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MEDIDAS E AVALIAÇÃO

EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Conteúdo Programático
Prof: Rodrigo de Oliveira Gomes
 Conceitos básicos

 Biometria

 Cineantropometria

 Medir

 Avaliar

 Classificação das Medidas Biométricas


 Objetivos

 Critérios para determinação de uma


medida
BIOMETRIA
 Ramo da biologia que estuda os
caracteres mensuráveis dos
seres vivos, amparado pela análise
matemática e estatística

 IMPORTÂNCIA:
◼ Formação de turmas homogêneas
utilizando parâmetros
◼ Acompanhar os progressos de um
grupo submetido a um trabalho
físico
Antropometria
Anthropo = “Homem”
Metry = “Medida”
“Parte da antropologia que estuda as
proporções e medidas do corpo humano”

Cineantropometria
 Implica em mensurar e avaliar diversos aspectos do
Homem, do nascer ao morrer, bem como as características
físicas do ser humano. Seu propósito maior é estudar
variações inter-humanas, considerando características e
qualidades do indivíduo, de um grupo e de grupos
comparados entre si.
Cineantropometria
 KINEIN: O sufixo significa movimento e
reflete o estudo do movimento, das trocas
que ocorrem no desenvolvimento da vida
do ser humano

 ANTHROPOS: Significa “Homem” e é o


principal objetivo do estudo nesta área

 Metry: Medida
IDENTIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO APLICAÇÃO RELEVÂNCIA

Cianeantropometria Para o estudo do Para ajudar o Com aplicações


homem: entendimento: para:

Mensuração do Tamanho Crescimento Educação


movimento humano Forma Exercício Medicina
Proporção Performance Governo
Composição Estado Trabalho
Maturação Nutricional Esportes
Função
CLASSIFICAÇÃO
1.Medidas biométricas somáticas
1.1.Medidas que visam avaliar as
proporções do corpo
• Estatura
• Altura tronco-cefálica
• Envergadura
• Comprimento dos ombros
• Comprimento do tronco
• Perímetro cefálico
CLASSIFICAÇÃO
•1.2. Medidas que permitem avaliar o estado de nutrição
•Peso
•Espessura de dobras cutâneas
•Perímetro toráxico
•Perímetro de membros
•Diâmetro do tórax
•1.3. Medidas determinadas a apreciar a maturação
sexual
• Diâmetro bi-acromial
• “ bi-cristailiaca
• “ úmero
• “ fêmur
• “ trocanteriano
• Desenvolvimento dos genitais
CLASSIFICAÇÃO
2. Medidas biométricas funcionais
◼ Capacidade vital
◼ Capacidade cárdio-circulatória
◼ Força muscular
Medidas e Avaliação
Conceituação
 Medida: É a determinação da grandeza; classicamente,
medir é comparar com grandezas conhecidas e
preestabelecidas. Processo descritivo do fenômeno.

 Teste: É um instrumento de medida. Situação


previamente organizada e padronizada.

 Avaliação: É a interpretação dos resultados obtidos


pelas medidas clássicas, ou comparação de qualidade do
aluno ou atleta, com alguns critérios também
preestabelecidos. Processo interpretativo e de julgamento
com base em referenciais selecionados especificamente
para esta finalidade.
ATENÇÃO

TESTAR MEDIR AVALIAR

MENOS MAIS
ABRANGENTE ABRANGENTE
Teste:
É um instrumento, procedimento ou técnica
usado para se obter uma informação.

Exemplo: teste de estatura.


Medida:
É o processo utilizado para coletar as
informações obtidas pelo teste atribuindo
um valor numérico aos resultados.

Exemplo: 1,95m.
Avaliação
É a tomada de decisão que estabelece um
julgamento do valor, do resultado, da
qualidade de algo que se tenha medido.
Avaliar é o mesmo que comparar.

A comparação pode ser feita com os


próprios resultados anteriores ou de outros;
ou com resultados de testes aplicados a
outros grupos. A avaliação interpreta o
resultado de uma medida.
Avaliação
 Exemplo: A estatura de acordo com a
média obtida é alta.
• Importância
• Valor da informação
• Classifica
• Permite a reflexão
• Alcance de metas
Tipos de avaliação
 DIAGNÓSTICA: É realizada para conhecermos a
situação em que se encontra determinado indivíduo ou
grupo, em relação a uma ou diferentes variáveis.

 FORMATIVA: Procura, durante todo decorrer do


processo, saber e informar ao objeto de estudo o que
está ocorrendo, a fim de dinamizar ao máximo o
processo ensino aprendizagem.

 SOMATIVA: Procura analisar o aluno/atleta, no


final do processo, a fim de darmos um conceito ou uma
nota.
Objetivos da Avaliação em Educação Física
 Determinar a condição física do indivíduo
 Determinar o valor físico do indivíduo
 Detectar assimetrias de forma
 Detectar deficiências físicas
 Determinar o tipo constitucional (Biotipo ou Somatotipo)
 Dosagem dos exercícios e avaliação dos resultados
 Selecionar para a competição

OBJETIVOS
CRITÉRIOS

REFORMULAÇÃO AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS PARA QUALIFICAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES

 VALIDADE: É a determinação do grau em que o


teste mede aquilo que se propõe a medir.
 FIDEDGNIDADE: É o grau em que esperamos que
os resultados sejam consistentes, ou reprodutivos,
quando examinados pelo mesmo observador, em
diferentes dias, geralmente próximos entre si.
 OBJETIVIDADE: É o grau em que esperamos
consistência nos resultados, quando o teste é aplicado ou
anotado simultaneamente por diferentes indivíduos nos
mesmos alunos ou atletas.
VALIDADE
 FORMA DE DETERMINAÇÃO
• Comparação com testes de validade
conhecida direto (referência = padrão
ouro) x indireto
• Definição a partir de opinião de pessoas de
reconhecido gabarito no assunto
• Por conhecimentos teóricos
fundamentados em literatura
VALIDADE
Guedes, 2006; Fernandes, 1999; Marins,
2003; Thomas e Nelson, 2002 concordam
que é o grau (qualidade) com que um
teste ou instrumento mede o que objetiva
medir.
FIDEDIGNIDADE
É o grau em que esperamos que os
resultados entre teste e reteste sejam
consistentes (reprodutivos) mesmo
observador.

Os testes deverão ser realizados varias


vezes por um mesmo avaliador:
INTRA-AVALIADOR
Ou varias vezes por vários avaliadores
INTERAVALIADORES
FIDEDIGNIDADE
FORMA DE DETERMINAÇÃO
•Comparação de resultados dependentes:
teste x reteste
•Coeficiente de correlação de Pearson (r >
0,70)
•Observar que reprodutivo não significa
válido
OBJETIVIDADE
É o grau em que esperamos
consistência
nos resultados, quando o teste é
aplicado
por diferentes avaliadores na
mesma
amostra.
OBJETIVIDADE
Guedes, 2006; Fernandes,
1999; Marins,
2003; Thomas e Nelson,
2002.
São unânimes que a
objetividade está
relacionada com o grau de
reprodutibilidade
do teste por diversos
avaliadores.
INTER- AVALIADORES
ATENÇÃO

UM TESTE PODE
SER FIDEDIGNO,
OBJETIVO MAS
NÃO SER VÁLIDO.

BALANÇA
DESCALIBRADA
PRINCÍPIOS MEDIDAS E AVALIAÇÕES

1. Medidas equiparadas com o objetivo


2. Lembrar da relação teste, medidas e avaliação
3. Conduzidos e supervisionados por pessoas treinadas
4. Interpretação dos resultados como um todo: social, mental,
fisico, psicológico;
6. Nenhum teste ou medida é perfeito
5. Tudo que existe pode ser medido
7. Não há teste que substitua o julgamento profissional
8. Sempre deve existir o reteste
9. Utilizar o teste que mais se aproxime da situação da
atividade
10.Usar teste validados, fidedignos e objetivos
MEDIDA E ERRO
 Toda medida está sujeita à erro: erro
instrumental, erro na aplicação do teste,
variabilidade do que está sendo medido
(por exemplo: desempenho do sujeito).

 Para determinar corretamente um valor de


uma grandeza é necessário então não só
conhecer o resultado da medição mas
também o erro associado.
MEDIDA E ERRO
 VALOR (DE UMA GRANDEZA): Expressão
quantitativa de uma grandeza específica,
geralmente sob a forma de uma unidade de
medida multiplicada por um número.

 VALOR VERDADEIRO (DE UMA GRANDEZA): Valor


consistente com a definição de uma dada
grandeza específica.

 Idealmente, o objetivo de uma medição é


determinar o valor verdadeiro de uma grandeza;

 Mas o resultado de uma medição é o valor


observado;
MEDIDA E ERRO
 Devido ao erro no resultado da medição, o
valor observado consiste no valor
verdadeiro mais o valor do erro.

 INCERTEZA DE MEDIÇÃO: Parâmetro,


associado ao resultado de uma medição,
que caracteriza a dispersão dos valores
que podem ser fundamentadamente
atribuídos a um mensurando.
MEDIDA E ERRO
SENDO ASSIM....

É NECESSÁRIO

ATENÇÃO AO MEDIR;
CONTROLE DO TESTE;
ANÁLISE INTERPRETATIVA
DOS DADOS SEGUNDO
AUTORES;
RETESTE
DISCUSSÃO
COMO PODEMOS APLICAR E NOS TORNAR AVALIADORES
CADA VEZ MAIS EFICAZES E EFICIENTES?

QUAL A INTERVENÇÃO DENTRO DA ESCOLA?

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