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VERSÃO 2.0
GUIA PRÁTICO DA
ANTROPOMETRIA APLICADA
PROF. DAVID HALULI SOBRINHO
Ola, sou o David Haluli Sobrinho, formado em Educação Física pela UFPE,
especialista em treinamento Funcional, Biomecanica e Cinesiologia e atuo
no mercado da atividade física há 15 anos. Sou criador do CONCEITO SABER
AVALIAR, uma nova perspectiva em avaliação física para diversos públicos.
Nos últimos 10 anos vim estudando e aperfeiçoando uma nova metodologia
de entregar conteudo para o profissional e estudante de Educação Física e
Nutrição, quando falamos de Avaliação Física e Analise Corporal.
Em meus cursos presenciais, minhas lives em redes sociais e nos meus cursos
on-line, sempre explico nas correlações de variaveis adquiridas durante as
avaliações fisicas. E acredito muito nisso. O CONCEITO SABER AVALIAR veio
dessa inquietação, que, junto a com ciencia, precisamos querbrar a barreira
que existe em realizar confrontos de dados dos testes e protocolos utilizados
na avaliação física, tentando em neutralizar (ou minimizar) possíveis erros
e assim potencializando as prescrições dos profissionais de Educação Física.
AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA
1 FUNDAMENTOS DAS MÉTODOS
CINEANTROPOMÉTRICOS
4 DIÂMETROS ÓSSEOS
AVALIAÇÃO PERIMÉTRICA
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO
CORPORAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS CLÁSSICAS
GUIA DA ANTROPOMETRIA
APLICADA
AVALIAÇÃO
ANTROPOMÉTRICA
OS PONTOS ANATÔMICOS NORTEIAM NOSSAS MEDIDAS. SAIBA COMO
USA-LOS AO SEU FAVOR
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Embora cada medida tenha sua metodologia específica, existem algumas regras
básicas que devem ser observadas para assegurar a correção do que se determina.
Assim, o indivíduo estudado deve estar evidentemente descalço e com roupas que
não esteja por cima dos pontos anatômicos ou em contato com os equipamentos de
medição. O plano base sobre o qual se posiciona o indivíduo ou o equipamento deve
estar nivelado. Não devemos esquecer também que o material usado deve ser
freqüentemente calibrado e convém ainda que nada ou ninguém perturbe a coleta
dos dados, pois um erro feito neste momento dificilmente poderá ser corrigido. A
postura do indivíduo será sempre a posição anatômica, salvo quando explicitado de
outra forma. O antropômetro e o paquímetro devem ser ajustados sem que haja
maior pressão, e sempre colocado perpendicularmente aos pontos anatômicos.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
DIÂMETROS ÓSSEOS
É definido pela menor distância entre duas extremidades ósseas. Tem como
finalidade determinar a constituição física, para fins ergonômicos, para fins de
assimetria aplicada a uma área desportiva e para acompanha o crescimento
humano. O instrumento utilizado para este fim é o PAQUÍMETRO.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
DIÂMETROS PEQUENOS
BI-EPICÔNDILO-UMERAL
A medida é realizada com o avaliado em pé ou sentado, com
as articulações do ombro e cotovelo em flexão de 90 graus, no
plano sagital. As hastes do paquímetro devem ser
introduzidas obliquamente, num ângulo de 45 graus em
relação à articulação do cotovelo, tocando as bordas externas
dos epicôndilos medial e lateral do úmero direito.
BI-ESTILÓIDE
Com o avaliado em pé, a articulação do cotovelo a 90 graus e
a mão relaxada, o paquímetro é introduzido no plano
horizontal, tocando os pontos de maior distância entre as
apófises estilóides do rádio e da ulna direitos
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
BI-CÔNDILO FEMURAL
A medida é realizada com o avaliado sentado, com a
articulação do joelho flexionado a 90 graus e os pés sem tocar
o solo. As hastes do paquímetro sevem ser introduzidas a 45
graus em relação à articulação do joelho, tocando as bordas
externas dos côndilos medial e lateral do fêmur direito.
BI-MALEOLAR
O avaliado deve estar em pé em uma superfície elevada, para
facilitar a realização da medida, com afastamento lateral dos
pés e o peso do corpo igualmente distribuído sobre eles. A
medida é realizada com as hastes do paquímetro tocando os
pontos que compreendem a maior distância entre o maléolo
medial e o maléolo lateral da tíbia direita, em um plano
horizontal
TRANSVERSO DA MÃO
O avaliado deve estar com os dedos da mão abertos numa
superfície firme e plana A medida é realizada com as hastes do
paquímetro estarão dirigidas para baixo em um ângulo de
aproximadamente 45 graus, na altura dos metacarpos lateral e
medial dos dedos polegar e mínimo, para que a leitura seja
realizada.
TRANSVERSO DA CABEÇA
O avaliado deve estar sentado com a coluna ereta, e a cabeça
respeitando o plano de Frankfurt. O avaliador localiza com
os dedos indicadores ou médios o ponto de maior
proeminência entre o osso temporal direito e esquerdo do
avaliado. As hastes do paquímetro são colocadas nos
pontos mencionados, paralelamente ao plano horizontal
paraa leitura seja feita.
TRANSVERSO DO PÉ
O avaliado deve estar com o pé apoiado no solo, formando
assim,um ângulo de 90 graus com a respectiva perna. As
hastes do paquímetro dirigidas para baixo, são colocadas nos
pontos em um ângulo de aproximadamente 45 graus, para
que a leitura possa ser realizada.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
DIÂMETROS GRANDES
BI-ACROMIAL
É a distância entre as bordas súpero-laterais dos acrômios
direito e esquerdo, estando o avaliado em pé, na posição
ortostática, pois com o indivíduo sentado há interferência na
postura requerida para a medida (Wilmore et al., 1988).
Preferencialmente, o avaliador deve posicionar-se atrás do
avaliado para a execução da medida
TORÁCICO TRANSVERSO
A medida é realizada com o avaliado em pé, com abdução dos
membros superiores a fim de permitir a introdução do
aparelho, transversalmente na altura da sexta costela, sobre a
linha axilar média.
BI-ILEOCRISTAL
O avaliado deve estar em pé, com os pés afastados
aproximadamente 5 cm, com os braços cruzados à frente para
permitir que o aparelho seja posicionado no ponto de maior
distância entre ascristas ilíacas.
OBS: Pode ser mensurado pela frente ou por trás.
BI-TROCANTERIANO
É a distância entre as projeções mais laterais dos trocânteres
maiores. O avaliado, a exemplo da medida bi-leocristal, deve
manter seus membros superiores fora do alcance do
paquímetro para permitir a realização da medida.
TORÁXICO ÂNTERO-POSTERIOR
Com o avaliado em pé, uma das pontas do paquímetro é
colocada sobre o esterno, na altura da quarta articulação
esterno-costal, e a outra ponta sobre o processo espinhoso da
vértebra localizada no mesmo plano transversal.
OBS: Caso o paquímetro utilizado for o de pontas rombas, o avaliado pode ficar
com o braço estendido ao lado do corpo.
GUIA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
AVALIAÇÃO
PERIMÉTRICA
ENTENDA SOBRE OS PONTOS ANATÔMICOS E A SUA UTILIZAÇÃO NAS
MEDIDAS PERIMÉTRICAS
AVALIAÇÃO PERIMÉTRICA
MEDIDAS CIRCUNFERENCIAIS OU
PERIMETRAIS
A perimetria é a mensuração em centímetros da circunferência, feita com fita
métrica que consiste em encontrar o perímetro máximo de um
segmentocorporal quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo.
PERÍMETRO DO PESCOÇO
PERÍMETRO DO TORAX
Medida realizada no plano
horizontal, ao final de uma
expiação normal, com o
avaliado em pé. Existem 3
formas de medição, como
mostra a imagem ao lado.
AVALIAÇÃO PERIMÉTRICA
PERÍMETRO DO BRAÇO
PERIMETRO DO ANTEBRAÇO
PERIMETRO DO PUNHO
PERÍMETRO DO CINTURA
Medida realizada no plano
transverso, na metade da
distância entre o último arco
costal e a crista ilíaca, com o
avaliado em pé, em posição
ortostática. Geralmente
localiza-se a cerca de 2 cm da
cicatriz umbilical.
PERIMETRO DO ABDOMEN
PERIMETRO DO QUADRIL
PERÍMETRO DA COXA
Coxa proximal (superior)
Medida realizada no plano
transverso. Estando o avaliado
em pé, em posição ortostática,
posicionar a fita métrica sobre
imediatamente abaixo da
prega glútea.
Coxa Medial
Posicionar a fita no ponto meso-
femural. Alguns autores recomendam
posicionar a fita na metade da
distância entre a linha inguinal e a
borda superior da patela.
PERIMETRO DA PERNA
PERÍMETRO DO TORNOZELO
Medida realizada no plano
transverso. Estando o avaliado
em pé, com as pernas
levemente afastadas, o peso
uniformemente distribuído dos
dois pés. Posicionar a fita
métrica no ponto de menor
circunferência do tornozelo,
imediatamente acima dos
maléolos medial e lateral
AVALIAÇÃO PERIMÉTRICA
Precauções: Não utilizar fita muito larga; Nunca utilizar uma fita elástica ou de
baixa flexibilidade; Cuidado com a compressão exagerada, colocar a fita
levemente na maior circunferência; Não deixar o dedo entre a fita e a pele; Medir
sempre sobre a pele nua; São feitas três medidas considerando-se a média.
COMPOSIÇÃO
CORPORAL
SABER QUAIS PONTOS CORPORAIS DEVE USAR É A BASE DE UMA
MENSURAÇÃO DE DOBRAS CUTÂNEAS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
COMPOSIÇÃO CORPORAL
O ser humano pode ser descrito com grande precisão através de medidas da sua
morfologia externa, tais como alturas, diâmetros, perímetros e dobras. Deutsch e
Ross referem em 1978 mais de 800 trabalhos relacionados com a composição
corporal, e a maioria deles são equações utilizando uma ou várias medidas
antropométricas para determinar o percentual de gordura, e que se fundamentam,
sobretudo, na medida da dobra cutânea.
PREGA DO TRICEPS
Face posterior do braço di-
reito, paralelo ao eixo longitu-
dinal, no ponto que com-
preende a distancia media
entre o acromio e o processo
do olecrano da ulna.
PREGA SUBESCAPULAR
Executar a medida obliqua-
mente em relação ao eixo
longitudinal, seguindo a
orientação dos arcos costais,
sendo localizada a 2 centí-
metros abaixo do ângulo
inferior da escápula.
PREGA DO BICEPS
Ponto médio na face anterior
do braço, entre o processo
acromial da clavícula e o
processo do olécrano da ulna
(coincide com o ponto da
dobra do tríceps na face
posterior do braço).
PREGA PEITORAL
Primeiro terço (proximal) da
linha formada entre a axila
anterior e o mamilo para
ambos os sexos (Santos, 2000).
Costa (2001) menciona que
deve ser oblíqua em relação ao
eixo longitudinal na metade da
distância entre a linha axilar
anterior e o mamilo.
COMPOSIÇÃO CORPORAL
PREGA SUPRAILIACA
É obtida obliquamente em
relação ao eixo longitudinal, na
metade da distância entre o
último arco costal e a crista
ilíaca, sobre a linha axilar
média. É necessário que o
avaliado afaste o braço para
trás para permitir uma boa
execução e leitura da medida.
PREGA SUPRA-ESPINHAL
Localiza-se a dobra 5 a 7 cm
acima da espinha ilíaca
anterior, sobre uma linha que
vai da borda axilar anterior
para baixo e para a região
medial a 45 graus.
PREGA ABDOMINAL
Medida a aproximadamente
dois centímetros à direita da
cicatriz umbilical para-
lelamente ao eixo longitudinal
do corpo.
COMPOSIÇÃO CORPORAL
PREGA PANTURRILHA
Ponto medial da perna no
maior perímetro da
panturrilha. O avaliado deve
estar sentado, com a
articulação do joelho em flexão
de 90 graus, o tornozelo em
posição anatô-mica e o pé com
ou sem apoio.
Precauções:
Yuhasz, 1962
Homens (18 a 30 anos)
%G = 3,64 + 0,097(TR+PT+SB+SI+AB+CX)
Guedes, 1994
Homens (17 a 27 anos)
D = 1,1714 – 0,0671 Log10 (TR+SI+AB)
Mulheres (18 a 30 anos)
D = 1,1665 – 0,0706 Log10 (CX+SI+SB)
Petroski, 1995
Homens (18 a 61 anos)
D = 1,10726863 – 0,00081201 (SB+TR+SI+PL) + 0,00000212 (SB+TR+SI+PL) – 0,00041761
(idade)
Mulheres (18 a 51 anos)
D = 1,19547130 – 0,07513507 * Log10 (AX+SI+CX+PL) – 0,00041072 (idade em anos)
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REFERÊNCIAS CLÁSSICAS
1. MARINS, J.C.B. & GIANNICHI, RS, Avaliação & prescrição de atividade física.
londrina-Paraná, 1997.
Paulo, 1986.