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Capítulo I
O MÉTODO CINEANTROPOMÉTRICO
1. Fundamentos
Freqüentemente necessitamos programar uma série de exercícios físicos para um
indivíduo ou para um conjunto de pessoas, buscando um objetivo específico, que é em geral
definido como a capacitação plena para desenvolver uma determinada atividade ou habilidade
motora. Isto ocorre sempre que elaboramos o treinamento de coronarianos, sedentários,
escolares ou atletas. Cada um dos participantes destes diferentes grupos possui, no entanto, um
conjunto de aptidões e limitações oriundas do seu potencial genético, de atividades físicas prévias
ou, até mesmo, de eventuais disfunções orgânicas. Torna-se pois imprescindível que estas
qualidades e deficiências sejam diagnosticadas, analisadas, comparadas aos valores-padrão
estabelecidos, classificadas e adequadamente orientadas. Este processo, fundamental para a
maior eficiência do aprendizado, caracteriza a avaliação funcional.
Embora o ser humano seja um todo indivisível e não possua compartimentos estanques, é
didático e operacional fracionar esta unidade em três grandes seções, que são denominadas
variáveis da performance. Entre as várias classificações encontradas na literatura,
descreveremos aquela proposta por Astrand e modificada por De Rose que é apresentada no
quadro 1.
A razão de ser deste artifício consiste em traduzir o desempenho físico por um conjunto de
variáveis mensuráveis e não por fatores aleatórios ou fortuitos que não permitem uma análise
científica. A performance passa a ser o somatório da adequação e condicionamento de cada uma
destas três variáveis ao tipo de atividade desenvolvida.
É lógico que não existe uma participação quantitativamente idêntica destes fatores nas
diversas modalidades de atividade física. Um maratonista depende sobretudo de sua capacidade
de produzir energia aeróbica, enquanto um atleta de saltos ornamentais tem sua performance
basicamente determinada pela estruturação e condicionamento da variável neuromuscular. A
classificação das modalidades esportivas proposta por Venerando indica a variável predominante
e propicia uma excelente orientação para elaborar uma bateria de testes específica (Quadro 2).
Vértex: Localiza-se na parte mais superior do crânio, estando a cabeça posicionada com o
plano de Frankfurt horizontalizado em relação ao solo. É usado para determinar estatura e
altura sentada.
Acromial: Ponto mais lateral do bordo superior e externo do processo acromial. Esta
referência é usada para a determinação do diâmetro biacromial, do comprimento do membro
superior e do braço.
Radial: Ponto mais alto do bordo superior e lateral da cabeça do rádio. Usa-se na
determinação do comprimento do braço e do antebraço.
Estiloidal: Localiza-se no ponto mais distal da apófise estilóide do rádio. É a referência
utilizada para estabelecer o comprimento do antebraço e da mão.
Dactiloidal: Ponto mais distal da extremidade do dedo médio da mão direita. Utiliza-se na
medida da altura total, comprimento do membro superior, envergadura e da mão.
Ileocristal: Ponto mais lateral do bordo superior da crista ilíaca. É a referência utilizada para a
medida do diâmetro bi-ileo-cristal e dobra cutânea supra-ilíaca.
Trocantérico: Situa-se no grande trocânter do fêmur, em seu ponto mais alto. Como
referência, usa-se na determinação do diâmetro bitrocantérico, do comprimento do membro
inferior e da coxa.
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Mesofemural: Situa-se entre o ponto médio do trocânter e do côndilo femural. É usado na
medida de circunferência e dobra cutânea da coxa.
Tibial: Ponto localizado no bordo superior da tuberosidade medial da tíbia. É usado na medida
do comprimento da coxa e da perna.
Maleolar: Situa-se no ponto mais inferior do maléolo tibial. Esta referência é usada para
determinar o comprimento da perna e membro inferior.
Pternial: Ponto mais posterior do calcanhar. Usa-se para medir o comprimento do pé.
Acropodial: Ponto mais anterior dos dedos do pé, que eventualmente poderá ser a
extremidade do primeiro ou segundo pododáctilo, dependendo do indivíduo. Usa-se para
medir o comprimento do pé.
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Classificação das Medidas Antropométricas
As medidas cineantropométricas são classificadas a partir de seus expoentes em lineares
(L), de superfície (L2), e de massa (L3). Neste capítulo abordaremos apenas as duas primeiras, já
que a variável massa é discutida na área de composição corporal.
Embora cada medida tenha sua metodologia específica, existem algumas regras básicas
que devem ser observadas para assegurar a correção do que se determina. Assim, o indivíduo
estudado deve estar sempre que possível nu e, evidentemente, descalço. O pleonasmo justifica-
se para defesa do método. Entretanto, o rigor científico não é muitas vezes bem compreendido
por pessoas ou instituições, e uma veste sumária pode ser a alternativa, desde que não seja
usada sobre os pontos anatômicos ou em contato com os equipamentos de medição. O plano
base sobre o qual se posiciona o indivíduo ou o equipamento deve estar nivelado. Não devemos
esquecer também que o material usado deve ser freqüentemente calibrado e convém ainda que
nada ou ninguém perturbe a coleta dos dados, pois um erro feito neste momento dificilmente
poderá ser corrigido. A postura do indivíduo será sempre a posição anatômica, salvo quando
explicitado de outra forma. O antropômetro e o paquímetro devem ser ajustados sem que haja
maior pressão, e sempre colocado perpendicularmente aos pontos anatômicos.
Medidas Anatômicas: As medidas lineares são divididas, segundo os planos e os eixos
em que se encontram, em longitudinais, transversais, ântero-posteriores e circunferências. As
dobras cutâneas são, também, medidas lineares. Em geral, seguem o eixo transversal e,
eventualmente, o oblíquo. Entretanto, por serem usadas para estimar o percentual de gordura,
são descritas no capítulo de composição corporal.
Medidas Longitudinais: São medidas lineares realizadas no sentido vertical e recebem o
nome de alturas. Teoricamente. qualquer ponto do corpo humano pode gerar uma distância ao
solo, estando o indivíduo em posição anatômica, caracterizando assim uma variável que permite
a análise cineantropométrica. As alturas mais utilizadas na rotina de avaliação são descritas a
seguir e apresentadas na figura 2.4.
Estatura: Distância entre o vértex e a região plantar, estando a cabeça com o plano de
Frankfurt paralelo ao solo e o corpo na posição anatômica, procurando por em contato com
o instrumento de medida as superfícies posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura
escapular e região occipital. Esta medida é chamada de estatura e é tomada com o
indivíduo em inspiração profunda (apnéia inspiratória), sendo aplicada uma discreta tração
na região cervical, destinada a corrigir o achatamento dos discos vertebrais, que são mais
acentuados ao final do dia. São feitas três medidas, sendo que entre uma medida e outra o
valor não pode ser superior a 5 mm.
Observação: Somente na avaliação de estatura são realizadas três vezes consecutivas,
nas demais avaliações uma única medida é suficiente.
Estatura
Precauções Estatura:
1. o avaliador deve preferencialmente se posicionar a direita do avaliado;
2. registrar a hora em que a medida foi realizada;
3. evitar que o indivíduo se encolha quando o cursor tocar sua cabeça;
4. exigir mudança de posição entre uma medida e outra.
Quadro 2.3. Principais cálculos para avaliação cineantropométrica
REFERÊNCIA ALTURA Masculina Feminina
Pequena Altura 130 - 160 cm 121 - 149 cm
Média Altura 161 - 169 cm 150 - 158 cm
Grande Altura + de 170 cm + de 159 cm
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5
190
Meninos
180 Meninas
170
160
Altura (cm)
150
140
130
120
110
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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Peso: O avaliado deve se posicionar em pé de costas para a escala da balança, com
afastamento lateral dos pés estando a plataforma entre os mesmos. Em seguida coloca-se
sobre e no centro da plataforma, ereto com o olhar num ponto fixo à frente. No sentido de
avaliar grandes grupos, permite-se que o avaliado esteja vestindo apenas calção e
camiseta.
Apresentamos a seguir o IMC para crianças e jovens, que corresponde ao 25 (sobrepeso) e 30 (obesidade)de
adultos (>18 anos) (Cole TJ. Establishing a standard definition for child overweight and obesity worldwide:
international survey. Brit Med Jour. May 6, 2000)
18
Quadro 3.4. Valores de IMC para meninos entre 7 a 18 anos de idade.
Peso Sobrepeso
Desnutrição Normal De 85% a Obesidade
Idade Abaixo de 5 Entre 5 e 85 95% Acima de 95
7
18
Sugestão para Leitura:
KATCH, F.I. & McArdle, W.D.. Nutrição, Controle de Peso e Exercício. Editora MEDSI. São Paulo, 1984.
HEYWARD VH; STOLARCZYK LM. Avaliação da composição corporal. Barueri-SP, Editora Manole, 2000.
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11
70
Meninos
65 Meninas
60
55
50
Peso (kg)
45
40
35
30
25
20
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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Medidas Transversais: Definição São medidas lineares realizadas em projeção entre dois
pontos considerados, que podem ser simétricos ou não, situados em planos geralmente
perpendiculares ao eixo longitudinal do corpo. As medidas podem ser realizadas em ambos os
lados do corpo, mas quando o fator tempo para aplicação for considerado, o lado direito deverá
ser o escolhido por convenção internacional. Sua aplicação está relacionada com a determinação
do peso ósseo e do somatotipo.
Precauções:
1) Ao se medir, o aparelho não deve ficar frouxo nem fazer pressão excessiva;
2) Observar a colocação do aparelho em relação ao diâmetro a ser medido;
3) São feitas três medidas considerando-se a média;
4) O resultado é dado em cm com precisão de 0,1 cm .
7
Meninos
Meninas
6,5
Diâmetro de Úmero (cm)
5,5
4,5
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
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14
10
Meninos
Meninas
9,5
Diâmetro de Fêmur (cm)
8,5
7,5
7
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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Medidas Circunferenciais ou Perimetrais: As medidas antropométricas de circunferência
correspondem aos chamados perímetros. Podem ser definidos como perímetro máximo de um
segmento corporal quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo. Conforme as
diferentes escolas, que utilizam estes tipos de medida, variam os pontos em que elas são
tomadas. Os perímetros aparecem no trabalho de quase todos que usaram a referência
antropométrica para aferir quer o tipo físico, quer sua correlação com a performance. O Comitê
Internacional para a Padronização dos Testes de Aptidão Física padronizou alguns perímetros:
perímetro de tórax (normal, inspiratório e expiratório máximo), braço e coxa. Esta padronização,
contudo, revela-se insuficiente, pois, como veremos ao analisar o capítulo de Somatotipologia.
Abordaremos aqui apenas os perímetros que são utilizados no estudo de proporcionalidade,
composição corporal e somatotipo (figura 2.6).
Perímetro da Cintura: É a medida da região abdominal em seu menor perímetro. Deve ser
paralelamente ao solo, estando o indivíduo em pé. O avaliador se posiciona de frente para o
avaliado.
Perímetro do Abdome: É a medida de região abdominal à altura do umbigo. Deve ser
paralelamente ao solo, estando o indivíduo em pé. O avaliador se posiciona de frente para o
avaliado.
Perímetro de Quadril: É a medida da circunferência ao nível dos pontos trocantéricos direito
e esquerdo, abordando a parte mais proeminente da região glútea. Deve ser feita
paralelamente ao solo, estando o indivíduo em pé e o avaliador lateralmente.
Perímetro do Braço: Pode ser estudado com o braço descontraído e na posição anatômica,
ou fletido e em contração isométrica máxima. No primeiro caso, considera-se como
referência o ponto umeral médio. No segundo caso, o avaliado deve estar em pé, com
cotovelo formando ângulo de 900. Com a mão esquerda, segurando internamente o punho
direito, de modo a opôr resistência a este. Ao sinal das palavras de comando Atenção!
Força! - O avaliado realiza uma contração da musculatura flexora do braço. Devemos
procurar medir a maior circunferência estando a fita métrica em um ângulo reto em relação
ao eixo do braço. O avaliador posiciona-se postero-lateralmente ao avaliado. Medida
utilizada na análise da performance e somatotipo.
Perímetro da Perna: É a medida da maior circunferência da perna direita. Para facilitar a
colocação da fita métrica, o indivíduo posiciona-se de pé, afastando levemente as pernas,
distribuindo seu peso igualmente nos dois pés. Colocar a fita métrica a altura da panturrilha
na sua maior circunferência, de modo que a fita fique perpendicular ao eixo longitudinal da
perna. O avaliador deve postar-se à frente do avaliado.
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Precauções:
1. Não utilizar fita muito larga;
2. Nunca utilizar uma fita elástica ou de baixa flexibilidade;
3. Cuidado com a compressão exagerada, colocar a fita levemente na maior circunferência;
4. Não deixar o dedo entre a fita e a pele;
5. Medir sempre sobre a pele nua;
6. São feitas três medidas considerando-se a média.
Normas para a proporção entre Circunferências da Cintura e do Quadril (ICQ) para Homens e
Mulheres.
30
Meninos
Meninas
28
Cirferência de Braço (cm)
26
24
22
20
18
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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19
36
Meninos
Meninas
34
Cirferência de Perna (cm)
32
30
28
26
24
22
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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Precauções – Dobras:
1) A dobra cutânea é medida entre o polegar e o indicador, procurando-se definir o tecido celular
subcutâneo do músculo subjacente;
2) A borda superior do compasso é aplicada na maioria das dobras a um cm abaixo do ponto de
reparo, sendo algumas a dois cm do ponto de reparo;
3) Recomenda-se aguardar 2 segundos para que toda pressão das bordas do compasso possa
ser exercida;
4) No caso de ocorrer discrepância entre uma medida e as demais, uma nova determinação
deve ser feita;
5) As mensurações devem ser realizadas no hemi-corpo direito do avaliado;
6) São realizadas três medidas sucessivas no mesmo local, considerando-se a média das três
como valor adotado para efeito de cálculo.
Precauções – Peso:
1) a balança deverá estar calibrada;
2) a leitura deve ser feita na borda interna da escala;
3) os cilindros deverão estar bem encaixados no momento da leitura e devem retornar ao ponto
zero assim que terminar a pesagem;
4) recomenda-se que seja calibrada a cada 10 pesagens no caso de avaliação em massa;
5) verificar o nivelamento do solo sobre o qual se vai ser apoiado a balança;
6) é feita apenas uma medida que será anotada em kg com aproximação de 0,1kg.
Apicômetro
Compasso Científico (CESCORF)
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Tabela 3. Valores Absolutos (mm) de Dobras Cutâneas em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
Homens Mulheres
_ _ _ _
Idade X 3 DC X 7 DC X 3 DC X 7 DC
_ _ _ _
X S X S X S X S
07 7,54 4,69 7,35 4,00 7,92 2,94 7,69 2,95
08 7,18 1,99 6,99 2,17 8,81* 3,85 8,49 3,97
09 8,14 4,82 8,00 4,69 9,53 3,44 9,34 3,18
10 9,60 6,65 9,32 5,97 9,22 2,79 9,26 2,99
11 8,00 2,93 7,61 2,55 10,40* 4,24 9,74* 3,67
12 7,57 2,24 7,12 2,01 10,89* 2,91 10,36* 2,55
13 7,48 2,14 7,10 3,38 12,10* 4,21 11,64* 3,79
14 7,73 3,39 7,03 2,70 11,92* 5,41 11,37* 5,08
15 8,30 3,30 7,78 3,17 13,72* 3,01 13,36* 2,95
16 8,31 2,47 8,03 3,07 13,09* 4,01 12,51* 3,80
17 8,61 2,52 8,25 2,33 13,26* 4,89 12,74* 4,87
18 7,99 2,61 7,61 2,68 12,91* 3,63 12,14* 3,40
*(p < 0,01) “t” Student
14
Meninos
13 Meninas
12
11
X 3 D C (m m )
10
5
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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Tabela 3. Valores Absolutos (mm) de Dobras Cutâneas em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
Homens Mulheres
_ _ _ _
Idade X 3 DC X 7 DC X 3 DC X 7 DC
_ _ _ _
X S X S X S X S
07 7,54 4,69 7,35 4,00 7,92 2,94 7,69 2,95
08 7,18 1,99 6,99 2,17 8,81* 3,85 8,49 3,97
09 8,14 4,82 8,00 4,69 9,53 3,44 9,34 3,18
10 9,60 6,65 9,32 5,97 9,22 2,79 9,26 2,99
11 8,00 2,93 7,61 2,55 10,40* 4,24 9,74* 3,67
12 7,57 2,24 7,12 2,01 10,89* 2,91 10,36* 2,55
13 7,48 2,14 7,10 3,38 12,10* 4,21 11,64* 3,79
14 7,73 3,39 7,03 2,70 11,92* 5,41 11,37* 5,08
15 8,30 3,30 7,78 3,17 13,72* 3,01 13,36* 2,95
16 8,31 2,47 8,03 3,07 13,09* 4,01 12,51* 3,80
17 8,61 2,52 8,25 2,33 13,26* 4,89 12,74* 4,87
18 7,99 2,61 7,61 2,68 12,91* 3,63 12,14* 3,40
*(p < 0,01) “t” Student
14 masculino feminino
13
12
11
10
7 DC
5
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
faixa etária
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Percentual de gordura (% G)
4 dobras = subescapular + tricipital + supra-ilíaca + abdominal
= 8,1 + 5,8 + 5,3 + 7,9 = 27,1 mm
%G = (4 x 0,153) + 5,783
%G = (27,10 x 0,15) + 5,78 = (4,14) + 5,78 = 9,93
%G = 9,93
Peso de gordura (PG)
PG = PT x (%G / 10 0) = 67,3 x (9,93 / 100) = 67,3 x (0,0993)
PG = 6,68 kg
Peso ósseo (PO)
PO = 3,02 (H2 x R x F x 400)0.712
PO = 3.02 (1,7412 x 0,056 x 0,098 x 400)0,712
PO = 3,02 (3,03 x 0,056 x 0,098 x 400)0,712
PO = 3,02 (6,65)0,712 = 3,02 (3,86)
PO = 11,66 kg
Peso residual (PR)
PR = PT x (24,1 / 100) = 67,3 x (0,241) = 16,15
PR = 16,15 kg
Peso muscular (PM)
PM = PT - (PG + PO + PR) = 67,3 - (6,68 + 11,66 + 16,15)
PM = 67,3 - 34,49 = 32,81
PM = 32,81kg
Não
recomendado Baixo Médio Superior
Homens
Adulto <5 5 10 15
jovem
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27
Adulto <7 7 11 18
médio
Idoso <9 9 12 18
Mulheres
Adulta <16 16 23 28
jovem
Adulta <20 20 27 33
média
Idosa <20 20 27 33
% %
2
Púbere 1,21 (∑2) – 0,008 (∑2) – 3,4 Púbere 1,21 (∑2) – 0,008 ((∑2)2 – 5,2
Gord. Gord.
Pós- % Pós- %
2
1,21 (∑2) – 0,008 (∑2) – 5,5 1,21 (∑2) – 0,008 (∑2)2 – 6,8
púbere Gord. púbere Gord.
Estatura
Massa PVC MENNINOS = – 9,236 + [0,0002708 x (Comprimento Perna xTronco Cefálica)] +
[–0,001663 x (IdadexCP)] + [0,007216 (IxTC)] + [0,02292 x (Peso/Estatura)x100]
Corporal
Altura PVC MENINAS = – 9.376 + [0,0001882 x (Comprimento Perna xTronco Cefálica)] +
Tronco- [0,0022 x (IdadexCP)] + [0,005841 x (IxTC)] – [0,002658 x (IxP)] + [0,07693 x
cefálica (Peso/Estatura)x100]
CP – comprimento perna (estatura (cm) – altura tronco-cefálica (cm))
TC – comprimento tronco-cefálico (cm)
I – idade (anos e meses) P – peso (kg) E – estatura (cm)
Equação idade óssea
Braço
Coxa Idade óssea = 11.620 + 7.004 (1) + 1.226.(2) + 0.749 (3) – 0.068 (4) + 0.214 (5) – 0.588
relaxado
(6) + 0.388 (7)
1 = estatura (m); 2 = valor referente ao sexo. Moças =1; rapazes = 0; 3 = idade (anos)
Braço 4 = dobra do Triceps (mm); 5 = circunferência do braço corrigida (cm);
Perna
Circunferência contraído 6 = diâmetro do úmero (cm) ; 7 = diâmetro do fêmur (cm)
Punho Cintura
Antebraço Abdômen
Quadril
Peso Ósseo
Úmero PO=3,02 x (Estatura(m)2 x Diâmetro Rádio (m) x Diâmetro Fêmur (m) x400)
1,72
Diâmetro
Rádio
Fêmur
Bíceps
Peitoral
%
BOILEAU (1985) 8-28 idade
Triceps
%G=1,35 (TR+SE) - 0,012 (TR+SE)² - 2,4
Subescapul
ar
Axilar 6 Dobras cutâneas (DC): Subescapular, tríceps; coxa;
Média supra-ilíaca; abdome e peitoral (S6=somatória de todas)
Dobras Protocolo de Yuhasz G%= (S6) x 0,095 + 3,64
Supra %
Ilíaca
DC Homens (18- 61anos)
Abdominal = 1,1093800 - 0,0008267(X1) + 0,0000016 (X1)² - 0,0002574 (X3)
(X1=somatória de peitoral, abdome e coxa; X3= idade em anos)
Após achar a Densidade Corporal (DC) substituir na fórmula abaixo
Coxa %
Cálculo da %
Peso Ideal (PI) = Massa Corporal Magra = MCM = _____
de gordura
1 – % desejada (20%) 1 – 0,20 0,80 kg
Desejada
Obs.:Para o cálculo do Peso Ideal (PI), primeiro você deve calcular a massa corporal magra, depois determinar qual é ao % de gordura
ideal para a pessoa. Após determinar a % de gordura ideal, utilizar o valor em% e subtrair de 1. O valor encontrado será o divisor da
Massa Corporal. O peso ideal pode ser encontrado também pela fórmula do Peso Ideal (*)
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DISCIPLINA DE CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO
FICHA PARA CÁLCULO INDIVIDUAL DO PESO RELATIVO
MCM = PT – PG
Peso Ideal (♂) = ((Altura (cm) / 2,539) x 4,0 – 128 x (0,453) + (10% Circunferência Pulso > 17,7
)
Peso Ideal (♀) = ((Altura (cm) / 2,539) x 3,5 - 108 x (0,453) + (10% Circunferência Pulso >
16,5)
NOME:
Estatura =
Peso Total = kg
IMC = kg2
ICQ =
Peso ÓsseoIdade
= = kg Idade =
Estatura = 160,0 cm
%POPeso
= Total = 60 kg
Altura = Altura =
2
IMC = 23,5,2
Peso = kg Peso =
ICQ = < 0,71
Peso Gordura
Total =
gordura = kg Total gordura =
Peso Ósseo = 9,0 kg
%PO = 15%
Gordura armazenada = Gordura armazenada =
% GPeso
= Gordura = 13,8 kg
Gordura essencial = Gordura essencial =
% G = 23%
Peso Muscular
Peso Muscular
Músculo= == 21,6kgkg Músculo =
%PM = 36% Osso =
Osso =
%PM = Vísceras =12,6 kg
Peso
% PV = 21%
Restante = Restante =
Peso
Peso Magro
Vísceras
Peso =
= 46,2magro =
corporal kg Peso mínimo =
% PM = 77%
Peso
% PV = Ideal = 56,8 kg
23 – 25%
Peso Magro = kg
% PM =
Peso Ideal = kg
15-18% =
NOME:
Estatura =
Peso Total = kg
IMC = kg2
ICQ =
Estatura = 170,0 cm
Peso Total = 70 kg
Idade = Peso Ósseo ==
Idade kg
IMC = 24,2 kg2
ICQ = < 0,83
Altura =
%PO =
Altura =
Peso Ósseo
Peso == 11,2 kg Peso =
%PO = 16% Peso Gordura = kg
Total gordura = kg Total gordura =
Peso Gordura = 10,5
% G = 15%
Gordura armazenada = %G= Gordura armazenada =
Peso Muscular = 31,5 kg
Gordura essencial = Gordura essencial =
%PM = 45% Peso Muscular = kg
Peso Vísceras
Músculo =16,8
= kg Músculo =
% PV = 24% %PM =
Osso = Osso =
Peso Magro = 59,5
% PM = 85%
Restante = Restante =
Peso Vísceras = kg
Peso Ideal = 68,4 kg
Peso corporal magro = Peso mínimo =
15-18% = % PV =
Peso Magro = kg
% PM =
Peso Ideal = kg
15-18% =
ENDOMORFO
1º passo: soma (å) das dobras cutâneas tricipal, subescapular e suprilíaca (mm)
MESOMORFO
ECTOMORFO
E: estatura em cm
P peso em kg
se o índice ponderal for maior 40,75 o grau de ecto = 0,732 (IP) – 28,58 se o índice ponderal for
maior 38,25 e menor ou igual 40,75 o grau de ecto = 0,463 (IP) – 17,63
se o índice ponderal for menor ou igual 38,25 o grau de ecto = 0,1
TESTE DE LACTACIDEMIA
A utilização da lactacidemia é bem difundida nos países desenvolvidos, no Brasil representa uma
realidade quase que restrita aos centros de pesquisa em Fisiologia do Esforço, sendo
praticamente inexistente nos locais de treinamento de forma sistemática.
Objetivo: O teste de lactacidemia mede a concentração de ácido lático no sangue após um
determinado esforço e permite ao avaliador diagnosticar a curva de formação do lactato de
acordo com a intensidade que está sendo proposta ao avaliado. Desta forma, é possível
estabelecer uma relação entre esforço e participação do metabolismo anaeróbico lático, trazendo
informações extremamente úteis para o planejamento de um treinamento ou para a elaboração
de uma estratégia durante uma competição.
A dosagem do ácido lático é, normalmente, realizada através da coleta de uma pequena
quantidade de sangue arterializado no lóbulo da orelha. O ideal é haver um intervalo entre 2 e 4
minutos após o esforço, visando obter a melhor curva de dosagem, uma vez que o ácido lático,
formado no interior da célula, necessita de algum tempo para ser removido, facilitando assim sua
detecção. O protocolo de realização do teste de lactacidemia ainda requer uma série de cuidados
na preparação da pele, manuseio do reagente e utilização do aparelho dosador (Kiss, 1987).
O protocolo de testagem, normalmente compreende o registro do ácido lático em repouso (inferior
a 2 mMol/l). Quando se submete o avaliado a um esforço, com aumento gradual de intensidade e
interrupção para dosagem da quantidade de lactato em cada estágio, estabelece-se a curva de
intensidade que poderá estar correlacionada com a freqüência cardíaca ou ao percentual de
trabalho em VO2 max empregado.
De uma maneira geral, Kinderman segundo Kiss (1987), considera dois valores de referência
para uma prescrição de treinamento: o limiar aeróbico, com a concentração de lactato
corresponde a uma concentração de 4 mMol/l. O segundo referencial permite a dosificação do
exercício com uma maior ou menor participação do sistema anaeróbico, informação
extremamente útil para uma perfeita elaboração de um treinamento. O gráfico a seguir apresenta,
de forma ilustrativa, o comportamento da curva de lactato durante um exame de lactacidemia.
CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO – Prof. Dr. VAGNER ROBERTO BERGAMO
39
Tabela. Valores Absoluto (m) e Porcentagem de Maturação de Potência Anaeróbia (kg.m.seg-1) em escolares
brasileiros (MATSUDO, 1992).
Homens Mulheres
Idade _ _
X S % X S %
07 178,03* 12,24 68,04 166,42 11,91 82,76
08 191,95* 19,37 73,35 169,50 12,89 84,29
09 197,29 13,72 75,39 186,42 17,50 92,70
10 200,21* 17,01 76,51 189,93 10,52 94,45
11 203,34* 19,24 77,71 195,09 24,33 97,02
12 213,15* 19,37 81,46 195,82 18,16 97,38
13 221,48* 15,93 84,64 201,78 25,79 100,34
14 230,29* 23,23 88,00 204,35 20,11 101,62
15 246,54* 12,76 94,22 202,16 18,96 100,53
16 250,70* 16,56 95,80 197,29 15,64 98,11
17 240,20* 17,32 91,79 197,12 10,01 98,02
18 261,67* 19,85 100,00 201,09 10,98 100,00
* (p < 0,01) “t” Student (% = m.kg.seg-1)
Meninos
260
P o tê n c ia A n a e ró b ia (m )
Meninas
240
220
200
180
160
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO – Prof. Dr. VAGNER ROBERTO BERGAMO
40
FÓRMULA -1 t= X 1 - X2 X1 = X2 =
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N 2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 -2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = N - 1 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
POSTO PERCENTIL
Proposta de uma forma de Classificação para os Resultados
Sandra Caldeira
Percentis – um percentil é uma unidade em uma escala de 1 a 100. Um dado percentil
estabelece a porcentagem de indivíduos que estão abaixo dele. Por exemplo, uma criança que
tenha uma estatura no 90º percentil para crianças da mesma idade e sexo é mais alta que 90%
das crianças para mesma idade e sexo. Porém, parece razoável admitir que os valores
correspondentes entre os percentis 25 e 75 possam ser os almejados em análises individuais
futuras. Para aquelas crianças e aqueles adolescentes que apresentarem espessuras de dobras
cutâneas ente os percentis 75 e 90, ou, entre os percentis 25 e 10, recomenda-se intervenção por
meio de procedimentos que venham a inibir, respectivamente, um maior aumento ou uma
diminuição mais acentuada na quantidade de gordura corporal. E, ainda, valores de espessura
das dobras cutâneas localizadas acima do percentil 95 ou abaixo do percentil 5 sugerem que
sejam dadas prioridades quanto ao encaminhamento a uma avaliação clínica para se alcançar um
diagnóstico mais criterioso e confiável quanto à obesidade e à magreza.
Os dados de referência são normalmente apresentados como várias curvas, representando
percentis diferentes, para acomodar a faixa de variabilidade de individual normal. A mediana, ou
50° percentil, aproxima-se da média. Cinquenta por cento das crianças em uma amostragem
estão acima desse ponto, e 50% estão abaixo dele. As faixas de percentis para os dados de
referência são bastante amplas. As utilizadas nos Estados Unidos para crianças incluem os 5°,
10°, 25°, 50°, 75°, 90° e 95° percentis. Se um menino tem uma estatura no 5° percentil, isto
significa que 95% dos meninos em sua faixa etária são mais altos que ele. Uma menina com uma
estatura no 90° percentil de sua faixa etária é mais alta que 90% das meninas.
Os percentis tem uma utilidade considerável na avaliação do estado de crescimento das
crianças. Uma menina cuja estatura está no 50° percentil para sua idade, mas cujo peso está no
75° percentil, tem peso excessivo para sua estatura. Ela é, provavelmente, uma criança robusta.
Inversamente, um menino cuja estatura e peso estão, ambos, no 10° percentil para sua faixa
etária é proporcionalmente pequeno. Os percentis dessa criança, no entanto, não informam se ele
é geneticamente pequeno ou se tem um problema de crescimento. Para isso, seriam necessários
exames clínicos mais detalhados.
“Realizei 35 abdominais em 1 minuto”. Qual será minha classificação? Esta pergunta
normalmente é feita por todos aqueles que são submetidos a uma avaliação. Como respondê-la é
a preocupação comum de professores de educação física, técnicos desportivos e profissionais
que atuam nas diversas áreas de atividade física. O objetivo deste trabalho é propor a utilização
de um método estatístico-Porsto Percentil como solução para tais situações. Os postos percentis
são os melhores indicadores de posição real do indivíduo em sua classe e podem ser
determinados utilizando-se a média e o desvio padrão dos resultados encontrados pelo grupo em,
estudo, de acordo com o seguinte procedimento
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45
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 12 anos que atingiu a distância de 235 metros no
teste de 40 segundos e se encontra na fase pré-púbere (referência da população de 12 anos
igual a 213,50 m (média) e de 19,37 m (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira atinge
a distância de 260 m (referência da população de 18 anos é igual a 261,67m (média) e de 19,85
m (desvio). Para análise da questão faça os seguintes passos:
1. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
2. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 12 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
3. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
4. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a
média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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48
% FCmáx 50 60 70 80 90 100
% VO2 28 42 56 70 83 100
% de pessoas no limiar aeróbico 0 0 3 55 100 100
erro de + 8%
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49
DIMENSÃO METABÓLICA
Procedimentos: O teste foi aplicado para grupos de até 4 pessoas, considerando que os
atletas eram orientados a realizar o teste em dupla, ou seja, aqueles
atletas com menor comprometimento, nível de limitação leve (Grupo L),
realizavam o teste atuando como tutores daqueles atletas com nível de
limitação severa (grupo S), auxiliando na identificação do ritmo de corrida
exigido.
Os atletas corriam juntos num ritmo cadenciado pelo CD, gravado
segundo as especificações do teste original, devendo cobrir um espaço de
20 metros delimitados por duas linhas paralelas, utilizando os cones,
posicionados um de cada lado logo atrás das linhas paralelas, como
pontos de referência durante a corrida. O CD emitia “BIPs”, a intervalos
específicos para cada estágio, sendo que a cada “BIP” o avaliado deveria
estar cruzando com um dos pés uma das 2 linhas paralelas, ou seja, sair
de uma das linhas, correr em direção a outra, cruzando esta com pelo
menos um dos pés ao ouvir um novo “BIP” e voltar em sentido contrário.
No CD, o término de um estágio era sinalizado com 2 “BIPs” consecutivos
e com uma voz avisando o número do estágio concluído.
Adaptação do testes: a adaptação do teste consiste no acréscimo de novos “BIPs” (com som
diferente) nos “espaços vazios” entre os “BIPs” que determinam o tempo de chegada para cada
ida e volta, oferecendo ao participante um ritmo definido de corrida para cada estágio
(PALANDRANI; FRIGENE; BERGAMO, 2005d).
Ilustração do teste aeróbio de corrida vai-e-vem de Ilustração do teste aeróbio de corrida vai-e-vem
20 metros convencional (adaptado de DUARTE; de 20 metros adaptado.
DUARTE, 2001, p).
Uma distância de 2 metros, antes das linhas paralelas, determinava a área de exclusão do
teste, ou seja, toda pessoa que estivesse antes dessa faixa ao som do “BIP”, era avisada, para
acelerar a corrida, mas se ela não conseguisse acompanhar mais o ritmo, era então excluída do
teste. O teste terminava quando o avaliado não conseguisse mais seguir o ritmo imposto pelo CD.
Para cadeirantes é recomendado a distância de 25 metros, segundo Thenap.
A idade cronológica e o último estágio atingido pelo avaliado eram anotados para se obter
os resultados do VO2MÁX, expressos em ml/kg/min, através das equações publicadas por Léger et
al. (apud DUARTE; DUARTE, 2001).
Onde: y = VO2MÁX em ml/kg/min; X = vel. em km/h (no estágio atingido); A = idade em anos.
A partir das equações apresentadas por Léger et al. (apud DUARTE; DUARTE, 2001),
desenvolveu-se para este estudo uma tabela dos valores possíveis do VO2MÁX de acordo com a
idade cronológica e o estágio/velocidade atingido no teste (anexo 5).
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51
FICHA DE AVALIAÇÃO – PROGRAMA DE ESPORTES CIAD
Nome:
Idade: Sexo: Cor: Data de Nascimento: / /
Esporte: Data do Teste: / /
Avaliação Antropométrica
Peso: Kg Altura: / / /
Variável
VO2 - Vai e Vem 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º
1 8 16 24 32 41 50 60 70 81 92 103 114
2 9 17 25 33 42 51 61 71 82 93 104 115
3 10 18 26 34 43 52 62 72 83 94 105 116
4 11 19 27 35 44 53 63 73 84 95 106 117
5 12 20 28 36 45 54 64 74 85 96 107 118
6 13 21 29 37 46 55 65 75 86 97 108 119
7 14 22 30 38 47 56 66 76 87 98 109 120
15 23 31 39 48 57 67 77 88 99 110 121
40 49 58 68 78 89 100 111 122
59 69 79 90 101 112 123
80 91 102 113 124
Freqüência Cardíaca
Frequência Cardiaca VO2 Medido
Estimada VO2 Previsto FAI
do Teste Teste yo-yo
(220 – idade x (85%))
Tabela do Cálculo do VO2max Previsto em Relação à Idade, Sexo e Grau de Condicionamento Atual
Cálculo dos valores possíveis do VO 2MÁX (ml/Kg/min) para o teste aeróbio de corrida Vai-e-Vem de 20
metros de acordo com a velocidade do estágio atingido (Km/h) e idade (anos) do avaliado, segundo as
equações publicadas por Léger et al. (apud DUARTE; DUARTE, 2001).
Idade (anos)
Velocidade
Estágio
(km/h)
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 n...
1 8,5 46,89 44,95 43,01 41,07 39,12 37,18 35,24 33,30 31,35 29,41 27,47 25,53 23,58 26,60
2 9,0 48,97 47,11 45,24 43,38 41,51 39,65 37,78 35,91 34,05 32,18 30,32 28,45 26,59 29,60
3 9,5 51,05 49,26 47,48 45,69 43,90 42,11 40,32 38,53 36,74 34,95 33,17 31,38 29,59 32,60
4 10,0 53,13 51,42 49,71 48,00 46,29 44,57 42,86 41,15 39,44 37,73 36,01 34,30 32,59 35,60
5 10,5 55,21 53,58 51,94 50,31 48,67 47,04 45,40 43,77 42,13 40,50 38,86 37,23 35,59 38,60
6 11,0 57,29 55,73 54,18 52,62 51,06 49,50 47,94 46,38 44,83 43,27 41,71 40,15 38,59 41,60
7 11,5 59,37 57,89 56,41 54,93 53,45 51,96 50,48 49,00 47,52 46,04 44,56 43,07 41,59 44,60
8 12,0 61,45 60,05 58,64 57,24 55,83 54,43 53,02 51,62 50,21 48,81 47,40 46,00 44,59 47,60
9 12,5 63,53 62,20 60,88 59,55 58,22 56,89 55,56 54,24 52,91 51,58 50,25 48,92 47,60 50,60
10 13,0 65,61 64,36 63,11 61,86 60,61 59,36 58,10 56,85 55,60 54,35 53,10 51,85 50,60 53,60
11 13,5 67,69 66,52 65,34 64,17 62,99 61,82 60,65 59,47 58,30 57,12 55,95 54,77 53,60 56,60
12 14,0 69,77 68,67 67,58 66,48 65,38 64,28 43,83 62,09 60,99 59,89 58,80 57,70 56,60 59,60
13 14,5 71,85 70,83 69,81 68,79 67,77 66,75 65,73 64,71 63,68 62,66 61,64 60,62 59,60 62,60
14 15,0 73,93 72,99 72,04 71,10 70,16 69,21 68,27 67,32 66,38 65,44 64,49 63,55 62,60 65,60
15 15,5 76,01 75,14 74,28 73,41 72,54 71,67 70,81 69,94 69,07 68,21 67,34 66,47 65,60 68,60
16 16,0 78,09 77,30 76,51 75,72 74,93 74,14 73,35 72,56 71,77 70,98 70,19 69,40 68,61 71,60
17 16,5 80,17 79,46 78,74 78,03 77,32 76,60 75,89 75,18 74,46 73,75 73,03 72,32 71,61 74,60
18 17,0 82,25 81,61 80,98 80,34 79,70 79,07 78,43 77,79 77,16 76,52 75,88 75,25 74,61 77,60
19 17,5 84,33 83,77 83,21 82,65 82,09 81,53 80,97 80,41 79,85 79,29 78,73 78,17 77,61 80,60
20 18,0 86,41 85,93 85,44 84,96 84,48 83,99 83,51 83,03 82,54 82,06 81,58 81,09 80,61 83,60
21 18,5 88,49 88,08 87,68 87,27 86,86 86,46 60,48 85,64 85,24 84,83 84,43 84,02 83,61 86,60
Pessoas de 6 a 18 anos:
VO2 ml/kg/min = 31,025 + (3,238 x Veloc.Km/h ) - (3,248 x idade) + (0,1536 x (idade x Veloc. Km/h))
A capacidade aeróbica das crianças e dos jovens é influenciada do mesmo modo que a dos
adultos? A melhora no VO2max com o treinamento em meninos e meninas é um tanto
complicada pelo processo de maturação, tornando a interpretação mais difícil. Os dados de
Ekblom, Sherman, Larsson e colaboradores e Lussier e Buskirk mostraram significativa melhora
com o treinamento, ao passo que os de Daniels e Oldridge não. A avaliação dos resultados
mostra que os valores iniciais de Daniels e Oldridge são muito mais altos do que os dos outros,
portanto, o estado inicial de aptidão e a sua relação para uma possível melhora, apresenta
relação inversa, ou seja, quanto mais alto o indivíduo apresentar o seu VO2max, menor será sua
melhora, o contrário acontece com o indivíduo que apresenta VO2max baixo.
Isso não foi um achado universal, porém está claro que até o final da puberdade os efeitos do
treinamento são muito menos acentuados. As capacidades físicas das crianças parecem ser
determinadas, em princípio, por questões de tamanho e o crescimento exerce uma influência
mais importante do que o treinamento. Há poucas evidências a sustentar a idéia de que o
treinamento tenha um efeito particularmente acentuado e de longa duração no jovem. De fato, o
oposto está mais próximo da verdade.
Em crianças e adolescentes, tanto a força quanto a capacidade aeróbica são fortemente
influenciadas pelo tamanho (Watson e O’Donovan, 1977; Davies et al, 1972). A medida que a
idade aumenta, essa relação diminui gradualmente e os efeitos do treinamento tornam-se mais
significativos.
Quando analisado os valores em l.min-1 (valor bruto), observou-se que o VO2max aumentou com
a idade no sexo masculino até o final da adolescência, enquanto que no sexo feminino os valores
progrediram durante a infância, mas se estabilizaram durante a adolescência. Assim sendo,
diferenças significativas não ocorridas durante a infância ocorreram na adolescência. Quando
analisado em ml.kg-1.min-1 (valor relativo), o VO2max foi maior no sexo masculino desde a
infância, mostrando que o peso corporal tem importante influência no gasto energético do
exercício, conforme demonstrado por diversas investigações.
A capacidade aeróbica máxima tem no dote genético seu fator determinante principal, embora
outras variáveis contribuam na sua determinação. A taxa de crescimento pondo-estatural,
comprovadamente, influencia o VO2max, conforme demonstrado em várias investigações (ADMS
(1961), ANDERSEN (1972), OLIVEIRA (1982) e BERGAMO (1996). O treinamento físico também
é outro fator que influência o VO2max . A constituição corporal (proporção entre gordura e massa
corporal magra) é outro fator determinante contribuindo, inclusive, para o declínio da capacidade
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55
máxima das adolescentes, que aumenta sua taxa de gordura percentual em relação ao sexo
masculino.
Agora que já foram apresentados vários tipos de protocolos, veja algumas recomendações
genéricas, que deverão ser atendidas antes da realização de qualquer um dos testes:
1. deverá ser realizado um exame médico prévio com o objetivo de verificar se o indivíduo
encontra-se em condições físicas ideais para a realização do teste;
2. deve-se evitar condições ambientais extremas, sendo dado preferência para o horário da
manhã;
3. antes da realização dos testes é aconselhável um período mínimo de aquecimento;
4. orientar o avaliado para não realizar uma refeição com um intervalo de pelo menos 2 horas e
meia antes e de 2 horas depois do teste;
5. ter o cuidado de orientar a vestimenta adequada para o avaliado, incluindo tênis;
6. solicitar a presença do avaliado com, pelo menos, 30 minutos de antecedência;
7. procure observar, atentamente, o comportamento físico do avaliado durante a realização do
teste, interrompendo-o imediatamente ao sinal de alguma anormalidade.
Tabela. Valores Absolutos (cm) de Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx) (l.min-1; ml.kg-1.min-1) em
escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
Homens Mulheres
l.min -1
ml.kg .min
-1 -1
l.min -1
ml.kg-1.min-1
Idade _ _ _ _
X S X S X S X S
10 1,48 0,23 43,66 9,57 1,44 0,23 46,33 8,36
11 1,45 0,28 39,55 9,26 1,42 0,22 35,62 7,69
12 1,56 0,33 38,45 9,28 1,53 0,31 35,00 9,41
13 1,97 0,47 42,72* 8,34 1,77 0,33 35,74 6,26
14 1,99* 0,51 40,21 7,84 1,62 0,34 31,63 7,22
15 2,26* 0,51 42,88* 10,01 1,75 0,42 33,81 8,51
16 2,56* 0,48 41,45* 6,79 1,82 0,47 32,61 6,96
17 2,81* 0,29 43,94* 5,68 1,82 0,38 32,91 5,83
18 2,83* 0,47 44,58* 7,65 1,70 0,39 31,40 8,96
* (p < 0,01) “T” Student
3
Meninos
2,8 Meninas
2,6
2,4
2,2
l/ m in
1,8
1,6
1,4
1,2
1
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
50
Meninos
Meninas
45
m l/k g /m in
40
35
30
25
20
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
FÓRMULA -1 t= X1 - X2 X1 = X2 =
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 -2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X X =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
POSTO PERCENTIL
Escores percentis, são pontos estimados de uma distribuição de freqüência que determina uma
dada porcentagem de sujeitos que apresentam escores brutos acima ou abaixo deles.
“Realizei o teste de Vai e Vem até o oitavo estágio”. Qual será minha classificação? Esta
pergunta normalmente é feita por todos aqueles que são submetidos a uma avaliação. Como
respondê-la é a preocupação comum de professores de educação física, técnicos desportivos e
profissionais que atuam nas diversas áreas de atividade física. O objetivo deste trabalho é propor
a utilização de um método estatístico-Posto Percentil como solução para tais situações. Os
postos percentis são os melhores indicadores de posição real do indivíduo em sua classe e
podem ser determinados utilizando-se a média e o desvio padrão dos resultados encontrados
pelo grupo em estudo, de acordo com o seguinte procedimento:
1. levar em consideração a idade da pessoa e os valores de referência da população (média
“x” e desvio padrão “S ±” );
2. idade e sexo que queremos comparar.
Considerando que a média dos valores para ambos os sexos estão no quadro abaixo, calcule os
postos percentis e classifique essa pessoa, considerando a idade e sexos.
Faixa Média Desvio Delta % P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 P99
padrão
etária
10 43,66 9,57 43,66
11 39,55 9,26 39,55
12 38,45 9,28 38,45
13 42,72 8,34 42,72
14 40,21 7,84 40,21
15 42,88 10,01 42,88
16 41,45 6,79 41,45
17 43,94 5,68 43,94
18 44,58 7,65 100,00 44,58
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62
Estimativas de média , desvio padrão e distribuição de percentis dos resultados do teste VO2 de
PICO (mlkg//min) administrado em crianças e adolescentes do sexo feminino.
Faixa Média Desvio Delta % P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 P99
etária padrão
10 46,33 8,36 46,33
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 14 anos que saltou que atingiu o consumo de
oxigênio de 44 ml.kg-1.min-1 e se encontra na fase púbere (referência da população de 14 anos
igual a 31,63 ml.kg-1.min-1 (média) e de 7,22 ml.kg-1.min-1 (desvio), sabendo que atleta da
seleção brasileira de volei salta em média 56,0 ml.kg-1.min-1 (referência da população de 18
anos é igual a 31,40 ml.kg-1.min-1 (média) e de 8,96 ml.kg-1.min-1 (desvio). Para análise da
questão faça os seguintes passos:
1. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
2. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 14 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
3. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
4. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a
média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
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65
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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66
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67
Apontar na curva representante da variável, a ordem cronológica de maturação da variável física e suas
implicações no treinamento físico entre os sexos
♀ + + + ++ ++ ++ ++ ++ ++ +++
Resistência
Aeróbia x x x x x x x x xx xx xxx
♂
1+ (início do treinamento – 1 a 2 x/sem)
Masculino x 2++ (treinamento metódico – 2 a 5 x/sem)
Feminino + 3+++ (treinamento para o rendimento; nº sessões condicionadas por
necessidades)
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68
MEDIDA DE RESISTÊNCIA MUSCULAR
Teste Abdominal
A - Objetivo: Medir indiretamente a força da musculatura abdominal através do
desempenho em flexionar e estender o quadril.
B - Material: 1 colaborador, 1 cronômetro com precisão de segundo. Material para
anotação.
C - Procedimento: O avaliado coloca-se em decúbito
dorsal com o quadril e joelhos flexionados, plantas dos pés no
solo. Os antebraços são cruzados sobre a face anterior do
tórax, com a palma das mãos voltadas para o mesmo, sobre o
corpo da mama e com o terceiro dedo da mão em direção ao
acrômio. Os braços devem permanecer em contato com o
tórax durante toda a execução dos movimentos.
Os pés são seguros por um colaborador para mantê-los
em contato com a área de teste (solo). Permite-se uma
distância tal entre os pés em que os mesmos se alinhem
dentro da distância do diâmetro bitrocanteriano.
O avaliador por contração da musculatura abdominal curva-se à posição sentada, pelo
menos até o nível em que ocorra o contato da face anterior dos antebraços com as coxas e o
avaliado retornando a posição inicial (deitado em decúbito dorsal) até que toque o solo pelo
menos a metade inferior das escápulas. O teste é iniciado com as palavras "Atenção!!! Já!!! e
é terminado com a palavra "Pare!!!". O número de movimentos executados corretamente em
60 segundos será o resultado. O cronômetro é acionado no "Já!!!" e é travado no "Pare!!!".
O repouso entre os movimentos é permitido e o avaliado deverá saber disso antes do
início do teste, entretanto, o objetivo do teste é tentar realizar o maior número de execuções
possíveis em 60 segundos.
D - Precauções:
1) Para maior conforto do avaliado o teste deve ser aplicado sobre uma área
confortável;
2) Verificar se o movimento foi completado corretamente.
45
Meninos
Meninas
40
Abdominal (nº repetições)
35
30
25
20
15
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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70
Teste de Hipótese
“Será que minha equipe melhorou O VO2 máximo absoluto (l/min) e relativo ( ml.kg-1.min-1)
durante esta temporada?”
“Será que o VO2 máximo de meus alunos é maior que a dos alunos de outro colégio?”
O objetivo do teste de hipótese é o de comparar duas médias e determinar se a diferença
existente entre elas é significativa ou produto de um erro amostral, ou então mera casualidade.
1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do
seu colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B,
tendo as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1 t= X1 - X2 X1 = X2 =
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 -2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
POSTO PERCENTIL
Escores percentis, são pontos estimados de uma distribuição de freqüência que determina uma
dada porcentagem de sujeitos que apresentam escores brutos acima ou abaixo deles.
“Realizei o teste de Vai e Vem até o oitavo estágio”. Qual será minha classificação? Esta
pergunta normalmente é feita por todos aqueles que são submetidos a uma avaliação. Como
respondê-la é a preocupação comum de professores de educação física, técnicos desportivos e
profissionais que atuam nas diversas áreas de atividade física. O objetivo deste trabalho é propor
a utilização de um método estatístico-Posto Percentil como solução para tais situações. Os
postos percentis são os melhores indicadores de posição real do indivíduo em sua classe e
podem ser determinados utilizando-se a média e o desvio padrão dos resultados encontrados
pelo grupo em estudo, de acordo com o seguinte procedimento:
1. levar em consideração a idade da pessoa e os valores de referência da população (média
“x” e desvio padrão “S ±” );
2. idade e sexo que queremos comparar.
Considerando que a média dos valores para ambos os sexos estão no quadro abaixo, calcule os
postos percentis e classifique essa pessoa, considerando a idade e sexos.
Faixa Média Desvio Delta % P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 P99
etária padrão
10 19,83 3,97 19,83
11 17,23 5,56 17,23
12 18,50 4,97 18,50
13 20,53 7,46 20,53
14 23,43 9,30 23,43
15 23,20 6,36 23,20
16 25,97 7,75 25,97
17 22,77 5,49 22,77
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74
ESCORE Z
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 11 anos que conseguiu fazer 25 abdominais em um
minuto e uma voleibolista de 11 anos que conseguiu fazer 23 abdominais em um minuto, ambos
se encontra na fase pré-púbere (referência da população masculina de 11 anos 22,63 repetições
(média) e de 7,27 repetições (desvio) e a população feminina de 11 anos 17,23 repetições
(média) e de 5,56 repetições (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira masculina de
voleibol apresenta em média 55 repetições e a feminina 43 (referência da população masculina
de 18 anos é igual a 33,8 repetições (média) e de 7,71repetições (desvio) e a feminina 22,77
(média) repetições e de 5,49 repetições (desvio). Para análise da questão faça os seguintes
passos:
1. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
2. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 11 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
3. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
4. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira masculina e feminina de
Voleibol comparado com a média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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76
Apontar na curva representante da variável, a ordem cronológica de maturação da variável física e suas
implicações no treinamento físico entre os sexos
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77
Por exemplo: O avaliado ao se colocar na posição inicial toca o ponto 112 da fita métrica.
Este é o ponto de referência. Durante a série de saltos atinge, respectivamente os pontos 76 - 79
- 73. Como a fita está no sentido descendente, a melhor marca atingida será o ponto 73. Para
obter o resultado faz-se a subtração 112 -73 = 39. Este valor corresponde ao deslocamento
vertical em centímetros. Calcula-se este resultado para ambos os métodos.
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78
D - Precauções:
1) Invalidar o salto que for precedido de marcha, corrida ou outro salto ou ainda a
movimentação dos braços quando esta não for permitida.
2) Verificar se o avaliado mantém o membro superior efetivamente elevado, sem flexões de
quadril, joelho ou tornozelo, no momento da determinação do ponto de referência.
3) Atenção quanto às determinações dos pontos de referência, visto que, entre as posições
com os dois braços elevados e com um braço elevado raramente ocorrem diferenças superiores a
dois centímetros.
4) Observar que o avaliador fique sobre uma cadeira para melhor visualização dos resultados. Modelo
de folha de protocolo
Referência 1º salto 2º salto 3º salto Resultado Avaliador
Impulsão
S/2
Vertical
Com
Figura. Curva de Impulsão Vertical sem Auxílio dos Braços (cm) em escolares
brasileiros (MATSUDO, 1992).
34 Meninos
Meninas
32
IV S /2 ( c m )
30
28
26
24
22
20
18
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
. Curva de Impulsão Vertical com Auxílio dos Braços (cm) em escolares brasileiros
(MATSUDO, 1992).
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79
45
Meninos
Meninas
40
IV C /2 (c m )
35
30
25
20
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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80
Teste de Hipótese
“Será que minha equipe melhorou O VO2 máximo absoluto (l/min) e relativo ( ml.kg-1.min-1)
durante esta temporada?”
“Será que o VO2 máximo de meus alunos é maior que a dos alunos de outro colégio?”
O objetivo do teste de hipótese é o de comparar duas médias e determinar se a diferença
existente entre elas é significativa ou produto de um erro amostral, ou então mera casualidade.
1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do
seu colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B,
tendo as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1 t= X1 - X2 X1 = X2 =
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 -2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
Estimativas de média , desvio padrão e distribuição de percentis dos resultados do teste IVC/2
dos braços (cm) administrado em crianças e adolescentes do sexo feminino.
Faixa Média Desvio Delta % P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 P99
padrão
etária
07 20,97 4,20 20,97
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 12 anos que saltou 45 cm em Impulsão Vertical Com
Auxílio dos Braços e se encontra na fase pré-púbere (referência da população de 12 anos igual a
32,42(média) e de 5,50 (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira de volei salta em
média 67,7 cm (referência da população de 18 anos é igual a 42,57 cm (média) e de 4,62 cm
(desvio). Para análise da questão faça os seguintes passos:
5. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
6. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 12 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
7. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
8. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a
média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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88
Teste de Impulsão Horizontal
A - Objetivo: Medir indiretamente a força muscular de membros inferiores através do
desempenho em se impulsionar horizontalmente.
B - Material: Fita métrica de metal ou tecido fixada ao solo, 1 esquadro de madeira. Material
para anotação.
C - Procedimento: O avaliado coloca-se com os pés paralelos no ponto de partida (linha
zero da fita métrica fixada ao solo). Através da voz de comando "Atenção!!! Já!!!" o avaliado deve
saltar no sentido horizontal, com impulsão simultânea das pernas, objetivando atingir o ponto
mais distante da fita métrica. É permitido a movimentação livre de braços e tronco. Serão
realizadas três tentativas, registrando-se as marcas atingidas pela parte posterior do pé
(calcanhar) que mais se aproximar do ponto de partida. Prevalecendo a que indicar a maior
distância percorrida no plano horizontal.
Para pessoas com deficiência intelectual, após aplicar o teste de impulsão convencional,
colocar como ponto de referência um arco na melhor distância atingida pelo deficiente e aplicar
mais três vezes o salto. Se o atleta consegue no primeiro salto melhorar sua marca, deve-se
colocar o arco à frente da nova medida. Quando o deficiente tiver a compreensão do salto, não há
mais necessidade de colocar o arco como ponto de referência.
D – Precauções
1) Invalidar o salto que for precedido de marcha, corrida, outro salto ou deslize após a
queda.
Meninos
220
Meninas
200
IH (cm)
180
160
140
120
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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90
Teste de Hipótese
“Será que minha equipe melhorou O VO2 máximo absoluto (l/min) e relativo ( ml.kg-1.min-1)
durante esta temporada?”
“Será que o VO2 máximo de meus alunos é maior que a dos alunos de outro colégio?”
O objetivo do teste de hipótese é o de comparar duas médias e determinar se a diferença
existente entre elas é significativa ou produto de um erro amostral, ou então mera casualidade.
1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do
seu colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B,
tendo as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1 t= X1 - X2 X1 = X2 =
1 . Passo: Cálculo da razão “t”.
o s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 - 2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
POSTO PERCENTIL
Escores percentis, são pontos estimados de uma distribuição de freqüência que determina uma
dada porcentagem de sujeitos que apresentam escores brutos acima ou abaixo deles.
“Realizei o teste de Vai e Vem até o oitavo estágio”. Qual será minha classificação? Esta
pergunta normalmente é feita por todos aqueles que são submetidos a uma avaliação. Como
respondê-la é a preocupação comum de professores de educação física, técnicos desportivos e
profissionais que atuam nas diversas áreas de atividade física. O objetivo deste trabalho é propor
a utilização de um método estatístico-Posto Percentil como solução para tais situações. Os
postos percentis são os melhores indicadores de posição real do indivíduo em sua classe e
podem ser determinados utilizando-se a média e o desvio padrão dos resultados encontrados
pelo grupo em estudo, de acordo com o seguinte procedimento:
1. levar em consideração a idade da pessoa e os valores de referência da população (média
“x” e desvio padrão “S ±” );
2. idade e sexo que queremos comparar.
Considerando que a média dos valores para ambos os sexos estão no quadro abaixo, calcule os
postos percentis e classifique essa pessoa, considerando a idade e sexos.
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94
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de:
um basquetebolista de 15 anos que saltou 220 cm em Impulsão horizontal e se encontra na
fase pós-púbere (referência da população masculina de 15 anos igual a 206,48 cm(média) e
de 21,61 cm (desvio);
Sabendo que atleta da seleção brasileira masculina de Basquetebol salta em média 267,7 cm
(referência da população masculina de 18 anos é igual a 222,60 cm (média) e de 20,62 cm
(desvio)
uma basquetebolista de 15 anos que saltou 198 cm e se encontra na fase pós-púbere
(referência da população feminina de 15 anos igual a 206,48 cm(média) e de 21,61 cm
(desvio);
atletas da seleção feminina de basquetebol salta em média 245 cm (referência da população
feminina de 18 anos é igual a 169,90 cm (média) e de 16,14 cm (desvio). Para análise da
questão faça os seguintes passos:
9. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
10. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 15 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
11. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
12. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção masculina e feminina Brasileira de
Basquetebol comparado com a média da população de 18 anos.
13.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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97
VII - TESTE DE PREENSÃO MANUAL A –
45
Meninos
Meninas
40
35
Dinamometria (kg)
30
25
20
15
10
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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99
1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do seu
colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B, tendo
as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1 t= X1 - X2 X1 = X2 =
1 . Passo: Cálculo da razão “t”.
o s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 -2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
POSTO PERCENTIL
Escores percentis, são pontos estimados de uma distribuição de freqüência que determina uma
dada porcentagem de sujeitos que apresentam escores brutos acima ou abaixo deles.
“Realizei o teste de Vai e Vem até o oitavo estágio”. Qual será minha classificação? Esta
pergunta normalmente é feita por todos aqueles que são submetidos a uma avaliação. Como
respondê-la é a preocupação comum de professores de educação física, técnicos desportivos e
profissionais que atuam nas diversas áreas de atividade física. O objetivo deste trabalho é propor
a utilização de um método estatístico-Posto Percentil como solução para tais situações. Os
postos percentis são os melhores indicadores de posição real do indivíduo em sua classe e
podem ser determinados utilizando-se a média e o desvio padrão dos resultados encontrados
pelo grupo em estudo, de acordo com o seguinte procedimento:
1. levar em consideração a idade da pessoa e os valores de referência da população (média
“x” e desvio padrão “S ±” );
2. idade e sexo que queremos comparar.
Considerando que a média dos valores para ambos os sexos estão no quadro abaixo, calcule os
postos percentis e classifique essa pessoa, considerando a idade e sexos.
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103
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 12 anos que saltou 45 cm em Impulsão Vertical Com
Auxílio dos Braços e se encontra na fase pré-púbere (referência da população de 12 anos igual a
32,42(média) e de 5,50 (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira de volei salta em
média 67,7 cm (referência da população de 18 anos é igual a 42,57 cm (média) e de 4,62 cm
(desvio). Para análise da questão faça os seguintes passos:
14. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
15. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 12 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
16. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
17. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a
média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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106
MEDIDAS DE VELOCIDADE
1. INTRODUÇÃO
Velocidade é a capacidade de realizar movimentos sucessivos e rápidos, em um mesmo padrão.
Depende, pois a velocidade, de freqüência das contrações e descontrações musculares.
Quando se fala em velocidade a idéia imediata que surge é a da relação espaço/tempo. Esta
relação indica a velocidade de deslocamento. Entretanto, em termos de Educação Física, não nos
basta conhecer e lidar com este tipo de velocidade. HEBBELINCK destaca a técnica de ser
analisada a velocidade de corrida (deslocamento) e a velocidade dos membros (explosão). Esta
última é fator importante pois, a dependência dos valores que assumir, não só irá influenciar a
velocidade de deslocamento como pode, por si só, constituir-se em qualidade básica em certos
esportes. Depende a velocidade explosiva fundamentalmente da maior ou menor velocidade da
transmissão e propagação dos estímulos contráteis nos setores neuromuscular.
O perfeito sincronismo do dinamismo dos processos nervosos que atuam sobre o sistema motor
de permitir a instalação rápida do estado de excitação descontração é responsável pela
velocidade muscular elevada segundo HOLLMANN, 1983.
Para ZACIORSKJ (1968), citado por HOLLMANN (1983), só uma alteração ativa entre excitação
e descontração permite executar movimentos acíclicos com grande velocidade.
Mesmo sendo a velocidade fortemente influenciada pelo S.N.C., ela ainda recebe influência da
força básica, coordenação, velocidade de contração muscular, viscosidade das fibras musculares,
relação de alavancas das extremidades-tronco e pelo poder de reação.
A velocidade por ser dependente do S.N.C., apresenta maturação precoce, porém é de se
esperar que ela continue a crescer por receber influência do processo maturativo, que traz
consigo uma melhora da coordenação e da força, ambas responsáveis pela melhoria da
velocidade.
A velocidade é uma característica inata que, por si só, pouco melhora. Os êxitos que se obtém
através dos chamados "treinamento de velocidade" relacionam-se altamente com a força, bem
como com o tempo de reação motora. Para MATVEEV (1995), a evolução da velocidade é
grandemente limitada por diversos fatores como: a) a velocidade de reação individual de cada
indivíduo é difícil de melhorar, pois assenta, especificamente, na fisiologia nervosa que lhe é
inata; b) o estado de relaxamento e elasticidade muscular dos indivíduos; c) a força muscular dos
indivíduos; d) o estado psicológico dos indivíduos, além é claro, o domínio da técnica dificulta o
aproveitamento da velocidade.
Quando se fala em velocidade de deslocamento, e se pensa em medir esta velocidade, não nos
podemos esquecer da aplicação que será dada ao resultado da medida. Fatores biomecânicos
diferentes agem na determinação da velocidade nas várias modalidades esportivas. A velocidade
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108
Portanto, a velocidade é uma variável da aptidão física geral de grande importância, devido ser
um componente fundamental de muitas modalidades esportivas. Assim, consideramos de suma
importância a sua avaliação não somente como indicador de aptidão física geral, mas também
como possibilidade de detectarmos talentos em velocidade, observarmos efeito de treinamento ou
ainda analisarmos
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109
Meninos
12
Meninas
11
Velocidade (s)
10
7
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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112
1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do seu
colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B, tendo
as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1 t= X 1 - X2 X1 = X2 =
1 . Passo: Cálculo da razão “t”.
o s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N 2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 - 2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 12 anos que saltou 45 cm em Impulsão Vertical Com
Auxílio dos Braços e se encontra na fase pré-púbere (referência da população de 12 anos igual a
32,42(média) e de 5,50 (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira de volei salta em
média 67,7 cm (referência da população de 18 anos é igual a 42,57 cm (média) e de 4,62 cm
(desvio). Para análise da questão faça os seguintes passos:
18. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
19. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 12 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
20. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
21. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a
média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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MEDIDAS DE AGILIDADE
Teste "Shuttle Run"
D - Precauções:
1) As linhas demarcadas no solo são incluídas na distância de 9,14 metros;
2) O avaliado deverá colocar (não jogar) o bloco no solo, movimentando assim a altura
do centro de gravidade;
3) O cronômetro só é parado quando o segundo bloco e pelo menos um dos pés tocarem
a linha de chegada;
4) O avaliado deve ser instruído de que o teste "Shuttle Run" é um teste máximo e por
isso deve ser realizado com todo esforço possível;
5) Deve ser observada e anotada as condições do tempo (temperatura e umidade
relativa) durante a aplicação do teste;
6) Aconselha-se anotar também a marca e a precisão do cronômetro utilizado, como toda
e qualquer observação de fatores que possam ter influenciado o teste.
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15
Meninos
14,5
Meninas
14
A g ilid a d e ( s )
13,5
13
12,5
12
11,5
11
10,5
10
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
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120
1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do seu
colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B, tendo
as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1 t= X 1 - X2 X1 = X2 =
1 . Passo: Cálculo da razão “t”.
o s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N2 - 2 t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 - 2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 12 anos que saltou 45 cm em Impulsão Vertical Com
Auxílio dos Braços e se encontra na fase pré-púbere (referência da população de 12 anos igual a
32,42(média) e de 5,50 (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira de volei salta em
média 67,7 cm (referência da população de 18 anos é igual a 42,57 cm (média) e de 4,62 cm
(desvio). Para análise da questão faça os seguintes passos:
22. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
23. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 12 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
24. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
25. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a
média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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126
MEDIDAS DE FLEXIBILIDADE
Teste de Banco de WELL’S
D - Observações:
O teste apresenta limitação em não poder controlar certas influências endógenas, como o
próprio comprimento dos braços e pernas dos avaliados.
O aquecimento é permitido, ficando a critério do avaliado.
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127
Tabela de classificação por idade e sexo
– Avaliação da Flexibilidade
Sentar e Alcançar – critérios ZSApF -
PROESP
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128
TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR DA AAHPERD
C – Procedimento: uma fita adesiva de 50 cm será afixada no solo e a fita métrica será
também afixada perpendicularmente à fita adesiva, com a marca de 63.5 cm diretamente
colocadas sobre a fita adesiva. Sobre a fita adesiva serão feitas 2 marcas eqüidistantes 15 cm do
centro da fita métrica.
O sujeito descalço, sentar-se-á no solo com as pernas estendidas distantes 30 cm, artelhos
apontados para cima e calcanhares centrados nas marcas feitas na fita adesiva. O zero da fita
métrica contará para o sujeito. Com as mãos, uma sobre a outra, o sujeito deverá vagarosamente
deslizar uma das mãos sobre a fita métrica tão longe quanto puder, permanecendo na posição
final, por no mínimo 2 segundos. O avaliador segurará o joelho do sujeito para certificar-se de que
o mesmo não se flexione durante o teste.
Serão oferecidas 2 tentativas de prática, seguidas de 2 tentativas a serem anotadas até a
½ polegada mais próxima. O resultado será dado para a melhor das 2 tentativas anotadas.
Classificação por categoria de nível de flexibilidade, baseada em resultados obtidos por Zago &
Gobbi (2003), em idosas de 60 a 70 anos.
Categoria do nível de Faixa de valores de flexibilidade em
flexibilidade centímetro
Muito fraca 11,5-24,0
Fraca 24,5-44,5
Regular 45,0-53,5
Boa 54,0-61,5
Muito boa 62,0-82,5
15
Meninos
14,5
Meninas
14
A g ilid a d e ( s )
13,5
13
12,5
12
11,5
11
10,5
10
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade
1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do seu
colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B, tendo
as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1 t= X 1 - X2 X1 = X2 =
o
1 . Passo: Cálculo da razão “t”. s1 = s2 =
(s1)2 + (s2)2 N1 = N2 =
N1 + N2 - 2 t=
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130
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”. X1 - X2
t=
X1 = X2 = N1 x (s1)2 + N2 x (s2)2 1 + 1
s1 = s2 = X
N1 = N2 = N1 + N2 - 2 N1 N2
t=
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
X1 X2 =
s=
t = X1 - X2 x ( N - 1 )
s
t=
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
g1 = 0,05 = 0,01 =
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
POSTO PERCENTIL
Escores percentis, são pontos estimados de uma distribuição de freqüência que determina uma
dada porcentagem de sujeitos que apresentam escores brutos acima ou abaixo deles.
“Realizei o teste de Vai e Vem até o oitavo estágio”. Qual será minha classificação? Esta
pergunta normalmente é feita por todos aqueles que são submetidos a uma avaliação. Como
respondê-la é a preocupação comum de professores de educação física, técnicos desportivos e
profissionais que atuam nas diversas áreas de atividade física. O objetivo deste trabalho é propor
a utilização de um método estatístico-Posto Percentil como solução para tais situações. Os
postos percentis são os melhores indicadores de posição real do indivíduo em sua classe e
podem ser determinados utilizando-se a média e o desvio padrão dos resultados encontrados
pelo grupo em estudo, de acordo com o seguinte procedimento:
3. levar em consideração a idade da pessoa e os valores de referência da população (média
“x” e desvio padrão “S ±” );
4. idade e sexo que queremos comparar.
Considerando que a média dos valores para ambos os sexos estão no quadro abaixo, calcule os
postos percentis e classifique essa pessoa, considerando a idade e sexos.
Fórmula para classificar os escores derivados de percentis para variáveis de
desempenho motor
P5 = 1,64 x dp - média P10 = 1,38 x DP - média P25 = 0,67 x dp - média
P95 = 1,64 x dp + média P90 = 1,38 x dp + média P75 = 0,67 x dp + média
P99 = 3,00 x dp + média
dp = desvio padrão da referência média =média da referência
Delta % (Maturação Funcional) = valor médio de cada idade / valor médio dos 18 anos
Estimativas de média , desvio padrão e distribuição de percentis dos resultados da AGILIDADE segundos)
administrado em crianças e adolescentes do sexo masculino.
Faixa Média Desvio Delta % P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 P99
etária padrão
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Estimativas de média , desvio padrão e distribuição de percentis dos resultados do teste AGILIDADE
(segundos) administrado em crianças e adolescentes do sexo feminino.
Faixa Média Desvio Delta % P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 P99
etária padrão
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
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134
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135
ESCORE Z
ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 12 anos que saltou 45 cm em Impulsão Vertical Com
Auxílio dos Braços e se encontra na fase pré-púbere (referência da população de 12 anos igual a
32,42(média) e de 5,50 (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira de volei salta em
média 67,7 cm (referência da população de 18 anos é igual a 42,57 cm (média) e de 4,62 cm
(desvio). Para análise da questão faça os seguintes passos:
26. Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
27. Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 12 anos comparado com a média da
população da mesma idade;
28. Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e
comparado com a média da população da mesma idade;
29. Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a
média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem
chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da
variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura
(PVE).
( ) Sim ( ) Não. Por que?
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138
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139
FICHA PARA OBSERVAÇÃO DO ESTÁGIO PADRÃO DE CORRIDA
Estágio inicial
Estágio Elementar
Estágio Maduro
Dificuldades de Desenvolvimento
Estágio inicial
Dificuldades de Desenvolvimento
Dificuldades de Desenvolvimento
Uso impróprio dos braços (ou seja, falha ao usar os braços em oposição à perna de propulsão em um balanço
de altos e baixos, como flexionar, estender e flexionar novamente a perna).
Giro ou torção do corpo.
Inabilidade de executar o impulso tanto com um pé só quanto com os dois pés.
Agachamento preparatório insuficiente.
Movimentos restritos de braços e pernas.
Ângulo de impulso insuficiente.
Falha em estender-se totalmente ao decolar.
Falha em estender as pernas para frente ao pousar.
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142
Cair de costas ao aterrissar.