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Medidas e Avaliação.

Prof.Dr.Rodolfo López Cazón


Avaliação Física

“A avaliação física deve preceder todo e qualquer tipo


de programa de exercícios físicos. É essencial, não só
para que sejam verificados possíveis problemas de
saúde de ordem geral, bem como para verificar a
evolução do indivíduo com os treinamentos. É somente
através dela, que se pode confeccionar um programa
de exercícios de forma segura e eficiente.”

O Corpo Humano Avaliação Física, 2006.


Benefícios

 Minimiza eventuais riscos com o treinamento;


 Avalia o nível de condicionamento físico do aluno;
 Sistematiza e qualifica o treinamento para o aluno;
 Detecta possíveis desequilíbrios músculo-articulares e
hipertensivos;
 Determina objetivos para o aluno avaliado;
 Permite a evolução do programa de exercícios;
 Motiva o aluno através dos resultados conquistados;
 Estimula novos desafios
Conceitos e Definições

 Medida: é uma grandeza determinada que serve de padrão


(modelo) para a comparação com outras.

 Teste: é o método empregado para medir.

 Análise: é o processo filosófico que parte do simples para o


composto ou dos efeitos às causas. A análise parte da
fragmentação do todo em suas partes constituintes para o
exame de cada parte, com a finalidade de compreensão do
todo.

Fernando Pompeu.Manual de Cineantropometria.Sprint.2004


Conceitos e Definições

 Avaliação: Processo de julgamento e tomada de decisão,


baseado na análise dos dados qualitativos e quantitativos,
com a finalidade de traçar planos e administrar tal
planejamento para se atingirem metas exeqüíveis.

Fernando Pompeu.Manual de Cineantropometria.Sprint.2004


Tipos de avaliação
 Diagnóstica: é a avaliação realizada para conhecermos a
situação em que se encontra determinado indivíduo ou grupo, em
relação a uma ou diferentes variáveis, no inicio do programa.

 Formativa: durante todo o decorrer do processo, informa como o


objeto de estudo está respondendo, a fim de dinamizar ao
máximo o processo de treinamento ou ensino.

 Somativa: analisa o aluno no final do processo, a fim de darmos


um conceito ou nota final, de acordo com as respostas obtidas em
relação ao objetivo traçado no início do programa.

Fernando Pompeu.Manual de Cineantropometria.Sprint.2004


Formas de avaliação
 Avaliação Física

- Somatotipo
- Composição Corporal
- Avaliação da Postura

 Avaliação Funcional

- Testes de laboratórios e de campos


Antropometria

 É a parte da biometria que estuda as medidas do ser


humano, é uma técnica não uma ciência. Avalia as
dimensões e as proporções corporais exteriores. É
empregada pela antropologia física com aplicações nas
áreas de saúde pública, nutrição e desempenho desportivo.

 Biometria é o conjunto das técnicas de medidas das


dimensões dos órgãos dos seres vivos.
Medidas antropométricas

 Lineares Longitudinais e transversais


(alturas) (diâmetros) punho joelho
cotovelo tornozelo

Estadiômetro Paquímetro
Medidas antropométricas

 Circunferências Perímetros
Ombro
Tórax Fita métrica
Cintura
Abdômen
Quadril
Braços
Antebraços
Coxas
Pernas
Medidas antropométricas
 Massa Peso e Dobras Cutâneas

Balança Adipômetro Bíceps


Tríceps
Tórax
Abdômen
Sub-escapular
Supra-ilíaca
Coxa
Perna
Fatores de variação
nas medidas
 Utilização de instrumentos diferentes

 Calibração desigual do instrumento

 Habilidade e atenção do avaliador

 Facilidade em identificar os pontos de reparo

 Pressão imposta na medida (com o instrumento)

 Cooperação do indivíduo medido


Composição corporal:
conceito

 Segundo alguns autores, é o estudo das frações do corpo


humano, que somadas conformam o peso corporal total.
Estas frações podem ser químicas ou massas corporais

Siri (1956), Wilmore(1970-1982), Katch (1975), Rodríguez (1978-


1989),Lohman (1982-1987), Jackson e Pollock (1985), Willifort (1986)

Carlos Alberto Rodríguez. Composição Corporal y Deportes. Instituto de


Medicina Deportiva. Havana. Cuba. 1992
Técnicas de Inferência da
Composição corporal

 Hidrometria: mede o conteúdo de água no corpo e


assume que a massa corporal magra apresenta
72% deste volume. Eletrobioimpedância.

 Espectrometria: exame de imagem que mede


diretamente a espessura do tecido adiposo
subcutâneo. Radiografias de tecidos moles,ultra-
sonografia, tomografia computadorizada

Fernando Pompeu.Manual de Cineantropometria.Sprint.2004


Técnicas de Inferência da
Composição corporal

 Densitometria: mede a densidade corporal através da


diferença do peso no ar para o peso na água, ou pelo
volume de água deslocado, ou pelo volume de ar deslocado
no plestimógrafo.

 Antropometria: por meio de medidas de


- Dobras cutâneas
- Diâmetros, perímetros, peso, estatura e idade.

Fernando Pompeu. Manual de Cineantropometria. Sprint. 2004


Composição corporal
 Medição das dobras cutâneas

-Instrumento econômico
-Estudos com maior quantidade de pessoas
-Facilidade de transporte
-Confiabilidade
-Maior facilidade na clínica, na indústria, nos esportes
-Facilidade na avaliação
Determinação % e Kg

Componentes % Kg
Gordura Equação Peso x % gord.
100
Massa 100%-% gord. Peso- Kg gord.
muscular
Equação
 Yuhasz
Homens - %G= ( P + T + SI +A + CXa ) 0,097 + 3,64
Mulheres - %G= ( T+ SI + A + CXa + CXp ) 0,097 + 3,64

Sendo:
%G= percentual de gordura CXa=dobra anterior da coxa
P= dobra de peito CXp=dobra posterior da coxa
T= dobra de tríceps
SI= dobra supra-ilíaca
A= dobra de abdômen
Equação
 Falkner

%G = 5,783 + 0,153 ( T+ SE + SI + A )

Sendo:
T = dobra de tríceps
SE = dobra subescapular
SI = dobra supra - ilíaca
A = dobra de abdômen

Fernando Pompeu. Manual de Cineantropometria . Sprint. 2004


Percentual de Gordura através de Medidas
Antropométricas (circunferências corporais)
utilizando-se uma fita métrica

 Protocolo de Penroe, Nelson e Fisher, 1985 e Coté e Wilmore

 Perimetria para Homens= punho e abdome


Perimetria para Mulheres= abdome e glúteos

Homens:
M.Magra= (MM)(Kg)= 41,955 + (1,038786 x PC) - ( 0,82816 x [ CA - CP]

%G= [PC - MM x100 / PC]x100

Mulheres:
%G=([0,55 x CG) - ( 0,24 x Est) + (0,28 x CA) - 8,4
 Obs:
 PC = Peso Corporal(kg);
 Est= estatura (cm);
 CA = circ.abdome(cm);
 CP=circ. punho(cm);
 CG=circ.glúteo(cm)
Protocolo de Wetman e col.,
1988 para pessoas obesas

G% Homens.
[0,31457 x (abdome)] - [ 0,10969 x (P) ] + 10,8336

G% Mulheres.
[0,11077 x (abdome)]- [ 0,17666 x (A) ] + [0,14354 x (P)
+ 51,03301
 Obs:
 P = Peso Corporal;
 A= estatura;
 As medidas para abdômen devem ser
feitas 2 vezes e tirar a média e em cm.
 Índice de Relação de Gordura entre
Circunferências do Abdômen e Quadril

Testar o Risco de Desenvolver Doenças


Relacionadas à Obesidade.
 De acordo com os estudos de Bjornntorpo (1986), existe uma
relação entre a distribuição da gordura corporal com a maioria dos
problemas de saúde nos seres humanos.

 A obesidade seja responsável pelo aparecimento de 26 doenças


crônicas e 15-20% das mortes anualmente.

Exemplos:
doenças renais, de fígado, artrites, problemas cardíacos, câncer de
colo e diabetes.
Tipos de obesidade.
 Tipos Andróides (tipo Maçã): Tipo de obesidade
caracterizada pelo acúmulo de gordura na região
abdominal, localizada tanto entre os órgãos quanto
subcutâneo.
 Conhecida como obesidade de Membros Superiores
ou "baixo-ventre".
Tipos de obesidade.

Tipos Genóides (tipo Pêra): Tipo de obesidade


caracterizada pelo acúmulo de gordura na região glúteo-
femoral (quadril, nádegas e pernas).

Conhecida como obesidade de membros inferiores.


 Através da relação abaixo das medidas de circunferência
de abdômen e quadril, observou-se que aumentos no
desenvolvimento de doenças cardíacas em homens estão
associadas com valores acima de 0,90 e em mulheres
acima de 0,80.

ICCQ= Circunferência do Abdômen/ Circunferência do


Quadril
Tabela para Zona de Risco associada
com o ICCQ

Homens Mulheres
 Alto Risco > 0,95 >0,85
 Risco Moderado 0,90-0,95 0,80-0,85
 Baixo Risco <0,90 <0,80

 Fonte: Nutrition For Fitness and Sport - WILLIAMS, M.H


Homens
IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO

20-29 <0,83 0,83 - 0,88 0,89 - 0,94 > 0,94


30-39 <0,84 0,84 - 0,91 0,92 - 0,96 > 0,96
40-49 <0,88 0,88 - 0,95 0,96 - 1,00 > 1,00
50-59 <0,90 0,90 - 0,96 0,97 - 1,02 > 1,02
60-69 <0,91 0,91 - 0,98 0,99 - 1,03 > 1,03
Mulheres
IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO

20-29 <0,71 0,71 - 0,77 0,78- 0,82 > 0,82


30-39 <0,72 0,72 - 0,78 0,79 - 0,84 > 0,84
40-49 <0,73 0,73 - 0,79 0,80 - 0,87 > 0,87
50-59 <0,74 0,74 - 0,81 0,82 - 0,88 > 0,88
60-69 <0,76 0,76 - 0,83 0,84- 0,90 > 0,90

Adaptado de Bray and Gray, 1988b



Somatotipo

 Biotipo: é a personalidade individualizada pela forma,


temperamento, moral e função, caracteres volitivos e
inteligência, resultante da herança fisiológica, humoral
funcional e psíquica.

 Somatotipo: segundo Sheldon é, o agrupamento dos


componentes morfológicos, endomorfo, mesomorfo e
ectomorfo.
Somatotipo
 Componentes:

- Endomorfia: é o predomínio das formas brandas


arredondadas nas distintas partes do corpo.

- Mesomorfia: predomínio relativo do sistema muscular,


ossos e tecido conjuntivo.

- Ectomorfia: supõe predomínio das formas lineares.


Determinação do Somatotipo

Primeiro componente (Endomorfia)

Σc = (ΣT,SE,SI) x ( 170,18 ÷ altura )

Endo= 0,1451(Σc)-0,00068(Σc)²+0,0000014(Σc)³-0,7182

sendo:
Σc=somatório das dobras corrigidas
ΣT,SE,SI=somatório das dobras cutâneas de tríceps,subescapular e
suprailíaca
Determinação do Somatotipo
 Segundo componente (mesomorfia)

Meso= 0,858(u)+0,601(f)+0,188(b)+o,161(p)-0,131(h)+4,50

sendo:
u=diâmetro bicondiliano de úmero em cm
f= diâmetro bicondiliano de fêmur em cm
b=perímetro corrigido do braço contraído
p=perímetro corrigido da perna
h=estatura do avaliado
Determinação do Somatotipo
 Terceiro componente (ectomorfia)

IP= Estatura ÷ √³peso

se IP ≤ 40,75 emprega-se
Ecto = (IPx0,463) -17.63

se IP > 40,75 emprega-se


Ecto = (IPx0,732) - 28,58
Carta Somática

X= III - I
Y = 2II – (III + I)
Avaliação postural

 Postura: é a relação entre os diferentes segmentos do


corpo e em sua totalidade em uma posição dada.

 Avaliação Postural: é a inspeção somatoscópica realizada


a fim de detectar as diferentes deformidades que possui o
corpo humano com o objetivo de aplicar tratamentos para
sua correção.
Avaliação postural

 Objetivos da avaliação postural

 Diagnóstico: detectar as deformidades

 Controle: evolução das deformidades detectadas com o


tratamento aplicado
Avaliação postural

 Condições para realizar a avaliação postural

 Avaliado ou paciente

 Local

 Avaliador

 Materiais Simetrógrafo
Avaliação postural

 Posições utilizadas na avaliação postural

 Posição ântero - posterior

 Posição em perfil

 Posição postero - anterior


Ficha de Avaliação Postural
Posição ântero – posterior
 Linha alba
 Rotação lateral
 Peito escavado
 Dismetria MI
 Pé abduto
 Geno valgo
 Geno varo
 Elevação pelve
 Ângulo tales
 Inclinação lateral cervical
 Pectus carinatus
Ficha de Avaliação Postural

Posição em perfil
 Cifose cervical
 Dorso plano
 Cifose torácica
 Lordose
 Geno Flexo
 Geno recurvado
 Cotovelo recurvado
 Retroversão quadril
 Tórax em tonel
 Pé calcâneo ou plano
 Cifoescoliose
 Antroversão do quadril
Ficha de Avaliação Postural
Posição posterior
 Escoliose dextro
 Escoliose sinistro
 Elevação pelve esquerda ou direita
 Pé varo
 Pé valgo
 Escápulas aladas
 Gibosidade esquerda ou direita
 Elevação quadril esquerdo ou direito
Avaliação Funcional
 Os testes funcionais classificam-se segundo

 O aspecto que avalia


 As condições nas quais se realizam
 O sujeito a quem se aplica
Avaliação Funcional
 O aspecto que avalia

 Sistema neuromuscular
 Sistema anaeróbio : láctico e aláctico
 Sistema cardiovascular e respiratório
 Sistema energético aeróbio
Avaliação Funcional
 As condições nas quais se realizam

 Laboratório ou Campo
Avaliação Funcional
 O sujeito a quem se aplica

 Desportistas
 Crianças
 Adolescentes
 Idosos
 Reabilitação
Avaliação Funcional
 Contra indicações

 Cardiopatia hipertrófica
 HTA incontrolada
 Marca passo
 Enfermidade valvular
 Anemia severa
 Enfermidade metabólica descontrolada
 Enfermidade transitória com febre
 Incapacidade ortopédica
 Instabilidade mental
Zonas alvo de Freqüência Cardíaca

Zona Intensidade

Atividade Modera 50 -60% da Fc máx


Controle de peso 60 -70% da Fc máx
Aeróbica 70-80% da Fc máx
Limiar Anaeróbico 80-90% da Fc máx
Esforço Máximo 90 -100% da Fc máx
Zonas alvo de Freqüência Cardíaca

 Atividade moderada (50 – 60 %)

 Esta é a zona de treinamento para: pessoas sedentárias


que estão começando uma atividade física e aqueles
que estão voltando de contusão ou problema de saúde.
Também é nesta zona que os corredores devem fazer o
aquecimento e desaquecimento de treinamentos mais
intensos. Alguns benefícios ao se exercitar nesta zona
são o fortalecimento do coração e redução do: colesterol
, gordura corporal, pressão sanguínea e do risco de
doenças degenerativas.

Sally Edwards. http://www.polarbr.com.br


Zonas alvo de Freqüência Cardíaca

 Controle de peso (60 – 70%)

 Nesta intensidade o seu organismo utiliza mais


gordura como fonte de energia. Nesta zona você
fortalece os seu coração e a partir desta intensidade
seu organismo começa a sofrer os efeitos positivos do
treinamento aeróbico
Zonas alvo de Freqüência Cardíaca

 Zona Aeróbica (70 – 80%)

 Treinando nesta zona você não só beneficiará seu


coração, mas também o seu sistema respiratório.
Correndo nesta zona irá aumentar a sua
capacidade aeróbica ao: aumentar sua capacidade
pulmonar; aumentar o número e tamanho dos seus
vasos sanguíneos; e fortalecer e aumentar o tamanho
do coração.
Zonas alvo de Freqüência Cardíaca
 Limiar anaeróbico (80 – 90%)
 Se o seu objetivo é apenas manter a forma

provavelmente não deverá gastar muito tempo treinando


nesta zona. No limiar anaeróbico seu treinamento
começa a ficar mais anaeróbico do que aeróbico. Em
algum ponto nesta zona o seu coração não será capaz de
bombear sangue e oxigênio suficientes para suprir os
músculos em atividade e seu organismo terá que usar
fontes anaeróbicas de energia. Nesta zona você treinará
seu corpo para metabolizar eficientemente o ácido lático.
Está é uma zona de treinamento dura, então não deve
treinar nela por mais de uma hora.
Zonas alvo de Freqüência Cardíaca

 Esforço máximo (90- 100%)

 Você não deve correr nesta zona a menos que esteja


em ótima forma. Está é uma zona de alto risco de
contusões. Nesta zona você se exercitará acima do
limiar anaeróbico e seu corpo trabalhará em regime de
débito de oxigênio. Se treinar neta zona, permaneça por
períodos curtos de tempo.
Testes de campo
 Cálculo para obtenção da Fc. máx predita para idade

 Fc máx. = 220 – idade ( Karvonen et. al, 1957)


 Fc máx. = 210 – (0,65 x idade) ( Jones et. al, 1975)

 Fc máx. ( destreinado) = 205 – ( 0,41 x idade )


 Fc máx. ( treinado) = 198 – ( 0,41 x idade ) (Sheffield 1965)

 Desvio padrão para qualquer uma das equações



+ - 10 bpm ( Mc Ardle, 1996)
Testes de campo
 Cálculo para Vo2 máx. previsto. ( Bruce et. al, 1978)

 Homem sedentário – Vo2 máx. previsto = 57,8 – 0,445 x


idade

 Mulher sedentária – Vo2 máx. previsto = 42,3 – 0,356 x


idade

 Homem ativo – Vo2 máx. previsto = 69,7 – 0,612 x idade

 Mulher ativa – Vo2 máx. previsto = 42,9 – 0,312 x idad


Classificação da aptidão física pelo Vo2
máx. em mulheres (American Heart Association)

Faixa Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente


etária
20 -29 ‹ 24 24 - 30 31 - 37 38 – 48 › 49

30 - 39 ‹ 20 20- 27 28 – 33 34 – 44 › 45

40 – 49 ‹ 17 17 - 23 24 – 30 31 – 41 › 42

50 – 59 ‹ 15 15 - 20 21 – 27 28 – 37 › 38

60 – 69 ‹ 13 13 - 17 18 - 23 24 - 34 › 35
Classificação da aptidão física pelo Vo2
máx. em homens (American Heart Association)

Faixa Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente


etária
20 – 29 ‹ 25 25 - 33 34 – 42 43 – 52 › 53

30 – 39 ‹ 23 23 – 30 31 – 38 39 – 48 › 49

40 – 49 ‹ 20 20 – 26 27 – 35 36 – 44 › 45

50 – 59 ‹ 18 18 – 24 25 - 33 34 – 42 › 43

60 - 69 ‹ 16 15 - 22 31 - 40 › 41
Testes de campo
 Nível do Estado Físico Geral (Pigorova 1987)

700 – (3 x Prep. ) – ( 2.5 x P.A.M) – (2.7 x I ) + (0.28 x peso)


350 – ( 2.6 x I ) + (0.28 x Altura )

Prep. – pulso em repouso


P.A.M – pressão arterial média = Pmin + (Pmáx – Pmin)
3
I - idade
Nível do Estado Físico Geral
N.E.F.G Homens Mulheres
Baixo 0,225 – 0,375 0.157 – 0,260

Baixo médio 0,376 – 0,525 0,261 – 0,365

Médio O,526 – 0,675 0,366 – 0,475

Sobre médio 0,676 – 0,825 0,476 – 0,575

Alto ≥ 0,826 ≥ 0,576


Testes de campo
 Teste de 12 minutos de Cooper

 O aluno deverá correr continuamente, buscando atingir a


maior distância possível em 12 minutos.

 Vo2máx = (dist. – 504,09) ÷ 44.78

Sendo:
Dist. = distância em metros atingida em 12 min.
Testes de campo
 Teste de Weltman

 O atleta deve percorrer o mais rapidamente a distância


de 3.200 metros.
 Previsão da potência aeróbia máxima

 Homens: Vo2 máx = 118,4 – 4,77 (t)


 Mulheres: Vo2 Máx = 90,70 – 3,25 (t) + 0,004 (t²)

Sendo: t = tempo em minutos


Testes de campo
 Teste de Leger (Leger 1987)

 Corrida de ida e volta de 20 metros


 Previsão da potência aeróbia máxima

Vo2 máx= 31,025 + 3,238 x Vf – 3,248 x I + 0.1536 x Vf x I

Sendo: Vf = Velocidade final do último nível superado


I = Idade
Testes de campo
 Teste de Matsudo

 O aluno deve percorrer a maior distância em 40


segundos
 Previsão da potência anaeróbia total (láctica e aláctica) e
da resistência a velocidade.

 Potência = peso x distância


tempo
Testes de campo

 Teste de Velocidade (Volkov)

 O aluno deve percorrer a distância de 50 metros na


maior velocidade possível
 Previsão da potência anaeróbia aláctica

 Potência = peso x distância


tempo
Testes de campo

 Teste dos 10 saltos contínuos

 Realizar 10 saltos contínuos com as pernas unidas,


procurando alcançar a maior distância possível
 Previsão da potência anaeróbia aláctica

 Potência = peso x distância


tempo
Testes de campo
 Teste de Ruffier

 Pulso em repouso
 Realizar 30 agachamentos em 30 ou 45 segundos
 Tomar o pulso de 0 a 10 seg. do 1ro e 2do min. de
recuperação e multiplicar por 6.
 Avalia o estado funcional cardiovascular

 Índice = Pr + P1+ P2 - 200


10
Testes de campo

 Escala de classificação teste de Ruffier

Menos de 0 – Excelente
1 – 5 – Muito bom
6 – 10 - Bom
11 – 15 - Regular
+ - 15 - Ruim
Testes de campo
 Testes anaeróbios lácticos

Corrida 300 m, 400 m, 600 m, 800 m


Critério do avaliador – Seg.

Natação 100 m, 150 m, 200 m


Critério do avaliador – Seg.

N.I. Volkov, E.L. Fox, D.K.Mathews (1974)

Berdeal, Alba. Test de Evaluación Funcional. Colômbia .1995


Testes de campo
 Teste de flexão de braço

 Realizar a maior quantidade de flexões em 2 mim


 Previsão da potência anaeróbia láctica

 Teste de abdominais

 Realizar a maior quantidade de abdominais em 2 min


 Previsão da potência anaeróbia láctica
Testes de campo
 Teste de Flexibilidade – Sentar e alcançar ( YMCA 1986 )

 Excelente mais de 51 cm
 Boa 46 a 51 cm
 Acima da média 43 a 45 cm
 Média 38 a 42 cm
 Abaixo da média 33 a 37 cm
 Fraca 25 a 32 cm
 Muito fraca menos de 25 cm
Testes de campo
 Teste de Yuhasz ( resistência a força)
 Realizar de forma contínua a maior quantidade de
repetições dos 6 exercícios seguintes:
 Flexão de braços 1 min.
 Abdominais de tronco 1 min.
 Corrida no lugar 1 min.
 Agachamento 1 min.
 Elevação de tronco de cúbito supino 30 seg.
 Elevação de pernas de cúbito supino 30 seg.
Muito Obrigado.

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