica
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Figura- PDCA
faz com que milhares de pessoas sintam-se sobressaltadas, pois a única ferramenta
de que dispõem sua força de trabalho, pode ser dispensada a qualquer momento.
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qualidade de vida, por outro lado – patrocinado pelos que mantêm o controle do
capital, da ferramenta diária que movimenta a escolha de prioridades –, avassala o
homem em todos os seus aspectos. Alguns são absorvidos, exigidos, sugados.
Outros alçados a postos de poder e de liderança que reproduzem o capital virtual.
Outros, por assim dizer, alguns milhões, são jogados como a escória cuja água benta
do emprego, da possibilidade do trabalho, não veio a salvar.
Saúde mental
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3. Integração e resposta emocional
4. Autonomia e autodeterminação
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acuado, tem um obstáculo a ser transposto, mas quando em contextos favoráveis,
resigna-se e cede às pressões do trabalho.
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se todos se convertessem em uma ação de mercado, cujo preço é julgado por outrem.
A verdadeira identificação com o trabalho parece viver de um objetivo que não chega
a concretizar-se: acumula-se aprendizado, dinheiro, experiência, aumentam-se as
páginas do currículo, tudo para o próximo processo seletivo já que o trabalho atual
será apenas momentâneo.
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perde sua autonomia e, por consequência de um ego debilitado, não tem forças para
realizar o trabalho de reflexão em que está envolvida toda sua existência.
Existem muitos fatores de risco para a saúde mental que podem estar
presentes no ambiente de trabalho. A maioria dos riscos está relacionada às
interações entre o tipo de trabalho, o ambiente organizacional e gerencial, as
habilidades e competências dos funcionários e o suporte disponível para que os
funcionários realizem seu trabalho.
Uma pessoa pode ter as habilidades para concluir tarefas, mas muito poucos
recursos para fazer o que é necessário. Outro exemplo é onde pode haver práticas
gerenciais ou organizacionais sem apoio. Várias condições de trabalho podem
conduzir a riscos psicossociais. Empregadores e trabalhadores devem ficar atentos
aos primeiros sinais e, quando for o caso, apoiar e indicar ajuda a quem precisa.
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Má gestão de mudanças organizacionais, insegurança laboral;
Comunicação ineficaz, falta de apoio da parte de chefias e colegas;
Assédio psicológico ou sexual e violência de terceiros.
Os riscos também podem estar relacionados ao conteúdo do trabalho, como
tarefas inadequadas para as competências da pessoa ou uma carga de trabalho alta.
Alguns trabalhos podem acarretar maior risco pessoal do que outros, por exemplo,
socorristas e trabalhadores humanitários. Isso pode ter um impacto na saúde mental
e ser uma causa de sintomas de transtornos mentais. Além disso, levar ao uso
prejudicial de álcool e drogas psicoativas. O risco pode ser aumentado em situações
em que há falta de coesão da equipe ou apoio social.
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vulneráveis a tais enfermidades. Os índices de afastamento do trabalho devido a
doenças psicológicas são elevados, gerando além de auxílio doença, até
aposentadorias, o que vem causando consideráveis impactos financeiros para os
empregadores e para a previdência social.
É importante realçar que as doenças mentais e comportamentais não devem
ser vistas com preconceito, até porque muitas delas são mais comuns do que se
pensa e outras demoram a se manifestar.
Transtorno de Depressivo
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frequentes. A angústia tende a ser tipicamente mais intensa pela manhã. Alterações
da psicomotricidade e do pensamento.
A relação dos episódios depressivos com o trabalho pode ser sutil: decepções
com trabalhos frustrantes, as exigências excessivas de desempenho, perda do posto
de trabalho e situação de desemprego prolongado Alguns estudos comparativos
controlados têm mostrado prevalências maiores de depressão em digitadores,
operadores de computadores, datilógrafas, advogados, educadores especiais e
consultores.
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de marcante perda de interesse ou prazer em atividades que normalmente são
agradáveis;
insônia ou hipersonia;
agitação ou retardo psicomotor;
fadiga ou perda da energia;
sentimentos de desesperança, culpa excessiva ou inadequada;
diminuição da capacidade de pensar e de se concentrar ou
indecisão;
pensamentos recorrentes de morte (sem ser apenas medo de
morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico ou uma tentativa
de suicídio ou um plano específico de suicídio.
Transtorno Bipolar
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incomuns. Esses períodos distintos são chamados de “episódios de humor”. Os
episódios de humor são drasticamente diferentes dos modos e comportamentos
típicos da pessoa. As mudanças extremas na energia, na atividade, e no sono vão
junto com os episódios do modo.
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Às vezes, um episódio de humor inclui uma junção de sintomas maníacos e
depressivos. Isso é chamado de episódio com características misturadas. Pessoas
experimentando um episódio com características combinadas podem se sentir muito
tristes, vazias ou sem esperança, ao mesmo tempo em que se sentem extremamente
energizadas.
Transtorno Bipolar I
Definido por episódios maníacos que duram pelo menos 7 dias, ou por
sintomas maníacos que são tão graves que a pessoa precisa de cuidados hospitalares
imediatos. Geralmente, episódios depressivos ocorrem também, tipicamente durando
pelo menos 2 semanas. Episódios de depressão com características mistas (com
depressão e sintomas maníacos ao mesmo tempo) também são possíveis.
Transtorno Bipolar II
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Definido por um padrão de episódios depressivos e episódios hipomaníacos,
mas não os episódios maníacos desenvolvidos acima.
Transtorno de Ansiedade
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consegue se desligar de problemas e, quando finalmente dorme, tem sonos
agitados e que são interrompidos diversas vezes.
Preocupação demasiada;
Excesso de responsabilidade;
Prazos curtos e inadequados a serem cumpridos;
Metas intangíveis a serem batidas; Busca incessante por
resultados.
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Estresse pós-traumático
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responsabilidade com vidas humanas, com risco de grandes acidentes, como o
trabalho nos sistemas de transporte ferroviário, metroviário e aéreo, o trabalho dos
bombeiros. Outras dificuldades físicas e mentais relacionadas ao trabalho: reação
após acidente do trabalho grave ou catastrófico, ou após assalto no trabalho.
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O início do quadro segue-se ao trauma, com um período de latência que pode
variar de poucas semanas a meses (raramente excede a 6 meses). O curso é
flutuante, mas a recuperação pode ser esperada na maioria dos casos.
Síndrome de burnout ou síndrome do esgotamento profissional
exaustão emocional;
despersonalização;
diminuição do envolvimento pessoal no trabalho
Deve ser feita uma diferenciação entre o burnoutg, que seria uma resposta ao
estresse laboral crônico, de outras formas de resposta ao estresse. A síndrome de
burnout envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, aos clientes,
à organização e ao trabalho, sendo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos
práticos emocionais para o trabalhador e a organização.
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aumentada para doenças físicas, uso de álcool ou outras drogas (para obtenção de
alívio) e para o suicídio.
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Em geral, nesta síndrome os fatores relacionados ao trabalho estão mais
fortemente relacionados ao trabalho em si do que com os fatores biográficos ou
pessoais. Os fatores predisponentes mais importantes são: papel conflitante, perda
de controle ou autonomia e ausência de suporte social.
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história de grande envolvimento subjetivo com o trabalho, função,
profissão ou empreendimento assumido, que muitas vezes ganha o caráter de
missão;
(despersonalização);
queixa de sentimento de diminuição da competência e do sucesso no
trabalho.
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Particularmente, a flexibilidade da jornada de trabalho, o redesenho do trabalho, o
enfrentamento de dinâmicas negativas do ambiente e a comunicação sobre apoio
confidencial podem ajudar pessoas com transtornos mentais a continuar ou retornar
ao trabalho. Oferecer terapia como benefício para colaboradores no ambiente de
trabalho.
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epidemiológicos, toxicologia, ergonomia, psicologia, entre outras disciplinas, valoriza
a percepção dos trabalhadores sobre seu trabalho e a saúde e envolve:
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setores assistenciais e da vigilância, sendo
desejável que o atendimento seja feito por
uma equipe multiprofissional, com
abordagem interdisciplinar, capacitada a
lidar e a dar suporte ao sofrimento psíquico
do trabalhador e aos aspectos sociais e de
intervenção nos ambientes de trabalho.
A participação dos trabalhadores e dos níveis gerenciais é essencial para a
implementação das medidas corretivas e de promoção da saúde que envolvam
modificações na organização do trabalho. Práticas de promoção da saúde e de
ambientes de trabalho saudáveis devem incluir ações de educação e prevenção do
abuso de drogas, especialmente álcool.
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REFERÊNCIAS
CARDOSO, Mariana de Castro Brandão; ARAUJO, Tânia Maria de. ATENÇÃO AOS
TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS AO TRABALHO NAS REGIÕES DO
BRASIL. Psicol. Soc., Belo Horizonte , v. 30, e163746, 2018 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010271822018000100220&lng=pt
&nrm=iso>.
em: http://www.administradores.com.br/producao-academica/administracaocientifica-
de-taylor-o-homem-do-tempo/318/
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RIBEIRO, Ana Cláudia de Araújo et al. Resiliência no trabalho contemporâneo:
promoção e/ou desgaste da saúde mental. Psicologia em estudo, p. 623-633, 2011.
SOUZA, Wladimir Ferreira de. Transtornos mentais e comportamentais relacionados
ao trabalho: o que a psicologia tem a dizer e a contribuir para a saúde de quem trabalha?.
Fractal, Rev. Psicol., Rio de Janeiro , v. 25, n. 1, p. 99-108, Apr. 2013
. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S198402922013000100007&lng=en
&nrm=iso>.
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