em Psicologia.
ProfªDra Luciana Gaudio
Testes
GRANDE
DESAFIO
• QUANTITATIVO
• Apresenta-se em unidades relativamente constantes (Ex: quando
não existia o metro se usava: Jarda, palmo, pé...)
• A medida é relativa (por não dispor de um ponto 0 como a física) –
não existe um ponto 0 para inteligência embora exista um ponto 0
para a variável distância;
Definições Importantes!
Símbolo Representa o atributo medido (número, letra,
palavra...)
Objeto Elemento para o qual a mensuração se dirige
(Psicologia: pessoas, animais)
Atributo Característica do objeto aferida pela
mensuração (inteligência, atitude, atenção...)
Instrumento Meio utilizado para medir o atributo do objeto
(teste, entrevista...)
Regras Formulações que indicam os procedimentos
para a atribuição de símbolos aos atributos dos
objetos (atribuição de percentil em um teste
de inteligência de acordo com o número de
pontos atingidos)
Situação-Padrão Controle de variáveis que podem interferir no
resultado da mensuração (instrução
padronizadas de aplicação de um teste)
Outras definições
ESCORE- resultado
RESULTADO BRUTO- Resultado ainda não transformado em
percentis
DESVIO PADRAO- margem de erro da pontuação daquele teste
PONTE DE CORTE- Média daquele teste
CONTRUCTO- Ideia a ser medida, algo que não é palpável
•Fidedignidade Teste-Reteste
O conceito base desta forma de avaliação, consiste na aplicação do
instrumento em dois períodos de tempo distintos com a amostra normativa e
verificando o nível de correlação entre os escores obtidos, verificando se há
flutuação nesses resultados. Possuindo vantagens relativas a equivalência
(pois se trata do mesmo instrumento), sendo bastante intuitiva. Possui como
desvantagem, a dificuldade de definir o intervalo de tempo específico entre as
aplicações.
•Formas Paralelas
Este procedimento parte do principio da utilização e aplicação de duas forma
distintas do mesmo instrumento (mesma quantidade de itens, mesmo formato,
mesma quantidade de alternativas falsas ou certas, dificuldade e etc.) que
avalia um construto especifico e, aplicar as duas formas com a amostra
designada. Ao final da aplicação e obtenção dos escores, faz-se uma análise
de correlação entre os escores de ambas as partes, em que resultados acima
de 0,80 indicam um bom índice de fidedignidade.
•Duas Metades
A avaliação por duas metades, consiste em separar o teste em duas partes e
calcular o nível de correlação entre elas. Esta divisão deve ser feita de forma
harmônica entre ambas as partes (itens pares vs ímpares, 1ª ou segunda metades e
etc.).
•Avaliação por Consistência Interna
Estes procedimentos se baseiam na análise da congruência que cada item do teste
tem com os restantes itens do mesmo teste. Tendo como principio básico, se um
teste fosse dividido em todas as suas possibilidades, obter-se-ia um coeficiente de
correlação entre cada divisão, se, então calcularmos a média de todos esse
coeficientes, se obterá o coeficiente alfa[5]. Outro tipo de avaliação por consistência
interna, é o alfa de Kuder-Richardson, que é utilizado em testes com itens
dicotômicos (sim ou não, concordo ou discordo e etc).
•Fidedignidade do Avaliador (ou juízes)
Este último tipo de avaliação, consiste na correlação dos escores dados por dois
especialistas em um formulário de avaliação do instrumento, em um esquema de
validação por pares. Posteriormente, verifica-se o nível de correlação entre os
escores dados pelos avaliadores. Esta é mais comumente utilizada em instrumentos
projetivos e como uma avaliação complementar as anteriores.
VALIDADE
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS SOBRE A MEDIDA
EM PSICOLOGIA