Você está na página 1de 34

ACTIVATOR METHODS

CHIROPRACTIC TECHNIQUE
(AMCT)
Rafael Cotta
Mariella Trecenti Capoani
Como uma intervenção mecânica , aplicada a
coluna vertebral que dura uma fração de
segundos, produz efeitos duradouros?

“Lembre – se que a quiropraxia funciona, quando


parecer que isso não funciona, examine sua
aplicação mas não questione o seu princípio.”
Gonstead
Princípio neuromecânico ( Funções sinapticas podem ser
dependentes de uso quanto da frequencia de descarga)
Princípio biomecânico
Princípio químico mecânico
O Método Ativador é conhecido como”technique”.
Técnica, pode se referir a procedimentos de
avaliação (como na palpação de movimento passivo
das articulações) ou para elaborar teorias e
métodos para avaliar pacientes (como na
Kinesiologia Aplicada).

AMCT não é o primeiro meio instrumental de


produzir o impulso, entretanto a sua facilidade de
aplicação e segurança o tornou mais popular que os
demais.
Seus inventores:

Warren Lee e Arlan Fuhr.


DEFINIÇÃO
Sistema de diagnóstico e tratamento centrado da
análise no comprimento das pernas (Leg Length
Analysis – LLA), determinando o momento de
ajustar as articulações ( onde, quando e quando
não ajustar). Gera um equilíbrio do corpo através
de ajustes precisos no sentido da correção da
subluxação, eliminando bloqueios estruturais,
alterações posturais, dores agudas e crônicas, com
ajuda de um instrumento o activator.
HISTÓRIA:
A primeira versão de quiropraxia conhecida
de ajuste através de instrumento foi com
Thomas Storey (1901) em Minnesota, usando
um instrumento de cicatrização magnética e
posteriormente o martelo e cinzel.
Apesar do pai da quiropraxia , D.D. Palmer
não aprovar inicialmente esta inovação, pois
violou o significado da quiropraxia ( fazer com
as mãos), incluiu uma fotografia das
ferramentas simples de Storey no seu clássico
de 1910.
Em 1967, Phonix, Arizona,Warren Lee e Arlan
Fuhr, fundaram o AMCT, baseado na síntese de
vários sistemas de ajustes de baixo impacto,
como: Logan Basic, Derifield- Thompson,
VanRumpt, técnica No- Force , Sistema
Truscott.

O primeiro teste isolado que surgiu foi T12 (


1976).
AAI – Instrumento de ajuste
Os inventores buscaram um meio alternativo para
produzir um ajuste sem causar o desgaste físico
deles, mas com um controle preciso de velocidade,
força e direção do impulso. Surgiu o primeiro AAI em
1976, e recebeu sua patente em 1978.
1994 - Activator II , depois surgiu o Activator III e o
IV. Instrumentos de baixa amplitude e alta velocidade.
1969 – projetada a maca de ajustes.
1970 – Lee e Fuhr começaram
ensinar a técnica.
Reatividade no comprimento das pernas

A função neuroarticular pode ser avaliada


através da avaliação dos comprimentos das pernas
e da sua reatividade ao longo do curso da flexão do
tornozelo e flexão plantar, juntamente com a flexão
do joelho e extensão do quadril. Esse mecanismo
são ativados a partir deste movimento passivo via
mecanorreceptores, proprioceptores e nociceptores
do sistema nervoso, podendo criar um erro na
ativação muscular, mudando assim o comprimento
da perna.
Qual é o ponto de partida para análise e tratamento
no Método Activator (AM)?

A rotação pélvica. Funcionalmente, o nivelamento pélvico


deve ser alcançado ou melhorado antes que a coluna vertebral.
A distorção ou rotação pélvica pode ser um fator na
estabilidade espinhal ao longo de posturas neutras, o que
contribui para o aparecimento da reatividade da Desigualdade
de Comprimento da Perna (LLI).
Pamjabi propôs que três sistemas contribuem para a
estabilidade lombar pélvica : subsistema passivo da coluna
vertebral, subsistema ativo dos músculos espinhais e o
subsistema de controle neural.
A Desigualdade no comprimento das pernas (LLI):

•Perna curta LLI verdadeira, anatômica, é a diferença no


tamanho e/ou no comprimento das estruturas entre o chão e a
cabeça do fêmur. (traumas, cirurgias, poliomielite,
osteomielite).
•Perna curta funcional, é a diferença no alinhamento das
estruturas de suporte entre o chão e a cabeça do
fêmur.(joelho valgo/ alterações biomecânicas). Quando é
identificada, o primeiro objetivo é melhorar o alinhamento e a
simetria dos membros inferiores.
•Perna curta reativa, aparece após estímulos, como os testes
de isolamento, pressão ou estresse.
Uma perna curta observável indica por onde
deve se começar o protocolo do AM., isto é descrito
como a Deficiência (distenção?) Pélvica (PD) ou
o lado PD
É um sinal de "disfunção neuromuscular" ou
“erros” de controle do sistema nervoso. "Por causa
de supra-hiperatividade muscular pélvica, ou porque
o sistema nervoso para de ativar os músculos de
estabilização da coluna vertebral..
Realizando a checagem inicial da perna:

•Posicionamento do paciente
•Observação visual
•Posição #1 Procedimento: identificar o PD da perna
•Posição #2 Procedimento: identificar o ponto inicial para
análise e identificando subluxação, mal posição ou
comprometimentos.
Realizando a checagem inicial da perna:

•Posicionamento do paciente
•Observação visual
•Posição #1 Procedimento: identificar o PD da perna
•Posição #2 Procedimento: identificar o ponto inicial para
análise e identificando subluxação, mal posição ou
comprometimentos.
Realizando a checagem inicial da perna:

•Posicionamento do paciente
O paciente está deitado de bruços com os joelhos semi
flexionados; os tornozelos e pés estão em um estado
neutro relaxado e se estendem a parte inferior da mesa
longe o suficiente para permitir os tornozelos e os pés se
movem livremente. Os braços estão ao longo do corpo,
com as mãos viradas para o teto.
Realizando a checagem inicial da perna:

Posição # 1

As pernas do paciente repousam sobre a maca,


permitindo que os joelhos fiquem numa posição
ligeiramente flexionada e os tornozelos e pés em um
estado neutro e relaxado. Identifica a deficiência pélvica
(PD) ou comprimento da perna .da perna reatividade.
Realizando a checagem inicial da perna:

Posição # 2

Teste de comprimento da perna realizado com as


pernas flexionadas a 90 graus nos joelhos. Identifica a
localização , direção da disfunção e em especial para
identificar o lado.
Realizando a checagem inicial da perna:

Posição # 3

Teste do Espinhoso Superior e Inferior.


Após um teste de isolamento, as pernas são
levantadas flexionando os joelhos mais de 90 graus ou à
resistência do paciente. Se a perna com Deficiência
Pélvica (DP) alonga na posição # 3, o processo
espinhoso do segmento testado está em superioridade,
ou a vértebra está em flexão . Se a perna PD encurta
na posição # 3, o processo espinhoso do segmento
testado está em inferioridade ou a vértebra está em
extensão.
Realizando a checagem inicial da perna:

Posição # 4
Lateralidade segmentar
Após o teste de isolamento, flexione o joelho do lado da
deficiência pélvica (PD) além de 90 graus enquanto a perna
oposta à deficiência pélvica permanece na mesa. Retorne a
perna para a posição # 1 procure encurtamento da perna PD.
Se a perna PD encurta na posição # 1, levante as pernas
para a posição #2. Use a regra curta / longa para interpretar
o teste. Se a perna PD alongar em Posição # 2, o teste
sugere segmentar lateralidade da vértebra do lado PD. Se
a perna PD encurta na posição# 2, o teste sugere
lateralidade segmentar da vértebra do lado oposto
PD.(Listese lateral)
Realizando a checagem inicial da perna:

Posição # 5

Envolvimento da faceta articular


Após um teste de isolamento, e após a utilização das
posições # 3 e # 4, juntamente com qualquer ajuste
indicado, produz se uma dorsiflexão de ambos os
tornozelos à resistência do paciente. Procure reatividade
de perna deficiente pélvica – ou a perna curta, em
seguida, levante as pernas para Posição # 2 para
determinar o lado do disfunção da faceta, seguindo a
regra curta / longa.
Realizando a técnica:

•Isolar o nível da disfunção


•Determinar a direção da disfunção
•Confirmar a disfunção
•Confirmar a direção do ajuste
•Ajustar
• Confirmar a avaliação pós ajuste
Protocolo básico de Varredura

Possibilidade 1: alongamento (joelhos/pés)


Possibilidade 2: encurtamento (L4)
Possibilidade 3: ambos ( púbis)
Os testes:

Teste de pressão envolve a aplicação de uma


força suave para um segmento vertebral ou
extremidade articular na direção do ajuste; a força
é aplicada em uma direção que é diretamente
oposto à direção da disfunção.
Este teste confirma a necessidade e a direção
de ajuste.
Os testes:

Teste de estresse : A aplicação de uma força


suave sobre um segmento de movimento vertebral,
articulação ou outro tecido na direção da disfunção
(subluxação). A força aplicada pode consistir em
pressão manual direta ou tração na estrutura
anatômica. Pode também ser realizado por
movimento passivo de uma estrutura, como uma
extremidade, em direção ao seu limite de movimento
na direção da disfunção . Quando realizada, a PD
pega-se que a perna deficiente na posição # 1 indica
a presença de disfunção .Um teste de estresse é o
oposto de um Teste de Pressão.
Os testes:

Teste isolado: Teste de isolamento de


movimentos ativos específicos formado pelo
paciente que auxilia na localização e avaliação de
segmentos de movimento funcional da coluna e
extremidades; movimentos são realizados quando
os comprimentos das pernas são equilibrados.
Movimentos ativos são pensado para facilitar as
vias neurológicas e para aumentar a tensão na
musculatura ou outros tecidos moles de regiões
específicas da coluna vertebral e esqueleto
apendicular.
REGRA CURTO/LONGO

Após o teste de Isolamento:


Se a PD é curta na posição #1 e longa na
posição #2, indica subluxação ou disfunção do
mesmo lado da PD.

Se a PD é curta na posição #1 e curta na posição


#2, indica subluxação ou disfunção do lado oposto a
PD.( OPD)
Resumo dos principais pontos:

PD- Deficiência pélvica. ( perna curta)


AAI – instrumento de ajuste
AM – Activator Methods
LLAA – Análise no comprimento das pernas ( legg
checking)
LLI – Desigualdade no comprimento das pernas.
AMCT – Activator Methods Chiropractic Technique
Posição #1 – TB1
Posição #2 – TB2
Posição #3 – TB3
Posição #4 – TB4
Posição #5 – TB5
Algumas diretrizes sugeridas:

Cervical: Atlas e Occipital- 1 anel


C2 a C7: 2-3 ajustes de anel
Torácica e Lombar: 6 ajustes de anel
Extremidades: 6 ajustes de anel, mas se paciente de
pequena ossatura 1 anel.
Pacientes com Osteoporose: 1 ajuste de anel por
todo o corpo
Crianças: um ajuste de anel por toda parte.
Algumas diretrizes sugeridas:

AJUSTE #1: Cervicais superiores, Occipital, ATM,


Infantil, osteoporose e áreas sensíveis.
AJUSTE #2: Cervicais inferiores, Torácicas
Superiores, Costelas, Extremidades e Crianças.
AJUSTE #3: Torácicas Inferiores e suas costelas
correspondentes e Lombar.
AJUSTE #4: Pélvis e Lombares.

Ajuste = Força do instrumento.


Principais Indicações:

Crianças
Gestantes
Próteses
Idosos
Obesos
Contra Indicações:
Fraturas recentes
Tumores e doenças osteometabólicas
Alterações tissulares
Boca, Olhos, Testículos, Mamas, Canal auditivo
Referências Bibliográficas:
Fuhr Alan. The Activator Methods . Edition 2. 2009.
1997 by Mosby, Inc., an affiliate of Elsevier Inc..
OBRIGADA!

Você também pode gostar