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Operacional:
Parte do abstrato para o concreto
Análise de juízes
Validade teórica
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS respeito a uniformização dos instrumentos para aplicação
do teste.
7. Planejamento da aplicação:
Amostra:
A população do instrumento deve ser clara e
delimitada.
Características específicas da amostra: faixa
etária, nível socioeconômico, escolaridade, etc.
É preciso dizer qual é o tipo de indivíduo em
termos de características biossociodemográficas.
Variabilidade de características da amostra.
Instruções:
Referem-se aos contornos da tarefa do sujeito
que vai responder ao instrumento.
Possui a função de tornar a tarefa do respondente
inambígua.
Deve deixar claro o que o sujeito tem que fazer
para responder corretamente o teste e, por isso,
ela deve ser avaliadas na análise semântica (saber
se o teste foi bem compreendido).
Formato:
Deve-se decidir como a resposta do sujeito será
dada para cada item.
Testes de aptidão: Resposta certa ou errada
Testes de personalidade: Escalas de preferência,
atitudes, sentimentos e intensidades.
Essas escalas de preferência podem ser
exemplificadas pelas escalas do tipo Likert e
podem ser representadas por escalas verbais,
numéricas ou gráficas.
Sistemática tarefa:
Definição das condições de aplicação, se ela será
coletiva ou individual, se será preciso avisos
prévios, etc.
Tentar entender as dificuldades que irá se
encontrar ao aplicar o teste na amostra desejada.
Elaboração de uma estratégia de convencimento
e uma estratégia operacional.
8. Aplicação e coleta:
Aplicação seguindo todas as precauções exigidas
Os sujeitos devem ser postos em um ambiente
condizente e livre de distrações e de tensão.
O aplicador deve ser competente.
Aqui temos uma noção mínima de como as
pessoas estão entendendo.
É importante salientar que os aspectos citados nos índices 7
e 8 possuem relação com a PADRONIZAÇÃO, que diz
PROCEDIMENTOS ANÁLITICOS 10. Análise empírica
Os itens que se mostraram representantes
9. Análise fatorial: satisfatórios do traço latente devem ser
Verificar se todos os itens do instrumento estão submetidos a análises individuais ulteriores com o
medindo o mesmo construto. objetivo de verificar outras características que
Verificar quantos fatores (dimensões) o eles devem apresentar dentro de um mesmo
instrumento está de fato medindo. construto.
Os itens que avaliam a mesma dimensão devem Na TRI de avalia como parâmetros a dificuldade, a
se agrupar em único fator e se eles se agruparem discriminação e a resposta aleatória.
segundo a expectativa teórica do pesquisador, Dificuldade: um item é mais difícil quanto maior
posso então dizer que há ali uma evidência de for o tamanho do teta (0) que o sujeito deve
validade baseada na estrutura interna. possuir para poder acertar (aptidão) ou aceitar
Essa parte consiste em verificar/comprovar (personalidade) o mesmo item.
empiricamente a partir das respostas das pessoas Discriminação: é a capacidade de diferenciar
se esses itens de fato se agrupam conforme a sujeitos com escores altos no teste de sujeitos
expectativa teórica. com escores baixos. Existe 2 formas de calcular o
Ex: Melão, banana e uva devem se agrupar no índice de discriminação:
fator fruta, enquanto que feijão, milho e arroz 1) Grupos-critérios: pode ser interno ou externo
devem se agrupar no fator cereais, pois cada 2) Correlação do item com o total dos itens
grupo/fator representam dimensões diferentes,
embora façam parte do mesmo grupo de 11. Precisão da escala
alimentos. A fidedignidade ou precisão da escala diz respeito
Melão a capacidade de medir a quantidade de erro na
Banana Frutas minha medida.
Uva Depende do tamanho de variância do erro.
Feijão Alimentos A definição estatística de fidedignidade é feita
Milho mediante a correlação entre escores de duas
Cereais
Arroz situações produzidas pelo mesmo teste.
Quanto mais próximo de 1, menos erro o teste
comete ao ser utilizado, portanto, mais preciso e
Os resultados estatísticos devem ser coerentes
fidedigno ele é.
com as expectativas teóricas
Para Pasquali (2005) os melhores índices situam-
Usamos carga fatorial acima de 0,30 para medir o
se acima de 0,80.
quanto aquele item representa de fato o
Formas estatísticas na determinação do
construto latente proposto teoricamente
coeficiente de precisão:
Carga fatorial: covariância/ correlação/
1. Teste-reteste:
parentesco entre o fator e o item
Calcula-se a correlação entre a distribuição dos
Quanto maior correlação, maior será o item, pois
escores em um mesmo teste pelos mesmos
este se constitui como excelente representante
sujeitos, porém em duas ocasiões diferentes.
comportamental do fator.
Mesmo teste/mesmo sujeito/ ocasiões diferentes
Essas cargas podem ser tanto positivas + ou
2. Formas paralelas:
negativas –
Os sujeitos respondem a duas formas paralelas do
Positivo: pólo positivo do fator (ex: gosto disso)
mesmo teste ou dois testes paralelos e a
Negativo: pólo negativo do fator (ex: desgosto
correlação entre as duas distribuições de escores
disso)
constitui o coeficiente de precisão.
Evidencia de validade baseada na estrutura interna Testes “diferentes”/ mesmo sujeito/ ocasiões
iguais
Análise fatorial
Validade empírica
3. Consistência interna:
É verificada por meio de técnicas estatísticas que
visam verificar a homogeneidade da amostra de
itens do teste.
Duas metades:
Fórmula de Spearman Brown
Mede-se em uma única ocasião
O teste é dividido em duas partes e a correlação é
calculada a partir dos escores obtidos nas duas
metades do teste
Técnica de Kuder-Richardson:
Se baseia na análise de cada item individual do
teste
Coeficiente de alfa de Cronbach:
Verifica a congruência que cada item do teste tem
com o restante dos itens do mesmo teste.
Serve de indicador da consistência interna do
próprio teste.