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Doenças Crônicas

não transmissíveis e
Exercício Físico

Prof.ª Ms. Nathalia Ap. de Almeida


Doenças Crônicas não
transmissíveis
Uma das principais causas de mortes em todo mundo.
 Doenças cardiovasculares;
 doenças respiratórias crônicas;
 diabetes mellitus;
 neoplasias.

Caracterizam-se por ter uma


etiologia múltipla, muitos fatores
de risco:

(WHO, 2018a; BRASIL, 2017; BRASIL, 2018)


 Estimativas da OMS indicam:
41 milhões de um total de 57 milhões de mortes
ocorridas no mundo em 2016:

 31% Doenças Cardiovasculares


 16% Câncer
 7% Doenças respiratórias Um dos maiores
problemas de Saúde
 3% Diabetes Pública da Atualidade

Doenças Crônicas
não Transmissíveis

(WHO, 2018a)
(WHO, 2018a)
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico
VIGITEL
“Desde 2006, implantado em todas as capitais dos 26
estados brasileiros, objetivo de monitorar a frequência
e distribuição dos principais determinantes das
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) por
inquérito telefônico. O Vigitel compõe o sistema de
Vigilância de Fatores de Risco de DCNT do
Ministério da Saúde e, conjuntamente com outros
inquéritos, como os domiciliares e em populações
escolares, vem ampliando o conhecimento sobre as
DCNT no país.”
(BRASIL, 2018)
Total: 53.034
H: 19.504
M: 33.530

(BRASIL, 2018)
Hipertensão

(BRASIL, 2018)
Diabetes

(BRASIL, 2018)
Prática Insuficiente de Atividade Física
Não atingem:
150 minutos semanais
de atividades de
intensidade moderada
ou pelo menos 75
minutos semanais de
atividades de
intensidade vigorosa.

(BRASIL, 2018)
Inatividade Física
Atividade Física
A inatividade física é um dos principais fatores de risco
do mundo para a mortalidade.

Um dos principais fatores de risco para o


desenvolvimento de DCNT, como doenças
cardiovasculares, câncer e diabetes.

(WHO, 2018b)
Inatividade Física
Atividade Física

A atividade física tem benefícios importantes a saúde


e ajuda a prevenir as DCNT.

No nível global, um em cada quatro adultos não tem


um nível suficiente de atividade física.

(WHO, 2018b)
Atividade Física
Recomendações Globais:
150 min./sem. de atividade física aeróbia moderada;
75 min./sem. de atividade física aeróbia vigorosa.

 Fortalecimento grandes grupos musculares.


2x ou mais na semana.

(WHO, 2018b)
Programas de Exercícios
Físicos
Programa de Orientação à Prática de Exercícios
Físicos para Usuários de Unidade de Saúde Pública
Nathalia Aparecida de Almeida

Objetivo: foi oferecer um programa de orientação à prática de


exercícios físicos para adultos usuários de Unidade de Saúde Pública.

36 voluntários (25 M; 11 H); idade: 21 e 84 anos.


Saltinho–SP.

Avaliações pré e pós intervenção:


 nível de atividade física (IPAQ);
 medidas antropométricas;
 flexibilidade;
 resistência muscular;
 aptidão cardiorrespiratória.
Orientação à Prática de Exercícios
Físicos
 Encontros: 12 semanas - seis encontros.
 Turmas Mista.
 Ocorreram no ginásio municipal, praças e ruas de Saltinho-
SP.

Fonte: acervo pessoal


Fonte: acervo pessoal
Orientação à Prática de Exercícios
Físicos
Os encontros eram compostos na seguinte ordem:
Cuidados básicos;
20 minutos de caminhada;
força e resistência muscular ou circuito funcional;
alongamentos;
roda de conversa final.

Fonte: acervo pessoal


Resultados
Doenças Crônicas:
80,5% - uma ou mais doenças;
19,5% - aparentemente saudáveis.
Obesidade;
hipertensão arterial
diabete mellitus tipo II.

(ALMEIDA, 2019)
(ALMEIDA, 2019)
CONCLUSÕES

Foi evidenciado que os encontros quinzenais, para


orientações de exercícios físicos e aconselhamentos
referentes aos hábitos de vida ativo e saudáveis, podem
contribuir para o aumento do nível de atividade física e
melhora de parâmetros da aptidão física relacionados à
saúde de adultos usuários de Unidade de Saúde Pública.
Esta pesquisa pode contribuir para futuros programas
no âmbito da saúde pública.

(ALMEIDA, 2019)
Implementando programas de exercícios de baixo custo
baseados na comunidade para pacientes de meia-idade e
idosos com diabetes tipo 2: Quais são os benefícios para o
controle glicêmico e o risco cardiovascular?

Diabetes em Movimento, um programa de exercícios com base na


comunidade para pacientes com DT2 desenvolvido em Portugal.
(MENDES et al., 2017)
Objetivo: analisar os efeitos de um programa de exercício
combinado de longo prazo no controle glicêmico e fatores de risco
cardiovascular em pacientes de meia-idade e idosos com diabetes
tipo 2.

Métodos: n = 124 - média de idade 63 anos;


N = 39 programa de exercício supervisionado de 9 meses.
 exercícios aeróbios, resistência muscular, agilidade / equilíbrio e
flexibilidade; três sessões por semana; 70 min.
N = 85 mantiveram os cuidados usuais.

Controle glicêmico, perfil lipídico, pressão arterial, perfil


antropométrico e risco de 10 anos de doença arterial coronariana.
(MENDES et al., 2017)
(MENDES et al., 2017)
Conclusões
Um programa de exercícios combinados de longa
duração, com base na comunidade, desenvolvido com
estratégias de exercícios de baixo custo foi eficaz em
induzir benefícios significativos no controle
glicêmico, perfil lipídico, pressão arterial, perfil
antropométrico e o risco de 10 anos de doença arterial
coronariana em pessoas de meia-idade e idosos com
diabetes tipo 2.

(MENDES et al., 2017)


 Alta prevalência de Doenças
não Transmissíveis.

Considerações  Programas de exercícios


físicos podem contribuir com a
Finais prevenção e diminuição das
DCNT.

 Cuidados especiais com este


Público.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2016:
vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.

• BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2017:
vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília:
Ministério da Saúde, 2018.

• MENDES, R. et al. Implementing Low-Cost, Community-Based Exercise Programs for Middle-


Aged and Older Patients with Type 2 Diabetes: What Are the Benefits for Glycemic Control and
Cardiovascular Risk?. International Journal of Environmental Research and Public Health, v.
14, n. 9, p. 01-12, 2017.

• WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Noncommunicable diseases country profiles


2018. Geneva: WHO, 2018a.

• WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Physical activity, 2018. Disponível em:<


https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/physical-activity>. Acesso em: 24 de mai. 2018b.
O
B Doenças Crônicas
R não transmissíveis e
I Exercício Físico
G
A Prof.ª Ms. Nathalia Ap. de Almeida

D
A E-mail: almeida.nta@gmail.com

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