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O treinamento da velocidade e suas 
adaptações fisiológicas nas fibras musculares
El entrenamiento de la velocidad y
sus adaptaciones fisiológicas en las fibras musculares
Training of speed and
physiological adaptations in muscle fibers
Vanthauze
Marques Freire Torres
Programa de Pós-Graduação
Lato-Sensu da Universidade Gama Filho
Fisiologia do Exercício:
prescrição do exercício
Jallysson
Jader Monteiro Araujo  
  Olinda, Pernambuco Rafael
Alexandre de Holanda Lira
(Brasil) Antonio
Coppi Navarro  
vanthauze@hotmail.com

 
Resumo
         
A prática esportiva na atualidade exige um amplo conhecimento na
planificação e periodização do treinamento, nesse contexto o desenvolvimento
multilateral das capacidades físicas como resistência, força, flexibilidade,
coordenação e velocidade são imprescindíveis para o êxito esportivo.
Sabendo disto, esse estudo de
revisão bibliográfica tem por objetivo
relacionar as adaptações fisiológicas das fibras musculares decorrentes do
treinamento da velocidade de deslocamento em atletas dos 100 metros rasos no
atletismo. A velocidade pode ser dividida em 3 (três) segmentos, nos quais
podemos citar: a velocidade de reação, velocidade gestual
e velocidade de
deslocamento, sendo a velocidade de deslocamento conceituada como a velocidade
de uma corrida de um ponto para outro. O treinamento sistematizado voltado para
o aperfeiçoamento da velocidade de deslocamento é capaz de promover mudanças
de caráter morfológico e metabólico nas fibras musculares
do tipo IIB,
promovendo assim, um aumento no desempenho de atletas dos 100 metros rasos.
         
Unitermos: Atletismo. 100 metros. Velocidade. Fibra Tipo IIB.
     
Abstract
         
The practical sportive in the present time demands an ample knowledge in
the planning and periodization of the training, in this context the multilateral
development of the physical capacities as resistance, force, flexibility,
coordination and speed is essential for the sportive success. Knowing of this,
this study of
bibliographical revision it has for objective to relate the
physiological adaptations of muscle fibers due to training speed of displacement
in flat athletes of 100 metros in the athletics. The speed can be divided in 3
(three) segments, in which we can cite: the speed of reaction, speed gesture and
speed of displacement, being the
appraised speed of displacement as the speed of
a race of a point for another one. The systematic training come back toward the
perfection of the displacement speed is capable to promote changes of
morphologic and metabolic character in muscular staple fibers of type IIB, thus
promoting, an increase in the performance of
flat athletes of 100 metros.
         
Keywords: Athletics. 100 meters. Speed. Fibers type IIB.
 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012. http://www.efdeportes.com

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Introdução
     
A prática esportiva na atualidade exige um amplo conhecimento na planificação
e periodização do treinamento individual e coletivo por parte dos treinadores
e professores. Essa prática deve visar por excelência o desenvolvimento
multilateral das
capacidades físicas de um atleta ou equipe para que seja
possível no futuro a conquista de grandes resultados no âmbito esportivo.

   
A resistência, força, flexibilidade, coordenação e velocidade são as
capacidades básicas responsáveis pela preparação física geral de todos os
atletas nas diferentes instâncias do desporto, ou seja, atletas do gênero
masculino e feminino, das categorias de
base a profissional necessitam de um bom
nível de desenvolvimento dessas capacidades para que obtenham bons resultados
no esporte envolvido.

   
Portanto, neste estudo de revisão bibliográfica tentaremos abordar as adaptações
fisiológicas que ocorrem nas fibras musculares, durante o treinamento da
velocidade de deslocamento, considerando este fator de grande relevância na
prática desportiva no
atletismo, especialmente nas provas de velocidade curta
como os 100 metros rasos.

   
Poderemos também compreender nesse estudo as principais fases que compõem as
provas de 100 metros rasos no atletismo, são elas: aceleração, velocidade
máxima e resistência de velocidade.

Treinamento
esportivo

   
O treinamento esportivo constitui de acordo com Granell e Cervera (2003) o
elemento essencial por meio do qual se pode interpretar e entender o avanço e o
desenvolvimento do esporte moderno.

     
Os resultados obtidos pelos esportistas são uma conseqüência direta da
aplicação de sofisticados sistemas e programas de treinamento, os quais têm
sido implementados e aperfeiçoados graças às contribuições procedentes das
chamadas ciências
aplicadas ao desporto, tais como: medicina, fisiologia,
biologia, psicologia, sociologia, dentre outras (Granell e Cervera, 2003).

   
Para Matveiev (1997) o entendimento do treinamento desportivo tem a ver com a
preparação do desportista como o processo multifacetado de utilização
racional de todos os fatores (meios, métodos e condições) que permitem
influenciar de maneira
dirigida sobre o crescimento do desportista e assegurar o
grau necessário de sua disposição para alcançar elevadas marcas desportivas.

   
O trabalho de condicionamento físico é determinado por uma série de
princípios gerais que devem ser levados em conta na elaboração de qualquer
plano de treinamento direcionado a melhoria da capacidade funcional dos
desportistas (Matveiev, 1997).

   
A partir desses princípios estabelecem-se as condições básicas para a
adaptação do organismo as situações de estresse vinculadas à prática
desportiva que, como conseqüência última, possibilita a melhora do rendimento
motor e funcional. Dessa forma,
esses princípios metodológicos têm
estabelecido as condições básicas para se instituir as diferentes propostas
teóricas que, a partir dos anos só revolucionaram o contexto do planejamento
do treinamento (Letunov, 1950; Matveiev, 1956; Fidelus, 1960;
Arosiev, 1971;
Werkhoshansky, 1978; Bondartchuk, 1984 apud Granell e Cervera, 2003).

   
Alguns dos principais princípios que permeiam o treinamento desportivo de
acordo com Granell e Cervera (2003) são:

Princípio
da Unidade Funcional tem como
pressuposto que o organismo funciona e reage como um todo. Os órgãos e
sistemas se encontram inter-relacionados (coração, sistema respiratório,
sistema endócrino, etc.), e, por isso, o treinamento do
desportista deve
ser abordado a partir de uma perspectiva global com formas de
desenvolvimento simultâneas e paralelas que atendam às características
específicas da modalidade desportiva, podendo enfatizar mais tratamento de
uma determinada
função ou sistema.

Princípio
da Continuidade é um dos
princípios de maior relevância para o treinamento desportivo, pois, para
conseguir uma melhoria da capacidade física dos atletas é necessário que
a atividade seja realizada de forma continua. Assim, para conseguir
um
aumento constante da capacidade funcional do organismo é necessário que
cada esforço seja realizado sobre um platô mínimo, com acréscimos na
carga de treinamento ao longo do tempo.

Princípio
do Aumento Progressivo do Esforço
remete-se como conseqüência do Princípio da Continuidade, pois um
processo de treinamento onde as cargas são planejadas de maneira organizada
e com um aumento progressivo do esforço irá influenciar
na capacidade do
atleta de assimilar esforços desportivos crescentes, e essa capacidade é
adquirida somente durante o processo de treinamento.

Princípio
da Especificidade indica que
a preparação dos desportistas deve realizar-se de acordo com as
exigências específicas e particulares de cada modalidade desportiva e,
mais especificamente, com o nível do resultado desportivo do atleta em
questão. Nos desportos coletivos podemos observar a utilização da bola na
preparação física dos atletas como necessidade de um alto grau de
especificidade do esporte em questão.

Princípio
da Transferência se refere
aos efeitos positivos ou negativos que um exercício ou conjunto de
exercícios pode interferir na execução de outros, isto se da pelo grau de
similaridade entre a execução desses exercícios. Assim, por exemplo, a
realização de determinados exercícios de força poderia influenciar
positivamente na melhoria da velocidade de deslocamento. Por sua vez, a
realidade de determinados exercícios de resistência pode prejudicar a
melhoria da velocidade de deslocamento.

Princípio
da Individualização é
determinado pelas características morfológicas e funcionais do esportista.
Cada sujeito constitui-se em um caso singular desde os pontos de vista
antropométrico, funcional, motor, psicológico, de adaptação, etc., e,
por
isso reage de forma diferenciada a estímulos idênticos. Essas
diferenças também podem, inclusive, ocorrer em um mesmo indivíduo em
função do período em que as cargas são aplicadas.

   
Sendo assim, o regime de repouso e o de trabalho são distintos em cada sujeito,
a aplicação dos estímulos de treinamento deve efetuar-se a partir de uma
estrita individualização dos meios que são empregados (Granell e Cervera
2003).

Velocidade

   
Do ponto de vista da física, a velocidade (v) implica na rapidez com que o
corpo realiza um deslocamento no espaço. Sendo assim, a velocidade depende de
duas variáveis: o espaço (s) percorrido e o tempo (t) que leva para
realiza-lo. Podendo ser
expresso pela seguinte equação (Manso et al. 1998):

V= S /
T
   
Analisando a velocidade sobre uma perspectiva conceitual, fora dos parâmetros
determinantes da física ou matemática poderemos encontrar outros conceitos com
diversos autores que conceituam a velocidade como sendo:

“A
capacidade de realizar uma ação no menor tempo possível” (Delgado,
2002).

“É
a capacidade de executar uma ação em o mínimo de tempo possível”
(Rius, 1999).

“A
velocidade é a medida de quão rápido um atleta pode correr curtas
distâncias” (Dintiman et al. 1999).

   
Como podemos observar o conceito de velocidade entre estes autores é
basicamente o mesmo. Isto se repete entre vários outros autores como Manso
(1998), Valdivielso (1998), Caballero (1998) e Acero (1998).

Tipos
de velocidade

   
A velocidade pode ser dividida em 3 (três) segmentos, nos quais podemos citar: a
velocidade de reação, velocidade gestual e velocidade de deslocamento. A
velocidade de reação ou tempo de reação é definida como uma reação motora
a um sinal. O
tempo de movimento ou velocidade gestual por ser conceituada como
a habilidade de mover determinado membro rapidamente. Já a velocidade de
corrida ou velocidade de deslocamento pode ser definida, como o nome já diz, na
velocidade de deslocamento
de um ponto a outro, incluindo-se a freqüência do
movimento de braços e pernas (Bompa, 2002).

Velocidade
de deslocamento

   
A velocidade de deslocamento pode ser conceituada como sendo a execução de
ações motoras com a maior rapidez possível de acordo com Afonso (1988). Esse
tipo de velocidade pode ser subdividido em outros 3 (três) tipos, são eles: Velocidade
de
Aceleração, Velocidade Máxima e Resistência de Velocidade.

   
Cada tipo de velocidade contribui de forma diferente no resultado de uma prova
de 100 metros rasos. Segundo Téllez (1988) apud Manso et al. (1998) as
porcentagens de contribuição podem ser de:

Quadro
1. Percentual de importância em cada fase da velocidade em uma corrida de 100
metros rasos

Tempo
de Reação 1%

Saída
do bloco 5%

Aceleração 64%

Velocidade
Máxima 18%

Resistência
de Velocidade 12%

TÉLLEZ
apud MANSO et al (1998)

   
Estes dados são considerados uma orientação, logo pode ser observada maiores
e menores variações de acordo com cada autor e com cada distância específica
(Téllez apud Manso et al. 1998).

   
De acordo com Popov apud Manso et al. (1998) pode-se verificar valores
diferenciados de importância em diferentes distancias em corridas de
velocidade, são eles:

Quadro
2. Percentual de importância em cada fase da velocidade sobre diferentes
corridas de velocidade
Fase
/ Distância 60m 100
metros 200m 400m

TR
+ Saída de Bloco 20% 5
–10% 1
– 5% -

Aceleração 40% 40% 25


–30 % 15
– 20 %

Velocidade
Máxima 40% 40% 30
– 40 % 30
– 40 %

Resistência
de Velocidade - 10
– 15% 30
– 40 % 50
– 60 %

POPOV
apud MANSO et al (1998)

   
De acordo com Dintiman (1999) numa corrida de 100 metros rasos o tempo de
reação não é o elemento principal para definição do resultado da prova. As
fases que possuem um maior percentual de significância para se obter bons
resultados nesta prova
são as velocidades de aceleração e a velocidade
máxima.

   
Velocidade de Aceleração corresponde
à fase inicial de uma corrida onde é caracteriza pelo aumento progressivo da
velocidade, conseqüentemente da amplitude e freqüência das passadas. Essa
fase possui fatores condicionantes, tais como: força
máxima, coordenação,
metabolismo alático. (Fernández, et al 2002). A aceleração é definida como
o quociente entre o aumento da velocidade e o tempo necessário para este
aumento. Sendo esta fase uma das mais importantes durante a corrida de 100
metros rasos, onde segundo Téllez (1988) apud Manso et al. (1998) corresponde a
64% de importância para o resultado final, o desempenho dos atletas nesta fase
irá diferenciar bons velocistas de velocistas menos capazes.

   
Fundamentalmente três fatores influenciam a fase de aceleração, são eles: a
técnica de saída, a ação sobre os primeiros apoios e a força explosiva que
possui o corredor nos membros inferiores. (Fernández, et al. 2002).

   
Em atletas destacados esta a fase de aceleração é prolongada até os 50m -
60m, isto é identificado em bons corredores de 100 metros rasos que podem
estender uma longa fase de aceleração. Atletas femininas e atletas masculinos
com baixo desempenho
nesta prova possuem um menor e menos intenso
desenvolvimento da fase de aceleração, que é compreendida entre as
distâncias de 40m – 50m. (Téllez, 1988 apud Manso et al. 1998).

   
Velocidade Máxima corresponde à fase
da corrida em que a aceleração obtém um valor constante, ou seja, o individuo
não consegue acelerar mais, e mantém uma velocidade constante durante um breve
período. Esta fase é fortemente condicionada
pela força dinâmica,
coordenação, flexibilidade e metabolismo alático (Ballesteros, 1980).

   
Segundo Popov apud Manso et al. (1998) a velocidade máxima pode influenciar o
resultado na prova de 100 metros rasos em torno de 40%. Também podemos
verificar no mesmo estudo que existe uma grande relação entre a máxima
velocidade cíclica
alcançada e o tempo final dos 100 metros rasos.

Quadro
3. Tempo dos 100 metros rasos com relação a velocidade máxima alcançada
em corrida

Tempo
nos 100 metros rasos Velocidade
Máxima

10.00 11.50
– 11.75

10.30 11.00
– 11.25

10.60 10.50
– 10.75

11.00 10.00
– 10.25

MANSO
et al (1998)

   
Sendo assim, Jonath (1977) afirma que quanto maior
a possibilidade de se alcançar uma velocidade máxima, melhor será o resultado
final na prova de 100 metros rasos.

   
Segundo Dick (1989) apud Manso et al. (1998) pode-se diagnosticar a velocidade
máxima durante a prova quando um atleta consegue percorrer a distância de 10
metros o mais rápido possível ou um centésimo de segundo (0.01) acima deste
tempo.
Nesta fase os parâmetros de amplitude e freqüência são mantidos em
valores ótimos.

Quadro
4. Tempos parciais dos finalistas de 100 metros rasos de Atenas 1997

0 10m 20m 30m 40m 50m 60m 70m 80m 90m


Nome Resultado
10m 20m 30m 40m 50m 60m 70m 80m 90m 100m

Greene
9.86 1.71 1.04 0.92 0.88 0.87 0.85 0.85 0.86 0.87 0.88
(USA)

Bailey 9.91
1.77 1.03 0.91 0.87 0.85 0.85 0.85 0.86 0.87 0.90
(CAN)  

Montgomery
9.94 1.73 1.3 0.93 0.88 0.86 0.86 0.86 0.87 0.88 0.90
(USA)

Fredericks
9.95 1.73 1.04 0.93 0.89 0.87 0.86 0.86 0.87 0.88 0.89
(NAM)

Boldon
10.02 1.72 1.05 0.93 0.89 0.87 0.87 0.87 0.88 0.90 0.92
(TRI)

Ezinwa
10.10 1.77 1.05 0.94 0.89 0.87 0.87 0.87 0.88 0.89 0.93
(NGR)

Equipe
de Projeto de Investigação Científica da IAAF

   
No quadro acima segundo Zaporozhanov (1992) pode-se visualizar mais facilmente
cada trecho percorrido pelos atletas e assim diagnosticar em que trecho os
atletas alcançaram a sua velocidade máxima. Em geral os atletas de maior
nível atingem sua
velocidade máxima ao redor dos 50m e podem manter esta
velocidade por 2.5 – 3.0 segundos, ou seja, por 30m – 40m.

   
Resistência de Velocidade corresponde
à fase da corrida pós-velocidade máxima, onde os efeitos da fadiga começam a
atuar no organismo do individuo, provocando uma desaceleração ou aceleração
negativa. Esta fase é fortemente condicionada pela
força dinâmica,
coordenação, tolerância ao ácido lático, flexibilidade (Seagrave, 1996).

   
Utilizando como referencia os estudos de Popov apud Manso et al. (1998) pode-se
verificar que 15% do resultado de uma prova de 100 metros rasos pode ser
responsável pela resistência de velocidade. Esta fase corresponde em
corredores de alto nível
entre os últimos 20m da corrida de 100 metros rasos,
isto é, durante os 80m e 90m onde acontece uma perda de 1% -2% da velocidade.

   
Sabendo disto, quanto maior a resistência de velocidade de um velocista, ou
seja, quanto maior for a possibilidade de manter níveis altos de velocidade,
sem grandes perdas nos trechos finais, maior será a probabilidade de conquistar
bons resultados na
provas de velocidade curta como os 100 metros rasos, como
também em provas de velocidade prolongada tipo 200m e 400m rasos (Vittori,
1996).

Prova
de 100 metros rasos

   
A corrida dos 100 metros rasos é uma das provas atléticas que possuem mais
prestígio durante a época dos Jogos Olímpicos, este fato se dá pelo vigor e
emoções que os atletas fornecem ao público durante um pequeno espaço de
tempo que dura cerca de
10 segundos (Hegedüs, 1979).

   
Devido a esse mínimo tempo de execução, é necessário que atletas saibam
usufruir todo o potencial técnico palpável para a melhora dos seus resultados,
isto significa dizer que os atletas e técnicos devem compreender as minúcias
que compõem esta
prova desde a partida até a chegada (Hegedüs, 1979).

   
Durante a partida o modelo mais utilizado entre os velocistas é o de partida
baixa, isto é justificado pelo fato de que durante a posição de “prontos”,
existe uma força perpendicular que passa pelo centro de gravidade que coincide
num espaço mais adiante
que na partida alta, isto favorece um maior
desenvolvimento de uma velocidade horizontal. (Hegedüs, 1979).

   
No entanto, durante a partida baixa é exigida do atleta uma pressão dos pés
para trás, e não uma pressão contra o solo, comum entre os atletas que
utilizam a partida alta. Este tipo de partida necessita de apoios firmes e
estáveis para que permitam uma
saída rápida e eficiente (Sant, 1996).

     
Antigamente, este apoio era proporcionado por buracos no solo onde os atletas
colocavam a parte anterior dos pés, hoje encontramos blocos de partida
construídos com vários materiais resistentes, firmes e com grande tecnologia
que permitem
diagnosticar o tempo de reação de um atleta após a partida, como
também avaliar uma partida falsa, muito comum em provas de velocidade (Sant,
1996).

   
Em provas de velocidade as diferentes circunstâncias de uma partida são os
resultados das vozes de comando do arbitro. A voz de “as suas marcas”
os atletas que estão alguns metros atrás do bloco de partida irão se
posicionar sobre os blocos. A partir da
aí se iniciam as seguintes ações, de
acordo com Hegedüs (1979):

1. Os pés estendem em um apoio mais firme.

2. Os tornozelos se encontram em uma maior altura.

   
Na partida baixa atualmente são utilizados dois tipos distintos de partida
(Hegedüs, 1979):

1. Partida Curta

2. Partida Média

3. Partida Longa

   
Existe uma relação entre a linha de partida e o apoio sobre o taco anterior e
posterior, proposta por Hegedüs (1979):

1. Posicionar a perna traseira entre ambos os tacos

2. Colocar o pé correspondente contra o apoio dianteiro

3. Se inclinar para frente apoiando ambas as mãos sobre o solo com o corpo
semi-extendido.

4. Posicionar o pé traseiro contra o taco posterior.

5. O corpo que estava lançado completamente a frente retrocede até chegar a


uma posição correta e adequada.
   
A
posição do corpo durante a fase de “as suas marcas” está dividida
entre os apoios como o joelho da perna traseira, ambas as mãos e os dois pés
no taco. A cabeça se encontra no prolongamento da coluna e dirigida para baixo.
As mãos se apóiam atrás
da linha de partida com o antebraço em
prono-supinação e o polegar aberto separado dos outros dedos. Os braços
estão comodamente estendidos. A planta dos pés se apóia contra os tacos de
partida, no qual apresentam uma pequena inclinação (Sant,
1996).

   
A
posição do corpo durante a fase de “prontos” tem como
característica a elevação do o quadril para cima e um pouco para frente. O
peso total do corpo encontra-se dividida entre os quatro apoios, onde a
perpendicular que passa pelos ombros coincide
um pouco a frente aos apoios das
mãos (Sant, 1996).

   
Na
partida ao disparo do árbitro o corredor põe em movimento todo seu corpo. A
pressão de ambos os pés sobre os tacos deve possibilitar a maior velocidade
inicial possível. O corpo do atleta após o disparo se projeta para frente com
um ângulo de
aproximadamente 45 graus. O braço correspondente à perna
dianteira é projetado para frente, o seu opositor realiza o movimento
contrário. Esta ação dos braços junto a projeção da perna livre reforça a
reação de apoio da perna dianteira no taco (Sant,
1996).

   
No
primeiro passo a projeção do centro de gravidade cairá adiante da perna de
apoio. No entanto o segundo passo em diante terá como projeção um ponto
atrás da perna de apoio. Até os 20 metros iniciais o corpo do atleta está
inclinado para frente, após
este momento o tronco torna a posição normal de
corrida. A longitude da passada cresce até chegar a um tamanho estável no
início da corrida (Hegedüs, 1979).

   
Depois
da partida encontramos a fase de aceleração em que o corredor vai incrementado
sua velocidade paulatinamente passo a passo, ao mesmo tempo em que seu centro de
gravidade vai “perdendo terreno” em relação ao apoio cíclico dos
pés. Em
média em torno dos 20 metros existe uma estabilização dos padrões
da passada, fato este não encontrado nos atletas de elite, pois nestes casos os
atletas vão estabilizar suas passadas em torno dos 50 a 60 metros (Hegedüs,
1979).

   
Segundo
Hegedüs (1979) em grande parte dos eventos de velocidade uma correta chegada
pode significar uma melhor posição. Uma chegada pode ser considerada eficiente
quando:

1. Acelera-se a velocidade do tronco sobre a linha de meta em relação às


outras partes do corpo.

2. A inclinação do tronco a frente se inicia 2 ou 3 passos antes da linha de


chegada.

3. A inclinação do tronco se agrega a uma rotação do mesmo sobre seu eixo


longitudinal.

Fibras
musculares

   
Toda
grande variedade de movimentos que o ser humano é capaz de realizar é obtida
pelo mecanismo de encurtamento das células do tecido muscular, graças à
transformação de energia química, obtida das fontes energéticas, em energia
mecânica,
podendo esta se manifestar em forma de movimento (Fernández, et al.
2002).

   
Os
músculos esqueléticos são responsáveis por todos os movimentos voluntários
sendo estes controlados pelo sistema nervoso somático. O músculo esquelético
é composto pelas chamadas fibras musculares, dispostas paralelamente e fixadas
por ambos
os extremos dos tendões de origem e inserção. A fibra muscular pode
ser considerada como uma célula alongada, cilíndrica e multinucleada,
recoberta por uma membrana chamada sarcolema. Cada fibra muscular contém uma
infinidade de miofibrilas, dentro
da qual, encontram-se as mitocôndrias e a
circundando existe uma complexa rede de túbulos (Powers e Howley, 2000).

   
Nesta
rede, podemos diferenciar dois sistemas estruturalmente separados. Um é o
sistema de túbulos transversais ou túbulos T, que se trata de invaginações
do sarcolema que penetram entre as miofibrilas e tem por objetivo transmitir
rapidamente o
comando de despolarização a todas as miofibrilas. O outro
sistema é o retículo sarcoplásmatico que recobre de maneira longitudinal,
embora irregular, cada miofibrila, tendo como função movimentar o cálcio e
controlar o metabolismo do músculo (Powers e
Howley, 2000).

   
As
miofibrilas são compostas, por sua vez de miofilamentos que contêm as
proteínas contráteis actina e miosina. A actina forma filamentos delgados que
estão sujeitos aos denominados discos Z. A miosina forma filamentos grossos que
se intercalam entre
os da actina. O espaço situado entre dois discos Z e que
contém os filamentos de actina e miosina, denomina-se sarcômero (Powers e
Howley, 2000).

   
Os
filamentos de actina e miosina deslizam entre si, e esse deslizamento pode
realizar-se em dois sentidos, determinando alongamento (alongamento do
sarcômero) ou encurtamento (contração do sarcômero). O encurtamento dos
diversos sarcômeros de
uma miofibrila determinará sua contração e, com ela,
a contração da fibra muscular e do músculo (Powers e Howley, 2000).

   
Isso
se consegue graças às pontes de ligação que se estabelecem entre pontos
específicos da miosina e algumas cabeças de actina que têm capacidade de
flexão é que determina o deslocamento, produzindo-se uma nova ligação, em um
verdadeiro
movimento de escalada (Powers e Howley, 2000).

   
Nem
todas as fibras musculares respondem da mesma maneira a um determinado
estímulo, desta forma podemos distinguir vários tipos de fibras musculares em
termos morfofuncionais. Na realidade, o que determina que uma fibra seja de um
tipo ou de
outro é sua inervação, este fato condiciona sua configuração e
seu funcionamento (Verkhoshanski, 2001).

   
Sabendo
disto Fernández et al. (2002) destaca que o ser humano possui dois tipos
fundamentais de fibras: fibras lentas ou vermelhas, também chamadas de tipo I
ou ST (slow twitch) e fibras rápidas ou brancas, também chamadas de
tipo II ou FT (fast
twitch).

   
As
fibras lentas ou vermelhas caracterizam-se por serem fibras tônicas, isto é,
de contração lenta, de sustentação, além de muito resistentes à fadiga.
Sua coloração vermelha se deve ao elevado conteúdo de mioglobina (proteína
que contém um pigmento
similar ao que possui a hemoglobina, esse pigmento
contém ferro e liga oxigênio a hemoglobina). Atletas de meio fundo e fundo
possuem elevados percentuais deste tipo de fibra (Powers e Howley, 2000).

     
As
fibras rápidas ou brancas apresentam um número relativamente pequeno de
mitocôndrias, uma menor capacidade de metabolismo aeróbico e são menos
resistentes à fadiga do que as fibras lentas. No entanto, essas fibras são
ricas em enzimas
glicolíticas, as quais lhe garante uma grande capacidade
anaeróbica (Verkhoshanski, 2001).

   
As
fibras rápidas podem ser divididas em dois tipos: fibras tipo IIb e fibras do
tipo IIa. O que diferencia estes dois tipos de fibras é o caráter
intermediário das fibras tipo IIa, que possuem características bioquímicas e
de fadiga que se encontram entre os
outros dois tipos de fibras; as fibra Tipo
IIb e Tipo I. Por isso, as fibras Tipo IIa são consideradas como uma mistura
das características das fibras Tipo IIb e Tipo I, possuindo um alto grau de
adaptação (Powers e Howley, 2000).

   
Todas
as fibras de uma mesma unidade motora são do mesmo tipo, dado que têm a mesma
inervação. A porcentagem de uma e outra fibra é determinada geneticamente,
variando para cada grupo muscular e diferenciado-se entre indivíduos. Os
atletas
que possuem um alto conteúdo de fibras rápidas terão maior facilidade
para atividades de velocidade ou potência, nas quais a força seja um fator
determinante. Um exemplo prático são as corridas de velocidade curta do
atletismo como os 100 metros e 200m
rasos (Verkhoshanski, 2001).

Metabolismo
energético

   
Com o
treinamento sistematizado as mudanças que podem se produzir nas fibras são:
hipertrofia das fibras solicitadas, a melhora metabólica das fibras rápidas
quanto à sua capacidade oxidativa e em menor medida modificação da capacidade
anaeróbica
nas fibras lentas (Powers e Howley, 2000).

   
Para
que os mecanismos da contração musculares ocorram, independente do tipo de
contração solicitada é necessário um combustível, uma fonte energética
para que o músculo transforme energia química em energia mecânica de
movimento. As fontes de
energia que o músculo utiliza são basicamente os
carboidratos, os ácidos graxos e em menor proporção as proteínas (Powers e
Howley, 2000).

   
Contudo
para que a energia química contida nos alimentos possa ser utilizada, requer-se
a formação de ligações de alto conteúdo energético, como as de
nucleotídeos de fosfato, cujo elemento é o ATP. A hidrólise deste produz
aproximadamente 7.8
cal/mol, essa energia é utilizada para os diversos
processos biológicos, dentre os quais se encontra a contração muscular
(Fernández et al. 2002).

ATPase
ATP
----------------- ADP + Pi + Energia
   
Essa
escassa quantidade de ATP é capaz de proporcionar energia apenas para alguns
poucos segundos de atividade (contração) muscular. Contudo, o aumento de ADP
determina que se ponha em marcha uma série de processos para regenerar o ATP
(Fernández et al. 2002).

   
Essa
regeneração pode acontecer por uma ou pela combinação de três vias
metabólicas: (1) formação de ATP pela degradação da creatina fosfato,
sistema ATP-CP ou sistema fosfagênio, também chamada de anaeróbica alática;
(2) formação de ATP por
meio da degradação da glicose ou do glicogênio,
sistema da glicólise, também chamada de anaeróbica lática; (3) formação
oxidativa da ATP, também chamada de aeróbica, utilizando-se de duas vias, o
ciclo de Krebs e a cadeia de transporte de elétrons
(Powers e Howley, 2000).

   
Segundo
Robergs e Roberts (2002) dentre estas vias metabólicas a que possui maior
influência dentro da prova de 100 metros rasos é a da formação de ATP pela
degradação da creatina fosfato. Além de ser o método mais simples é também
o mais rápido
de produção de ATP, envolve a doação de um grupo fosfato e de
sua ligação energética da creatina fosfato para a ADP, formando a ATP.

Creatina
Quinase

CP +
ADP---------------------ATP + C
      A reação é catalisada pela enzima creatina quinase tão
rapidamente quanto o ATP é clivado em ADP + Pi no início do exercício, sendo
ressintetizada pela reação da creatina fosfato. Contudo, as células
musculares armazenam somente pequenas
quantidades de creatina fosfato e,
portanto, a quantidade total de ATP que pode ser formada por essa reação é
limitada (Robergs e Roberts, 2002).

   
Essa
via metabólica provê a energia para a contração muscular no início do
exercício e em exercícios de curta duração e de alta intensidade, ou seja,
atividades rápidas e explosivas que durem no máximo 12 segundos (Powers e
Howley, 2000).

Quadro
5. Participação de diferentes processos energéticos nas provas de 100 metros
rasos

  100
Metros Rasos

Autores Anaeróbico Aeróbico

Muechinger 99% 1%

Astrand 85% 15%

Keul 98% 2%

Dal
Monte 100% 0%

  Alática Lática Aeróbico

Zaciorki 81% 15% 4%

Arcelli 100% 0% 0%

Fox-Mathew 98% 2% 0%

Volkov 81% 15% 15%

GARCIA
apud MANSO et al (1998)

   
Segundo
Garcia apud Manso et al. (1998) pode-se verificar a contribuição de cada via
metabólica durante a corrida de 100 metros rasos, em parâmetros percentuais de
acordo com alguns autores. Sendo assim, pode-se constatar que a via metabólica
mais
utilizada nesta prova é a anaeróbica alática, ou seja, sem consumo de
oxigênio e com baixa formação de láctato.

Adaptações
fisiológicas
    Os processos metabólicos ocorridos no organismo logo no início
do exercício, são determinados através da duração e intensidade do mesmo,
desta forma o organismo irá selecionar o sistema energético mais apropriado
para a realização do exercício, como
por exemplo: a hidrólise da creatina
fosfato, a glicólise ou mesmo a respiração mitocondrial para a regeneração
da ATP muscular (Robergs e Roberts, 2002).

    A capacidade anaeróbica é o fator do qual o indivíduo regenera


o ATP a partir das fontes não mitocôndriais, sendo assim, o sistema
anaeróbico é utilizado numa alta intensidade e curta duração do exercício,
promovendo algumas alterações fisiológicas nas
fibras musculares após
algumas sessões de treinamento sistematizadas (Robergs
e Roberts, 2002).

   
De
acordo com Verkhoshanski (2001) uma das principais adaptações fisiológicas do
treinamento anaeróbio nas fibras musculares, surgem com um aumento capacidade
de reserva de glicogênio muscular, sendo maior evidenciado no momento de
transição
do sistema anaeróbico alático, para o sistema anaeróbico lático.

    Segundo Robergs e Roberts


(2002) um aumento do tamanho, ou mais especificamente, da
área de secção transversal da fibra muscular que é denominado hipertrofia,
pode ser fomentada através do treinamento anaeróbio sistematizado.

   
Outras
alterações relevantes citadas por Verkhoshanski (2001) são o aumento nos
níveis de substratos anaeróbicos em repouso, um aumento na quantidade e na
atividade das enzimas chaves que controlam a fase anaeróbica do fracionamento
da glicose e
um aumento da coordenação intermuscular e intramuscular,
promovido pela maior sincronização das fibras musculares.

   
Sendo
assim, o conjunto de adaptações relevantes no treinamento anaeróbio nas
fibras musculares, são de acordo com Powers e Howley (2000) um aumento na
capacidade para suportar os níveis de acido lático sangüíneo, aumento nos
estoques de
glicogênio muscular e uma potencialização do trabalho das enzimas
glicoliticas. Essas adaptações segundo Verkhoshanski (2001) promovem um
aumento no trabalho anaeróbio, conseqüentemente uma melhora no rendimento
esportivo.

As
fibras musculares, o treinamento, as adaptações fisiológicas e a velocidade
de deslocamento

     
Segundo
Afonso (1988) a velocidade de deslocamento é a capacidade de executar ações
motoras com maior rapidez possível e fundamentado nesta referência, temos a
possibilidade de melhoramento da mesma em escores relevante, por meio de
intervenções nas fibras musculares do tipo IIb, com o uso do treinamento de
velocidade de deslocamento.

     
Com
intuito de transformar energia química em energia mecânica por meio dos
estoques energéticos musculares e sabendo também que cada fibra muscular (tipo
I e II) responde de uma maneira, a um determinado estimulo, observamos que a
transformação desta energia tem que ser de maneira coordenada para o melhor
êxito.

   
Sendo
assim, segundo Matveiev (1997) o entendimento do treinamento tem a ver com a
preparação do desportista como o processo multifacetado de utilização
racional de todos os fatores (meios, métodos e condições) que permitem
influenciar de
maneira dirigida sobre o crescimento do esportista a assegurar o
grau necessário de sua disposição para alcançar elevadas marcas desportivas.

   
Desta
forma temos a possibilidade do entendimento de fibras musculares, treinamento
esportivo, velocidade de deslocamento e adaptações fisiológicas de maneira
integrada e fragmentada de um todo, o que significa o melhora na corrida de 100
metros
rasos.

   
De
acordo com Powers e Howley (2000) em relação às características das fibras
musculares de contração rápida (IIb), existe uma grande riqueza em enzimas
glicolíticas que facilitam exercícios de velocidade e potência, podendo estes
ser fomentados por
meio dos princípios do treinamento esportivo preconizados
por Granell e Cervera (2003), são eles: Princípio da Unidade Funcional,
Princípio da Continuidade, Princípio do Aumento Progressivo do Esforço,
Princípio da Especificidade, Princípio da Transferência e
Princípio da
Individualização.

   
Podemos
observar o aperfeiçoamento da velocidade de deslocamento por meios de
treinamentos que preconizem os princípios do treinamento desportivo, tais
quais: o aumento da carga, a continuidade do treinamento e especificidade de
cada método.
Esses princípios são responsáveis para que sempre haja de forma
harmoniosa a maximização da velocidade de deslocamento por meio do
desenvolvimento do treinamento esportivo moderno.

Conclusão

     
O
treinamento sistematizado voltado para o aperfeiçoamento da velocidade de
deslocamento é capaz de promover mudanças de caráter morfológico e
metabólico nas fibras musculares, ou seja, através de modificações
adaptativas do treinamento
anaeróbio, observa-se um aumento das enzimas
anaeróbias, bem como uma sincronização na contração das fibras musculares,
promovendo assim uma melhora no desempenho em atletas de velocidade dos 100
metros rasos.

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