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HISTÓRIA
• Pelos resultados obtidos, passou a atender 6 dias e meio por semana - de 2a a sábado das 8 da manhã a
meia noite e domingos das 5 as 10h da manhã
• Pessoas de várias regiões dos Estados Unidos iam ser atendidos por ele
• Para acomodar o número cada vez maior de pacientes, e por causa de sua “limitação física”, resolveu
montar uma clínica maior e uma equipe bem preparada para atender e dar suporte a crescente
demanda
• Dr Gonstead e sua equipe chegaram a atender uma
base de 300 a 400 pacientes POR DIA!!
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CONCEITO
• O conceito Gonstead de quiropraxia começa com um princípio biomecânico básico da física
• É extremamente importante que uma construção tenha uma base adequada. Isso garantirá a
durabilidade da estrutura. Qualquer ligeira mudança ou modificação na base pode causar uma grande
quantidade de desvio na parte superior da estrutura e, talvez, em última instância, seu colapso
• A base do corpo é formada pela cintura pélvica. Quando a cintura pélvica ou qualquer uma das
vértebras tornam-se inclinadas ou rodadas para fora de sua posição adequada, mudanças drásticas
podem ocorrer no corpo
• Esses desalinhamentos podem causar pressão sobre os discos que separam as vértebras, fazendo com
que este aumente e se projete em forma de protrusão
• O corpo tenta manter o esqueleto ereto. Muitas vezes ele compensa, causando uma subluxação em um
seguimento vertebral acima ou abaixo para se tornar alinhado
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CONCEITO
• A ténica de Gonstead é realizada através de uma análise meticulosa do paciente. Além disso, apresenta
efeitos não-traumáticos
• Os cinquenta e cinco anos de prática contínua do Dr Gonstead e mais de quatro milhões de ajustes de
quiropraxia resultaram no método extremamente completo disponível para os quiropraxistas
• Princípio básico de Gonstead – manipulação no plano sagital – ato de empurrar as vértebras em
deslizamento anterior, muito mais que em rotação
C. S. GONSTEAD
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
MÉTODO
• Análise da coluna usando cinco critérios para detectar a presença do complexo de subluxação vertebral:
Visualização
Instrumentação
Palpação estática
Palpação dinâmica
Espinografia
NERVOSCOPE ESPINOGRAFIA
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
MÉTODO
• O foco do ajuste deve ser tão específico, preciso e exclusivo quanto possível, abordando apenas as áreas
de subluxação
• Subluxação é diferente de compensação. As fixações geradas pela subluxação podem criar
compensações, ou seja, sobrecargas acima e abaixo do nível
Quando a vértebra inclina com relação a linha sacra – SUBLUXAÇÃO (lesão primária)
Quando a vértebra não inclina com relação a linha sacra – COMPENSAÇÃO (lesão secundária). Na
compensação a vértebra está na mesma linha da base sacra
MATERIAL
RADIOGRAFIAS CANETA PILOT
RÉGUA PARALELA
MARCADOR PERMANENTE
PONTA 1.5mm
(ivotitable.com.br)
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
O PROPÓSITO DO FILME
• O terapeuta deve sempre examinar o paciente antes de analisar a radiografia
• Após estar certo de que sabe qual vértebra está envolvida, deve observar o raio-x para confirmar as
direções dos desalinhamentos
IDENTIFICAÇÃO DO FILME
• O filme de raio x é sempre observado e analisado como se o paciente estivesse de costas para o
terapeuta, ou seja, o lado direito do paciente coincide com o lado direito do terapeuta
• O ideal é que a coluna toda apareça no filme, mas o exame pode ser somente da região pélvica e
cervical, por exemplo
• A região pélvica tem que aparecer porque serve como ponto de referência para as demais regiões do
corpo
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
• Avaliar as imagens a partir do filme AP porque no perfil há muita sobreposição de imagens que dificulta
a localização das estruturas
• Para determinar disfunção em AS ou PI, medir a distância entre a crista ilíaca e o ísquio de um lado e
comparar com o outro lado:
1. Colocar pontos no topo das cabeças dos fêmures, no topo
das cristas ilíacas e na borda mais inferior dos ísquios
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
2. Traçar a linha da cabeça do fêmur unindo os pontos que se localizam nas cabeças dos fêmures
3. Subir com a régua, sem perder o contato com o exame, até alcançar os pontos que se localizam no
topo das cristas ilíacas, parando no 1º ponto (o ponto mais baixo) e traçar uma reta
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
4. Subir um pouco mais, alcançando o ponto da crista ilíaca mais alta e traçar uma linha
As duas linhas que foram traçadas a partir das cristas ilíacas devem ser OBRIGATORIAMENTE
paralelas a linha da cabeça do fêmur. Elas são traçadas SEPARADAMENTE e NÃO se encontram
ILÍACO
6. Medir a distância, em milímetros, entre a crista e o ísquio de cada lado e anotar tais medidas no
filme
ILÍACO
• Além da diferença nas distâncias entre a crista e o ísquio, o forame obturatório do ílio AS diminui de
comprimento na diagonal enquanto que no ílio PI ele aumenta
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
• A subluxação estará do mesmo lado da rotação do corpo de L5
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
• Na pelve alinhada as bordas mediais de ambos os ílios são equidistantes da linha central do sacro
• Esta linha, quando estendida inferiormente, deve passar pelo centro da sínfise púbica
• Em um desajuste EX do ílio, a EIPS deste lado encontra-se mais distante da linha central do sacro, assim
como em um desajuste IN, essa distância diminui
• A linha central do sacro transpassará a sínfise púbica do lado de um ílio EX assim como o púbis do lado
do ílio IN se afastará desta linha
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
• Para determinar disfunção em IN ou EX:
1. Colocar um ponto no centro do primeiro tubérculo sacral
2. Colocar um ponto no centro da sínfise
púbica
3. Alinhar a régua paralela com a linha da cabeça do fêmur e subir até o ponto no tubérculo sacral
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
4. Utilizar as linhas da régua, perpendiculares a linha da cabeça do fêmur e traçar uma linha vertical
no nível da sínfise púbica
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
5. Medir a distância entre o ponto (no centro da sínfise púbica) e a linha e escrever a medida
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
• Além do desvio da sínfise púbica, a largura do ílio maior na disfunção em IN e menor na EX
1. Marcar pontos nas bordas medial e lateral dos ílios direito
e esquerdo
2. Alinhar a régua paralela com a linha da cabeça do fêmur
3. Enquanto a régua é movimentada pela linha da cabeça do
fêmur até alcançar os pontos, traçar 4 linhas na vertical
4. Medir a largura dos ílios e escrever no filme
ILÍACO
• A descrição da disfunção é específica e indica o quanto de desajuste existe em cada plano
Exemplo: A listagem AS6In4 indica que o ilíaco está mais desalinhado na direção AS com um
pequeno componente de rotação interna
O 6 representa a diferença entre as medidas das distâncias da crista até o ísquio de um lado em
comparação com o outro lado
O 4 representa o desvio da sínfise
púbica
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
ILÍACO
1 – marcar os pontos nas
extremidades e tracçar
uma reta:
CXF – será a linha base
para o deslizamento da
Valor: X Valor: Y régua
AS ou PI
A A rotação da Lombar
define o lado da
disfunção Primária dos
E Ilíacos
Pi (d-e)
Se D>E = Pi
D Se D<E= As
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
IN ou EX 1 – marcar o 1°
Tubérculo sacra
2 – Marcar o ponto da
Sínfise do púbis
3 – traçar uma reta do
ponto 1, fazendo 90°
E
com a linha CXF
D 4 – Traçar uma pequena
reta em cima do ponto
90° do púbis
5 – medir a diferença
entre as linhas pararelas
Diferença em mm
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ILÍACO
ANTERIORIDADE/ SUPERIORIDADE/ INTERNO/
LISTAGEM
POSTERIORIDADE INFERIORIDADE EXTERNO
ILÍACO
AS Anterioridade Superioridade Não
PI Posterioridade Inferioridade Não
IN Nenhuma Nenhuma Interno
EX Nenhuma Nenhuma Externo
ASIn Anterioridade Superioridade Interno
ASEx Anterioridade Superioridade Externo
PIIn Posterioridade Inferioridade Interno
PIEx Posterioridade Inferioridade Externo
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
SACRO
• O filme AP é usado para medir os desalinhamentos sacrais
SACRO
• Medição do desalinhamento sacral junto a ASI:
1. Marcar um ponto do lado direito e outro do lado esquerdo da junção entre o sacro e a crista ilíaca
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
SACRO
2. Desenhar uma linha unindo esses dois pontos. Essa é a linha plana horizontal do sacro que
normalmente é paralela com a linha da cabeça do
fêmur
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
SACRO
3. Marcar pontos nas bordas mais laterais do sacro
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
SACRO
4. Posicionar a régua e traçar uma perpendicular a linha plana horizontal do sacro passando pelo
ponto da borda sacral
SACRO
6. Medir as distâncias do centro do sacro até as bordas laterais e anotar no filme
SACRO
• Medição da inferioridade sacral:
1. Alinhar a régua com a linha da cabeça do fêmur. Rolar superiormente até que encontre o ponto
mais alto que foi feito anteriormente na junção do sacro com as cristas
(Se a régua atingir os dois pontos simultaneamente, significa que a linha plana horizontal do sacro
e a linha da cabeça do fêmur estão paralelas
e não existe inferioridade sacral)
2. Com a régua no ponto mais alto, desenhar
uma pequena linha acima do ponto mais
baixo
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
SACRO
3. Havendo convergência entre essas linhas,
significa que existe inferioridade sacral além
da posterioridade
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
SACRO
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
SACRO
SACRO (ASI)
P-R Direita Não
P-L Esquerda Não
PI-R Direita Sim
PI-L Esquerda Sim
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CÓCCIX
• O desalinhamento anterior do cóccix é visto pelo filme lateral
• Em um filme AP bem nítido, o desvio lateral pode ser encontrado
CÓCCIX
A Sim Não
A-L Sim À esquerda
A-R Sim À direita
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
• 1ª coisa para identificar o posicionamento da vértebra é a posterioridade (1ª letra da listagem)
• Essa análise é realizada marcando a sombra de dentro do corpo vertebral no filme lateral
• Determinar os níveis acometidos
• Na incidência AP, traçar a base dos corpos vertebrais – que já foram determinados no perfil – e perceber
qual está desalinhada com a linha plana horizontal do sacro = lesão primária
• Manipulamos apenas a lesão primária, porque quando manipulamos a compensação, tiramos a
capacidade inata do organismo de responder
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
• A rotação do corpo vertebral (2ª letra da listagem) é determinada através da análise visual do filme AP.
Quando essa análise visual é inconclusiva, as distâncias devem ser medidas com a régua
• O ponto de referência será o posicionamento do processo espinhoso
LOMBAR
• Quando o espinhoso estiver torto ou disforme de forma que a avaliação visual de seu posicionamento
não seja confiável, observar o posicionamento dos pedículos para determinar a rotação da vértebra
• Quando o processo espinhoso roda para a direita, a sombra do pedículo direito aparece mais estreita
enquanto a do esquerdo alarga transversalmente e se torna mais
circular em seu formato
• Além disso, a sombra do pedículo direito aparece mais
lateralmente à margem do corpo vertebral enquanto o pedículo
esquerdo migra em direção à linha média
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
• A inclinação da vértebra (3ª letra da listagem) é determinada por um método de desenho de linhas
• A linha que representa cada corpo vertebral é desenhada próxima ao platô vertebral adjacente ao disco
• As linhas devem ser longas, por todo comprimento da régua, para que qualquer cunha seja óbvia
• Quando a vértebra está em uma posição em que o platô vertebral não é visível, estruturas laterais
devem ser usadas
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
• O ponto de contato, onde será aplicado o ajuste, constituirá a 4ª letra da listagem
Possibilidades:
M – mamilar
Sp – spinous = processo espinhoso
Processo mamilar
Processo espinhoso
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
• Quando o espinhoso se desloca para o lado aberto da cunha, PRS ou PLS, o ponto de contato será o
processso espinhoso e, nesses casos, não há necessidade de acrescentar o “Sp” na listagem
• Quando o espinhoso se desloca para o lado fechado da cunha PRI ou PLI, o ponto de contato será o
processo mamilar contralateral (no lado aberto da cunha)
• Neste caso, a letra “M” é adicionada a listagem, sendo
precedida por um traço: PRI-M ou PLI-M
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
• Quando há apenas posterioridade e rotação do corpo (PR ou PL), sem abertura da cunha, precisamos
SEMPRE indicar o ponto de contato
• Quando há PR ou PL e não há escoliose lombar, o ponto de contato é sempre o processo espinhoso e as
listagens serão PR-Sp ou PL-Sp
• Quando há escoliose, o processo espinhoso pode mover-se tanto para o lado convexo como para o lado
côncavo da escoliose
Espinhoso do lado convexo da escoliose – mesmo raciocício de quando não há escoliose
Ponto de contato será o processo espinhoso e as listagens também serão PR-Sp ou PL-Sp
Espinhoso do lado côncavo da escoliose – não manipulamos do lado côncavo da escoliose porque
tende a aumentá-la
Ponto de contato será o processo mamilar do lado oposto e as listagens serão PR-M ou PL-M
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
LOMBAR
LOMBAR
LOMBAR
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
TORÁCICA
• A análise da região torácica é feita de forma semelhante à região lombar
• Começar pelo filme perfil e determinar as posterioridades
TORÁCICA
• A imagem do pedículo contralateral alarga e desloca se aproximando para a linha central do corpo
• A abertura da cunha será determinada da mesma forma como na coluna lombar – são desenhadas
linhas que representam os planos dos dois corpos vertebrais adjacentes
• Os platôs superior e inferior, as bordas superiores ou inferiores das sombras dos pedículos podem
representar as linhas dos platôs vertebrais
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
TORÁCICA
• O ponto de contato (4ª letra da listagem) nas vértebras torácicas poderá ser realizado:
T – transverso
Sp – spinous = processo espinhoso
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
TORÁCICA
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
• Quando existe um ótimo alinhamento entre cada um dos segmentos da cervical, o contorno dos corpos
vertebrais forma uma curva lordótica uniforme
• As linhas que passam pelos corpos vertebrais não são paralelas. Elas convergem posteriormente
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
• Grande parte das subluxações cervicais acontecem em consequência de uma hiper-flexão da cabeça. À
medida que a coluna vertebral é flexionada, os corpos se aproximam ao longo de suas bordas anteriores
e uma força é transmitida através dos segmentos os dirigindo posterior e inferiormente
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
• Quando uma vértebra cervical está subluxada, todo o segmento pode escorregar para inferior. Isto é
observável no filme lateral da radiografia
• O filme lateral revelará se existe algum desajuste inferior da vértebra que está posterior
• As linhas precisam ser desenhadas exatamente na mesma área de cada corpo vertebral
1. Marcar pontos na borda inferior de cada corpo vertebral, um junto a margem anterior e outro
junto a margem posterior. Os pontos devem ser marcados em todas as vértebras – de axis à T1
antes de traçar qualquer linha
2. A régua deve ser alinhada com os pontos e
movimentada um pouco para cima, acima
do espaço do disco intervertebral porém
ainda na região inferior do corpo vertebral
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
3. As linhas devem ser traçadas por todo comprimento da borda do exame, particularmente na
região posterior da vértebra
CERVICAL C2-C7
• A comparação será sempre realizada entre um segmento e o seu adjacente. Na figura abaixo, por
exemplo, os únicos pontos que se cruzam que
indicam a posição de inferioridade de uma
vértebra sobre a outra, são as marcadas por
um círculo. As outras linhas que se cruzam não
são adjacentes e por isso não representam
inferioridade de nenhuma vértebra
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
• Após decidir qual vértebra está subluxada, o quiropraxista vai analisar o filme AP para determinar qual é
o desalinhamento
• A rotação vertebral pode ser determinada quando notamos a posição do processo espinhoso em
relação ao centro do corpo vertebral
• Assim como nas regiões lombar e torácica, a cunha lateral será visualizada através de linhas que serão
desenhadas percorrendo todo o corpo vertebral. Cada linha representa a superfície do corpo,
bordeando o disco
• Para traçar essa linha, marcar pontos sobre as projeções
laterais e com a régua paralela traçar a linha, alinhada com
os pontos
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
• Essas linhas representam os planos dos corpos que auxiliarão a determinar o posicionamento da
vértebra subluxada
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
• Como axis apresenta características diferenciadas, outros pontos de referências são considerados para
determinar rotação e inclinação lateral
• Para determinar a rotação de axis, um ponto é marcado no meio da base do processo odontóide
• Pontos são colocados em cada uma das junções das lâminas
• Linhas são traçadas, perpendicularmente, unindo esses pontos
• A linha vertical deixará claro o lado da rotação do processo espinhoso e as horizontais, a abertura da
cunha
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
CERVICAL C2-C7
• O ponto de contato (4ª letra da listagem) nas vértebras cervicais poderá ser realizado:
La – lâmina
Sp – spinous = processo espinhoso
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
• Primeiramente observar o alinhamento entre atlas e axis na radiografia lateral
• Como atlas roda ao redor do processo odontóide, este é usado como ponto de referência
• Colocar dois pontos – um no centro da base do odontóide e o outro na bissecção próximo a margem
superior do odontóide
• Uma linha então é traçada unindo esses pontos – linha do odontóide
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
• Outra linha perpendicular à linha do odontóide é traçada passando pelo centro do corpo de axis – linha
perpendicular do odontóide
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
• Colocar dois pontos em atlas. Um ponto no centro do tubérculo anterior, no arco anterior e o outro no
centro do arco posterior, próximo ao tubérculo posterior
ATLAS
• Quando atlas e axis tem perfeito alinhamento, a linha plana do atlas e a linha perpendicular do
odontóide serão paralelas
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
• Atlas desliza anteriormente em relação a axis
• Após desalinhar anteriormente, atlas normalmente desalinha em um de dois modos:
1. Inferiormente – a relação entre a linha plana do atlas e a linha perpendicular do odontóide vai
convergir
ATLAS
• Quando observamos a relação atlas-axis na vista AP, um perfeito alinhamento também será observado
pelas linhas, que serão paralelas
• A linha plana do atlas, nesta vista, é representada por uma linha chamada linha plana transversa do
atlas
• Esta linha é desenhada conectando pontos em ambos os lados de atlas, sendo o mais confiável, o ponto
na junção da massa lateral-transversa
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
• O desalinhamento lateral de atlas é visto no filme AP, indicado por uma angulação formada pela linha
plana de axis e a linha plana transversa de atlas
• Quando atlas desalinha lateralmente para a direita, haverá uma divergência entre as linhas de atlas e do
axis do lado direito
• A divergência entre as linhas de atlas e axis do lado esquerdo indica desalinhamento de atlas à
esquerda
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
• O desalinhamento rotacional de atlas só poderá ser listado após determinar o desajuste lateral
• A massa lateral do lado da lateralidade está produzindo a subluxação – é onde a capsula está saliente,
onde a pressão nervosa está sendo produzida e onde atlas está fixado
• O desalinhamento rotacional indica a direção em que a massa lateral deslocou – anteriormente ou
posteriormente em relação a massa lateral do lado oposto
• É determinada ao comparar as larguras das duas massas laterais no filme AP: Quando a massa lateral do
lado da subluxação é maior do que do outro lado, é um desajuste anterior. Caso seja menor/ mais
estreito, indica um desajuste posterior
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
• Quando atlas roda anteriormente, o côndilo occipital deste lado desce e as linhas paralelas entre essas
duas estruturas convergem. Quando atlas roda posteriormente, o oposto acontece
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ATLAS
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
OCCIPITAL
• O occipital e atlas estarão alinhados perfeitamente quando a linha do forame magno e a linha plana do
atlas são paralelas
• Dois pontos são marcados na superfície inferior do occipital, na parte plana, logo após o côndilo (na
vista lateral do filme)
• A linha traçada entre esses dois pontos representa
a linha do fome magno
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
OCCIPITAL
• Quando o occipital desalinha com atlas, teremos duas possibilidades:
• Ele pode escorregar anterior e superiormente em relação a atlas ou posterior e superiormente
• Quando desliza ântero-superiormente, a linha do forame magno e a linha plana do atlas convergem
posteriormente
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
OCCIPITAL
• Quando desliza póstero-superiormente, a linha do forame magno e a linha plana do atlas divergem
posteriormente
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
OCCIPITAL
• O occipital também pode desalinhar lateralmente para a direita ou para a esquerda
• Para fazer essa análise, utilizamos o filme AP:
1. Marcar pontos em cada lado do occipital, próximos aos processos mastoides
2. Traçar a linha transversa do côndilo, unindo esses pontos
• Quando a linha transversa do côndilo e a linha plana transversa do atlas são paralelas, occipital e atlas
estão em perfeito alinhamento
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
OCCIPITAL
• No desajuste para a direita, haverá uma divergência entre as linhas do côndilo e de atlas do lado direito.
Isso ocorre porque o ligamento capsular do lado direito da articulação do côndilo com a massa lateral
fica infiltrada de fluido. Consequentemente a capsula se distende e eleva o occipital daquele lado
• Quando o desajuste é apenas do occipital, as linhas de atlas e axis estarão paralelas no filme AP
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
OCCIPITAL
• Após desalinhar lateralmente, o côndilo do lado subluxado pode rodar anterior ou posteriormente – isto
causa uma rotação contralateral de atlas
• A rotação do côndilo pode ser observada comparando as larguras das massas laterais
• Quando a massa lateral do lado da subluxação é mais estreita que a do outro lado, significa que o
côndilo rodou para anterior. Caso seja mais alargado, significa que o côndilo rodou para posterior
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ANTERIORIDADE/ PONTO DE
LISTAGEM SUPERIORIDADE LATERALIDADE ROTAÇÃO
POSTERIORIDADE CONTATO
OCCIPITAL
AS Anterioridade Sim Nenhuma Nenhuma Glabela
AS-RS Anterioridade Sim Direita Nenhuma Glabela
AS-RS-RA Anterioridade Sim Direita Anterior Glabela
AS-RS-RP Anterioridade Sim Direita Posterior Glabela
AS-LS Anterioridade Sim Esquerda Nenhuma Glabela
AS-LS-LA Anterioridade Sim Esquerda Anterior Glabela
AS-LS-LP Anterioridade Sim Esquerda Posterior Glabela
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
ANTERIORIDADE/ PONTO DE
LISTAGEM SUPERIORIDADE LATERALIDADE ROTAÇÃO
POSTERIORIDADE CONTATO
OCCIPITAL (cont.)
PS Posterioridade Sim Nenhuma Nenhuma Osso temporal
PS-RS Posterioridade Sim Direita Nenhuma Temporal dir
PS-RS-RA Posterioridade Sim Direita Anterior Temporal dir
PS-RS-RP Posterioridade Sim Direita Posterior Temporal dir
PS-LS Posterioridade Sim Esquerda Nenhuma Temporal esq
PS-LS-LA Posterioridade Sim Esquerda Anterior Temporal esq
PS-LS-LP Posterioridade Sim Esquerda Posterior Temporal esq
ESPINOGRAFIA
PELO MÉTODO GONSTEAD
OCCIPITAL
“A Quiropraxia não é apenas uma Técnica,
é um ESTILO DE VIDA”, Cotta 2019