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ESPINOGRAFIA

PELO MÉTODO GONSTEAD

PROFESSOR MSc RAFAEL COTTA


PÓS GRADUAÇÃO QUIROPRAXIA
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD

CLARENCE SELMER GONSTEAD (1898-1978)


• Engenheiro automotivo
• Desenvolveu artrite reumatóide aguda que o impedia de andar. Após uma série de ajustes quiropráticos
e descanso, ele pôde andar de novo
• Se formou na Palmer School e começou a praticar quiropraxia em 1923
• Sempre se preocupou em dar aos pacientes um bem-estar
• Gonstead mostrou, através de evidências, que quando a subluxação é corrigida,
a resposta fisiológica é imediata
• Descobriu que quanto mais rápidas forem corrigidas as subluxações específicas,
e a correção mantida, menor será a via para a boa saúde e processo homeostático
• Se mudanças favoráveis não seguem imediatamente aos ajustes, então o
profissional não elegeu a rota certa e direta
• Em 1961 o método Gonstead foi introduzido à Palmer School
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HISTÓRIA
• Pelos resultados obtidos, passou a atender 6 dias e meio por semana - de 2a a sábado das 8 da manhã a
meia noite e domingos das 5 as 10h da manhã
• Pessoas de várias regiões dos Estados Unidos iam ser atendidos por ele
• Para acomodar o número cada vez maior de pacientes, e por causa de sua “limitação física”, resolveu
montar uma clínica maior e uma equipe bem preparada para atender e dar suporte a crescente
demanda
• Dr Gonstead e sua equipe chegaram a atender uma
base de 300 a 400 pacientes POR DIA!!
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MOUNT HOREB, WISCONSIN

CLÍNICA DE QUIROPRAXIA DE GONSTEAD 2007

CLÍNICA DE QUIROPRAXIA DE GONSTEAD 1964


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MOUNT HOREB, WISCONSIN

CLÍNICA DE QUIROPRAXIA DE GONSTEAD 2019

CLÍNICA DE QUIROPRAXIA DE GONSTEAD 2019


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CONCEITO
• O conceito Gonstead de quiropraxia começa com um princípio biomecânico básico da física
• É extremamente importante que uma construção tenha uma base adequada. Isso garantirá a
durabilidade da estrutura. Qualquer ligeira mudança ou modificação na base pode causar uma grande
quantidade de desvio na parte superior da estrutura e, talvez, em última instância, seu colapso
• A base do corpo é formada pela cintura pélvica. Quando a cintura pélvica ou qualquer uma das
vértebras tornam-se inclinadas ou rodadas para fora de sua posição adequada, mudanças drásticas
podem ocorrer no corpo
• Esses desalinhamentos podem causar pressão sobre os discos que separam as vértebras, fazendo com
que este aumente e se projete em forma de protrusão
• O corpo tenta manter o esqueleto ereto. Muitas vezes ele compensa, causando uma subluxação em um
seguimento vertebral acima ou abaixo para se tornar alinhado
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CONCEITO
• A ténica de Gonstead é realizada através de uma análise meticulosa do paciente. Além disso, apresenta
efeitos não-traumáticos

O que é melhor para o paciente, também é melhor para o especialista

• Os cinquenta e cinco anos de prática contínua do Dr Gonstead e mais de quatro milhões de ajustes de
quiropraxia resultaram no método extremamente completo disponível para os quiropraxistas
• Princípio básico de Gonstead – manipulação no plano sagital – ato de empurrar as vértebras em
deslizamento anterior, muito mais que em rotação

“ENCONTRE A SUBLUXAÇÃO, ACEITE-A ONDE A ENCONTRAR, CORRIJA-A E DEIXE-A EM PAZ”

C. S. GONSTEAD
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MÉTODO
• Análise da coluna usando cinco critérios para detectar a presença do complexo de subluxação vertebral:

 Visualização
 Instrumentação
 Palpação estática
 Palpação dinâmica
 Espinografia

NERVOSCOPE ESPINOGRAFIA
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MÉTODO
• O foco do ajuste deve ser tão específico, preciso e exclusivo quanto possível, abordando apenas as áreas
de subluxação
• Subluxação é diferente de compensação. As fixações geradas pela subluxação podem criar
compensações, ou seja, sobrecargas acima e abaixo do nível

Quando a vértebra inclina com relação a linha sacra – SUBLUXAÇÃO (lesão primária)
Quando a vértebra não inclina com relação a linha sacra – COMPENSAÇÃO (lesão secundária). Na
compensação a vértebra está na mesma linha da base sacra

Os ajustes são realizados nas subluxações e NÃO nas compensações


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EIXOS DE MOVIMENTO E POSICIONAMENTO DAS VÉRTEBRAS LOMBARES ATÉ AXIS


• Eixo transversal ou horizontal (eixo x)
 Movimentos de flexão/ extensão
 Listagem: Posterior

• Eixo longitudinal (eixo y)


 Movimentos de rotação esquerda e direita
 Rotação do processo espinhodo para a esq: Left
 Rotação do processo espinhoso para a dir: Right

• Eixo sagital (eixo z)


 Movimentos de inclinação para cima ou para baixo
 Inclinação do processo espinhoso para cima: Superior
 Inclinação do processo espinhoso para baixo: Inferior
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LEGENDA DAS LISTAGENS


• A – anterior
• P – posterior
• In – interno
• Ex – externo
• R – right = direita
• L – left = esquerda
• I – inferior
• S – superior
• T – transverso
• La – lâmina
• M – mamilar
• Sp – spinous = processo espinhoso
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MATERIAL
RADIOGRAFIAS CANETA PILOT
RÉGUA PARALELA
MARCADOR PERMANENTE
PONTA 1.5mm

(ivotitable.com.br)
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O PROPÓSITO DO FILME
• O terapeuta deve sempre examinar o paciente antes de analisar a radiografia
• Após estar certo de que sabe qual vértebra está envolvida, deve observar o raio-x para confirmar as
direções dos desalinhamentos

• O filme perfil panorâmico/ lateral indica onde está a disfunção


• O filme AP panorâmico determina em qual direção está a disfunção

• Através dos filmes, a arquitetura total da coluna pode ser estudada


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IDENTIFICAÇÃO DO FILME
• O filme de raio x é sempre observado e analisado como se o paciente estivesse de costas para o
terapeuta, ou seja, o lado direito do paciente coincide com o lado direito do terapeuta

• O ideal é que a coluna toda apareça no filme, mas o exame pode ser somente da região pélvica e
cervical, por exemplo
• A região pélvica tem que aparecer porque serve como ponto de referência para as demais regiões do
corpo
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ILÍACO
• Avaliar as imagens a partir do filme AP porque no perfil há muita sobreposição de imagens que dificulta
a localização das estruturas

• Para determinar disfunção em AS ou PI, medir a distância entre a crista ilíaca e o ísquio de um lado e
comparar com o outro lado:
1. Colocar pontos no topo das cabeças dos fêmures, no topo
das cristas ilíacas e na borda mais inferior dos ísquios
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ILÍACO
2. Traçar a linha da cabeça do fêmur unindo os pontos que se localizam nas cabeças dos fêmures

3. Subir com a régua, sem perder o contato com o exame, até alcançar os pontos que se localizam no
topo das cristas ilíacas, parando no 1º ponto (o ponto mais baixo) e traçar uma reta
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ILÍACO
4. Subir um pouco mais, alcançando o ponto da crista ilíaca mais alta e traçar uma linha

As duas linhas que foram traçadas a partir das cristas ilíacas devem ser OBRIGATORIAMENTE
paralelas a linha da cabeça do fêmur. Elas são traçadas SEPARADAMENTE e NÃO se encontram

5. Voltar para a linha da cabeça do fêmur e


descer a régua até alcançar os ísquios. Assim
como nas cristas, essas linhas serão desenhadas
de forma independente (um lado primeiro e
depois o outro)
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ILÍACO
6. Medir a distância, em milímetros, entre a crista e o ísquio de cada lado e anotar tais medidas no
filme

A menor medida representa o ílio AS. A maior medida representa o ílio PI


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ILÍACO
• Além da diferença nas distâncias entre a crista e o ísquio, o forame obturatório do ílio AS diminui de
comprimento na diagonal enquanto que no ílio PI ele aumenta
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ILÍACO
• A subluxação estará do mesmo lado da rotação do corpo de L5
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ILÍACO
• Na pelve alinhada as bordas mediais de ambos os ílios são equidistantes da linha central do sacro
• Esta linha, quando estendida inferiormente, deve passar pelo centro da sínfise púbica
• Em um desajuste EX do ílio, a EIPS deste lado encontra-se mais distante da linha central do sacro, assim
como em um desajuste IN, essa distância diminui
• A linha central do sacro transpassará a sínfise púbica do lado de um ílio EX assim como o púbis do lado
do ílio IN se afastará desta linha
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ILÍACO
• Para determinar disfunção em IN ou EX:
1. Colocar um ponto no centro do primeiro tubérculo sacral
2. Colocar um ponto no centro da sínfise
púbica

3. Alinhar a régua paralela com a linha da cabeça do fêmur e subir até o ponto no tubérculo sacral
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ILÍACO
4. Utilizar as linhas da régua, perpendiculares a linha da cabeça do fêmur e traçar uma linha vertical
no nível da sínfise púbica
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ILÍACO
5. Medir a distância entre o ponto (no centro da sínfise púbica) e a linha e escrever a medida
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ILÍACO
• Além do desvio da sínfise púbica, a largura do ílio maior na disfunção em IN e menor na EX
1. Marcar pontos nas bordas medial e lateral dos ílios direito
e esquerdo
2. Alinhar a régua paralela com a linha da cabeça do fêmur
3. Enquanto a régua é movimentada pela linha da cabeça do
fêmur até alcançar os pontos, traçar 4 linhas na vertical
4. Medir a largura dos ílios e escrever no filme

No ílio EX o forame obturatório aumenta na largura de sua base.


No IN aparece mais estreito
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ILÍACO
• A descrição da disfunção é específica e indica o quanto de desajuste existe em cada plano

 Exemplo: A listagem AS6In4 indica que o ilíaco está mais desalinhado na direção AS com um
pequeno componente de rotação interna
 O 6 representa a diferença entre as medidas das distâncias da crista até o ísquio de um lado em
comparação com o outro lado
 O 4 representa o desvio da sínfise
púbica
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ILÍACO
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ILÍACO
ILÍACO
1 – marcar os pontos nas
extremidades e tracçar
uma reta:
CXF – será a linha base
para o deslizamento da
Valor: X Valor: Y régua

2 – Medir a distância das


extremidades (medidas
em mm)
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AS ou PI
A A rotação da Lombar
define o lado da
disfunção Primária dos
E Ilíacos
Pi (d-e)

Se D>E = Pi
D Se D<E= As
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IN ou EX 1 – marcar o 1°
Tubérculo sacra
2 – Marcar o ponto da
Sínfise do púbis
3 – traçar uma reta do
ponto 1, fazendo 90°
E
com a linha CXF
D 4 – Traçar uma pequena
reta em cima do ponto
90° do púbis
5 – medir a diferença
entre as linhas pararelas

Diferença em mm
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ILÍACO
ANTERIORIDADE/ SUPERIORIDADE/ INTERNO/
LISTAGEM
POSTERIORIDADE INFERIORIDADE EXTERNO
ILÍACO
AS Anterioridade Superioridade Não
PI Posterioridade Inferioridade Não
IN Nenhuma Nenhuma Interno
EX Nenhuma Nenhuma Externo
ASIn Anterioridade Superioridade Interno
ASEx Anterioridade Superioridade Externo
PIIn Posterioridade Inferioridade Interno
PIEx Posterioridade Inferioridade Externo
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SACRO
• O filme AP é usado para medir os desalinhamentos sacrais

• A linha plana horizontal do sacro indicará as possíveis disfunções existentes


• É desenhada a partir de pontos iguais de cada lado do sacro
• O mais confiável é onde os processos articulares superiores juntam-se às cristas ilíacas
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SACRO
• Medição do desalinhamento sacral junto a ASI:
1. Marcar um ponto do lado direito e outro do lado esquerdo da junção entre o sacro e a crista ilíaca
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SACRO
2. Desenhar uma linha unindo esses dois pontos. Essa é a linha plana horizontal do sacro que
normalmente é paralela com a linha da cabeça do
fêmur
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SACRO
3. Marcar pontos nas bordas mais laterais do sacro
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SACRO
4. Posicionar a régua e traçar uma perpendicular a linha plana horizontal do sacro passando pelo
ponto da borda sacral

5. Marcar um ponto no centro do primeiro tubérculo sacral


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SACRO
6. Medir as distâncias do centro do sacro até as bordas laterais e anotar no filme

A distância é maior do lado da posterioridade


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SACRO
• Medição da inferioridade sacral:
1. Alinhar a régua com a linha da cabeça do fêmur. Rolar superiormente até que encontre o ponto
mais alto que foi feito anteriormente na junção do sacro com as cristas
(Se a régua atingir os dois pontos simultaneamente, significa que a linha plana horizontal do sacro
e a linha da cabeça do fêmur estão paralelas
e não existe inferioridade sacral)
2. Com a régua no ponto mais alto, desenhar
uma pequena linha acima do ponto mais
baixo
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SACRO
3. Havendo convergência entre essas linhas,
significa que existe inferioridade sacral além
da posterioridade
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SACRO
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SACRO 1 – marcar 2 pontos


Linha CXF (–) Linha Base equidistantes e traçar
sacra = inferioridade
uma reta
2 – marca pontos nas
bordas laterais do
sacro e traçar uma
E reta até a linha da
E>D
base do sacro
D 3 – localizar o
tubérculo sacral
4 medir entre o
tubérculo sacral e as
linhas das bordas do
sacro
5 - lado maior =
posterioridade
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SACRO

LISTAGEM POSTERIORIDADE INFERIORIDADE

SACRO (ASI)
P-R Direita Não
P-L Esquerda Não
PI-R Direita Sim
PI-L Esquerda Sim
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ILÍACO x SACRO - QUAL AJUSTAR?


• Pela relação entre o sacro e o ílio, nem sempre quando o sacro está posterior, pode ser ajustado
anteriormente. Isso acontece quando o ílio do lado envolvido está desalinhado e predominantemente
posterior (PIEx, PI ou Ex). Nestes casos, ajustar o sacro para frente pode aumentar o grau de
posterioridade do ílio. Ajustaremos, então, o ílio daquele lado

• Ajustar o ílio em relação ao sacro


 Ílio PI, Ex ou PIEx
 Ílio PIIn com PI predominante
 Ílio ASEx com Ex predominante

• Ajustar o sacro em relação ao ílio


 Ílio AS, In ou ASIn
 Ílio ASEx com AS predominante
 Ílio PIIn com In predominante
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BASE SACRAL POSTERIOR


• O filme lateral é usado para determinar a posterioridade da base sacral
• A margem dos corpos da 5ª lombar e do sacro devem ser medidas visualmente ou linhas podem ser
desenhadas ao longo das bordas anterior e
posterior das vértebras para comparar o
posicionamento dos corpos vertebrais
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BASE SACRAL POSTERIOR

NORMAL BASE SACRAL POSTERIOR ESPONDILOLISTESE


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CÓCCIX
• O desalinhamento anterior do cóccix é visto pelo filme lateral
• Em um filme AP bem nítido, o desvio lateral pode ser encontrado

LISTAGEM ANTERIORIDADE DESVIO LATERAL

CÓCCIX
A Sim Não
A-L Sim À esquerda
A-R Sim À direita
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LOMBAR
• 1ª coisa para identificar o posicionamento da vértebra é a posterioridade (1ª letra da listagem)
• Essa análise é realizada marcando a sombra de dentro do corpo vertebral no filme lateral
• Determinar os níveis acometidos

• Na incidência AP, traçar a base dos corpos vertebrais – que já foram determinados no perfil – e perceber
qual está desalinhada com a linha plana horizontal do sacro = lesão primária
• Manipulamos apenas a lesão primária, porque quando manipulamos a compensação, tiramos a
capacidade inata do organismo de responder
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LOMBAR
• A rotação do corpo vertebral (2ª letra da listagem) é determinada através da análise visual do filme AP.
Quando essa análise visual é inconclusiva, as distâncias devem ser medidas com a régua
• O ponto de referência será o posicionamento do processo espinhoso

ALINHADO ROTAÇÃO À ROTAÇÃO À


DIREITA (PR) ESQUERDA (PL)
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LOMBAR
• Quando o espinhoso estiver torto ou disforme de forma que a avaliação visual de seu posicionamento
não seja confiável, observar o posicionamento dos pedículos para determinar a rotação da vértebra
• Quando o processo espinhoso roda para a direita, a sombra do pedículo direito aparece mais estreita
enquanto a do esquerdo alarga transversalmente e se torna mais
circular em seu formato
• Além disso, a sombra do pedículo direito aparece mais
lateralmente à margem do corpo vertebral enquanto o pedículo
esquerdo migra em direção à linha média
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LOMBAR
• A inclinação da vértebra (3ª letra da listagem) é determinada por um método de desenho de linhas
• A linha que representa cada corpo vertebral é desenhada próxima ao platô vertebral adjacente ao disco
• As linhas devem ser longas, por todo comprimento da régua, para que qualquer cunha seja óbvia
• Quando a vértebra está em uma posição em que o platô vertebral não é visível, estruturas laterais
devem ser usadas
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LOMBAR
• O ponto de contato, onde será aplicado o ajuste, constituirá a 4ª letra da listagem
 Possibilidades:
 M – mamilar
 Sp – spinous = processo espinhoso

Processo mamilar

Processo espinhoso
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LOMBAR
• Quando o espinhoso se desloca para o lado aberto da cunha, PRS ou PLS, o ponto de contato será o
processso espinhoso e, nesses casos, não há necessidade de acrescentar o “Sp” na listagem
• Quando o espinhoso se desloca para o lado fechado da cunha PRI ou PLI, o ponto de contato será o
processo mamilar contralateral (no lado aberto da cunha)
• Neste caso, a letra “M” é adicionada a listagem, sendo
precedida por um traço: PRI-M ou PLI-M
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LOMBAR
• Quando há apenas posterioridade e rotação do corpo (PR ou PL), sem abertura da cunha, precisamos
SEMPRE indicar o ponto de contato
• Quando há PR ou PL e não há escoliose lombar, o ponto de contato é sempre o processo espinhoso e as
listagens serão PR-Sp ou PL-Sp
• Quando há escoliose, o processo espinhoso pode mover-se tanto para o lado convexo como para o lado
côncavo da escoliose
 Espinhoso do lado convexo da escoliose – mesmo raciocício de quando não há escoliose
 Ponto de contato será o processo espinhoso e as listagens também serão PR-Sp ou PL-Sp

 Espinhoso do lado côncavo da escoliose – não manipulamos do lado côncavo da escoliose porque
tende a aumentá-la
 Ponto de contato será o processo mamilar do lado oposto e as listagens serão PR-M ou PL-M
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LOMBAR
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ABERTURA ESCOLIOSE PONTO DE


LISTAGEM POSTERIORIDADE ROTAÇÃO
DA CUNHA (CVX) CONTATO
L1-L4
P Sim Nenhuma Nenhuma Talvez D/ E Espinhoso
PR-Sp Sim Direita Nenhuma Talvez dir Espinhoso
PRS Sim Direita Direita Talvez dir Espinhoso
PRI-M Sim Direita Esquerda Talvez esq Mamilar esq
PR-M Sim Direita Nenhuma À esquerda Mamilar esq
PL-Sp Sim Esquerda Nenhuma Talvez esq Espinhoso
PLS Sim Esquerda Esquerda Talvez esq Espinhoso
PLI-M Sim Esquerda Direita Talvez dir Mamilar dir
PL-M Sim Esquerda Nenhuma À direita Mamilar dir
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LOMBAR

ABERTURA ESCOLIOSE PONTO DE


LISTAGEM POSTERIORIDADE ROTAÇÃO
DA CUNHA (CVX) CONTATO
L5
PRS-Sp Sim Direita Direita Talvez dir Espinhoso
PRS-M Sim Direita Direita À esquerda Mamilar esq
PRI-Sp Sim Direita Esquerda À direita Espinhoso
PRI-M Sim Direita Esquerda Talvez esq Mamilar esq
PR-Sp Sim Direita Nenhuma Talvez dir Espinhoso
PR-M Sim Direita Nenhuma À esquerda Mamilar esq
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LOMBAR

ABERTURA ESCOLIOSE PONTO DE


LISTAGEM POSTERIORIDADE ROTAÇÃO
DA CUNHA (CVX) CONTATO
L5 (CONT.)
PLS-Sp Sim Esquerda Esquerda Tavez esq Espinhoso
PLS-M Sim Esquerda Esquerda À direita Mamilar dir
PLI-Sp Sim Esquerda Direita À esquerda Espinhoso
PLI-M Sim Esquerda Direita Talvez dir Mamilar dir
PL-Sp Sim Esquerda Nenhuma Talvez esq Espinhoso
PL-M Sim Esquerda Nenhuma À direita Mamilar dir
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LOMBAR
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TORÁCICA
• A análise da região torácica é feita de forma semelhante à região lombar
• Começar pelo filme perfil e determinar as posterioridades

• A rotação vertebral é percebida examinando as sombras dos pedículos no filme AP


• O formato dos processos espinhosos das vértebras torácicas é muito variável para ser considerado como
ponto de referência indicativo da rotação vertebral
• Começar sempre pela linha plana horizontal do sacro e ir subindo com as marcações
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PELO MÉTODO GONSTEAD

TORÁCICA
• A imagem do pedículo contralateral alarga e desloca se aproximando para a linha central do corpo

• A abertura da cunha será determinada da mesma forma como na coluna lombar – são desenhadas
linhas que representam os planos dos dois corpos vertebrais adjacentes
• Os platôs superior e inferior, as bordas superiores ou inferiores das sombras dos pedículos podem
representar as linhas dos platôs vertebrais
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TORÁCICA
• O ponto de contato (4ª letra da listagem) nas vértebras torácicas poderá ser realizado:
 T – transverso
 Sp – spinous = processo espinhoso
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ABERTURA ESCOLIOSE PONTO DE


LISTAGEM POSTERIORIDADE ROTAÇÃO
DA CUNHA (CVX) CONTATO
T1-T12
P Sim Nenhuma Nenhuma Talvez D/ E Espinhoso
PR-Sp Sim Direita Nenhuma Talvez dir Espinhoso
PRS Sim Direita Direita Talvez dir Espinhoso
PRI-T Sim Direita Esquerda Talvez esq Transverso esq
PR-T Sim Direita Nenhuma À esquerda Transverso esq
PL-Sp Sim Esquerda Nenhuma Talvez esq Espinhoso
PLS Sim Esquerda Esquerda Talvez esq Espinhoso
PLI-T Sim Esquerda Direita Talvez dir Transverso dir
PL-T Sim Esquerda Nenhuma À direita Transverso dir
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TORÁCICA
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PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• Quando existe um ótimo alinhamento entre cada um dos segmentos da cervical, o contorno dos corpos
vertebrais forma uma curva lordótica uniforme
• As linhas que passam pelos corpos vertebrais não são paralelas. Elas convergem posteriormente
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PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• Grande parte das subluxações cervicais acontecem em consequência de uma hiper-flexão da cabeça. À
medida que a coluna vertebral é flexionada, os corpos se aproximam ao longo de suas bordas anteriores
e uma força é transmitida através dos segmentos os dirigindo posterior e inferiormente
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• Quando uma vértebra cervical está subluxada, todo o segmento pode escorregar para inferior. Isto é
observável no filme lateral da radiografia
• O filme lateral revelará se existe algum desajuste inferior da vértebra que está posterior
• As linhas precisam ser desenhadas exatamente na mesma área de cada corpo vertebral

1. Marcar pontos na borda inferior de cada corpo vertebral, um junto a margem anterior e outro
junto a margem posterior. Os pontos devem ser marcados em todas as vértebras – de axis à T1
antes de traçar qualquer linha
2. A régua deve ser alinhada com os pontos e
movimentada um pouco para cima, acima
do espaço do disco intervertebral porém
ainda na região inferior do corpo vertebral
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PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
3. As linhas devem ser traçadas por todo comprimento da borda do exame, particularmente na
região posterior da vértebra

• Na figura abaixo, a vértebra de cima está desalinhada posterior e inferiormente. A inferioridade é


indicada com o aumento da convergência das linhas – estas se cruzam próximo ao processo espinhoso.
Quanto maior o grau de inferioridade, mais próximo às vértebras essas linhas adjacentes se cruzarão
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PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• A comparação será sempre realizada entre um segmento e o seu adjacente. Na figura abaixo, por
exemplo, os únicos pontos que se cruzam que
indicam a posição de inferioridade de uma
vértebra sobre a outra, são as marcadas por
um círculo. As outras linhas que se cruzam não
são adjacentes e por isso não representam
inferioridade de nenhuma vértebra
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PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• Após decidir qual vértebra está subluxada, o quiropraxista vai analisar o filme AP para determinar qual é
o desalinhamento
• A rotação vertebral pode ser determinada quando notamos a posição do processo espinhoso em
relação ao centro do corpo vertebral
• Assim como nas regiões lombar e torácica, a cunha lateral será visualizada através de linhas que serão
desenhadas percorrendo todo o corpo vertebral. Cada linha representa a superfície do corpo,
bordeando o disco
• Para traçar essa linha, marcar pontos sobre as projeções
laterais e com a régua paralela traçar a linha, alinhada com
os pontos
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PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• Essas linhas representam os planos dos corpos que auxiliarão a determinar o posicionamento da
vértebra subluxada
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• Como axis apresenta características diferenciadas, outros pontos de referências são considerados para
determinar rotação e inclinação lateral
• Para determinar a rotação de axis, um ponto é marcado no meio da base do processo odontóide
• Pontos são colocados em cada uma das junções das lâminas
• Linhas são traçadas, perpendicularmente, unindo esses pontos
• A linha vertical deixará claro o lado da rotação do processo espinhoso e as horizontais, a abertura da
cunha
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CERVICAL C2-C7
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD

CERVICAL C2-C7
• O ponto de contato (4ª letra da listagem) nas vértebras cervicais poderá ser realizado:
 La – lâmina
 Sp – spinous = processo espinhoso
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ABERTURA DA ESCOLIOSE PONTO DE


LISTAGEM POSTERIORIDADE ROTAÇÃO INFERIORIDADE
CUNHA (CVX) CONTATO
C2-C7
P Sim Nenhuma Nenhuma Talvez D/ E Espinhoso Nenhuma
P-Inf Sim Nenhuma Nenhuma Talvez D/ E Espinhoso Sim
PR-Sp Sim Direita Nenhuma Talvez dir Espinhoso Nenhuma
PR-Sp-Inf Sim Direita Nenhuma Talvez dir Espinhoso Sim
PRS Sim Direita Direita Talvez dir Espinhoso Nenhuma
PRS-Inf Sim Direita Direita Talvez dir Espinhoso Sim
PRI-La Sim Direita Esquerda Talvez esq Lâmina esq Nenhuma
PRI-La-Inf Sim Direita Esquerda Talvez esq Lâmina esq Sim
PR-La Sim Direita Nenhuma À esquerda Lâmina esq Nenhuma
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD

ABERTURA DA ESCOLIOSE PONTO DE


LISTAGEM POSTERIORIDADE ROTAÇÃO INFERIORIDADE
CUNHA (CVX) CONTATO
C2-C7 (cont.)
PR-La-Inf Sim Direita Nenhuma À esquerda Lâmina esq Sim
PL-Sp Sim Esquerda Nenhuma Talvez esq Espinhoso Nenhuma
PL-Sp-Inf Sim Esquerda Nenhuma Talvez esq Espinhoso Sim
PLS Sim Esquerda Esquerda Talvez esq Espinhoso Nenhuma
PLS-Inf Sim Esquerda Esquerda Talvez esq Espinhoso Sim
PLI-La Sim Esquerda Direita Talvez dir Lâmina dir Nenhuma
PLI-La-Inf Sim Esquerda Direita Talvez dir Lâmina dir Sim
PL-La Sim Esquerda Nenhuma À direita Lâmina dir Nenhuma
PL-La-Inf Sim Esquerda Nenhuma À direita Lâmina dir Sim
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ATLAS
• Primeiramente observar o alinhamento entre atlas e axis na radiografia lateral
• Como atlas roda ao redor do processo odontóide, este é usado como ponto de referência
• Colocar dois pontos – um no centro da base do odontóide e o outro na bissecção próximo a margem
superior do odontóide
• Uma linha então é traçada unindo esses pontos – linha do odontóide
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ATLAS
• Outra linha perpendicular à linha do odontóide é traçada passando pelo centro do corpo de axis – linha
perpendicular do odontóide
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ATLAS
• Colocar dois pontos em atlas. Um ponto no centro do tubérculo anterior, no arco anterior e o outro no
centro do arco posterior, próximo ao tubérculo posterior

• Traçar uma linha unindo esses pontos – linha plana do atlas


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ATLAS
• Quando atlas e axis tem perfeito alinhamento, a linha plana do atlas e a linha perpendicular do
odontóide serão paralelas
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ATLAS
• Atlas desliza anteriormente em relação a axis
• Após desalinhar anteriormente, atlas normalmente desalinha em um de dois modos:
1. Inferiormente – a relação entre a linha plana do atlas e a linha perpendicular do odontóide vai
convergir

2. Superiormente – a linha plana do atlas e a linha perpendicular


do odontóide sofrem uma divergência anterior
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ATLAS
• Quando observamos a relação atlas-axis na vista AP, um perfeito alinhamento também será observado
pelas linhas, que serão paralelas

• A linha plana do atlas, nesta vista, é representada por uma linha chamada linha plana transversa do
atlas
• Esta linha é desenhada conectando pontos em ambos os lados de atlas, sendo o mais confiável, o ponto
na junção da massa lateral-transversa
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ATLAS
• O desalinhamento lateral de atlas é visto no filme AP, indicado por uma angulação formada pela linha
plana de axis e a linha plana transversa de atlas
• Quando atlas desalinha lateralmente para a direita, haverá uma divergência entre as linhas de atlas e do
axis do lado direito

• A divergência entre as linhas de atlas e axis do lado esquerdo indica desalinhamento de atlas à
esquerda
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ATLAS
• O desalinhamento rotacional de atlas só poderá ser listado após determinar o desajuste lateral
• A massa lateral do lado da lateralidade está produzindo a subluxação – é onde a capsula está saliente,
onde a pressão nervosa está sendo produzida e onde atlas está fixado
• O desalinhamento rotacional indica a direção em que a massa lateral deslocou – anteriormente ou
posteriormente em relação a massa lateral do lado oposto
• É determinada ao comparar as larguras das duas massas laterais no filme AP: Quando a massa lateral do
lado da subluxação é maior do que do outro lado, é um desajuste anterior. Caso seja menor/ mais
estreito, indica um desajuste posterior
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ATLAS
• Quando atlas roda anteriormente, o côndilo occipital deste lado desce e as linhas paralelas entre essas
duas estruturas convergem. Quando atlas roda posteriormente, o oposto acontece
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SUPERIORIDADE/ PONTO DE DIREÇÃO DO


LISTAGEM ANTERIORIDADE LATERALIDADE ROTAÇÃO
INFERIORIDADE CONTATO TORQUE
ATLAS
A-R Sim Nenhuma Direita Nenhuma Transverso dir Nenhuma
ASR Sim Superioridade Direita Nenhuma Transverso dir Horário
AIR Sim Inferioridade Direita Nenhuma Transverso dir Anti-horário
A-RA Sim Nenhuma Direita Anterior Transverso dir Nenhuma
ASRA Sim Superioridade Direita Anterior Transverso dir Horário
AIRA Sim Inferioridade Direita Anterior Transverso dir Anti-horário
A-RP Sim Nenhuma Direita Posterior Transverso dir Nenhuma
ASRP Sim Superioridade Direita Posterior Transverso dir Horário
AIRP Sim Inferioridade Direita Posterior Transverso dir Anti-horário
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SUPERIORIDADE/ PONTO DE DIREÇÃO DO


LISTAGEM ANTERIORIDADE LATERALIDADE ROTAÇÃO
INFERIORIDADE CONTATO TORQUE
ATLAS (cont.)
A-L Sim Nenhuma Esquerda Nenhuma Transverso esq Nenhuma
ASL Sim Superioridade Esquerda Nenhuma Transverso esq Anti-horário
AIL Sim Inferioridade Esquerda Nenhuma Transverso esq Horário
A-LA Sim Nenhuma Esquerda Anterior Transverso esq Nenhuma
ASLA Sim Superioridade Esquerda Anterior Transverso esq Anti-horário
AILA Sim Inferioridade Esquerda Anterior Transverso esq Horário
A-LP Sim Nenhuma Esquerda Posterior Transverso esq Nenhuma
ASLP Sim Superioridade Esquerda Posterior Transverso esq Anti-horário
AILP Sim Inferioridade Esquerda Posterior Transverso esq Horário
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ATLAS
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OCCIPITAL
• O occipital e atlas estarão alinhados perfeitamente quando a linha do forame magno e a linha plana do
atlas são paralelas
• Dois pontos são marcados na superfície inferior do occipital, na parte plana, logo após o côndilo (na
vista lateral do filme)
• A linha traçada entre esses dois pontos representa
a linha do fome magno
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OCCIPITAL
• Quando o occipital desalinha com atlas, teremos duas possibilidades:
• Ele pode escorregar anterior e superiormente em relação a atlas ou posterior e superiormente
• Quando desliza ântero-superiormente, a linha do forame magno e a linha plana do atlas convergem
posteriormente
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OCCIPITAL
• Quando desliza póstero-superiormente, a linha do forame magno e a linha plana do atlas divergem
posteriormente
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OCCIPITAL
• O occipital também pode desalinhar lateralmente para a direita ou para a esquerda
• Para fazer essa análise, utilizamos o filme AP:
1. Marcar pontos em cada lado do occipital, próximos aos processos mastoides
2. Traçar a linha transversa do côndilo, unindo esses pontos

• Quando a linha transversa do côndilo e a linha plana transversa do atlas são paralelas, occipital e atlas
estão em perfeito alinhamento
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OCCIPITAL
• No desajuste para a direita, haverá uma divergência entre as linhas do côndilo e de atlas do lado direito.
Isso ocorre porque o ligamento capsular do lado direito da articulação do côndilo com a massa lateral
fica infiltrada de fluido. Consequentemente a capsula se distende e eleva o occipital daquele lado
• Quando o desajuste é apenas do occipital, as linhas de atlas e axis estarão paralelas no filme AP
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OCCIPITAL
• Após desalinhar lateralmente, o côndilo do lado subluxado pode rodar anterior ou posteriormente – isto
causa uma rotação contralateral de atlas
• A rotação do côndilo pode ser observada comparando as larguras das massas laterais
• Quando a massa lateral do lado da subluxação é mais estreita que a do outro lado, significa que o
côndilo rodou para anterior. Caso seja mais alargado, significa que o côndilo rodou para posterior
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ANTERIORIDADE/ PONTO DE
LISTAGEM SUPERIORIDADE LATERALIDADE ROTAÇÃO
POSTERIORIDADE CONTATO
OCCIPITAL
AS Anterioridade Sim Nenhuma Nenhuma Glabela
AS-RS Anterioridade Sim Direita Nenhuma Glabela
AS-RS-RA Anterioridade Sim Direita Anterior Glabela
AS-RS-RP Anterioridade Sim Direita Posterior Glabela
AS-LS Anterioridade Sim Esquerda Nenhuma Glabela
AS-LS-LA Anterioridade Sim Esquerda Anterior Glabela
AS-LS-LP Anterioridade Sim Esquerda Posterior Glabela
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ANTERIORIDADE/ PONTO DE
LISTAGEM SUPERIORIDADE LATERALIDADE ROTAÇÃO
POSTERIORIDADE CONTATO
OCCIPITAL (cont.)
PS Posterioridade Sim Nenhuma Nenhuma Osso temporal
PS-RS Posterioridade Sim Direita Nenhuma Temporal dir
PS-RS-RA Posterioridade Sim Direita Anterior Temporal dir
PS-RS-RP Posterioridade Sim Direita Posterior Temporal dir
PS-LS Posterioridade Sim Esquerda Nenhuma Temporal esq
PS-LS-LA Posterioridade Sim Esquerda Anterior Temporal esq
PS-LS-LP Posterioridade Sim Esquerda Posterior Temporal esq
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OCCIPITAL
“A Quiropraxia não é apenas uma Técnica,
é um ESTILO DE VIDA”, Cotta 2019

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