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Para a Educação Física, este material tem muita importância: primeiro, por
constituir-se em um material produzido para representar um momento histórico para a
disciplina, pois, pela primeira vez, um material didático subsidia a prática docente,
trazendo reflexões sobre diversos assuntos que constituem o corpo teórico-prático desta
área de conhecimento, buscando atender as necessidades dos alunos quanto à prática
desportiva e desenvolvimento sócio motor contemplando as diretrizes da educação básica
atendendo as orientações oferecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais em
concomitância com a Secretaria de Educação, de forma a contribuir com o processo de
construção da cultura corporal, por meio da participação de atividades que valorizem a
realização do homem, respeitando todos os aspectos da dimensão humana e do meio
ambiente.
O material de Educação Física tem por objetivo principal desenvolver uma
abordagem histórica de como, por que e a partir de que interesses o conhecimento que
compõe o campo de estudos desta disciplina foi produzido e validado.
Vale ressaltar que este não se trata de um documento definitivo, mas apenas de um
instrumento inicial de estudo dos conteúdos contemplados em nossa proposta
pedagógica. Esperamos, contudo, que o interesse pelas práticas corporais possa fazer
parte da rotina de nossos alunos.
Desafiados a abrir uma trilha própria para o estudo e a pesquisa, entregamos aos
professores, este material de ensino-aprendizagem, para suas consultas, reflexões e
formação contínua. Comemoramos juntamente com o grupo docente esta feliz e acertada
realização, propondo, com esta apostila, a socialização do conhecimento e dos saberes.
Profissional de Educação Física: Priscila Mayara Teixeira Sousa
Cref: 008109-G/CE
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SUMÁRIO
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CAPITULO 1 – GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO
As Capacidades Condicionantes
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GINÁSTICA DE ACADEMIA
Academia
O termo academia tem sua origem em 387 a.C. na Grécia Antiga em Akademus ‐
jardins consagrados ao herói ateniense Academo ‐ e que, embora destinada oficialmente
ao culto das musas era local dos ensinamentos filosóficos de Platão a seus discípulos.
Com o passar dos tempos o povo romano passou a atribuir o termo academia a todo e
qualquer tipo de escola.
Uma academia desportiva, ginásio ou apenas academia é um local (que pode ser
fechado ou aberto) destinado ao ensino e à prática de esportes (natação, musculação
e/ou ginástica com exercícios aeróbicos ou anaeróbios), e dotados de equipamento
específico para o trabalho do corpo humano.
Existem também academias especificas para uma modalidade, tais como academias
de dança, de ballet, de karatê, de artes marciais, ginástica, musculação entre outras.
Histórico da Ginástica de Academia
Academias de ginásticas são instituições sociais que parecem ganhar a cada dia
mais e mais relevância em nossa sociedade.
As academias foram se transformando em muito mais do que apenas um local
reservado a prática de atividade física e sim em ponto de convergência de grupos sociais.
Frequentar uma academia passou a representar muito mais do que realizar um
treinamento físico e sim um marcador social que atualmente é transversal a várias classes
sociais, o que podemos perceber pelo número de academias que não param de crescer
em diversos bairros de nosso município.
A academia de ginástica é um local voltado para a saúde, para adquirir ou melhorar
sua qualidade de vida. Portanto, um local onde você deve se sentir bem. Por isso, antes
de se matricular numa delas, é interessante que se observe alguns itens.
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Localização: Acredite se quiser, mas o local da sua academia pode afetar os
Seus resultados. Imagine um longo dia de trabalho, estudos ou qualquer outro tipo de
atividade, no final do dia você tem que se locomover por quilômetros para chegar na
academia, lá gastar o resto das suas energias e depois ter que voltar para casa.
Qualquer imprevisto em sua rotina normal pode fazer com que você desista de
ir a academia, pois não se torna conveniente.
O que não aconteceria se a academia fosse perto da sua casa, onde você
pode ir até de à pé, neste caso você não irá gastar sua paciência ou energia para chegar
em um local onde você vai ter que sofrer mais ainda atrás de resultados.
Preço e Horas: Todos sabemos que uma hora de treino é o suficiente para
gerar resultados, porém cheque este detalhe antes de pagar qualquer coisa.
Qual é o preço a ser pago, quantas e quais horas a academia estará disponível
para você.
Veja se o valor e o horário combinam com seu estilo de vida e situação
financeira, a academia tem que ser algo positivo em sua vida e não um estorvo financeiro
e social.
O Professor de Academia
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Muitas pessoas começam a lembrar de praticar atividade física quando chega o
verão, e aí é aquela correria para se livrar das ―gordurinhas‖ indesejadas. São esses
casos, os chamados ―atletas de verão‖.
As academias como segmento da atividade física em ascensão e que representa
uma parcela significativa do mercado da educação física no país, necessita de mão de
obra qualificada, embora se perceba que muitas academias pareçam cada vez mais se
utilizar dos serviços de estagiários cumprindo papel de professores. Parece ser comum
também a utilização de profissionais jovens e inexperientes, porém dispostos a receber
valores de hora aula cada vez mais baixos se comparados aos que eram praticados na
década de 1990, por exemplo.
O profissional de educação física que atua neste segmento do mercado da atividade
física parece ter estabelecido características particulares, sendo de certa forma
estereotipada pela nossa sociedade, recebendo muitas vezes alguns rótulos que
marcaram sua imagem negativamente. Um famoso programa humorístico da TV brasileira
chegou a ter entre seus personagens cômicos um professor de ginástica de academia,
que embora tivesse características agradáveis, como bom humor, porte atlético e repetir
uma frase enaltecendo a necessidade de se ter boa saúde, por outro lado reduzia este
tipo de profissional a um elemento mais próximo a comédia e ao folguedo do que da
seriedade que também deveria envolver este segmento da educação física.
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que segundo Tubino (2003) pode ser evidenciada através da amplitude dos
movimentos do nosso corpo em um determinado sentido.
A flexibilidade está relacionada a mobilidade articular e a elasticidade muscular e os
níveis de flexibilidade de um indivíduo estão diretamente ligados a sua mobilidade
corporal geral, portanto através disto percebe‐se a relevância desta valência físicas nas
atividades da vida diária (AVD) de uma pessoa, o que mostra a importância de das aulas
de alongamento que muitas vezes parecem não ser tratadas com a devida seriedade por
muitos professores e coordenadores de academias de ginástica, delegando estagiários e
professores iniciantes para ministrar estes tipos de aula.
No caso das aulas de alongamento torna‐se difícil fazer uma grande diferenciação
do aquecimento para as outras fases da aula, porém devemos lembrar que embora a
nível fisiológico não haja muitas alterações no aquecimento deste tipo de aula
especificamente, não podemos esquecer que por tratar‐se de uma fase inicial devemos
respeitar as características desta fase, adequando exercícios e atitudes condizentes com
o início de uma aula.
Existem inúmeros exercícios e aparelhos desenvolvidos com o intuito de aumentar
os níveis de flexibilidade de um indivíduo, Alter (1999) apresenta inicialmente uma
classificação ampla dos exercícios e técnicas, dividindo‐os em duas categorias amplas:
balísticos e estáticos. Neste mesmo livro Alter apresenta algumas classificações
adicionais que não abordaremos aqui. Fleck (1999) coloca quatro técnicas de
alongamento: estático, dinâmico ou balístico, movimentos lentos e FNP (facilitação
neuromuscular proprioceptiva).
Vejamos as características de cada um destes:
‐ Alongamento Estático: Trata‐se da técnica mais comum de alongamento, em
uma posição estática o músculo é alongado na extensão desejada.
O tempo que o músculo enfatizado será alongado na posição escolhida é bem
variado, porém em aulas de alongamento de academias este tempo normalmente parece
variar de 15 segundos a 1 minuto, o que pode ser repetido duas ou três vezes.
A variação do tempo de cada alongamento e número de repetições deste irá
variar de acordo com os objetivos do treinamento e também o nível de condicionamento
do aluno, A técnica de alongamento estático parece ser o mais utilizado em academias de
ginástica devido a sua simplicidade e segurança.
‐ Dinâmico ou Balístico: Esta técnica ao contrário da anterior envolve
movimentação. O objetiva‐se o alongamento através de um movimento de balanço ou
lançamento da musculatura objetivada.
Nesta técnica a posição final do movimento não é mantida, normalmente
voltando aposição inicial após o lançamento. Está técnica parece ser muito utilizada como
uma estratégia de aquecimento em algumas modalidades esportivas, não é recomendável
para alunos iniciantes devida ao risco de lesões que este tipo de alongamento
proporciona em alunos com baixo condicionamento físico. Muito utilizado em artes
marciais, o alongamento balístico ajuda a desenvolver a flexibilidade dinâmica (ALTER,
1999)
‐ Movimentos Lentos: Menos dinâmico que o anterior, esta técnica também envolve
movimentação da musculatura. Rotação de quadril, cabeça, ombros e outros. Devida a
sua simplicidade e segurança também parece ser muito utilizado em aulas coletivas,
também é pode ser utilizado como uma estratégia de aquecimento.
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‐ Técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva ‐ FNP: Segundo Alter
(1999) a FNP foi desenvolvida no final da década de 1940 e início da década de 1950 por
Herman Kabat.
Fleck (1999) coloca que a base teórica deste tipo de alongamento está
relacionada a ação voluntária de um músculo agonista provocando uma ativação neural
que resultará na inibição do músculo antagonista, o que possibilitará uma maior amplitude
de movimento.
Está técnica não exige necessariamente a ajuda de um parceiro para que ele
seja realizado, porém esta ajuda extra parece ser bem relevante nesta técnica de
alongamento, o que a torna menos indicada para ser realizada em aulas coletivas de
academias de ginásticas devida a dinâmica das aulas e também ao número, muitas
vezes, elevados de alunos nas classes. As técnicas de facilitação neuromuscular
proprioceptiva são utilizadas tanto em reabilitação de lesões como em diversas áreas do
treinamento esportivo.
Como exemplo de alguns benefícios de um bom treinamento de flexibilidade,
alguns autores citam o alívio da dor muscular tardia (DMT) comumente apresentada em
iniciantes em atividade física, alívio de dores lombares, alívio de cãibras musculares (a
nível agudo), prevenções de lesões, além é claro de uma melhora na qualidade de vida
pelo aumento na qualidade na realização de atividades da vida diária (AVD).
Step
Segundo Novaes (1991), uma professora chamada Gim Miller, após sofrer uma
lesão em um dos seus joelhos em 1986 devido ao constante impacto das aulas de
ginástica aeróbica que ministrava, recebeu a recomendação de subir e descer de uma
plataforma para ajudar no fortalecimento da musculatura da envolvida na articulação
lesionada. Vejamos o que Novaes diz a respeito:
Miller verificou que a atividade de subida e descida da plataforma, embora fosse
muito monótona, era exatamente eficiente quanto a solicitação orgânica‐muscular exigida.
Além disso, constatou que essa atividade quando comparada à ginástica aeróbica,
possibilitava uma sensível diminuição do impacto nas articulações com o solo.
Consequentemente, Miller começou a introduzir na atividade de subida e descida do
banco a movimentação de braços podendo ser acrescentados halteres de mão, a medida
que surgisse necessidade de uma sobrecarga. Aplicou em sua academia o novo trabalho,
obtendo então resultados positivos em termos de aceitação dos alunos. Rapidamente,
esta atividade começou a se proliferar em outras academias americanas com o nome de
Step Training. (p. 72)
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A partir desta repercussão, em 1989, a Reebok University, utilizando‐se das técnicas
da ginástica aeróbica, adaptou o exercício de subir em uma plataforma, já amplamente
utilizado pelo treinamento desportivo para testes de avaliação do condicionamento
cardiovascular de indivíduos. (JUCÁ, 2004). A Reebok convidou os professores Peter
Francis e Lorna Francis para pesquisar o a nova modalidade de atividade física que ainda
possuía nenhuma comprovação científica dos resultados que oferecia, ambos contaram
com a colaboração da professora Gim Miller. (NOVAES. 1991).
Akiau (Apud. NOVAES, 1991) colocou que os autores da pesquisa, Lorna e Peter
Francis concluíram que: "... em termos fisiológicos o Step Training é equivalente a uma
corrida executada a uma velocidade de 12 km/h (mediante ao gasto de calorias) que o
classifica como um trabalho aeróbico de alta intensidade, "(p. 73)
Posteriormente a esta fase de implantação norte‐americana, o Step ultrapassa as
fronteiras dos Estados Unidos vindo desembarcar em terras brasileiras. O Step consiste
simplesmente no ato de subir e descer em uma plataforma de altura variável utilizando‐se
de música para marcação do ritmo. Daí a importância da utilização de CDs com músicas
remixadas com um mesmo Bpm, assim como nas Aerolutas e Aerodanças. Marcos Jucá
considera ideal para as aulas com alunos avançados músicas com o Bpm entre 122 e 128
para esta modalidade. Bpms acima de 132 parecem não ser recomendados, pode‐ se
observar no mercado professores que se utilizam de Bpms bem superiores, deve se
observar o custo benefício desta opção, pois se há um ganho em motivação, pode haver
perda em relação a segurança dos alunos, principalmente em se tratando de iniciantes.
Segundo Conti (1999), a altura do step varia entre 10 e 30 cm, atendendo assim aos
variados níveis de aptidão física dos alunos, para Jucá (2004) a plataforma deve ter
aproximadamente 1 metro de comprimento por 40 cm de largura e 10 cm de altura,
acrescentando bases adicionais de 5 cm para atender aos diferentes níveis de
condicionamento físico e altura dos participantes das aulas. Observações técnicas da
prática do Step:
‐ Sempre subir de frente para a plataforma.
‐ A descida do Step jamais deverá ser feita de frente.
‐ Pisar com toda a sola do pé sobre a plataforma e no centro dela.
‐ Ao descer pise sempre primeiro com a ponta do pé, tocando posteriormente com o
calcanhar.
‐ Mantenha‐se sempre há uma distância razoável para subir na plataforma, evitando
ficar muito distante do Step.
Ginástica Localizada
A Ginástica Localizada (GL) é uma modalidade de ginástica de academia que
parece atrair um grande número de participantes em academias espalhadas pelo país.
Com sessões de treino normalmente com duração de uma hora, esta modalidade tem
como característica principal o aumento dos níveis de força do aluno e de resistência
muscular localizada (RML), parecendo que os objetivos estéticos são buscados nesta
modalidade através da conquista de hipertrofia muscular e diminuição do percentual de
gordura corporal. Esta modalidade, também conhecida como Local ou Localizada, parece
ser uma opção interessante de treinamento contra resistência em academias de ginástica
espalhadas pelo país.
Numa sala de Local, normalmente não existe a presença de aparelhos com pesos
para a realização dos exercícios, como vemos nas salas de musculação. Halteres de
barras curtas (HBC) e de barras longas (HBL), caneleiras, steps e colchonetes são os
principais materiais utilizados por professores desta modalidade, que preferencialmente é
realizada em uma sala espelhada para auxiliar na correção dos exercícios executados
pelos alunos.
Objetivos do Treinamento
Embora encontremos muitos praticantes de
GL afirmando que frequentam as aulas apenas
como uma forma de manutenção da saúde e
consequentemente melhora da qualidade de vida,
muitas pesquisas realizadas com este público
mostram que a busca de uma melhora estética
parece ser majoritariamente o objetivo dos
praticantes desta modalidade. As aulas de GL
podem propiciar aumento da força muscular e/ou
resistência muscular.
Assim como nas salas de musculação, nas aulas de Local também é montado um
programa de treinamento onde se evita o treinamento diário de um determinado
grupamento muscular. O número de séries para cada exercício pode variar de acordo
com o estilo de cada professor, mas normalmente, duas a três séries parecem a ser
quantidade mais utilizada no município do Rio de Janeiro. Quanto ao número de
repetições para cada série, também se verifica grande variações entre os professores da
modalidade, variando de oito até 30 repetições, porém parece que a maioria dos
professores das principais academias cariocas, utilizam entre oito a 15 repetições para
cada série, ao contrário da década de 1980, onde este tipo de ginástica caracterizava‐se
pela ênfase na resistência muscular localizada, sendo neste período muito comum
observar‐se professores utilizando‐se de um número de repetições muito superior aos
praticados atualmente.
A Localizada, assim como a musculação, pode‐se utilizar de métodos de
treinamento de força variados, sendo difícil definir qual é o melhor deles. Super set, Pré‐
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exaustão, Combinado, Agonista‐ antagonista, são alguns exemplos de métodos de
treinamento de força muito utilizados no mercado, cabe ao professor a sensibilidade de
escolher os métodos que melhor atendam a sua turma, levando‐se em consideração
variáveis como, nível de condicionamento, faixa etária, objetivos da turma etc.
A Ginástica Localizada, além de todos os benefícios físicos oferecidos pelo
treinamento contra resistência como, aumento de massa muscular, diminuição do
percentual de gordura, auxílio na prevenção da osteoporose e outros, também é uma
modalidade de ginástica de academia que parece promover um alto índice de fidelização
de clientes. Muito comum observarmos nesta modalidade, professores com turmas com
anos de prática, muitas vezes alguns professores de Local ao migrarem de uma empresa
para outra, levam consigo dezenas e em alguns casos até centenas de alunos consigo.
Talvez seja por isso que pode se observar que dentre as modalidades de aulas coletivas
de academia a Ginástica Localizada parece ser uma das que oferece melhores valores de
hora/aula, por isso o mercado parece oferecer uma boa oferta de emprego para bons
professores desta modalidade.
Bike Indoor
O ato de se exercitar em bicicletas estacionárias não é uma prática nova, na década
de 1980 era muito comum encontrarmos em inúmeras residências da classe média
carioca este tipo de aparelho, ainda muito rudimentar, para treinamento
cardiorrespiratório. Segundo Hartman et ali (2007) o número de praticantes de mountain
bike aumentou em 512% nos Estados Unidos da América, enquanto que o aumento do
uso de bicicletas estacionárias foi pífio perante os números de crescimento desta
modalidade de ciclismo, vejamos.
[...] "o número de americanos participando mountain bike aumentou de 1,5
milhão em 1987 para 9,2 milhões em 1994 (um aumento de 512%)". Por outro
lado, segundo um forte, período de tempo, a participação no uso de bicicletas
estacionárias no período de 7 anos parece confirmar as informações dos
profissionais das academias de ginástica de que o ciclismo sem qualquer forma
de guia ou encorajamento é visto por muitas pessoas como monótono.
(Hartmann et al, 2007, p. 165)
Às aulas de Bike Indoor em academias de ginástica parecem vir a atender esta
lacuna entre a eficiência que pode se obter no treinamento cardiorrespiratório em
bicicletas estacionárias e a monotonia deste tipo de treinamento.
O ciclismo indoor ou Bike Indoor parece ter sido criado pelo ciclista sul‐
africano chamado John Goldenberg mais conhecido como Johnny G, sob o nome
de Spinning e chega ao Brasil na década de 1990. Trata‐se de uma modalidade
de aula coletiva realizada em bicicletas estacionárias, porém com uma
modificação em sua geometria, pois as bicicletas para a prática do ciclismo indoor
desenvolvidas pelo sul‐africano Johnny G, traziam as dimensões e angulações
semelhantes as bicicletas de ciclismo de estrada ou road cycle.
Esta modalidade de ginástica de academia proporciona um programa de
treinamento visando à manutenção e melhora do sistema cardiovascular em
aulas acompanhadas por um repertório musical que normalmente parece ser motivante
para os participantes.
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A ginástica aeróbica de competição caracteriza‐se por ser uma atividade intensa,
alegre, com movimentos e expressões corporais diversificados e bem marcados, com um
acompanhamento rítmico e musical. Os atletas precisam demonstrar muito dinamismo,
força, flexibilidade, coordenação e ritmo sincronizados com o acompanhamento musical.
Seus eventos são divididos em cinco: individual feminino e masculino, pares mistos, trios
e grupos de seis.
Em 1994, a FIG (Federação Internacional de Ginástica) decidiu organizar os
campeonatos mundiais de Ginástica Aeróbica Esportiva e estruturar o esporte de acordo
com as outras modalidades da ginástica. O primeiro Campeonato Mundial oficial foi
realizado em 1995 em Paris e contou com a participação de 34 países.
O Brasil é, segundo a FIG, o país com o maior número de participantes – há aqui
mais de 500 mil pessoas envolvidas com a ginástica aeróbica. Outros países de alto nível
no esporte são: Argentina, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Japão, Alemanha,
Itália, Espanha e Romênia.
A ginástica aeróbica é uma atividade física realizada em grupo e tem um ritmo
determinado pela música escolhida pelo professor.
Os passos básicos da ginástica aeróbica são usados na construção das coreografias
e rotinas que são responsáveis pela manutenção da intensidade do exercício.
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Musculação
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―movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a
função‖.
L.E.R. (Lesões por Esforços Repetitivos) – foi criada para identificar um conjunto de
doenças que atingem músculos, tendões e articulações dos membros superiores e
eventualmente membros inferiores, e que têm relação direta com as tarefas, ambientes e
organização do trabalho. De acordo com a Organização Mundial de Saúde as L.E.R.s são
a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil. A cada 100 trabalhadores na
região Sudeste, por exemplo, um é portador de L.E.R. A maior incidência da doença
acontece na faixa etária de 30 a 40 anos.
D.O.R.T. (Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho) ‐ é a mais nova
terminologia adotada pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e tenta ampliar
o conceito da doença para distúrbios inflamatórios e ou oriundos da compressão de
nervos, provocados por atividades que exigem do trabalhador uma sobrecarga física ou
atividades que demandam uma sobrecarga psíquica.
Ergonomia ‐ conjunto de ciências e tecnologias que buscam a adaptação entre o ser
humano e seu trabalho. O objetivo básico da Ergonomia é adaptar as condições de
trabalho (máquinas, locais, ferramentas) às características do ser humano. Quando a
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sintonia entre trabalho e trabalhador é alcançada, os benefícios são rapidamente
percebidos.
Corporate Fitness ou Academia Corporativa ‐ academias dentro das empresas. Há
alguns anos, as empresas vêm criando espaços, dentro de seu ambiente, destinados ao
treinamento físico de seus colaboradores, o que melhora a qualidade de vida individual e
por consequência os níveis de saúde da população da empresa, diminuindo os custos
com assistência médica e aumentando a produtividade.
Ginástica Corretiva
É a ginástica que possui exercícios definidos para corrigir defeitos posturais e
desvios da coluna vertebral, também conhecida como cinesioterapia, é ministrada por
fisioterapeutas, fisiatras e/ou professores de Educação Física especializados.
A Ginástica Corretiva é uma atividade de caráter preventivo e terapêutico, indicada a
pessoas de todas as idades que apresentem problemas de coluna como: cifose, escoliose
e lordose, hérnias de disco e diversos tipos de artrose.
Proporcionando o alívio das tensões e estresse, a Ginástica Corretiva Postural
diminui e até elimina dores e facilita os movimentos corporais.
A Ginástica Corretiva Postural complementa as técnicas de Pilates e RPG
proporcionando consciência corporal nas atividades físicas de fortalecimento muscular
sem riscos de lesão.
Pilates
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O Método Pilates consiste em um conjunto de exercícios controlados, pausados e
metódicos, através dos quais se exercitam todos os músculos do corpo. Quem pratica
Pilates ganha elasticidade e flexibilidade (possibilita movimentos mais harmoniosos),
define e tonifica o corpo além de ter melhor consciência corporal.
O método Pilates não escolhe gênero nem idade. Conta com um grande número de
exercícios de intensidade e dificuldade muito
variáveis, que tanto se podem adaptar a
crianças como a adultos.
No Pilates é preciso ter concentração,
tanto na respiração como na realização correta
dos exercícios, para, assim, conseguir desligar‐
se de todos os problemas e atingir a
neutralidade mental. Mas, mesmo se não conseguir, o exercício ajuda a relaxar tanto
física como mentalmente.
Cada sessão de Pilates dura uma hora. Praticá‐lo três vezes por semana é o ideal,
mas, com apenas duas sessões por semana já se verificam algumas mudanças.
As aulas de Pilates são ideais para mulheres que procuram um exercício tranqüilo,
mas que as mantenha em forma, para homens que pretendam complementar outros
exercícios e ganhar flexibilidade ou para idosos que queiram aumentar a sua resistência
face aos desafios do cotidiano e fazer exercício sem correrem o risco de se lesionar.
História da hidroginástica
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3. Outro banho – (ambiente fechado, saturado de ar úmido quente) – provocar
sudorese => este tipo de ambiente lembra as atuais saunas seca e úmidas atualmente
existentes;
4. Banho quente – caldarium.
Na alemanha, por volta de 1722, os banhos mornos eram utilizados para aliviar
espasmos musculares e nos pacientes necessitados de relaxamento.
Aproximadamente 57 anos depois (1779), em Edimburgo, foi empregado o banho
frio em várias condições febris. De acordo com alguns documentos por volta do ano de
1830, Vincent Pressnitz, iniciou o uso da água fira e exercícios vigorosos. Este cidadão
acreditava que essa atividade trazia inúmeros benefícios para o corpo, embora sua tese
fosse considerada empírica nos meios clínicos da época.
Por volta de 1835, o Dr. Winternitz de Viena mais Wright e Currie, tomando o
assunto à nível de pesquisa, chegaram à conclusão que havia ciência sobre as reações
dos tecidos na água, em suas várias temperaturas e os benefícios proporcionados no
tratamento de várias doenças.
Daí, estabeleceu bases fisiológicas aceitas, nascendo, então, a hidroterapia como
alternativa de cura recomendada pela medicina e que se alastrou pela Alemanha,
Inglaterra, Estados Unidos e foi ganhando seu espaço pelo mundo.
No Brasil, a hidroginástica chegou a 27 anos, sendo desenvolvida em vários locais
como: clubes, academias, spas, etc...,
Atualmente sua prática possui várias finalidades como emagrecimento,
principalmente para pessoas obesas, melhora da saúde, ganho de massa muscular,
interação com outras pessoas, preparação ao parto para as futuras mães e a sensação
de prazer durante e após a atividade.
Com o passar do tempo, vertentes surgiram a partir da Hidroginástica como
Acquagym, Ginástica Aquática, Hidroatividade e Aquaeóbica. Perceberam que poderiam
adaptar diferentes tipos de atividades na água e criaram a Hidroioga, Hidrodança,
Hidrocapoeira, Hidro Power e Hidro local. Além de aulas onde os alunos não tocam no
fundo da piscina como Deep water e Deep runner (corrida na água). Essa são apenas
algumas das possibilidades desenvolvidas, existe uma infinidade delas.
Para o professor aproveitar ao máximo o ganho no aluno e evitar qualquer tipo de
lesão é necessário um amplo conhecimento do setor aquático, que se dividem em:
Flutuação: Resultado da força contrária a gravidade chamada de empuxo
para cima.
Pressão hidrostática: A tensão exercida sobre o corpo que quanto mais
profundo estiver maior será. Causa a resistência na execução do movimento.
Viscosidade: Atrito provocado na água, que pode variar entre alto e baixo
conforme a velocidade do exercício ou temperatura da piscina.
Densidade: Cálculo da massa com o volume. Se o corpo for mais denso que
a água ele afunda. O peso dos ossos com o nível de gordura e massa magra
de indivíduo interferem em sua capacidade de flutuação.
Temperatura: As piscinas variam em média de 27 a 29ºC.
Uma aula de hidroginástica tem duração de 40 minutos ou até mesmo uma hora,
isso vai depender do cronograma e regras do estabelecimento. O ideal é que o professor
separe a aula em três partes: a inicial como aquecimento, a principal com os exercícios
de aumento da intensidade e a última com relaxamento e volta a calma.
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Os movimentos realizados pelos alunos são feitos justamente contra a força
exercida pela água que é de baixo para cima. Essa forma de sobrecarga pode contar com
materiais para aumentar a resistência, como halter, acquatubo ou macarrão, caneleira,
luva, colete, bola, prancha ou qualquer outro material aquático.
A música é o fator principal durante a atividade, já que os alunos estão lá muitas
vezes para se sociabilizar e se divertir. O ritmo proporciona o estímulo necessário para os
praticantes.
Os benefícios adquiridos com a hidroginástica são:
Melhora cardiorrespiratória e vascular;
Ganho de força e massa magra;
Melhora da coordenação motora e equilíbrio;
Proporciona prazer e qualidade de vida.
TREINAMENTO FUNCIONAL
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integrada de atividades. Desta forma o produto do controle motor e da capacidade
muscular do complexo lombo-pélvico-quadril é a estabilidade do centro corporal (core).
O que é o treinamento funcional?
O treinamento funcional é um tipo de treino o qual tem como base os movimentos
naturais do corpo, como pular, correr, puxar, abaixar (agachar), levantar, saltar, girar etc.
Sendo assim, este treino visa aprimorar essas funções, otimizando capacidades como a
força, o equilíbrio, a coordenação motora, a agilidade, o sistema cardiovascular e
cardiorrespiratório e etc.
De uma forma geral, por ser extremamente natural, ele faz com que o individuo fuja
daqueles mesmos movimentos propostos com a prática da musculação. Dito de maneira
simplória, não considero que ele ―substitua‖ os movimentos da musculação, pois ela
também busca o reaprendizado de movimentos básicos, como agachar ou levantar.
Entretanto, com a inserção de métodos muito atualizados, os exercícios se tornaram
limitados a eixos específicos e é justamente nisso que o treinamento funcional se
diferencia, por utilizar outros eixos e outros padrões de movimentos.
O treinamento funcional também tem a capacidade de, em grande escala e talvez
mais do que a musculação, trabalhar a musculatura profunda e estabilizadora de regiões
do corpo, especialmente dos músculos do core. Mas, óbvio que outras regiões também
podem ser trabalhadas de maneira profunda e, não é incomum a musculação tradicional
ser completada com alguns desses exercícios funcionais justamente com esta finalidade.
O treinamento funcional pode trazer diversos benefícios para a sua vida. Portanto se você
precisava de algum empurrão para começar, esse é o que posso te dar! Não fique
parado, procure hoje mesmo uma academia e comece a se movimentar.
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CAPÍTULO 2 – GINÁSTICA DE CONSCIENTIZAÇÃO
CORPORAL
ATIVIDADES FÍSICAS
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No Brasil, esse modo de vida acelerado e sedentário, é responsável por, em média,
54% do risco de morte por infarto, e 50% do risco de morte por derrame cerebral, duas
das principais causas de morte no país.
Benefícios das Atividades Físicas
As atividades físicas são benéficas para todo o organismo, a começar pela
importantíssima função de fortalecer os ossos, articulações e músculos, proporcionando
mais resistência, flexibilidade, equilíbrio corporal, agilidade, e principalmente, um bom
condicionamento físico, melhorando as condições de funcionamento do sistema
cardiorrespiratório.
A qualidade de vida é muito maior quando se tem o hábito de praticar exercícios,
pois aumenta a disposição, a facilidade para certas coisas, melhora o sono, a
alimentação, o humor, o aspecto da pele, ajuda na superação de limites, na vida sexual,
entre outros milhares de benefícios.
Outro fator muito importante, é o controle ou a perda de peso e a redução da
gordura corporal através dos exercícios. Pessoas com o peso inadequado, e com um alto
índice de gordura possuem grandes riscos de contraírem graves doenças, principalmente
as cardiovasculares. Quem possui hábitos corretos e uma rotina de atividades físicas,
diminui cerca de 40% do risco de problemas no coração, pois ele trabalha de forma muito
mais eficaz e segura. Proporcionam também a redução da pressão arterial, do colesterol,
e melhora a diabetes. Alguns problemas respiratóriostambém podem ser resolvidos com a
prática de atividades físicas, pois ajudam a fortalecer os pulmões, fornece mais energia,
fôlego, oxigênio e nutrientes aos tecidos.
A atividade física ajuda o corpo a usar as calorias de forma eficaz e aumenta a taxa
metabólica nasal, portanto faz com que o organismo use mais calorias do que o normal ao
ser exercitado. Essa taxa metabólica, é baseada nas funções do organismo, como a
respiração, digestão, frequência cardíaca e função cerebral.
Além de ser importante em diversos aspectos do corpo, essas tarefas beneficiam
também a saúde mental, pois melhoram o fluxo de sangue para o cérebro, levando mais
oxigênio e nutrientes, regula as substâncias que estão ligadas ao sistema nervoso,
diminui o estresse, pois é relaxante para a mente e faz com que algumas substâncias
relacionadas à esse comportamento, sejam eliminadas.
Por auxiliar no comportamento do indivíduo, elas fazem com que o convívio social
seja melhor e mais tranquilo, aumentando também a disposição e a produtividade no
trabalho.
Os exercícios físicos são importantes também para cuidar da ansiedade, depressão,
auto-estima e até para o tratamento de abstinência de drogas. Realizar essas atividades é
uma alternativa saudável para que o corpo e a mente elimine aos poucos a necessidade
de determinada substância.
Natação: é indicada a partir dos primeiros meses de vida, para que desde cedo
haja uma adaptação com a água. Durante os primeiros anos, a natação ocorre de
forma recreativa e lúdica, e é importantíssima para que novos movimentos sejam
descobertos pela criança, sem nenhum trauma (tombo, batida, dor). É um grande
auxílio para o desenvolvimento motor, assim como os aspectos cognitivos,
emocionais e sociais. Além disso, melhora a resistência do organismo e ajuda em
casos de problemas respiratórios e ortopédicos.
Ballet: ajuda muito na coordenação motora, concentração, disciplina, postura,
memória, criatividade, lateralidade, ritmo, flexibilidade, musicalidade, e proporciona
uma sensibilidade às artes e às expressões corporais.
Futebol, vôlei e basquete: normalmente são os três esportes que utilizam bola que
são mais praticados pelos "pequenos". Ajudam a criança a criar uma certa
resistência física, capacidade cardiorespiratória, coordenação motora e incentiva o
trabalho em equipe.
Atividades Físicas para Adolescentes
Por anteceder a fase adulta é importante criar um hábito ainda maior de exercícios.
Pesquisas comprovam que os adultos sedentários, na maior parte das vezes são assim,
porque na adolescência já não tinham o costume
de se exercitar.
Durante a adolescência, um período
complicado, cheio de dúvidas, altos e baixos,
onde a preocupação com a aparência triplica, a
atividade física além de todos os benefícios
oferecidos em qualquer fase, proporciona
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também um estímulo à socialização, à inclusão, aumenta a auto-estima, o bom-humor, a
disciplina, estimula a busca por objetivos, elimina a preguiça, exercita a independência, o
relacionamento em grupo, dentre outros.
A adolescência é um momento de mudanças no corpo, pois há uma grande
concentração de hormônios, e as atividades físicas ajudam a enfrentar de um jeito mais
agradável estes efeitos psicossociais, e ao gastar mais energia, o corpo e o psicológico
tendem a ficar mais equilibrados. Também é durante a adolescência que o apetite
aumenta é muito comum ouvir comentários de que eles comem demais, principalmente os
garotos, por isso é fundamental manter uma atividade física regular, para evitar a
obesidade. Outro ponto a ser comentado é a ajuda que o esporte oferece, para que os
jovens se afastem de possíveis vícios, como o álcool e drogas.
A musculação na adolescência é um tema difícil a se tratar, muitos dizem que não é
recomendado, pois atrapalha no crescimento e desenvolvimento do corpo, mas não há
comprovação desse fato. Porém, o que é totalmente inadequado, é fazer musculação
trabalhando com carga máxima, pois desse forma é possível atrofiar ou atrapalhar o
desenvolvimento dos músculos. O ideal é visar apenas a resistência muscular, e não a
força, fazendo um programa que intercale exercícios aeróbicos e anaeróbicos com cargas
mais leves.
O Tai Chi Chuan é uma arte marcial interna, de origem chinesa. Seu estilo é suave,
e favorece o relaxamento muscular, ao
contrário da maioria das artes marciais, que
tem como objetivo a agilidade e a maior
tensão dos músculos. O Tai Chi Chuan
pode ser considerado uma meditação em
movimento.
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O Tai Chi Chuan tem, em seus princípios, traços da filosofia Taoísta e da Alquimia
Chinesa. Foi ―fundado‖ pela Família Yang, mais precisamente por Yang Lu Chang, um
chinês que viveu entre 1789 e 1872. Mas o grande responsável que difundiu o Tai Chi
Chuan da Família Yang por toda a China, foi o Mestre Yang Cheng Fu, que viveu entre
1883 e 1936. O estilo Yang tem 103 posturas diferentes.
Tendo como base a filosofia Taoísta, o Tai Chi Chuan busca o equilíbrio entre o Yin
e o Yang, o que gera a energia "KI", que é a energia vital de todo ser vivo. Yin e Yang são
os extremos opostos de energia. Num exemplo um tanto grosseiro, claridade e escuridão
seriam os extremos Yang e Yin da energia luminosa. São indissociáveis e ao mesmo
tempo contrários. O ideal seria encontrar o equilíbrio entre eles.
O Tai Chi Chuan faz com que o praticante tenha maior consciência de seu corpo e
do equilíbrio. Tem efeito sobre o corpo e a mente, aumentando o relaxamento e
combatendo o estresse.
Os benefícios que traz a saúde também são inúmeros: torna as articulações mais
flexíveis, rejuvenesce a pele, favorece a circulação sanguínea, e o coração.
Como tem ação sobre o sistema nervoso central, é benéfico inclusive para os
sistemas: digestivo, eliminatórios, respiratórios e imunológicos. Por esses motivos é
sinônimo de longevidade em alguns países.
Por envolver a arte marcial, a saúde e a meditação, o Tai Chi Chuan é, atualmente,
praticado pelo mundo todo, sobretudo no ocidente, e é inclusive aplicado na medicina
oriental, no tratamento de reumatismos, artroses, burcites, artrites e no equilíbrio da
pressão arterial.
Na China, é comum as pessoas praticarem o Tai Chi Chuan nas praças, no período
da manhã. Pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive às pessoas na terceira
idade.
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IOGA
A ioga, que teve origem na Índia, é uma forte disciplina imposta sobre o corpo e a
mente do homem. Há diferentes tipos de ioga, cada uma com uma ênfase.
Embora muitas pessoas escrevam o termo yoga iniciando com a letra ―y‖, esta
palavra já está incorporada ao dicionário Aurélio desde a década de 60, de modo que, no
Brasil, ela é iniciada com a letra ―i‖. Esta foi apenas uma ressalva, pois importa muito
menos como o termo é grafado e muito mais o que ele significa. O termo ioga significa
unir, juntar, atrelar, a partir do sânscrito. No entanto, enquanto prática, esse termo
significa muito mais do que isso: trata-se de uma forte disciplina imposta sobre o corpo e
a mente do homem, cuja origem se deu na Índia, e com fortes vínculos com a prática da
meditação tanto budista quanto hinduísta.
Há diferentes tipos de ioga, porém citarei apenas as mais comuns: hata-ioga, bacti-
ioga, jnana-ioga, raja-ioga e carma-ioga. Cada uma delas apresenta ênfase em algum
aspecto específico, como se pode ver:
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Atualmente, o nosso estilo de vida moderno tem ocasionado muitos problemas físicos e
psicológicos não apenas nos adultos, como também em crianças. E é nesse sentido que
a prática da ioga se faz importante: ao procurar um equilíbrio entre o corpo, a mente e a
parte espiritual, a ioga se torna praticamente uma saída para a boa saúde e o bom estilo
de vida. Além disso, a ideia que perpassa todas as práticas iogues de que você é
responsável pelos seus atos, e que, portanto, a sua felicidade só depende de você,
incentiva a autonomia para o praticante.
A Pré-História
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A Idade Média
Desde então, a única época que não houve o domínio de algum padrão de beleza se deu
na Idade Média. Graças à forte influência da Igreja, os hábitos de higiene dos gregos e
dos romanos foram deixados de lado. Pregava-se que os cuidados com corpo era algo
profano, imoral e indecente, já que contradiziam as leis divinas.
Acreditava-se que a beleza era uma consequência da sua obediência, devoção, pureza e
castidade, assim como a Virgem Maria. Para o sexo masculino, essas questões estavam
ligadas ao poder, tanto que a maior referência para os homens era o rei.
O Renascimento
No período Renascentista, os valores humanistas retornaram, assim como a adoção de
padrões de beleza da Antiguidade.
As pinturas se tornaram mais sedutoras, com os corpos à mostra. Nos quadros, as
mulheres exibiam os cabelos longos e formas avantajadas, enquanto os homens se
apresentavam um corpo sem pelos e com músculos.
Os ideais greco-romanos também voltam a imperar nessa época. A obesidade
representava status, riqueza e ostentação — o que só estava disponível para um seleto
grupo da nobreza.
O século XVII
Já no século XVII, a apreciação deu lugar a corpos mais delicados e a cinturas mais
afuniladas, que surgiram após muito esforço com o uso dos espartilhos.
O século XIX
Mais tarde, no século XIX, corpos avantajados voltaram a ser valorizados, especialmente
entre a classe burguesa. O contexto histórico, a Revolução Industrial, também contribuiu
para a distinção entre as classes e a propagação da riqueza por parte de um grupo seleto
na sociedade.
O século XX
Vale ressaltar que somente no século XX, a partir das mudanças culturais, as mulheres
conseguiram conquistar mais emancipação e independência — sendo essa uma
importante vitória para a classe.
Os espartilhos foram extintos e os sutiãs passaram a ser usados. A famosa marca Coco
Chanel investiu na produção em 1ª mão de saias na altura do joelho, além da confecção
de roupas mais leves e soltas, sem a exigência da marcação na cintura.
Nesta época, o modelo de homem ideal era modulado por esportistas e celebridades. A
característica marcante é que inteligência passa a ser sinônimo de riqueza. Os homens
ricos são referenciados pelo seu poder e pela sua liderança.
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Os anos 1940 e 1950
Os anos 1980
Os anos 1990
Nos anos 1990, surgiu Kate Moss, que veio com o intuito de redefinir a ideia de sex
appeal a partir da valorização da sua beleza andrógina (aquela que possui traços
marcantes de ambos os gêneros, feminino e masculino).
Isso se tornou muito marcante, especialmente, para protagonização de grandes
campanhas de grifes, já que uma pessoa consegue reproduzir as peças para homens
quanto para mulheres.
As características altas, magras, curvilíneas sem exageros foram referenciadas por
grandes modelos da época. Nesse momento, a beleza deixa de ser associada à saúde
para se tornar um padrão social. Surgiu, assim, o aumento significativo de distúrbios
alimentares, como bulimia e anorexia.
Novas tendências também começaram a ter mais visibilidade, como os piercings e as
tatuagens.
O Brasil contemporâneo
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Também houve a consolidação do corpo perfeito no Brasil — que sofreu influência,
especialmente, dos bailarinos e de Carnaval. A preocupação com corpos sarados, dietas
e cirurgias plásticas se tornaram foco.
Como você pode notar, os padrões de beleza, que remetem o ideal de felicidade, são
consagrados por grandes influenciadores, como os estilistas e os demais membros da
indústria da moda, que compartilham o que não é acessível para grandes massas, sendo
restrita um seleto grupo social.
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Nos séculos XIV e XV, mulheres gordinhas eram consideradas belas. No entanto, a partir
daí o padrão de magreza foi tomando conta aos poucos, sendo representado hoje em
grande parte pelas modelos famosas. Fazer dieta é uma das formas mais comuns de se
atingir este padrão. Por mais estranhas que as dietas atuais pareçam, nada chega perto
das dietas de antigamente. Na Inglaterra do século XVIII surgiu o que poderia ser a dieta
mais maluca que já existiu, a dieta da tênia. Para emagrecer, as mulheres ingeriam os
vermes vivos, os quais passavam a viver em seus estômagos, aproveitando as calorias
ingeridas. Quando os vermes cresciam além da conta, precisavam ser removidos do
estômago.
Cintura fina
Durante o século XVI, a moda na Europa era ter curvas
acentuadas e uma cintura desproporcionalmente fina.
Para tal fim, as mulheres usavam espartilhos e corpetes
por baixo dos vestidos, os quais eram tão apertados que
causavam desmaios frequentes devido à falta de
oxigênio, havendo até relatos de fratura de costelas.
Cor da pele
Ao contrário da atualidade, onde uma pele dourada de sol é considerada como o padrão
de beleza, no passado as peles brancas eram consideradas como símbolo de beleza.
Desde o século VI até o século XVIII, as mulheres mais pálidas eram
consideradas as mais belas. A palidez também era símbolo de status, já
que uma pele bronzeada era indicativa de trabalho ao relento, o que era
associado às classes mais baixas. Ao que tudo indica, as mulheres
sempre encontram uma forma de atingir seu objetivo de beleza: as
mulheres da época muitas vezes se cortavam, para que pudessem perder
sangue e conseguirem aquele visual de palidez quase mortal.
Pés pequenos
Na época da dinastia de Tang na China surgiu o hábito grotesco de
amarrar os pés de meninas a partir dos 4 anos de idade para que eles não crescessem
propriamente. Uma chinesa com pés pequenos era considerada muito atraente e teria
mais chances de ter um bom casamento.
Infelizmente, por baixo das ataduras, os pés
terminavam pequenos mas bastante deformados.
O que nos parece estranho hoje já foi considerado
não apenas normal, mas belo no passado; da
mesma forma, no futuro provavelmente
condenaremos muitas das práticas de beleza atuais.
Mas cada um é que decide o que o faz sentir melhor.
E se você sonha em poder investir na sua
aparência como os artistas da televisão, sua melhor
chance é tentar tirar a sorte grande nas loterias dos EUA. Com os 115 milhões da
Megamillions e os 90 milhões da Powerball, há pouca coisa que não poderá ser feita....
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O PADRÃO DE BELEZA IMPOSTO PELA MÍDIA
Temos vivido a era dos direitos humanos, mas por desconhecer o poder de
influência que a mídia, através dos meios de comunicação,
exerce em nossas vidas, em como penetra em nossa mente, não
percebemos que nossos direitos jamais foram tão violados como
nos dias de hoje. Temos visto um verdadeiro massacre humano,
de mulheres, adolescentes se matando para atingir um inatingível
padrão de beleza imposto pela mídia. Em uma sociedade
democrática, as mulheres tornaram-se escravas da indústria da
beleza, tão difundida pelos meios de comunicação, os quais tem
dilacerado a nossa juventude, pessoas que estão perdendo o
prazer de viver, tornando-se solitárias, por estarem inconformadas com sua forma física,
controlam alimentos que ingerem, para não engordar; esta escravidão assassina a
autoestima, produz uma guerra contra o espelho e gera uma auto rejeição terrível.
Diante disso, procuramos mostrar através de pesquisas, o que estas influências tem
feito com nossa juventude, sendo estes os motivos que levaram o rumo desta pesquisa, a
não conformação com esta situação, este massacre, de pessoas se matando para
estarem como os meios de comunicação difundem que tem que ser para se dar bem na
vida. O que leva uma pessoa a se destruir dessa forma? A perder o prazer de viver? Tudo
isso para atingir um padrão de beleza? Estas indagações não nos deixa calar diante
dessa fábrica de pessoas doentes e frustradas que tem sido nossa sociedade.
O conceito de mulher, dona de casa, mãe e esposa, mudou. As mulheres ainda são
mães, esposas e dona de seu lar, porém, junto a tudo isso, estão no mercado de trabalho
atuando de forma efetiva diversas funções. As conquistas são constantes, e as quebras
de tabus são diárias, em meio a esta avalanche cultural que temos vivido.
As mulheres, que ao longo dos anos vêm lutando por sua liberdade de expressão,
independência financeira e direito de voto, consideradas por muitos anos como o sexo
forte, mostram-se hoje como o sexo frágil e escravas do padrão de beleza imposto pela
mídia.
Indústria da beleza
O discurso da mídia decorre de uma pluralidade de produtos e avanços tecnológicos
a fim de aprimorar a estética e forma física. Vemos todos os dias surgirem novos produtos
de emagrecimento, são pílulas, sucos, comidas diet, light e zero, parelhos de ginásticas,
academias com uma imensidão de aparelhos, vídeos com séries de exercícios pra se
fazer em casa e perder medidas, revistas especializadas em perda de peso em tantos
dias, cosméticos, cirurgias plásticas, redução de estômago.
O país pode está na maior crise financeira de todos os tempos, mas a indústria da
moda não para de crescer. Para todos os lugares que se olha, se ver a influencia ao culto
de um corpo perfeito, uma barriga saradinha, uma constante luta contra a balança, uma
conta de calorias presente em cada refeição. Os meios de comunicação apresentam
diariamente o glamour da glória e do sucesso, de pessoas magras e em forma se dando
bem em tudo que fazem, sem sofrer nenhum tipo de preconceito, apenas bem e com
intensa ascensão social.
―Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que você é,
desenvolva um romance com a sua própria história. Não se compare a
ninguém, pois cada um de nós é um personagem único no teatro da vida‖
(CURY, 2005, p.1).
As pessoas que tem estes transtornos alimentares, costumam enfrentar uma guerra
todos os dias com o espelho, todas as vezes que se olham no espelho, se veem gordas,
deformadas, não gostam do que ver em sua frente, nunca conseguem se sentir bem
consigo mesma. Isso acontece muitas vezes com pessoas que já estão abaixo do peso
considerado saudável. O pior de tudo isso é que temos visto milhares de pessoa sofrendo
dilaceradas pelo mal que tem assolado famílias ricas e pobres, muitas meninas morrendo
de fome tendo de tudo em casa para comer, parece utopia, mas é realidade de muitas
pessoas, é um imenso contraste, enquanto a indústria de alimentos vendem gorduras
exuberantes, a indústria da beleza luta com regimes e defende o uso de alimentos de
baixo valor calórico ou nenhuma caloria.
O resultado é uma paulatina deterioração física e mental, que começa com sintomas
leves, como tonturas, tremedeiras, fraquezas, gastrites, variações de humor,
complicações cardiovasculares e renais, podendo levar a morte.
Diante disso, é uma missão impossível compreender o que leva uma pessoa a fazer
isso consigo mesma, desistir de lutar pela vida, querer muitas vezes a morte, do que ter
uns quilos a mais. A maior indignação e por que não dizer revolta que nos dar, é que todo
esse sofrimento poderia ser evitado se as pessoas acreditassem na sua beleza genuína e
singular, que não quisessem ser iguais as modelos dos desfiles e comerciais.
Indústria do consumo
O século 19 foi o século das maiores conquistas que as mulheres tiveram ao longo
de sua história; a luta pelo direito de votar, opinar, igualdade de trabalho, frequentar
universidades. A sociedade abriu espaço para as mulheres serem livres, mas no século
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20, vimos que a indústria do consumo, que tanto ajudamos a construir, tem feito as
mulheres escravas de um padrão inatingível de beleza.
Estes efeitos causados pela indústria do consumo, na sociedade, só lhes trás mais
crescimento e sucesso, por que pessoas insatisfeitas correm às lojas para comprarem
objetos afim de satisfazerem seus desejos, acabar com a ansiedade, aumentar sua auto
estima. Mas esses prazeres são passageiros, pois logo após alguns segundos, já querem
outro produto, pois o que comprara a pouco tempo já se tornou obsoleto, tudo isso devido
a vida líquida em que vivemos nessa sociedade moderna, onde nada se firma, não dar
tempo as coisas tomarem forma, os avanços são constantes, as modas passageiras, a
cada minuto surge uma nova tecnologia. Assim como nos diz Cury: ―Estamos mais ricos
financeiramente hoje, mais muito mais miseráveis e infelizes interiormente‖ (CURY, 2005,
p. 39). A indústria do consumo tem o objetivo de promover inconscientemente a
insatisfação e não a satisfação, como muitas pessoas pensam e se deixam influenciar.
Pessoas satisfeitas, bem humoradas, com auto estima não precisam da paranoia de viver
comprando desenfreadamente, ou viver correndo atrás das coisas que estão na moda, a
qual muda todo dia, trazendo assim um desgaste constante, viver trocando carro, celular,
roupas, calçados; Pessoas bem resolvidas consomem mais ideias do que estética. A cada
dia as pessoas estão sendo vistas por essa indústria de consumo, como mais um número
de cartão de crédito, mais um comprador em potencial, e não como uma pessoa que deve
ser valorizada por sua inteligência, capacidades e beleza interior.
Considerações finais
Pretendeu-se neste trabalho, proporcionar de forma sintética, mas objetiva, uma
familiarização com as influencias e consequências que o padrão de beleza impõe em
nossa sociedade. Para satisfazer este objetivo, optou-se por uma descrição sequencial
dos componentes típicos de um documento desta natureza. O resultado obtido satisfaz os
requisitos de objetividade e a pequena dimensão que pretendia atingir, que era mostrar
como a sociedade paga caro por ceder as influências dos meios de comunicações através
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da indústria da beleza. Ele também constituirá um auxílio útil, para o leitor que pretenda
reagir às influencias e padrões que a mídia impõe em nossos jovens em especial. Faz-se
notar, todavia, que a complexidade e abrangência dos assuntos crescem e constroem-se
dia-a-dia, através das experiências e da cultura.
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CAPÍTULO 3 – DANÇAS
Apesar de Street em português significar "rua", para os americanos ela não tem
exatamente essa conotação, porque, neste caso, Street Dance significa "Dança Urbana
do Povo" que não veio acadêmico. Não quer dizer exatamente que ela foi inventada ou
dançada nas Ruas.
Entre os estilos de dança urbana, apenas o B. Boying foi criado exatamente nas
ruas, durante as Block Partys (testas de rua), que deram origem à Cultura Hip Hop. Os
demais estilos de dança tiveram diferentes ambientes para sua criação como Clubs
(danceterias), programas de TV, concurso de talentos estudantis etc.. É das ruas porque
veio de pessoas que vivem nas cidades.
Nos dias de hoje quando se diz Street Dance ou Dança Urbana Americana você
entende por:
Locking, Wacking/Punking, Vogue, Up Rocking, Popping, Waving, Scare Crow,
Animation, King Tut, Boogalooing, B. Boying, Hip Hop Freestyle, House Dance, etc
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HAUSE DENCE
A cultura house surgiu primeiramente com a música house. No início dos anos 80
quando os DJ‘s de Chicago (Estados Unidos) começaram a
mixar músicas da Disco em programas de bateria eletrônica.
Uma danceteria chamada Warehouse onde surgiram esses DJ‘s
deu origem ao nome do estilo de música. No final dos anos 80
as pessoas começaram a se mover de uma maneira diferente
ao som daquela batida. Esse movimento corporal ficou
conhecido como Jacking.
Os Clubs de Chicago e Nova Iorque desenvolveram essa cultura. A dança House
não teve apenas um criador, pois foi de certa forma uma dança coletiva. Porém há nomes
muito importantes que deram uma grande contribuição para esse estilo como Brian Green
e Space Capitol.
Características do House Dance:
Jacking: a origem da dança house está nesse passo, pois marca o ritmo e dá a
essência dessa dança. Os passos são executados no Up Tempo (contra tempo), dentro
da batida típica do house e sempre usa o HiHat (chimbal) como guia rítmico. O House tem
uma grande influência da Salsa e do Tap (sapateado americano). Nos anos 90 muitos
movimentos de chão foram introduzidos e uma grande influência da Capoeira está
presente hoje em dia nesse estilo de dança.
HIP HOP
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Mas a expressão hip hop não tem uma única fonte e diversas figuras tenham alegado a
sua criação, como o DJ Lovebug Starski, Afrika Bambaataa, Keith ‗Cowboy‘ Wiggins e
Grandmaster Flash.
Com a sua origem nas periferias de Nova York, o hip hop americano acabou se tornando
a expressão mais famosa em termos musicais.
O hip hop gospel é um dos estilos provenientes desta cultura de rua, com forte
perpetuação entre os jovens evangélicos de periferia. As letras das músicas do hip hop
gospel discutem a realidade social, mas sempre com uma lição e mensagem de fé.
O fundador do hip hop teria sido Clive Campbell, ou DJ Kool Herc. O primeiro evento da
história do hip hop ocorreu no dia 11 de Agosto de 1973, na festa de aniversário da irmã
do Dj, Cindy Campbell, no número 1520 da Sedgwick Avenue, no Bronx em Nova York.
Outra data que é marco na história do hip hop é o dia 12 de novembro de 1973, dia da
fundação da ONG Zulu Nation que promovia a cultura hip hop como forma de manter os
jovens longe do crime e da violência.
Aos poucos a poesia na música, representada pelo rap, ganhou o espaço nas discotecas,
que até então não cansavam de tocar os hits da era disco. As duplas de DJs e
MCs ganhavam destaque e travavam competições entre si, as batalhas de rap, feitas só
pela manifestação cultural e sem conotação de violência. O grafite nos muros era a
expressão da pintura na cultura hip hop, e o break era a dança que saía das ruas para as
festas em toda a cidade.
Mas a cultura hip hop chegou primeiro ao Brasil através do break dance. Antes do álbum,
o hip hop brasileiro tinha seu espaço nas ruas de São Paulo, mais precisamente no metrô
São Bento, em que os artistas faziam sua performance para quem passasse pela rua e
estivesse disposto a contribuir.
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Quando o hip hop surgiu, concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas,
eram pequenos trechos de música com ênfase em repetições, posteriormente, foi
acompanhada pelo rap, identificado como um estilo musical de ritmo e poesia, junto com
as danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking.
A relação entre o grafite e o hip hop surgiu quando novas formas de pintura foram sendo
realizadas em áreas onde a prática do rap, do dj e da dança. Entre as diferentes
manifestações artísticas do movimento hip hop, a música se insere como papel principal,
com DJs, MCs (mestre de cerimônias) e do Rap.
FUNK
Funk, gênero musical no Brasil que gera polêmicas. Apesar de estar presente na
maioria das festas, inclusive no próprio baile funk, ele é alvo de críticas, seja por causa
das letras, roupas ou danças. Quer saber como ele se tornou o que é hoje?
O funk nem sempre foi como conhecemos hoje em dia. Inicialmente derivado da soul
music – gênero musical inspirado no Rhythm and blues e no gospel dos EUA, entre o fim
dos anos 1950 e início dos anos 1960, especialmente entre os negros – o gênero, com o
passar dos anos, sofreu diversas transformações.
Trazido para o Brasil no final dos anos 1970, os primeiros bailes funks eram realizados
na Zona Sul do Rio de Janeiro (área nobre da cidade). Apenas com o crescimento da
MPB e do uso do ―Canecão‖ – local onde os bailes aconteciam – para shows desse
gênero que os ―Bailes da Pesada‖ começaram a adentrar o subúrbio. Esses encontros
aconteciam semanalmente, mas em clubes diferentes, como descritos na obra ―DJ
Malboro no funk‖, de Suzana Macedo. No final dessa mesma década, com
a imprensa descobrindo o funk, ele começa a se espalhar por todo o país. Trata-se da
popularização de um movimento que, até então, era produzido na periferia e para a
periferia.
Já nos anos 1980, a ideia que dominava o funk no Brasil era o Miami bass. Gênero similar
ao eletro e que possui batidas comandadas pelo DJ, porém, com letras em inglês. Como
podemos perceber, o funk em nosso país ainda era predominantemente estadunidense.
Mas como ele se tornou o que conhecemos?
Fernando Luís Mattos da Matta, conhecido como DJ Marlboro, foi o principal responsável
por fazer o gênero se tornar o que é hoje. Ele quem introduziu a bateria eletrônica no
gênero musical, recurso esse que perdura até os dias atuais.
No final da década de 1980, o DJ lança seu primeiro disco, intitulado ―Funk Brasil‖. Dali
em diante, a maioria das produções no país eram inteiramente nacionais, desde a batida
até as letras. Foi a chamada fase de consolidação do funk.
Anos 2000
Na troca de milênio, o funk também passou por mudanças. Não somente em seu
lugar de origem (periferia), agora ele toma conta das casas noturnas, academias e tantos
outros lugares frequentados, em sua maioria, pela classe média. Nessa mesma época os
―bondes‖ começavam a fazer sucesso, como, por exemplo, o Bonde do Tigrão. Apesar
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de não ter sido criado nos anos 2000, essa foi a época em que o grupo alavancou,
chegando a conquistar, em 2001, seu disco de platina pela Pró-Música Brasil.
Em seguida, as mulheres também entraram no gênero. Tati Quebra-Barraco, como é
conhecida a MC, foi uma das precursoras do funk cantado por mulheres. Seus principais
sucessos da época são ―Boladona‖ e ―Sou feia, mas tô na moda‖. As letras de suas
músicas falam de sexo, empoderamento e liberdade.
Funk proibidão
FORRÓ
Significado
A princípio é possível destacar que o termo ―Forró‖ se refere a festa onde, normalmente,
as pessoas dançam, tocam e se divertem. No entanto, o termo não é designado para todo
tipo de festa ou para qualquer música. É necessário ter uma sequência de ritmos
nordestinos como, por exemplo, o xaxado, coco, baião, xote, entre outros. Hoje em dia,
muitas pessoas acreditam que o Forró pode ser definido como um gênero musical e como
uma dança.
Etimologia da palavra
Atualmente, existem três versões para a origem histórica do termo ―Forró‖. Entre elas, a
mais conhecida afirma que o termo apareceu, pela primeira vez, no fim do século XIX. Ele
surgiu nas construções das estradas de ferro no Nordeste, onde alguns ingleses
moravam.
Naquela época, os ingleses faziam várias festas, porém poucas eram abertas à
população. Quando o acesso era liberado para o público geral, na entrada havia um
cartaz com a seguinte frase: ―For All‖, ou seja, ―para todos‖. Acredita-se que o termo Forró
surgiu como variação da pronúncia dessa expressão.
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A terceira versão é a mais antiga. Nela, o termo forrobodó, de origem africana, ficou
conhecido. Acredita-se que este termo significa ―algazarra‖, ―festa para a ralé‖ e ―arrasta-
pé‖.
Tipos de Forró
Forró Pé de Serra
Forró Universitário
O Forró Universitário surgiu, entre as décadas de 1990 e 2000, quando jovens da região
Sul do nosso país começaram a tocar e a dançar o Forró de Pé de Serra com
coreografias diferentes das que eram conhecidas até então. Os novos estilos tinham
influências do Rock`n Roll, Samba, Funk e Reggae.
As influências que o Forró Universitário recebeu foram responsáveis por introduzir novos
passos como, por exemplo, giros mais complexos. Este ritmo tem três das várias danças
que compõe o Forró Pé de Serra. São elas: baião, xote e xaxado (menos comum). Na
música, são utilizados violão, contrabaixo e percussão.
Várias bandas universitárias como, por exemplo, Fala Mansa, Rastapé e Forróçacana,
agitam as festas pelo país afora.
Forró Eletrônico
Este ritmo surgiu na década de 1990. Tem uma linguagem estilizada e um visual muito
chamativo. Utiliza instrumentos eletrônicos como guitarra, contrabaixo e, especialmente o
órgão eletrônico, que substitui a sanfona. A dança é mais sofisticada e não possui passos
pequenos como ocorre em outros tipos de Forrós que citamos. Entre os artistas, podemos
destacar: Frank Aguiar e as bandas Mastruz com Leite, Magnificos, Calcinha Preta e
Calypso.
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SAMBA DE GAFIEIRA
Como gênero musical o Samba de Gafieira, é composto pensando nos passos dos
dançarinos. Esses gêneros incluem: o Samba-Choro (especialmente o chamado Choro
de Gafieira), o Samba de Breque e o Samba Sincopado.
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SALSA
VALSA
O que é a Valsa:
Normalmente a valsa, seja como gênero musical ou estilo de dança, possui o compasso
ternário, ou seja, tem três tempos, sendo o primeiro tempo forte e os demais fracos.
A palavra valsa tem origem na palavra alemã waltzen, que traduzida quer dizer ―dar
voltas‖. Ela é marcada principalmente pelo ritmo lento e pelo movimento de torções em
par, que se movem pelo salão em círculos, como se estivessem dando voltas.
Embora a valsa seja considerada clássica, sua origem é campestre e surgiu
primeiramente como um estilo de dança inspirado no minueto, dança na qual os pares
dançavam separados, e no laendler, dança campestre alemã.
A valsa era vista em princípio como vulgar pelas classes sociais mais altas e pela
aristocracia. Alguns países europeus chegaram a proibir a valsa, por considerarem uma
dança imoral. Entretanto, ela ganhou força nas camadas mais populares da sociedade.
Ao longo dos anos, muitas variantes, inclusive composições musicais da valsa foram
desenvolvidas, de acordo com a região geográfica.
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destaca-se a valsa “Danúbio Azul”, considerada a composição mais tocada e conhecida
dele.
No fim do século XVI a dança passou a ser aceita pela alta sociedade, transformando-se
em um gênero clássico.
Valsa no Brasil
No Brasil, a valsa pode ser encontrada no repertório de alguns compositores importantes,
como Villa Lobos, Carlos Gomes, Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga e alguns outros.
KIZOMBA
Kizomba é um género musical e de dança originário de Angola. O
termo "kizomba" provém da expressão linguística Kimbundo, que
significa "festa".
Kizomba como dança nasceu nos anos 80 em Luanda, após grandes influências
musicais do Zouk (das Antilhas) e tem na sua origem o Semba. É relevante dizer que as
grandes festas entre amigos já eram chamadas de "Kizombadas" nos anos 60, visto que
nesta altura não existia kizomba como dança ou género musical.
Já nos anos 50/60 as pessoas dançavam Semba e outras danças tradicionais em Angola.
Eram dançados também muitos outros estilos de dança de outros continentes, visto que
Angola e o resto de África receberam a influência de muitas outras culturas após a
colonização em África por volta do século XIV e XV. Isto resultou numa fusão entre os
ritmos africanos com a forma de dançar em pares importado da sociedade europeia.
Estas influências europeias juntamente com as influências que vieram da América do Sul,
como por exemplo Argentina e Cuba (Tango e Merengue), alteraram a forma como as
pessoas dançavam nas "Kizombadas".
Hoje em dia, para além de ser extremamente popular em Angola, Cabo
Verde e Portugal, o Kizomba tem se espalhado para
paísescomo França, Espanha, Inglaterra, Polónia, Dinamarca, Finlândia, Bélgica, Sué
cia, Bielorrússia, Lituânia, Egipto, Suiça, Sérvia, Canadá e os EUA.
Em Portugal a palavra "kizomba" é usada para qualquer tipo de música derivada do Zouk,
mesmo que não seja de origem angolana. Em Cabo Verde este estilo de música é
também conhecido por Cabo Love ou Cabo Zouk.
Kizomba é uma dança extremamente linda e sensual, sendo também explosiva e
contagiante, que conquistou o mundo nos últimos anos como um som que fica no ouvido
e uma dança que seduz as nossas almas. Kizomba é para muitos dos dançarinos latinos
uma lufada de ar fresco, trazendo algo novo e excitante, e perfeito para qualquer um que
queira entrar no mundo da Dança devido à sua suavidade e fáceis passos base,
permitindo a qualquer iniciante evoluir gradualmente para passos mais complexos, e mais
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importante ainda permitindo a um iniciante desfrutar do prazer da dança social bem mais
cedo que em qualquer outro tipo de dança a dois.
Kizomba é uma dança que permite ao par interpretar a música à qual estão a dançar e,
de acordo com a intimidade do casal, torna-se uma dança extremamente próxima com
movimentos lentos e sensuais, requerendo grande habilidade de condução e
cumplicidade entre homem e mulher, ou uma dança mais aberta com passos mais
rápidos, trabalho de pés e truques. Em ambos os casos, dançar Kizomba providencia uma
experiência quente e única que irás querer repetir uma e outra vez...
Existem vários estilos no kizomba.
RITMO MUSICAL
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A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA SOCIEDADE
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CAPÍTULO 4 – LUTAS E ESPORTE DE COMBATE
CONCEITO DE BRIGAS
Uma briga, por outro lado, pode ser um distanciamento provocado por um problema
entre dois ou mais sujeitos. Um homem pode discutir com um amigo e, depois de trocar
insultos, afastar-se dele sem haver agressões físicas pelo meio. O período que se inicia
então e que se estende até à reconciliação recebe o nome de briga: ―Já passaram três
meses desde a briga com o Aníbal e continuamos sem nos falar‖.
Noutro sentido, uma briga pode entender-se como sendo uma competição: duas
empresas que brigam pelo primeiro posto do mercado, jogadores de ténis que brigam por
encabeçar o ranking mundial, etc.
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LUTAS - CONCEITOS BÁSICOS
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No JUDÔ, usa-se a força do oponente contra ele mesmo. "JU" = gentil,
suave; "DO" = caminho, princípio; "JUDÔ" -quer dizer, portanto, princípio ou
caminho da suavidade.
O CARATÊ é uma arte onde uma pessoa aprende a utilizar as suas mãos ou outros
membros do corpo (pés, joelhos, …) para se defender. TE significa em
japonês Mão; KARA significa em japonês Vazio.Deste modo KARATE = KARA +
TE significa então“Mão vazia”.
O MUAY THAI, é uma luta originária da Tailândia, também conhecido como boxe
tailândes. Arte marcial tailandesa com mais de 2000 anos de existência usada como
forma de defesa nas guerras. MU = marcial; AY = arte; THAI = referente ao povo
tailândes. Na Tailândia também é chamada de "LUTA DA LIBERDADE", pois era com
ela que o povo tailandês se defendia dos inimigos que tentavam ocupar o seu territória.
É conhecida mundialmente como a Arte das Oito Armas, pois se caracteriza pelo uso
combinado dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + duas 'canelas e
pés‗. Basicamente seriam os movimentos do boxe acrescidos de joelhadas, cotoveladas
e caneladas.
A ESGRIMA (do antigo provençal escrima do vocábulo germânico skirmjan,
significa "proteger") é um desporto que evoluiu da antiga forma de combate, em que o
objetivo é tocar o adversário com uma lâmina ao mesmo tempo que se evita ser tocado
por ele. A ESGRIMA é considerada uma arte marcial de origem militar com utilização de
arma, que poder ser o florete, a espada e o sabre.
O KRAV MAGÁ (em hebraico: מגע קרב, significa "combate próximo/de contato") é
um sistema de combate corpo a corpo, desenvolvido em Israel, que envolve técnicas de
luta, agarramento e golpeamento. O KRAV MAGÁ é um sistema de combate, utilizado
basicamente para defesa pessoal.
Na CAPOEIRA utiliza-se movimentos de tem um número relativamente pequeno de
golpes que podem, no entanto, atingir uma harmoniosa complexidade através de suas
variações. O contexto da capoeira ainda é uma discussão entre autores tentando
contextualizá-la como Luta, Dança e Jogo, por vários conceitos inseridos como religião,
cultura e arte do movimento.
Ao chegarem no ocidente, as lutas orientais perderam a conotação filosófica
fundamentada em crenças e religiões que preparavam o praticante fisicamente e
espiritualmente, sendo enfatizados os aspectos competitivos e o de defesa pessoal.
Hoje em dia o termo é utilizado generalizadamente tanto para todos os sistemas de
combate de origem oriental como ocidental, com ou sem o uso de armas
tradicionais, visando diferentes finalidades como desporto, lazer, participação de um
grupo social, defesa pessoal, disciplina da mente, condicionamento físico.
LUTAS
As lutas foram adaptadas para serem desenvolvidas na forma de competições sendo
viabilizadas para serem praticadas por pessoas alheias aos preceitos filosóficos e aos
significados culturais relacionados. A maioria das modalidades dos esportes de luta que
conhecemos hoje estão elevadas a um estado esportivo que descaracteriza o próprio
conceito de arte marcial.
Entende-se que ―luta‖ é um termo que pode ser empregado de forma geral a todo
combate entre dois ou mais indivíduos, dotados estes de treinamento especial para luta
ou não.
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É provável que a luta tenha surgido nos primórdios da civilização humana, junto com a
necessidade do homem de defender-se de inimigos ou animais, ou ainda, de atacar ou
caçar com mais eficácia.
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LUTAS
CONCEITOS
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lutar, conhecida como ―pancrácio‖, modalidade presente nos primeiros jogos olímpicos da
era antiga.
Nas lutas de distância, o contato corporal é mais breve, podendo até mesmo não
existir contato, utilizam técnicas de contusão, socos, chutes, joelhadas e outros. Como
exemplos podemos destacar: Capoeira, karatê, Kung‐Fu, Esgrima, Boxe, Taekwondo.
Fundamentos
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Os fundamentos são práticas que auxiliam no desenvolvimento das lutas tanto de
corpo a corpo quanto as de distância.
Fundame
nto Características
Conseguir pegar, prender,
Agarrar deter,
segurar com força
Derrubar Deixar ou fazer cair
Cair Tombar, descer sobre a terra
Desequilib Desestabilizar, perder o
rar equilíbrio
Imobilizar Impedir de mover‐se, prender
Bater Dar pancadas ou golpes
Proteger‐se ou resguadar‐se
Defender contra
um ataque
Desviar o corpo para evitar
Esquivar um golpe
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em lutas imobilizantes, como a luta livre olímpica, observa‐se uma considerável exigência
do componente estático da força. Portanto, seja nas disputas em si, ou nos exercícios
preparatórios, a prática da luta favorece o desenvolvimento desta qualidade física.
Aptidão cardiorrespiratória / resistência à fadiga – de maneira geral, nas diversas
modalidades de luta, as disputas esportivas são realizadas em períodos regulamentares
que duram entre 2 e 10 minutos, de acordo com a modalidade, nível de habilidade ou
graduação, categoria de peso, idade e gênero. Algumas são realizadas em apenas um
período de tempo, como o judô, que tem lutas de 5 minutos, outras têm sequências
intervaladas de embates, como o boxe profissional que pode ser disputado entre 4 e 12
round de 3 minutos cada. Portanto, é possível dizer que as diversas formas de lutas
exigem a capacidade de resistir a esforços que variam aleatoriamente de intensidade,
conforme as ações desenvolvidas, por períodos relativamente longos (acima de dois
minutos). Consequentemente, a prática da luta pode favorecer o desenvolvimento desta
capacidade, útil não só para o sucesso na atividade, mas também necessária para um
bom nível de aptidão para a saúde.
Benefícios da Prática da Luta (Domínio Afetivo – Valor Pedagógico)
É provável que ao domínio afetivo, seja atribuído o maior VALOR PEDAGÓGICO
das lutas. Nas lutas de origem oriental, como o judô, o karatê, o tae‐ kwon‐do, este é um
aspecto marcante e em seus países de origem estas práticas são inseridas no currículo
escolar.
Também não é raro nos depararmos com relatos de pais e com orientações
profissionais, ressaltando o valor da prática das lutas no desenvolvimento da disciplina, do
respeito, do controle emocional, da autoestima, da auto‐ confiança, do autoconhecimento,
da desinibição e da perseverança.
Cabe ressaltar a importância do professor, através de sua conduta e suas
orientações, para a efetiva consolidação dos possíveis benefícios obtidos com a prática
da luta nesta área.
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Com o passar dos anos o kung fu propriamente dito foi se dividindo em vários
estilos. Isso se deu principalmente em função de cada povo inserir novos movimentos e
aprimorar outros já existentes – tudo é claro, baseado nas condições geográficas e
culturais do local além das características físicas dos praticantes.
A grande maioria dos estilos imita o movimento dos animais. Há, porém, alguns
estilos que são mais inspirados em lutas e mitologias chinesas.
Os estilos dividem‐se em dois grandes grupos – os estilos do Norte e os estilos do
Sul. A linha divisória entre o Norte e o Sul dentro das artes marciais chinesesas é o Rio
Azul (rio Yangtze). Os estilos do sul enfatizam os chutes e suas posturas são mais duras
com golpes diretos e fortes. É de onde surgiu o karatê, por exemplo.
Já os estilos do Norte possuem mais movimentos associados aos membros
superiores e são mais fluidos e acrobáticos. Como principal exemplo podemos citar o tai
chi chuan.
Dragão: neste estilo os movimentos são longos e contínuos e os praticantes
costumam atacar com o cotovelo, joelho e tornozelo.
Garça Branca: estilo de movimentos ágeis que combinam chutes e torções.
Leopardo: os praticantes deste estilo utilizam o punho para atacar pontos vitais do
adversário, como se o punho fosse um machado.
Louva‐a‐Deus: pode ser dividido em Louva‐a‐Deus do
Norte e Louva‐a‐Deus do Sul. No estilo Louva‐a‐Deus do Norte
os praticantes movimentam os pés de maneira complexa e são
muito velozes. Já no estilo Louva‐a‐Deus do Sul os praticantes
atacam com os braços e o combate é realizado a uma distância
bem curta.
Macaco: neste estilo os praticantes desenvolvem
principalmente força nas pernas para saltar de forma agressiva.
Shaolin Quan: as técnicas deste estilo foram desenvolvidas
pelos monges do tradicional Templo Shaolin.
Alguns destes estilos usam armas enquanto em outros o uso é proibido. Na próxima
página conheça as principais armas utilizadas pelos praticantes de kung fu.
Conheça alguns dos principais estilos de kung fu:
Águia: baseado no movimento das águias, este estilo procura fortalecer os dedos e seus
praticantes são especialistas em torções.
Bêbado: este é um dos estilos mais famosos e exige de seus praticantes muita
flexibilidade e agilidade. Os praticantes posicionam suas mãos como se estivessem
segurando um copo.
As armas do kung fu
São várias as armas que podem ser utilizadas pelos praticantes de kung fu. Há
armas para golpear, cortar, esmagar e apunhalar o adversário – e se forem bem usadas
podem até mesmo matar.
No kung fu as armas são consideradas uma extensão natural do corpo e são tão
importantes como suas armas naturais – pernas e mãos. De qualquer maneira, um atleta
de kung fu só pode praticar com arma quando possuir uma certa habilidade com as mãos.
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Bastão – é considerada a mais importante arma do kung fu. Este instrumento é
fundamental para a defesa e pode ser de cera branca, madeira e até mesmo de ferro. Os
praticantes só podem erguer o bastão até a altura da sobrancelha. Muitas vezes os
atletas colocam pontos de metal no bastão para aumentar o peso do mesmo.
Lança – é a principal arma longa do kung fu. Os praticantes precisam ser flexíveis e ágeis
para saltar e dar cambalhotas com a lança na mão. Os golpes focam os pontos vitais do
adversário.
Facão – as técnicas do facão incluem cortar, bloquear, empurrar, bater e perfurar o
adversário.
Espada Imperial – também conhecida por espada reta, inclui técnicas que buscam girar,
erguer, saltar, cortar e principalmente bater no adversário.
San Tie Kan – conta a lenda que esta arma foi criada por um imperador chinês.
Durante uma batalha seu bastão acabou quebrando em três pedaços. Mesmo assim o
imperador continuou lutando e venceu a batalha. O San Tie Kan atual é feito por três
cabos que são ligados por uma corrente.
Além destas, outras armas são usadas pelos praticantes de
kung fu como: cudgel, broadsword, forquilha do tigre, faca da
borboleta, chicote de nove seções, dardo, tridente de nove dragões,
chicote de aço e gancho.
Curiosidades do kung fu
Bruce Lee é considerado o lutador de arte marcial mais famoso
do século 20 e um dos maiores responsáveis por divulgar a arte
marcial chinesa ao redor do mundo. Coincidência ou não, o "lutador
ator" nasceu no dia e ano do Dragão (27 de novembro de 1940) na Califórnia, EUA. Aos
13 anos iniciou seus estudos de kung fu e aos 20 já dava aulas. Lee estrelou diversos
filmes sobre artes marciais que fizeram muito sucesso como ―O Dragão Chinês‖, ―A Fúria
do Dragão‖, ―O Vôo do Dragão‖, ―Operação Dragão‖ e ―O Jogo da Morte‖. Vários
personagens de videogames e desenhos animados foram inspirados em Bruce Lee, como
Rock Lee do Naruto e Himontlee do Pokémon.
sonha em ser um grande lutador de kung fu apesar de ser bastante desajeitado. O filme
fez muito sucesso e faturou mais de US$ 600 milhões no mundo todo.
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programa ―K‐Star‖ foi transmitido de março a setembro de 2006 pelo canal chinês
"Shenzen TV".
A Federação Paulista de Kung Fu comemora em 2010 os 50 anos de ensino do
kung fu no Brasil por um dos mais respeitados mestres desta arte no mundo: Chan Kowk
Wai. Chan nasceu em 1936 na cidade de Taishan, província de Cantão, e iniciou seus
treinamentos aos quatro anos de idade. Em 1949 Chan e sua família se mudaram para
Hong Kong por ocasião da proclamação da República Popular da China. O mesmo
aconteceu com o grão‐mestre Yim Sheung Mo que acabou se hospedando na casa da
família de Chan e transmitiu todo o seu conhecimento do estilo Shao Lin do Norte para o
talentoso menino. Em 1960 Chan veio para o Brasil e passou a difundir o kung fu e seus
diversos estilos por aqui.
Kung fu também já foi uma série de televisão. Estrelada por David Carradine a série
foi apresentada entre 1972 e 1975 e fez muito sucesso recebendo inclusive diversos
prêmios.
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Karatê
Karatê é uma palavra japonesa que significa ―mãos vazias‖. Consiste em uma arte
marcial japonesa e um método de ataque e defesa pessoal que inclui diversas técnicas
executadas com as mãos desarmadas.
Em Português do Brasil, a grafia correta da palavra é ―caratê‖ (com ―c‖ e com acento
circunflexo), contudo é comum encontrar escrita com "k".
O método de defesa pessoal foi possivelmente originado na China, mas se
desenvolveu e evoluiu no Japão, na província de Okinawa, com base em uma luta já
existente na época.
No Japão também se acrescentou a partícula ―do‖ (karate‐do), que significa
―caminho‖, para acrescentar à luta os aspectos filosóficos e físicos,
cujas técnicas visam disciplinar o corpo e a mente.
Gichin Funakoshi (1868‐1957). Fundador do estilo shotokan e
considerado o pai do karatê moderno. Funakoshi nasceu em Shuri,
Okinawa, em 1868, filho de um samurai. Quando garoto foi treinado
na clandestinidade pelos dois maiores mestres da época:
Yasutsune Azato e Yasutsune Itosu. A prática de artes marciais
era, então, proibida. Levou a arte para o Japão nos anos 20.
Como eram proibidos de usar armas no local, os habitantes de
Okinawa criaram a arte marcial como forma de defesa contra o ataque de possíveis
inimigos.
Os praticantes de caratê são denominados ―caratecas‖. Nas lutas, os caratecas só
podem usar as armas de combates naturais, ou seja, o próprio corpo (mãos, braços, pés,
pernas, etc.), incluindo os bons reflexos de visão e a inteligência.
O primeiro Campeonato Mundial de caratê foi disputado em 1970, em Tóquio. Desde
então, o torneio passou a se realizado a cada dois anos.
Nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, o Karatê estará presente apenas como
modalidade demonstrativa. A primeira conquista foi o reconhecimento da arte marcial pelo
Comitê Olímpico Internacional (COI). Situação comemorada pelos adeptos de uma
modalidade que ao longo dos anos vem passando por atualizações em suas regras para
seguir em busca de confirmação efetiva.
O nível atingido por cada carateca é classificado através de um sistema de faixas
coloridas (classe Kyu), na seguinte ordem: branca, amarela, vermelha, laranja, verde,
roxa, marrom. A faixa branca é indicativa de principiante.
A faixa preta é conseguida por quem atingiu todos os conhecimentos da classe Kyu
e domina a arte marcial (classe Dan). No Sistema Shotokan são definidos mais 10 níveis
exclusivos para serem alcançados pela classe Dan (faixas‐pretas).
As modalidades de competição:
Os 26 Kata do Karate‐do
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Pronúncia Significado
1. Heian Shodan: Paz e tranquilidade (nível inicial)
2. Heian Nidan: Paz e tranquilidade (nível dois)
3. Heian Sandan: Paz e tranquilidade (nível três)
4. Heian Yondan: Paz e tranquilidade (nível quatro)
5. Heian Godan: Paz e tranquilidade (nível cinco)
6. Tekki Shodan: Cavaleiro de ferro (nível inicial)
7. TEKKI NIDAN: Cavaleiro de ferro (nível dois)
8. Tekki Sandan: Cavaleiro de ferro (nível três)
9. Bassai Daí: Romper a fortaleza
10. Kanku Daí: Contemplar o céu
11. Jitte: Dez mãos (ou dez técnicas)
12. Hangetsu: Meia lua
13. Enpi: Vôo da Andorinha
14. Gankaku: Grou (tsuru) sobre a rocha
No kumitê, a vitória é dada ao lutador que somar mais pontos, distribuídos de acordo
com o grau de dificuldade dos golpes. Caso um dos competidores abra oito pontos de
vantagem sobre o adversário durante a luta, ele será considerado vencedor.
Um golpe pode valer, no máximo, três pontos. Isso acontece quando um carateca
acerta um chute no rosto do adversário ou consegue derrubá‐lo com um golpe qualquer.
Dois pontos são computados quando o atleta acerta um chute no abdome ou um soco nas
costas.
Um carateca não pode, em hipótese alguma, acertar o braço, as pernas, as
genitálias, as articulações, o tornozelo e o peito do pé do adversário.
Se houver empate na pontuação ao fim do combate, será disputada uma
prorrogação de um minuto, e, nesse caso, vencerá aquele que marcar o primeiro ponto.
Caso a igualdade persista, caberá à arbitragem decidir quem será o ganhador do
confronto.
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Boxe
A ―nobre arte‖, como o esporte ficou conhecido, ganhou cada vez mais espaços, e o
grande número de fãs fez com que o boxe se profissionalizasse, com disputas nacionais e
internacionais, novas federações e limites de assaltos.
Regras
Para tornar as lutas mais competitivas, as regras do
boxe definiram categorias que variam de Acordo
com o peso do lutador (boxeador
ou pugilista).
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Outra diferença é que os amadores usam um protetor de borracha na cabeça,
dispensável no esporte profissional. Além disso, nas Olimpíadas
e em Pan‐Americanos, as luvas do boxeador possuem uma
marca branca, a qual determina a parte da mão que deve ser
utilizada para golpear os adversários.
No final de cada assalto, os lutadores ganham pontos, que
são atribuídos por cinco jurados da luta. Estes pontos, definidos
por golpes e defesas, servem para definir o ganhador em caso
da luta chegar até o fim. Quando um lutador consegue derrubar
o adversário e este permanece por 10 segundos no chão ou não apresentar condições de
continuidade na luta, ela termina por nocaute. Não são permitidos golpes baixos (na linha
da cintura ou abaixo dela).
No boxe, o objetivo dos atletas é alcançar o nocaute ou knockout (KO) na língua
inglesa. Ocorre quando um dos lutadores aplica um golpe que derruba seu adversário no
chão, incapacitado o de terminar o combate. Caso o lutador esteja visivelmente atordoado
pelos golpes do adversário, mas ainda permaneça de pé, o juiz pode interromper a luta, o
que configura um nocaute técnico, no inglês technical knockout (TKO).
O boxeador pode, no entanto, ser ―salvo pelo gongo‖. Ao fim de todo assalto, soa
uma campainha indicando o intervalo entre os rounds. Nas lutas profissionais, caso o
atleta esteja caído ao soar do gongo, ele poderá levantar‐se após os dez segundos que,
mesmo assim, não será considerado nocaute. No esporte amador, a regra é a mesma,
mas só é válida para o fim do quarto e último assalto.
Quanto às punições da modalidade, existem três tipos: o aviso, a advertência e a
desqualificação. Uma advertência equivale a dois avisos, e uma desqualificação a três
advertências. As faltas mais comuns que levam a essas punições são os golpes abaixo
da cintura, o agarramento e o golpe desferido com a mão aberta.
‐ Jab ou jabe: golpe frontal com o punho que está a frente na guarda. Embora seja
geralmente usado para afastar o oponente ou para medir a distância, ele pode nocautear;
‐ Direto: golpe frontal com o punho que está atrás na guarda. É um golpe muito
rápido e forte;
‐ Cruzado (cross): tão potente quanto o direto, porém o alvo é a lateral da cabeça
do adversário. O cruzado termina seu movimento com o braço flexionado, diferentemente
do direto;
‐ Hook ou gancho: desferido em movimento curvo do punho, atingindo lateralmente
a cabeça ou abdome, dificultando a defesa do oponente. Difere do cruzado pela distância
que é aplicado, próximo e contornando a guarda adversária;
‐ Uppercut: golpe desferido de baixo para cima visando atingir o queixo do oponente.
‐ Jab‐direto: desfere se socos com ambas as mãos ao mesmo tempo.
Local
As lutas de boxe acontecem em locais fechados e devem ocorrer sobre um ringue,
tablado revestido de materiais macios, como borracha ou feltro. Sua superfície superior
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tem lados de 4,9 m a 7 m. Nas Olimpíadas, a medida oficial é de 6,1 m. O ringue deve
estar posicionado de 91 cm a 1,22 m acima do chão.
A plataforma deve ter quatro postes revestidos de borracha em cada canto, que
servem para segurar as quatro cordas elásticas que delimitam a área da disputa. As
cordas devem ter diâmetro entre 3 cm e 5 cm e precisam estar penduradas nos postes a
41 cm, 71 cm, 102 cm e 132 cm de altura em relação à superfície.
Equipamentos
Um boxeador deve lutar sempre sem camisa. Seu uniforme consiste em um par de
luvas de borrachas e com uma marca branca (no esporte amador), calção, bandagens
amarradas às mãos (que ficam por baixo das luvas), coquilha (protetor genital que fica
sob o calção), protetor bucal de plástico e sapatilhas feitas de couro, com cano alto e
amarrados com cordões.
Boxe no Brasil
Como muitos outros esportes, o boxe se estabeleceu no Brasil por influência de
imigrantes europeus que chegaram ao país no fim do século XIX. O problema inicial foi a
aceitação da modalidade no país.
O boxe era visto como prática de marginais, e mesmo com o crescente número de
praticantes, as lutas não eram legalizadas. Isso só aconteceu na década de 1920, com o
esforço de Luis Sucupira e o apoio do então presidente Rodrigues Alves. A partir daí,
começaram a surgir academias em todo o país, e o esporte foi ganhando projeção. O
resultado foi que o boxe brasileiro se tornou importante no cenário mundial e produziu
alguns campeões mundiais.
O primeiro, e talvez o mais importante de todos, foi Éder Jofre. O pugilista foi
campeão mundial (pela Associação Americana de Boxe) da categoria peso galo
derrotando o mexicano Eloy Sanchez em 1960. Dois anos depois, ele unificaria o título da
categoria vencendo o torneio da União Europeia de Boxe contra o irlandês Jhonny
Caldwell, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Depois dele, surgiram outros nomes. Servílio de Oliveira ganhou, em 1968, na
Cidade do México, a única medalha do Brasil em Jogos Olímpicos
‐ um bronze na categoria mosca.
Miguel de Oliveira, na mesma época, também alcançaria sucesso no boxe
profissional. Foi campeão mundial pela Organização Mundial de Boxe na categoria médio‐
ligeiro, contra o espanhol José Duran.
Na década de 1980, o Brasil veria seu maior peso‐pesado. Na época em que as
redes abertas de televisão transmitiam lutas ao vivo, Adílson José Rodrigues, o Maguila,
foi campeão brasileiro e saiu do país para tentar o título mundial. Suas chances
acabaram, porém, ao perder para Evander Holyfield, que depois conquistaria o cinturão.
Já no fim da década de 1990, outro fenômeno surgiu para igualar os feitos de Éder
Jofre. O baiano Acelino de Freitas, conhecido como Popó, conquistou o título dos
superpenas da Organização Mundial de Boxe contra o russo Anatoly Alexandrov. Popó
conquistaria o cinturão da Associação Mundial de Boxe (unificando, assim, seu título) em
luta contra o cubano Joel Casamayor. Em 2004, tentou, e conseguiu ‐ o título do peso
leve, ao vencer Artur Gregorian, do Uzbequistão.
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Outro baiano, Valdemir Pereira, conhecido como
Sertão, conquistaria um título mundial. Sertão venceu o
cinturão da Federação Internacional de Boxe na
categoria pena em janeiro de 2006.
Pan‐americano
O boxe é disputado em Jogos Pan‐ Americanos
desde sua edição de estreia, em 1951, na Argentina.
Desde então, o Brasil tem obtido um bom desempenho
na competição, tendo conquistado medalhas em todas as
demais ocasiões.
Muay Thai
Muay Thai ou Boxe Tailandês é uma das artes marciais mais antigas de que se tem notícia.
Sua origem está extremamente ligada à Tailândia, estando a história dessa arte muitas vezes
misturada com a própria história da Tailândia. O
muaythai é tão popular por lá, que é considerado o
―futebol‖ dos tailandeses.
As raízes são ainda tão fortes que, pelo mundo
todo, a arte é também conhecida como thai boxing e, aqui
no Brasil, como boxe tailandês. Mas o muaythai vai
muito além dos golpes de boxe ‐ a arte é famosa por
utilizar o que os praticantes chamam de ―as oito armas‖, que
incluem os dois pés, os dois joelhos, os dois cotovelos e os
dois punhos.
‐ migração, nos séculos XII e XIII da nossa época, das tribos Thai (cuja tradução é "Livres"),
das Províncias de Jiangxi, Sichuan e Hubel, no sul da China, para região que hoje é a Tailândia.
A maioria dos autores concorda que Muay Thai teve sua origem no Kung Fu chinês; o que não o
desmerece nem diminui sua fama no panorama das artes marciais. O Kung Fu chinês provém de
uma cultura ancestral e tem seu registro histórico datado de 2.674 antes de Cristo.
Depois da Tailândia, a Holanda é considerada o celeiro do muaythai. Aliás, os lutadores
holandeses têm se destacado mais do que os tailandeses em categorias acima de 70 kg. Já nas
categorias abaixo de 70 kg, os tailandeses levam a melhor.
Como técnica básica o Muay Thai é uma técnica de luta de contato muito eficiente em
função de sua prática ser o mais próximo do combate real possível. Durante os treinos, o
praticante não aprende só a dar golpes como também a recebê‐los.
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O Muay Thai é uma técnica eficiente porque é dinâmica, durante sua prática a defesa de um
golpe é um novo ataque ou uma defesa seguida de um ataque seguidamente. O praticante de
Muay Thai visa o nocaute e não marcar pontos.
Outra importante característica do muaythai é o acompanhamento musical (ram muay), além
do ritual executado pelos lutadores antes do início da luta. Em competições oficiais, a luta é
acompanhada por uma orquestra de tambores e flautas que seguem, geralmente, até o segundo
ou o terceiro round.
Já a mais forte tradição tailandesa mantida é o Wai Kru. Trata‐se de um ritual praticado
pelos lutadores pouco antes do combate ter início. Inicialmente o lutador cumprimenta o público
presente, fazendo uma reverência com as mãos. Em seguida o lutador saúda o seu técnico e
inicia uma série de movimentos que assemelham‐se a uma dança, buscando a sua concentração.
Após o término do ritual, o lutador aproxima‐se de seu técnico para receber as últimas
orientações antes da luta, retira o mongkon (testeira feita de corda trançada e usada pelo lutador
durante o ritual) e aguarda o início da luta.
Praciat
Os lutadores de muaythai costumam usar também uma corda trançada que é colocada em
um ou nos dois braços. Ao contrário do mongkon, o praciat não é retirado após o ritual. Seu
objetivo é dar proteção ao lutador.
Um dos pontos fracos da grande maioria de lutadores de muaythai é não estar preparado
para a luta no chão. Por isso, muitos deles treinam também o jiu‐jitsu, com o intuito de aprimorar
as técnicas de chão.
Os golpes são dados sequencialmente e não isolados.
Quando o Muay Thai se tornou uma forma esportiva de luta, ele englobou técnicas de boxe
ocidental (boxe inglês) ao seu arsenal de técnicas devastadoras. Eis algumas técnicas básicas.
Golpes
JAB, DIREITO: Jab é um soco lançado com a mão da frente tendo como o alvo o queixo do
oponente. O direto é lançado com a mão detrás tendo como o alvo o queixo também.
CRUZADO: O cruzado é um golpe que cruza a linha frontal da guarda do oponente. É executado
a média distância.
UPPER: O upper é um golpe que é executado de baixo para cima, tendo como alvo o queixo do
oponente. É executado a média distância.
COTOVELADAS: As cotoveladas são golpes impulsionados pelos quadris utilizando as pontas
dos cotovelos como armas. Podem ser lançados de todas as direções possíveis.
CHUTE FRONTAL: O chute frontal é um golpe que tem por função parar o ataque de um
adversário ou de preparação para um segundo golpe.
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CHUTE CIRCULAR: Esta é uma das técnicas de chute mais usadas no boxe tailandês. Utiliza se
da tíbia (canela) para golpear o adversário com força. Este é chamado de o "rei de todos os
chutes".
JOELHADAS: Nenhuma outra modalidade de luta asiática utiliza os joelhos com tanta eficiência
como o Muay Thai. As joelhadas podem ser aplicadas em clinche ou não, em diferentes partes do
corpo.
‐ kao dode: o lutador pula para cima com um pé e dá o golpe certeiro com o joelho dessa
mesma perna.
‐ kao loi: o lutador pula para o lado com um pé e dá o golpe certeiro com o joelho dessa
mesma perna.
‐ kao tom: o lutador dá uma joelhada para cima em linha reta, acertando o adversário.
‐ GUARDA: As mãos devem ficar mais ou menos na altura das sobrancelhas, fechadas ou semi‐
fechadas. Os cotovelos devem ficar quase encostados no corpo. As pernas ficam ligeiramente
flexionadas e o pés não devem nunca ficar na mesma direção, ou seja, em linha reta. Os pés
devem também ficar mais ou menos na largura dos ombros.
O queixo deve ficar quase encostado no peito, para ficar protegido. Um bom lutador de
muaythai deve procurar ―calejar‖ as suas canelas, já que elas servem tanto para aplicar um golpe
(chute de canela) ou para a defesa. Para isso, existem técnicas de ―calejamento‖ que incluem
chutes em pneus, esfregar garrafas nas canelas e por último, quebrar tacos de beisebol e cabos
de vassoura com a canela.
No muaythai amador, cada luta possui 4 rounds com duração de 2 minutos de combate. Já
no profissional, as lutas possuem 5 rounds de 3 minutos de combate. Tanto no amador como no
profissional, a recuperação entre um round e outro é de apenas 1 minuto.
A cobra naja é o símbolo que representa o muaythai. De acordo com os ancestrais da luta, a
naja é o único réptil capaz de representar um lutador de muaythai, já que ela possui o bote veloz
e preciso como os golpes de muaythai, além de um excelente reflexo instintivo.
Taekwondo
Existe muita divergência quanto à criação do taekwondo. Sabe‐se que a modalidade nasceu
na Coréia do Sul, mas há indícios de que chineses praticavam a arte antes deles. A história mais
aceita, porém, é a de que ela realmente teria surgido entre os
sul‐coreanos há aproximadamente 2 mil anos.
A luta com os punhos e os pés seria uma forma de
defesa para um grupo chamado de ―Silla‖, que impedia a
entrada de inimigos dentro de seu próprio reino. Com o
passar do tempo, a modalidade foi sofrendo algumas
mudanças pontuais.
No século XIX, quando a Coréia foi invadida pela
China, o so‐back‐do (como era chamada a luta) sofreu
influência do kung‐fu e passou a ser denominada tang‐soo‐ du.
Posteriormente, a Coréia seria novamente invadida, dessa vez pelos japoneses, durante a
Segunda Guerra Mundial. Nesse período, a prática de artes marciais foi proibida em solo
coreano.
Só que a limitação não acabou com a luta, e assim que os japoneses deixaram o país, a
arte marcial voltou a ser praticada. Foi aí que surgiu o taekwondo dos moldes atuais, com a
criação de regras pelo general Choi Hong Hi.
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Aos poucos, então, a modalidade foi se espalhando pelo mundo. Primeiramente nos
Estados Unidos; na sequência, pelo restante da Ásia e Europa. Em 1966, foi fundada a
Federação Internacional de Taekwondo (FIT).
A entrada do esporte no programa dos Jogos Olímpicos aconteceu em 1988, em Seul, na
Coréia do Sul, ainda na condição de exibição. A primeira vez em que as medalhas entraram em
disputa foi em 2000, em Sydney, na Austrália.
Regras
O objetivo do taekwondo, praticado tanto por
homens quanto por mulheres, é simples: tentar acertar o
corpo do adversário o maior número de vezes. Os golpes
podem ser desferidos com os punhos (socos) ou com as
pernas (chutes). Os socos podem ser dados apenas no
peito do adversário, enquanto o chute pode acertar
qualquer parte protegida do corpo do oponente acima da
cintura.
Local
Ao contrário do judô, por exemplo, o taekwondo é uma arte marcial mais simples, com
menos variações de golpes. Os mais básicos são os socos e os chutes, que, desferidos no local
certo, rendem pontos ao lutador.
Para que o atleta absorva melhor a característica dos golpes, eles treinam movimentos
predeterminados contra adversários imaginários. Essa prática é comum em outras artes marciais,
como o judô e o caratê. A diferença é a denominação que cada uma recebe. No taekwondo, o
nome é poom‐se, enquanto no caratê e no judô o nome é kata.
Equipamentos
Para lutar, o atleta de taekwondo precisa de um equipamento básico: o dobok, que é a
vestimenta utilizada, similar ao quimono de judô e de caratê. Além disso, deve trajar protetores de
tórax e cabeça (feitos de borracha, para diminuir o impacto dos choques). Para competições, é
preciso usar proteção genital e para o antebraço.
Taekwondo no Brasil
O início do taekwondo no Brasil data de 1970, quando o mestre sul‐coreano Sang Min Cho
começou a ministrar aulas da modalidade no bairro da Liberdade, tradicional reduto oriental de
São Paulo. Ao mesmo tempo, o esporte começava a despontar em outros locais, como na Bahia
e no Rio de Janeiro.
O resultado foi a organização do primeiro campeonato brasileiro, em 1973. A criação da
Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTkd) aconteceria mais de uma década depois, em
1987.
O Brasil conquistou sua primeira medalha nos Jogos Pan‐
americanos de 1987. Gilberto Medeiros conquistou a medalha de
bronze na categoria pesada.
Em Jogos Olímpicos, a primeira participação do país na
modalidade aconteceu logo que o esporte passou a valer
medalhas: no ano 2000, em Sydney, na Austrália. O Brasil,
entretanto, só obteria algum resultado de destaque quatro anos mais
tarde, em Atenas, na Grécia. A médio‐ligeiro Natália Falavigna e o
peso pena Diogo Silva ficaram na quarta posição de suas
respectivas categorias.
Em 2005, Falavigna ainda conquistaria seu principal título na carreira. Na categoria até
72 kg, ela sagrou‐se campeã mundial de taekwondo, tornando‐se, assim, o principal nome da
história do esporte no país. Depois disso, Falavigna ainda conquistou a medalha de bronze nos
Jogos de Pequim na categoria até 69 kg ‐ primeira medalha olímpica do taekwondo brasileiro.
No Pan do Rio de Janeiro 2007, o taekwondo brasileiro conquistou quatro medalhas,
sendo uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. O país com mais medalhas em
Campeonatos Mundiais em todos os tempos é, disparado, a Coréia do Sul, que liderou todos os
quadros gerais de medalhas até hoje, tanto entre as mulheres quanto entre os homens.
Capoeira
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A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura
luta, dança, cultura popular, música esportes, artes marciais e talvez até
brincadeira. Uma característica que a distingue da maioria das outras
artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.
A música é fundamental na capoeira e é ela que define o
estilo do ―jogo‖. Sim, isso mesmo. Capoeira não se ―luta‖, capoeira se
―joga‖. Os movimentos podem ser lentos ou rápidos, de ataque ou
defesa, mas estão sempre sendo realizados no ritmo da música, que é
tocada pelos próprios capoeiristas.
Acredita‐se que a palavra capoeira seja originária do tupi e
refere‐se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. As teorias indígenas apontam tanto o tupi
quanto o guarani nos termos kapwera ou tupwera, relacionando‐a à vegetação devastada pela
prática.
A capoeira é a junção de várias etnias do povo africano que foram trazidos para o
Brasil para trabalharem como escravos. Porém, são os negros nascidos no Brasil, os
responsáveis pelo aperfeiçoamento da luta que passou a chamar‐se ―capoeira‖, é caracterizada
por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos,
cotovelos, elementos ginástico‐ acrobáticos e golpes desferidos com bastões e facões, estes
últimos provenientes do Maculelê.
Juramento e Saudação
De acordo com o Código Desportivo Internacional da
Capoeira, criado pela Federação Internacional, antes do início de
um jogo, um atleta previamente escolhido pelos organizadores do
evento deve proferir o ―juramento da capoeira‖, que diz o seguinte:
‐ Eu juro competir com lealdade, respeitar os demais
jogadores, as tradições e os fundamentos do jogo, para a
salvaguarda da cultura e a glória do desporto internacional.
Em seguida o atleta leva a mão direita ao peito e fala: ―Salve a capoeira‖. Esse gesto é
repetido pelos demais participantes, com a palavra: ―Salve‖.
Capoeira no Brasil
O Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os escravos
enviados através do Oceano Atlântico, por Portugal. Eles trouxeram com eles as suas tradições
culturais, religião e a capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil, como forma
de elevar o seu moral, transmitir a sua cultura e principalmente como forma de resistir aos seus
escravizadores.
Geralmente era praticada nas capoeiras e, à noite, nas senzalas onde os escravos ficavam
acorrentados pelos braços. Praticava‐se capoeira nos quilombos principalmente em palmares, há
registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX em Pernambuco, Rio de Janeiro e
Salvador, ela por anos ela foi proibida e reprimida.
Repressão
O caminho até os dias atuais foi longo e penoso para os amantes dessa arte. No início, era
tida como sinônimo de malandragem, sofrendo forte discriminação durante séculos.
Muitos praticantes passaram a andar em bandos e a provocar arruaças nas grandes
cidades. Sua prática então, foi proibida no país.
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Em 1824, os escravos que fossem pegos praticando capoeira recebiam trezentas
chibatadas e eram enviados para a ilha das cobras para realizar trabalhos forçados durante três
meses.
Extinta no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeiristas eram conhecidos como maltas, e
no Recife, onde segundo alguns a capoeira deu origem à dança do frevo, conhecida como o
passo.
Decretado por Marechal Deodoro da Fonseca o Decreto Lei 487 dizia que: A partir de 11 de
outubro de 1890 todo capoeira pego em flagrante seria desterrado1 para a Ilha de Fernando de
Noronha por um período de dois a seis meses de prisão.
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Estilos de Capoeira
Angola
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Regional
A capoeira regional foi criada por Manuel dos Reis Machado, (Mestre Bimba ‐ 1900‐ 1974).
Capoeira Contemporânea
Foi criada na década de 1970 por rapazes do Rio de Janeiro que certa vez viram um
capoeirista brigando numa festa e ficaram fascinados. Tentaram então aprender a arte na
periferia carioca, único lugar onde poderiam encontrar capoeiristas, porém não foram aceitos por
serem de classe média. Decidiram, então, uma vez por ano, viajar para a Bahia e cada um
começou a treinar com um mestre diferente.
Decidiram, então, uma vez por ano, viajar para a Bahia e cada um começou a treinar com
um mestre diferente. Na volta passavam os conhecimentos adquiridos uns para os outros e
criaram um novo estilo conhecido como Contemporâneo. Os rapazes montaram um grupo com
nome de Senzala e participaram de um campeonato com vários capoeiristas, vencendo‐o.
Sistema Oficial de Graduação da Confederação Brasileira de Capoeira Regional
A‐ GRADUAÇÃO INFANTIL (ATÉ 14 ANOS)
1º Iniciante: sem corda ou sem cordão
2º Batizado infantil: cinza claro e verde
3º Graduado infantil: cinza claro e amarelo
4º Graduado infantil: cinza claro e azul
5º Intermediário infantil: cinza claro, verde e amarelo
6º Avançado infantil: cinza claro, verde e azul
7º Estagiário infantil: cinza claro, amarelo e azul
8º Formado infantil: cinza claro, verde, amarelo e azul
B‐ GRADUAÇÃO ADULTA (A PARTIR DE 14 ANOS)
9º Iniciante: sem corda ou cordão
10º Batizado: verde
11º Graduado: amarelo
12º Graduado: azul
13º Intermediário: verde e amarelo
14º Avançado: verde e azul
15º Estagiário: amarelo e azul
C‐ DOCENTE DE CAPOEIRA
16º estágio ‐ Formado: verde, amarelo e azul
17º estágio ‐ Monitor: verde e branco
18º estágio ‐ Professor: amarelo e branco
19º estágio ‐ Contra‐mestre: azul e branco
20º estágio ‐ Mestre: branco
Obs.: Após a 8º graduação o aluno formado infantil passa para a 10º graduação que é a primeira
corda adulta, corda verde, em alguns casos (dependendo de seu desempenho) pode pegar a 11º
que é a corda amarela, segunda corda adulta.
Tipos de Berimbau
‐ Gunga (mais grave): tem o som mais grave e que faz a marcação do toque, tem uma
cabaça maior;
‐ Médio (médio): tem um som regulado entre o grave do Gunga e o agudo do Viola, tem
uma afinação mediana que permite ao tocador executar a melodia fazendo o solo da música.
‐ Viola (mais agudo): cabaça pequena e bem raspada por dentro para ficar bem fina, tem
um som agudo e faz apenas o papel de executar as viradas dentro da melodia.
Vaqueta
É uma vareta de madeira de aproximadamente 40 cm, com uma extremidade um pouco
mais grossa. Normalmente, é feita de biriba ou bambu.
Caxixi
‐ um instrumento em forma de pequena cesta de vime com alça, usado como
chocalho pelo tocador de berimbau, que segura a peça com a mão direita, juntamente com a
vaqueta, executando o toque e marcando o ritmo.
Dobrão
Usado para auxiliar as variações de toques do
berimbau, geralmente é uma pedra, mas também utilizam moeda.
Pandeiro
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Instrumento de percussão de origem africana é formado por duas
campânulas de ferro, que são percutidas com uma vareta do mesmo metal,
produzindo dois sons, um de cada campânula. O nome
‐ da lingua gegenagô. É também usado nos candomblés, baterias de escola
de samba, maracatu, conjuntos musicais e grupos folclóricos.
Toques da Capoeira
Os diferentes ritmos utilizados na capoeira, como tocados no berimbau,
são conhecidos como toques; estes são alguns dos toques mais comumente utilizados:
9 ‐ BENGUELA: É o mais lento toque de capoeira regional, usado para acalmar os ânimos dos
jogadores quando o combate aperta.
10 ‐ SÃO BENTO GRANDE DE BIMBA: Como o nome já diz, é o toque de Bimba, pois é um tipo
de variação diferente que mestre Bimba criou em cima do toque original de São Bento Grande. É
o hino da Capoeira Regional Baiana.
11 ‐ SAMBA DE RODA: É o toque original da roda de samba, geralmente feita depois da roda de
capoeira, para descansar e descontrair o ambiente. É no Samba de Roda que o capoeira mostra
que é bom de samba, bom de cintura e bom de olho em sua companheira.
12 ‐ IDALINA: É um toque lento, mas de batida forte, que também é usado para o jogo de faca ou
facão.
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Na capoeira, Camará é uma expressão para companheiro, camarada.
Movimentos da capoeira.
Embora os nomes dos golpes de capoeira variem de grupo para grupo, alguns dos
principais são:
A ginga
A ginga é o movimento básico da capoeira. E um movimento de pernas, no ritmo do toque,
que lembra uma dança. A movimentação de pés do capoeira, durante a ginga, segue o traçado
de um triângulo imaginário no chão.
Golpes de Ataque
Armada
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Meia‐lua de compasso
É um golpe praticado nas duas modalidades de capoeira. Neste movimento, o capoeirista
sai da ginga, abaixa‐se até o solo, onde apoia as duas mãos, e desfere um giro com a perna de
trás, arremessando‐a na altura do tronco ou do rosto do adversário, acertando‐o com o calcanhar.
Esse giro é executado sobre a perna de base, como se fosse um compasso. Durante todo o
movimento, a cabeça se encontra entre os braços, os olhos atentos ao adversário.
Fonte: http://capoeira.kourou.free.fr/Page/Meia lua de compasso.htm.
Cabeçada
Golpe de ataque da capoeira regional e da angola. Em uma posição semelhante à da
esquiva, o capoeirista projeta o tronco para frente, sobre uma perna flexionada servindo como
base, busca atingir o adversário com a cabeça, sempre protegendo o rosto e a nuca com os
braços. No caso da cabeçada rasteira, não se protege o rosto e a nuca, pois as mãos estão no
chão.
Fonte:
http://companero.tr.gg/Capoeira_Animasyonlar.htm.
Bênção
A bênção é um movimento da capoeira que visa acertar o adversário do abdome para cima.
A perna de trás é esticada para a frente, em linha reta, visando empurrar ou deslocar o
adversário.
Fonte: http://capoeira.kourou.free.fr/Page/Bencao.htm.
Chapa
Neste golpe, o capoeirista se apoia em um dos pés, lateralmente, e executa uma abertura
lateral da outra perna, com a qual atinge o adversário, com a sola do pé, lateralmente, na
horizontal (paralelo ao solo).
Fonte: http://capoeira.kourou.free.fr/Page/Chapa.htm.
Chapa de costas
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Neste movimento, o capoeirista se abaixa até o solo, contando com o apoio das duas mãos
no solo e, aproveitando‐se do fato de estar de costas para o adversário, estende a perna como
um "coice", atingindo o oponente com a planta do pé.
Fonte: http://companero.tr.gg/Capoeira_Animasyonlar.htm.
Martelo
O martelo é um golpe em que o capoeirista impulsiona a perna na direção da cabeça do
adversário. É mais comum na capoeira regional. É um chute lateral, com a ponta ou o peito do pé.
Fonte: http://capoeira.kourou.free.fr/Page/Martelo.htm.
Golpes de defesa
Au
Movimento de deslocamento e fuga, realizado nas duas capoeiras. É um golpe parecido
com a estrela, só que, na estrela, as pernas ficam estendidas para cima. No au, as pernas ficam
recolhidas, protegendo o corpo. Pode‐se fazer com as pernas estendidas, mas é mais perigoso,
pois expõe o corpo para o oponente.
Cocorinha
Este movimento é característico da capoeira regional. É um movimento de defesa ou
esquiva. O capoeirista agacha com as pernas paralelas, com um dos braços, vai proteger o rosto,
colocando o antebraço à frente; o abdome e o
peitoral serão protegidos com os joelhos. A outra
mão será utilizada para apoiar no chão, se
necessário, no caso de desequilíbrio.
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Fonte: http://capoeira.kourou.free.fr/Page/Cocorinha.htm.
Negativa
Movimento de defesa no qual o capoeirista desce sobre uma perna, que flexionará sob o
peso do corpo, ao abaixar‐se. Com isso, temos o corpo sobre uma perna, apoiado no calcanhar,
enquanto a ponta do pé (flexionada) firma a base no chão. A outra perna é lançada ao lado ou à
frente, estendida. Os braços apóiam as mãos ao solo, garantindo ao capoeirista três pontos de
apoio e uma posição que permite locomoção rápida.
Fonte: http://capoeira.kourou.free.fr/Page/Negativa.htm.
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Judô
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No fim da luta, se a mesma estiver empatada, vence quem tiver menos shidos.
Se a luta estiver no golden score (devido a empate), o primeiro a receber um shido perde, ou
o primeiro a fazer um ponto, vence.
Antes haviam dois níveis de penalização entre o shido e o hansoku‐make: chui, equivalente
a um yuko e keikoku, equivalente a um wazari.
Formas de saudação (Hei)
A prática do judô é regida por cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente
máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos
companheiros. No judô, há duas formas de expressarmos: tati‐rei ou ritsu‐rei (quando em pé) e
za‐rei (quando de joelhos). Esta última é conhecida por saudação de cerimônia. Efetua‐se as
seguintes saudações:
Tachi‐rei ou Ritsu‐rei
Ao entrar no dojô bem como ao sair; Quando subir no tatami para cumprimentar o professor
ou seu ajudante; Ao iniciar um treino com um companheiro, assim como ao terminá‐lo.
Za‐rei
Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e
depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá‐lo.
Graduações:
Os judocas são classificados em duas graduações: kiu e dan .
As promoções no judô baseiam‐se em exames que incidem sobre requisitos tais como:
duração de tempo de treino, idade, caráter moral, execução das técnicas especificadas nos
regulamentos e comportamento em competições. No caso de promoção de kiu (classificação),
faixa branca a marrom é outorgada pela associação, no caso de promoção as graduações de
dan, até 5º dan são realizadas pela banca examinadora da Liga ou Federação Estadual, as
outras graduações superiores pela Confederação Nacional.
Os praticantes de judô se classificam em dois grandes grupos ‐ kiú (iniciantes) e dan
(peritos) ‐, subdivididos, respectivamente, em seis e dez graduações, e identificados por faixas
coloridas (Obi) que usam na cintura. Para os kiú a ordem de graduação é decrescente e as faixas
têm cores branca (6°), amarela (4°), verde (3°), roxa ou azul (2°) e marrom (1°). A numeração dos
dan cresce de acordo com o seu valor: 1° a 5°, faixa‐preta; 6° a 8, vermelha e branca, rajada; 9° e
10°, faixa vermelha.
Jigoro Kano, criador do judô, ainda é o único homem a ter alcançado o 13º dan.
Categorias de Pesos
Atualmente há sete categorias de peso no masculino – até 60 kg(Ligeiro), até 66 kg, até 73
kg(Leve), até 81 kg, até 90 kg(Médio), até 100 kg(M. Pesado) e mais de 100 kg(Pesado), e igual
número no feminino, distinguidas por peso – até 48 kg, até 52 kg(M.Leve), até 57 kg(Leve), até
63 kg(m. Médio), até 70 kg(Médio), até 78 kg(M. Pesado) e mais de 78 kg(Pesado). Para os
homens havia a categoria absoluto (sem distinção de peso corporal), mas esta foi retirada depois
dos Jogos de 1984, em Los Angeles.
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Técnicas
Na aplicação de waza (técnicas), tori é quem aplica a técnica e uke é aquele em que a
técnica é aplicada. As técnicas do judô classificam‐se em:
Técnica Descrição
1. Nage‐Waza técnicas de arremesso
2. Tachi‐Waza técnicas em pé
3. Te‐Waza técnicas de braço
4. Koshi‐Waza técnicas de quadril
5. Ashi‐Waza técnicas de perna
Sutemi‐
6. Waza técnicas de sacrifício
técnicas de sacrifício
7. Mae‐sutemi‐ para frente
Waza
Yoko‐ técnicas de sacrifício
8. sutemi‐ para o lado
Waza
Katame‐ técnicas de domínio no
9. Waza solo
10
. Ossaekomi‐ técnicas de imobilização
Waza ou
Ossae‐
Waza
11 Shime‐ técnicas de
. Waza estrangulamento
12 técnicas de luxação ou
. Kansetsu‐ chave de
Waza braço
13 técnicas de ataque nos
. Atemi‐Waza pontos
vitais
Federações e Confederações:
As competições internacionais de judô são organizadas pela IJF (Federação Internacional
de Judô), criada em 1952.
No Brasil, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) organiza os campeonatos nacionais e
no Maranhão é organizado pela Federação Maranhense de Judô.
Curiosidades do Judô: Surgiu no Pan‐americano no ano de 1963, realizado no Brasil na
cidade de São Paulo. O Brasil é uma força do Judô nas Américas. Sempre conquistou medalhas
em sua participação nos jogos Pan‐americanos.
O judô começou a fazer parte das olimpíadas em 1964, em Tókio. O Judô é a forma ideal de
Educação Física e Mental. É considerado como a melhor forma de utilizar o corpo e o espírito.
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Aurélio Miguel ganhou duas medalhas em jogos olímpicos. Em
1988, em Seul, o judoca ficou com o ouro e, em 1996, em Atlanta, ficou
com bronze.
O judô feminino é esporte olímpico desde os Jogos Olímpicos de
Barcelona (1992).
Nas Olimpíadas de Londres 2012 o Brasil teve uma ótima participação no judô. A judoca
Sarah Menezes conquistou medalha de ouro. O país também ganhou três medalhas de bronze
com Felipe Kitadai, Mayra Aguiar e Rafael Silva.
Jiu‐Jitsu
O jiu jitsu ou jiu jítsu (em japonês jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica") é uma
arte marcial japonesa, porém de origem indiana, que utiliza alavancas e pressões para derrubar,
dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos.
No Japão, o termo judô foi usado para se diferenciar do antigo ju jitsu, quando Jigoro Kano
desenvolveu um método pedagógico reunindo as técnicas do ju jitsu. Os ideogramas Kanji
japoneses de Ju jitsu, podem receber diferentes pronúncias. O ideograma "jiu" de jiu jitsu e "ju" de
judô, são na verdade o mesmo.
A sua definição, em japonês, procura explicar um pouco sobre a mais antiga das artes
marciais. No jiu‐jitsu tudo pode acontecer, e por isso ele é um dos esportes mais intrigantes que
existem. Essa é uma das poucas lutas onde os mais fracos têm possibilidade de derrotar os mais
fortes, bastando para tal, aplicar a técnica e o golpe correto.
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Muitas pessoas também se especializaram nessa arte marcial e tornaram‐se mestres. No
final do século XIX, alguns mestres do jiu‐ jitsu partiram do Japão para outros lugares e passaram
a viver do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
No Brasil, o Jiu Jitsu chegou através de Esai Moeda Koma, mais conhecido como Conde
Koma, foi um desses mestres que deixou o Japão para trás e seguiu em busca de divulgar a arte
nos quatro cantos do mundo.
Depois de viajar e lutar em vários países da Europa e da América, Koma chegou ao Brasil
em 1915, em Belém do Pará. No ano seguinte ele conheceu Gastão Gracie que era pai de
oito filhos, cinco homens e três mulheres. Logo os dois ficaram muito amigos e Conde Koma
passou a ensinar o jiu‐ jitsu para o filho mais velho de Gastão – Carlos Gracie. O jiu‐jitsu mudou
radicalmente a vida de Carlos Gracie. Aos 19 anos ele mudou‐se para o Rio de Janeiro
juntamente com sua família e tornou‐se lutador profissional e professor de jiu‐jitsu. Durante
alguns anos, Carlos viajou para São Paulo e Belo Horizonte ministrando cursos e disputando
lutas.
Em 1925 ele voltou ao Rio de Janeiro e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu‐Jitsu. Ao
lado de seus irmãos Oswaldo e Gastão, Carlos assumiu a criação dos menores, George e Hélio,
que na época estavam com 14 e 12 anos, respectivamente.
Desde então, Carlos passou a transmitir todos os ensinamentos do jiu‐jitsu para os seus
irmãos. E as aulas não ficavam apenas na arte marcial. Carlos fazia questão de transmitir sua
filosofia de vida, que incluía uma alimentação bastante saudável para os padrões da época.
Carlos chegou até mesmo a criar a Dieta Gracie, cujo princípio básico era reduzir o excesso de
acidez na alimentação. Juntos eles aprimoraram e desenvolveram novas técnicas do jiu‐ jitsu que
tornavam a luta possível para o tipo físico de qualquer pessoa ‐ até mesmo para os ―franzinos‖
Gracie.
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sempre no chão, com a vitória de Hélio, sem que o lutador tenha aplicado qualquer golpe
traumático, como um chute ou pontapé, as lutas eram finalizadas (o adversário desiste).
Hélio foi muito feliz em sua estratégia de divulgação do jiu‐jitsu. Rapidamente todos os
lutadores de Vale‐Tudo passaram a treinar o jiu‐jitsu e se aperfeiçoaram na luta de chão.
Atualmente não vale tudo no Vale‐Tudo e o esporte é conhecido mundialmente como MMA –
Mixed Martial Arts, onde quase sempre vence aquele que domina, e muito bem, as técnicas do
jiu‐jitsu da família Gracie.
Algumas diferenças entre o jiu‐jitsu e o MMA são bem perceptíveis. Em uma luta oficial de
jiu‐ jitsu, por exemplo, os lutadores devem vestir quimonos. Já no MMA os quimonos não são
necessários. Dizem que o jiu‐jitsu é um MMA sem pancada e com quimono, enquanto que o MMA
é um jiu‐jitsu sem quimono e com pancada!
Projeção/Queda
Projeção ou queda, é qualquer desequilíbrio do adversário que faça‐o ser projetado ao chão,
tanto de costas como de lado. Na luta em pé, válido quando o adversário cai na área de
segurança, desde que o atleta que aplicou o golpe tenha dado início ao mesmo com os dois pés
dentro da área de combate.
Ao conseguir a projeção, o atleta que aplicou o golpe recebe 2 pontos.
Baiana
O atleta agarra nas pernas do adversário
levando‐o ao chão.
Guarda
A posição de guarda no jiu‐jitsu é dividida de
duas formas, a guarda aberta e a guarda fechada.
Guarda fechada é quando o atleta está por baixo, com
as costas no chão e prendendo o seu oponente com as
suas pernas.
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Guarda aberta também é representada pelo lutador com as costas no chão ou sentado, porém o
seu oponente não está preso entre suas pernas.
Joelho na barriga
Ocorre quando o atleta que está por cima do adversário
coloca o joelho na barriga dele. Nesse momento a outra perna
deve estar flexionada, com os pés no solo. Além disso, é
necessário segurar o braço, a gola ou a faixa do adversário,
dominando‐o completamente.
Montada
Acontece quando o atleta monta em cima de seu adversário,
deixando seus joelhos e pés no chão. O adversário poderá estar de
frente, de lado ou até mesmo de costas. A montada poderá acontecer
sobre um dos braços do adversário, mas nunca sobre os dois – nesse
caso não será considerada válida.
Passagem de guarda
É quando o atleta fica por cima do adversário. Ele pode até mesmo estar entre as pernas do
adversário, preso ou não. Se ele estiver por cima de apenas uma perna e preso pela outra, é
considerada ―meia guarda‖. A passagem de guarda propriamente dita ocorre quando o atleta
toma o lugar do adversário, mantendo‐o dominado e deixando‐o de lado ou de costas para o
chão.
Pegada pelas costas
Ocorre quando o atleta pega seu adversário pelas costas, apoiando os seus calcanhares
nas coxas do adversário. Para valer ponto, os dois calcanhares devem obrigatoriamente estar
pressionado a parte interna da coxa do adversário.
Raspagem
Ocorre quando o atleta que está por baixo (fazendo
guarda), consegue prender o seu adversário sobre o controle das
suas pernas e desequilibra‐o para o lado, invertendo a posição. Só é
considerado válido como raspagem se o golpe tiver início na
guarda ou meia guarda, inversões na posição de 100kg ou
montada, não são consideradas raspagens.
Finalização
Finalização é o objetivo maior de uma luta de jiu‐jitsu, a
finalização é quando um atleta consegue fazer com que o outro desista da luta, em geral isso
ocorre quando o mesmo recebe um golpe de estrangulamento ou de torção tão bem executado
que acredita que não conseguirá sair.
A qualquer momento um atleta pode dar os famosos ―três tapinhas‖ no tatame, indicando
que está desistindo da luta e dando a vitória para o seu oponente.
Kuatsu ‐ a arte da ressurreição
Trata‐se de uma técnica ensinada a especialistas para que eles ―ressuscitem‖ seus
adversários. Essa técnica é passada para muitos militares e policiais que praticam o jiu‐jitsu.
Dizem que ela foi criada para que os inimigos possam ser ressuscitados e interrogados após
receberem golpes não fatais, mas que estejam desmaiados.
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Durante as competições os golpes podem ou não ser aplicados de acordo com a faixa etária
e/ou graduação do lutador. São eles: bate estaca, chave de bíceps, mão de vaca, triângulo
puxando a cabeça, chave de pé, chave de joelho (leg‐ lock), cervical, mata leão de frente,
ezequiel, chave de panturrilha, omoplata, gravata técnica de frente, kanibassami, chave de
calcanhar, entre outros.
Para aplicar os golpes, os lutadores precisam de muito treino. Um lutador de jiu‐jitsu precisa
ser muito rápido, flexível e ágil. Normalmente as aulas têm início com aquecimento, explicação da
técnica/golpe e, em seguida, os alunos de jiu‐jitsu lutam uns com os outros procurando aprimorar
o golpe.
Jiu‐jitsu x Judô
Enquanto o jiu‐jitsu significa ―técnica suave‖, o judô, por sua vez é considerado o ―caminho
suave‖ para os japoneses. Ambos tiveram origem na arte de defesa pessoal desenvolvida pelos
monges. Nenhum dos dois permite golpes traumatizantes e que comprometam a saúde dos
atletas. E um complementa o outro. O jiu‐jitsu para ser completo precisa aplicar em pé os
conceitos do judô. Já os judocas, por sua vez, também precisam treinar a técnica de chão e
imobilização do jiu‐jitsu.
Regras e competições
A modalidade de jiu‐jitsu na qual os praticantes lutam contra adversários durante uma
competição é chamada de jiu‐jitsu desportivo. No jiu‐ jitsu desportivo não se aplicam golpes
traumáticos, e sim torções, imobilizações, projeções, etc.
Quem organiza as competições de jiu‐ jitsu em território nacional é a Confederação
Brasileira de Jiu‐Jitsu, que foi fundada em 1994, por Carlos Gracie Júnior. Em março de 2007 foi
fundada também a Confederação Brasileira de Jiu‐Jitsu Esportivo.
Juntas, elas criaram o regulamento de competições que já está bastante consolidado e serve de
modelo também para competições internacionais.
Conheça alguns importantes tópicos das regras de jiu‐jitsu:
Área de competição
Também denominada de ringue, a área deve ter entre 64 e 100 m 2, sendo que
obrigatoriamente 36 m2 devem ser de área interna (área de combate). O restante é chamado de
área de segurança. Os tatames da área de segurança devem ser de cor diferente dos tatames
da área de combate.
Sistema de graduação
Branca iniciante, qualquer idade
Cinza 4 a 6 anos
Amarela 7 a 15 anos
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Laranja 10 a 15 anos
Verde 13 a 15 anos
Azul 16 anos e acima
Roxa 16 anos e acima
Marrom 18 anos e acima
Preta 19 anos e acima
Vermelh
a
e preta
Vermelh
a
As faixas branca, cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom são divididas em 5
níveis de graduação ‐ faixa lisa e mais 4 graus, sendo de responsabilidade do professor conceder
esses graus em cada uma dessas faixas. Já a faixa preta é subdividida em sete diferentes níveis
de graduação: faixa preta lisa e mais 6 graus que são concedidos exclusivamente pela IBJJF
(International Brazilian Jiu‐ Jitsu Federation).
Um atleta que é faixa preta só pode requerer a faixa vermelha e preta após 7 anos no 6º
grau da faixa preta. O mesmo vale para o atleta da faixa vermelha e preta requerer faixa apenas
vermelha. A faixa vermelha 10º grau é conferida apenas aos pioneiros do jiu‐jitsu: Carlos,
Oswaldo, George, Gastão e Hélio Gracie ‐ os irmãos Gracie.
Arbitragem e placar
Cada combate é conduzido por um árbitro central, que por sua vez é supervisionado por
uma comissão de arbitragem. De acordo com a técnica e golpe aplicado, o árbitro faz
determinado gesto que é interpretado pelo mesário, que por sua vez lança a pontuação no placar.
Não há empate no jiu‐jitsu – toda luta é decidida por desistência, desclassificação, perda dos
sentidos, pontos ou vantagem. Veja como funciona a pontuação:
‐ Vantagem: após o término do tempo da luta o árbitro poderá dar uma vantagem para o
atleta que estiver em posição que vale ponto, ou para o atleta que estiver em uma posição de
finalização encaixada.
‐ Ponto: para o atleta receber um ponto, é necessário que ele domine o adversário por 3
segundos na mesma posição.
Pontos
Equipamento
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Os competidores de jiu‐jitsu devem obrigatoriamente utilizar quimono. Os quimonos podem
ser de cor preta, azul ou branca e não podem ser misturados, ou seja, a calça tem que ser da
mesma cor do paletó. A faixa deve ter entre 4 e 5 cm de largura e deve ser amarrada na cintura
com um nó duplo, impedindo o paletó de ser aberto.
Não é permitido o uso de camiseta sob o paletó, assim como sapatilhas e protetores de
orelha. As unhas devem estar curtas. Isso mesmo, antes do início da luta o medidor verifica o
tamanho do comprimento das unhas dos lutadores assim como o estado da faixa e do quimono,
que devem estar devidamente limpos.
Categorias e duração
das lutas
Categori
a Faixa etária Duração
Pré
mirim 4, 5 e 6 anos 2 min
Mirim 7, 8 e 9 anos 3 min
Infantil 12 a 14 anos 4 min
Infanto 15 a 17 anos 5 min
Competições
Outras competições também são famosas no esporte, como o Campeonato Mundial de Jiu‐
Jitsu, que desde a sua criação, em 95, só não foi realizado no Brasil uma única vez (2007). Além
do Mundial, outros torneios reúnem grandes lutadores como o Campeonato Europeu,
Campeonato Asiático, Campeonato Pan‐Americano, além do Campeonato Internacional de
Masters e Sêniors.
Curiosidades
Em 17 de março de 2007 foi criada a Confederação Brasileira de Jiu‐Jitsu Esportivo
(CBJJE). Entre os objetivos da CBJJE está o lançamento de um projeto que contemple
competições internacionais, visando os Jogos Olímpicos.
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Jiu‐jitsu também é para mulheres. As artes
marciais estão cada vez mais sendo praticadas por
mulheres e o jiu‐jitsu, não fica atrás. Entre os
benefícios procurados pelas mulheres estão a defesa
pessoal e excelente gasto calórico – em uma aula de
uma hora de jiu‐jitsu uma praticante pode gastar
entre 750 e 1500 calorias. Algumas brasileiras
destacam‐se em competições internacionais de jiu‐
jitsu, como Hellen Bastos, faixa roxa tetracampeã brasileira, Ana Maria ―índia‖ Soares, Michelle
Tavares e Vanessa Porto.
As categorias de peso para competições de jiu‐jitsu dividem‐se em: galo, pluma, pena, leve,
médio, meio pesado, pesado, super pesado, pesadíssimo, absoluto. Clique aqui e confira a
tabela de peso masculina e feminina utilizada pela CBJJE.
Os lutadores de jiu‐jitsu sofrem diversos preconceitos. Um deles está no fato de serem
confundidos com os famosos ―pitboys‖ – caras fortes, tatuados e que andam ao lado de seus
cachorros da raça pitbull e que se dizem lutadores de jiu‐jitsu. De acordo com os lutadores e
seguidores da filosofia do jiu‐jitsu, os ―pitboys‖ não tem nada a ver com o esporte. "O sujeito
quando não tem moral, ou não é bem formado mentalmente, faz o que quiser, bate e até mata.
Isso é uma questão moral e infelizmente não tem como controlar. Uns têm mais educação do
que outros." Hélio Gracie, sobre os pitboys.
Recentemente uma tragédia abateu‐se sobre a família Gracie. Ryan Gracie, 33 anos, foi
encontrado morto em uma cela em uma delegacia de São Paulo, em dezembro de 2007. Ryan
havia sido preso por tentativa de roubo, porém, como estava bastante agitado, foi medicado na
própria delegacia por um médico que já havia tratado‐o anteriormente. Desta vez, porém, o
médico ministrou uma dosagem exagerada que acabou potencializando o efeito das drogas
como cocaína e maconha, encontradas no sangue do lutador em exame toxicológico realizado
posteriormente. Ryan Gracie era bisneto de Gastão Gracie e filho de Carlos Robson Gracie.
Ryan foi campeão de cinco Prides, um pan‐americano e uma etapa do brasileiro de jiu‐jitsu.
O Brasil é um celeiro de grandes atletas de jiu‐jitsu. Entre os destaques podemos citar os
campeões mundiais, Roger Gracie, Ronaldo Jacaré e Marcelo Garcia.
Além da tradição de praticar artes marciais, os Gracie seguem à risca outras duas: ter
muitos filhos e batizá‐los com nomes que iniciam com as letras R ou S. Carlos Gracie teve 21
filhos e Hélio Gracie teve nove filhos. Robson Gracie, filho de Carlos, tem 11 filhos enquanto que
Rórion Gracie, filho de Hélio tem sete. Royler Gracie, um dos nove filhos de Hélio, tem quatro
filhas que possuem a letra R nas iniciais de seus nomes: Rainá, Raísa, Rauane e Rarine.
Atualmente, existem 147 descendentes dos Gracie.
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MMA
Hoje, no mundo das lutas, destacamos uma que nos últimos anos vem ganhando destaque
no mundo e também no Brasil, o MMA. MMA é a sigla para Mixed Martial Arts, ou em português,
artes marciais mistas. MMA são artes marciais que incluem golpes de luta em pé e técnicas de
luta no chão. As artes marciais mistas podem ser
praticadas como um esporte de contato de maneira
regular ou em torneios, em que dois concorrentes tentam
derrotar um ao outro.
As artes marciais mistas utilizam uma grande
escala de técnicas permitidas, como golpes utilizando os
punhos, pés, cotovelos, joelhos, além de técnicas de
imobilização, como lances e alavancas. Um exemplo de
organização que organiza torneios de artes marciais
misturas, é o UFC Ultimate Fighting Championship.
O UFC foi criado por Rorion Gracie, em 1993, nos Estados Unidos. Anos após a sua
criação, o UFC entrou em crise sendo proibido em vários cidades dos Estados Unidos. Em 2001,
o ex empresário de boxe Dana White convenceu os amigos de infância Lorenzo e Frank Fertitta,
donos da rede de Cassinos Station, a comprarem o UFC.
Os três fundaram uma empresa chamada Zuffa e compraram o UFC por dois milhões de
dólares. Após várias mudanças nas regras conseguiram legalizar o esporte em praticamente
todos os estados americanos.
Em 2007 O UFC compra o PRIDE (competição japonesa de lutas), levando vários atletas do
Japão para os EUA e transformando o UFC na maior organização de MMA do planeta. Hoje, o
UFC tem um preço estimado de mais de 1 bilhão de dólares e domina mais de 90% do mercado
mundial de MMA. No MMA, apesar da mistura de artes marciais, há regras que o diferencia do
também conhecido vale tudo, são elas:
1. Os lutadores devem usar luvas de dedo aberto fornecidas pelo evento.
2. Obrigatório o uso de coquilha equipamento de proteção genital e protetor bucal.
3. É permitido – porém, não obrigatório o uso de sapatilhas, protetores para joelhos, protetores
para cotovelos e bandagem para tornozelos e punhos.
4. Lutadores que não demonstrarem agressividade ou combatividade, serão advertidos e a luta
reiniciada.
É Proibido
1. Cabeçada, dedos nos olhos, morder, puxar cabelo, beliscar, arranhar e cuspir no adversário;
2. Ataque à boca do adversário com a mão, à região genital ou ao rim com o calcanhar;
3. Introduzir o dedo em qualquer orifício, corte ou laceração, e manipular as articulações do
adversário;
4. Ataques à coluna ou parte de trás da cabeça, golpear de cima para baixo usando a ponta do
cotovelo, qualquer tipo de ataque à garganta e agarrar a clavícula;
5. Chutar ou atingir com o joelho a cabeça do adversário que está no chão;
6. Arremessar o adversário de cabeça no chão ou atirá‐lo para fora do ringue;
7. Segurar calção ou luvas do adversário, assim como agarrar a grade do octógono;
8. Utilizar linguagem imprópria ou abusiva no ringue ou ser flagrado desrespeitando as instruções
do árbitro;
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9. Atacar o adversário que esteja sob cuidados do juiz, nos intervalos, ou após a campainha ter
anunciado o fim do round;
10. Sem limitação, evitar contato com adversário, cair de forma intencional, derrubar
insistentemente o protetor bucal ou fingir lesão;
11. Interferência do corner ou jogar toalha durante a luta;
12. Usar alguma substância escorregadia no corpo.
No MMA é necessário que um atleta tenha domínio de mais de uma arte marcial, para que
ele possa se sair bem durante as lutas. As artes mais utilizadas são boxe, muay thay e jiu jitsu.
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CAPÍTULO 5 – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA
MEIO AMBIENTE
Preservação Ambiental
A preservação do meio ambiente faz parte dos temas transversais presentes nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN's).
O seu objetivo é incitar nos estudantes a importância de preservar o meio ambiente e os
problemas causados pela intervenção humana na natureza.
Qual a diferença entre Preservação e Conservação Ambiental?
Os termos preservação e conservação ambiental são constantemente confundidos. Porém, cada
um deles possui um significado e objetivos diferentes.
Preservação Ambiental: É a proteção sem a intervenção humana. Significa a natureza
intocável, sem a presença do homem e sem considerar o valor utilitário e econômico que possa
ter.
Conservação Ambiental: É a proteção com uso racional da natureza, através do manejo
sustentável. Permite a presença do homem na natureza, porém, de maneira harmônica.
Um exemplo de áreas de conservação ambiental são as unidades de conservação. Elas
representam espaços instituídos por lei que objetivam proteger a biodiversidade, restaurar
ecossistemas, resguardar espécies ameaçadas de extinção e promover o desenvolvimento
sustentável.
Meio Ambiente e Sustentabilidade
Atualmente, as questões ambientais envolvem a sustentabilidade. A sustentabilidade é um termo
abrangente, que envolve também o planejamento da educação, economia e cultura para
organização de uma sociedade forte, saudável e justa.
A sustentabilidade econômica, social e ambiental é um dos grandes desafios da humanidade.
O termo sustentabilidade surge da necessidade de aliar o crescimento econômico com a
preservação ambiental.
A essa nova forma de desenvolvimento, damos o nome de desenvolvimento sustentável. Ele tem
como conceito clássico ser aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade das gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.
Para que o desenvolvimento sustentável seja uma realidade é necessário o envolvimento de
todas as pessoas e nações do planeta. As ações vão desde atitudes individuais até acordos
internacionais.
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Meio Ambiente no Brasil
No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, Lei nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981, define os
instrumentos para proteção do meio ambiente. É considerada o marco inicial das ações para
conservação ambiental no Brasil.
Através dela, o meio ambiente é definido como:
"o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas".
A Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo a preservação, melhoria e recuperação
da qualidade ambiental propícia à vida.
Também visa assegurar condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
A Constituição Federal Brasileira também possui um artigo que trata exclusivamente do Meio
Ambiente. O artigo 225 cita que:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida...”
Outras leis ambientais importantes que protegem os recursos naturais brasileiros e promovem
ações voltadas à conservação e melhoria da qualidade de vida são:
Política Nacional da Educação Ambiental - Lei nº 9.795 de 1999.
Lei de Crimes Ambientais - Lei n.º 9.605 de 1998.
Política Nacional de Recursos Hídricos - Lei nº 9.433 de 1997.
O órgão responsável pelas ações e políticas ambientais no Brasil é o Ministério do Meio
Ambiente (MMA).
Acordos Internacionais
Dada a urgência e a preocupação mundial com os problemas ambientais e os impactos dele
decorrentes, surgiram vários acordos e tratados internacionais. Eles propõem novos modelos de
desenvolvimento, redução da emissão de gases poluentes e conservação ambiental.
A preocupação ambiental vem sendo tratada no âmbito internacional desde a realização
da Conferência de Estocolmo, em 1972. Após isso, ganhou novamente destaque na Conferência
das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92 ou ECO-92), com a
aprovação da Agenda 21.
Outros importantes tratados e acordos internacionais voltados ao meio ambiente são:
Protocolo de Montreal: objetivo de reduzir a emissão de produtos que causam danos à
camada de ozônio
Protocolo de Kyoto: objetivo de mitigar o impacto dos problemas ambientais, por exemplo,
das mudanças climáticas do planeta terra.
Rio +10 - Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável: definição de ações
voltadas para a preservação ambiental e aspectos sociais, especialmente de países mais
pobres.
Rio +20 - Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável: reafirmação do
desenvolvimento sustentável aliado à preservação ambiental.
Acordo de Paris: objetivo de conter o aquecimento global e reduzir as emissões de gases do
efeito estufa.
Agenda 2030: objetiva orientar as nações do planeta rumo ao desenvolvimento sustentável,
além de erradicar a pobreza extrema e reforçar a paz mundial.
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Saiba mais sobre o Efeito Estufa e o Aquecimento Global.
Educação Ambiental
A educação ambiental corresponde aos processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas à
conservação do meio ambiente.
O seu objetivo é a compreensão de conceitos sobre o meio ambiente, sustentabilidade,
preservação e conservação.
Além da construção de novos valores sociais, aquisição de conhecimentos, atitudes,
competências e habilidades para a conquista e a manutenção do direito ao meio ambiente
equilibrado.
Problemas Ambientais
Nas últimas décadas, o meio ambiente vem sofrendo cada vez mais com a ação humana, uma
delas é a prática da queimada. Como essa intervenção nem sempre é harmônica e de forma
sustentável, surgem os problemas ambientais.
Os principais problemas ambientais da atualidade são:
Mudanças Climáticas
Efeito Estufa
Aquecimento Global
Poluição da água
Poluição do ar
Destruição da Camada de Ozônio
Extinção de espécies
Chuva Ácida
Desflorestação
Desertificação
Poluição
Conceitos Relacionados ao Meio Ambiente
Alguns conceitos importantes relacionados ao meio ambiente são:
Ecossistema: Conjuntos de seres vivos (Bióticos) e não vivos (Abióticos).
Seres Bióticos: Seres autótrofos (produtores) e heterótrofos (consumidores), ou seja, as
plantas, os animais e os microrganismos.
Seres Abióticos: São os fatores físico-químicos presentes num ecossistema, como a água,
os nutrientes, a umidade, o solo, os raios solares, ar, gases, temperatura, etc.
Biomas: Conjunto de Ecossistemas. Vale lembrar que os biomas que compõem o Brasil
são: Biomas Amazônia, Bioma Caatinga, Bioma Cerrado, Bioma Mata Atlântica, Bioma
Pantanal e o Bioma dos Pampas.
Curiosidades
O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 05 de junho, data inspirada na
―Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano‖, realizada em Estocolmo,
Suécia, no ano de 1972.
O Dia do Combate à Poluição é comemorado no dia 14 de agosto.
No meio ambiente existem vários fatores externos que têm influência sobre a vida dos
organismos. Assim, a ecologia é uma área que tem como objeto de estudo as relações existentes
entre os organismos e o ambiente que os envolve.
Desta forma é importante instruir e educar os cidadãos de várias idades, através de formação de
consciência nas escolas e em outros locais.
Além da educação ambiental, a sustentabilidade é um dos fatores mais importantes para garantir
a preservação do meio ambiente.
O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, significa cuidar e preservar todo
o sistema para que as gerações futuras também possam aproveitá-lo.
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Exemplos de como preservar o meio ambiente
São algumas medidas de sustentabilidade e preservação do meio ambiente:
evitar todo tipo de poluição nas águas dos rios, mares, oceanos e lagos,
usar energias reaproveitáveis e renováveis, como a solar, eólica (do vento) e hidrelétrica (das
águas),
É importante que a sustentabilidade do meio ambiente seja cada vez mais uma prioridade para os
políticos e para a sociedade em geral, para que a conservação do meio ambiente possa ser
alcançada.
O processo de reciclagem engloba a separação do lixo por categorias para que os resíduos
possam ser reutilizados, dando origem a novos produtos. Podem ser usados na reciclagem
materiais como plástico, papel, vidro, papelão, madeira e metais em geral.
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Os resíduos de lixo orgânico (lixo doméstico) podem ser utilizados para o processo de
compostagem, que os transforma em adubo que pode ser usado no plantio de vegetais, legumes
e frutas.
Uma das maneiras eficazes de ajudar na reciclagem é participar dos sistemas de coleta seletiva.
A coleta seletiva faz a recolha do lixo orgânico e do não orgânico, que deve ser separado nas
casas, empresas e indústrias.
Depois que o lixo é recolhido, é encaminhado para os locais adequados para que a reutilização
seja feita de acordo com os tipos de materiais separados.
Para atingir esses objetivos existem programas ligados à preservação e recuperação do meio
ambiente, à avaliação da qualidade da água e à fiscalização do uso dos recursos naturais.
Estes órgãos também são responsáveis por promover ações educativasem relação à educação
ambiental, conceitos de ecologia e aumento da sustentabilidade das cidades.
Política Nacional do Meio Ambiente
No Brasil existe a PNMA - Política Nacional do Meio Ambiente (lei nº 6.938/81). Esta política
define o meio ambiente como um conjunto de condições, leis, influências e interações físicas,
químicas e biológicas que permitem a existência de vida nas suas mais diferentes formas (artigo
3º, inciso I).
O objetivo da PNMA é definir critérios e mecanismos de ação que devem ser tomados pelos
governos para garantir a preservação do meio ambiente.
A PNMA também define quais devem ser as ações implementadas pelos governos para
garantir a preservação do meio ambiente a partir da avaliação de impactos ambientais ocorridos
e da definição de prioridades de ação.
São algumas medidas adotadas pela Política Nacional do Meio Ambiente: previsão de que o
agente causador de poluição deve reparar e indenizar os danos causados ao meio ambiente,
criação de um cadastro de dados sobre a qualidade do meio ambiente e a criação de espaços
de proteção e reserva ambiental.
SUSTENTABILIDADE
Tipos de Sustentabilidade
Sustentabilidade Ambiental e Ecológica
Sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra,
mantendo a qualidade de vida e os ecossistemas em harmonia com as pessoas.
A sustentabilidade ambiental ainda é cuidar para não poluir as águas, separar o lixo, evitar
desastres ecológicos, como queimadas e desmatamentos, entre outras ações.
O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, trata-se de encontrar uma forma de
desenvolvimento que atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
próximas gerações de suprir as próprias necessidades.
O desafio da humanidade é preservar seu padrão de vida e manter o desenvolvimento
tecnológico sem exaurir os recursos naturais do planeta.
Sustentabilidade Empresarial
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Cada vez mais as empresas se preocupam com o meio ambiente, mas como parte de uma
estratégia comercial e de marketing. Nas empresas, o conceito de sustentabilidade está ligado
diretamente com responsabilidade social, tornou-se inclusive uma vantagem competitiva.
A empresa que se preocupa com a sustentabilidade é aquela que cuida do planeta, se preocupa
com a comunidade, com o meio ambiente e é sempre louvável aos olhos do público.
A sustentabilidade nas empresas está também ligada à sustentabilidade econômica, que é
alcançada através de um modelo de gestão sustentável, ou seja, um modo que incentiva
processos que permitam a recuperação do capital financeiro, humano e natural da empresa.
Sustentabilidade Social
A sustentabilidade social é o conceito que descreve o conjunto de medidas estabelecidas para
promover o equilíbrio e o bem-estar da sociedade, através de várias iniciativas que têm como
objetivo ajudar membros da sociedade que enfrentam condições desfavoráveis.
Outra meta importante é garantir a diminuição das desigualdades sociais, da violência, e a
ampliação o ensino público de qualidade.
Entre alguns dos principais exemplos de medidas direcionadas para a sustentabilidade social,
destaque para: incentivo aos programas de inclusão social; investimento em saneamento básico;
incentivo aos projetos de qualificação profissional; incentivo aos programas culturais gratuitos e
de educação pública para pessoas com baixa renda; entre outros.
Sustentabilidade econômica
Busca garantir o desenvolvimento econômico levando em consideração estratégias que não
provoquem impactos ambientais ou que diminuam a qualidade de vida das pessoas em
sociedade.
Entre algumas das ações que podem ser consideradas economicamente sustentáveis, destaque
para a utilização de energias renováveis; fiscalização constante para evitar que outras empresas
ou pessoas cometam crimes ambientais; entre outras.
Exemplos de ações para a sustentabilidade
Entre algumas das principais atitudes que podem ser tomadas para incentivar os ideais da
sustentabilidade então:
Evitar o desperdício de água;
Usar fontes de energias renováveis e limpas (geotérmica, eólica e hidráulica, por exemplo);
Manter preservadas áreas verdes, salvas de atividades de exploração com fins econômicos;
Racionalizar e controlar a exploração de recursos minerais (carvão mineral, petróleo, minérios,
etc), criando estratégias que permitam o menor impacto possível para o meio ambiente;
Priorizar a produção e consumo de alimentos orgânicos;
Priorizar a utilização de tecnologias que usam fontes de energias renováveis;
Reciclagem e coleta seletiva do lixo;
Priorizar o consumo de produtos biodegradáveis.
Alguns dos principais exemplos dos resultados que a sustentabilidade pode trazer para o planeta
a médio e longo prazo são:
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a diminuição da poluição nos rios, terra e atmosfera;
a preservação dos recursos naturais (oceanos, florestas, lago, etc);
a manutenção da vida terrestre com qualidade e dignidade sem agredir ao meio ambiente;
evitar grandes catástrofes naturais provocadas pelos impactos ambientais.
O debate sobre a importância da sustentabilidade virou um tema essencial e recorrente a partir da
última década do século XX. Como consequência, a procura por produtos e serviços que
seguissem os padrões estabelecidos pelo conceito da sustentabilidade aumentaram.
Da mesma forma, a sustentabilidade passou a ser muito explorada pelas empresas para mostrar
ao público que os seus produtos foram fabricados sem danificar ou prejudicar o meio ambiente.
Assim, passa a ser rotulada como uma empresa ecologicamente correta e isso funciona como
uma campanha de marketing positiva para a marca.
Tripé da sustentabilidade
O conceito da sustentabilidade é sustentado por três pilares principais, que estão divididos em
aspectos ambientais, sociais e econômicos. Alguns estudos sobre o assunto também consideram
os aspectos culturais e tecnológicos importantes complementos para a manutenção da
sustentabilidade.
Somente unindo todas essas diferentes dimensões é que será possível atingir plenamente o
conceito proposto pela sustentabilidade.
O tripé da sustentabilidade também é conhecido como Triple Bottom Lineou People, Planet,
Profit.
Dimensão
Dimensão Social Dimensão Econômica
Ambiental
Valorização Direitos
Educação ambiental Competitividade de mercado
Humanos
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Dimensão
Dimensão Social Dimensão Econômica
Ambiental
Conservação dos
Envolvimento comunitário Transparência
recursos naturais
Eliminar impactos
ambientais
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ESPORTES RADICAIS URBANOS
Todo mundo em algum momento já viu ou ouviu falar em esportes radicais urbanos. Quem é
que já não viu algum garoto ou garota andando de skate pelas
ruas da cidade?
A ideia é de se arriscar e experienciar emoções intensas que podem ser bem interessantes e
viciantes. Então, se você é do time que curte esse tipo de esporte, ou quer se aventurar, então
fica aqui com a gente porque você vai ficar alucinado.
Os esportes radicais urbanos e também os esportes de aventura podem ter como marco de sua
origem a década de 80 ou mais precisamente o finalzinho da década de 1980 e início da de 90.
Na década de 90 esses esportes tomaram mais corpo e ganharam organizações mais bem
elaboradas, assim como competições, não só no Brasil, mas no mundo todo. Certos esportes são
mais populares em determinados lugares do que em outros, mas em todos os esportes radicais
como um todo sempre atraem as pessoas.
Diversos desses esportes possuem existência que remonta há décadas. Outros, por sua vez, são
mais recentes. Há ainda aqueles que são originados a partir de um outro esporte, porém com
modificações distintas. Além disso, vale lembrar que há esportes que contam com subcategorias
internas, variando ainda mais os estilos.
É importante colocar que, no século XVIII e XIX, com a Primeira e Segunda Revolução Industrial,
respectivamente, a vida humana em sociedade transformou-se profundamente. Isso ressignificou
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não só como as pessoas organizavam as relações de trabalho, mas também a própria
subjetividade.
O espaço urbano mudou e assim modificou a forma como o indivíduo lida com ele. Os esportes
radicais urbanos são um excelente exemplo de como a vida humana nas cidades foi vivida
diferentemente.
Os esportes radicais urbanos estão no gosto de pessoas de idades diversas. Certamente que é
bem mais comum eles serem praticados por pessoas entre 16 e 30 anos de idade. Contudo, é
possível vislumbrar pessoas das mais variadas idades.
Uma excelente razão para fazer esses esportes de ação é devido à saúde. Alguns especialistas
apontam que os esportes radicais fazem um bem enorme ao corpo e à mente dos indivíduos.
Eles ajudam a desenvolver maior capacidade cardiovascular, além de propiciar uma boa dose de
força muscular, agilidade e rapidez.
É importante colocar que não se recomenda a prática desses esportes a pessoas que já possuem
algum tipo de problema cardíaco, hipertensão ou problemas associados a vertigens, equilíbrios e
afins. Toda atividade desse tipo pode e deve ser monitorada por profissionais devidamente
capacitados, evitando, assim, maiores problemas.
Você ganha muita agilidade e habilidade corporal com esses esportes. Pelas características dos
mesmos, será preciso realizar uma série de movimentos e ações que fazem com que você
desenvolva novas capacidades e potencialidades motoras.
Além disso, esporte radical como a escalada, o skate, o surf, entre tantos outros, dão uma
enorme sensação de liberdade, de uma vida vivida com muito mais intensidade e melhor
aproveitada. Eles geram uma gostosa sensação de bem estar.
E se você curte um conteúdo mais denso, recomendamos que você baixe o nosso e-book com as
5 atitudes para liberdade. E para acessar esse material, basta clicar na imagem abaixo e fazer o
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Há uma grande variedade de modalidades de esportes de aventura e esportes radicais urbanos.
A classificação dos esportes radicais pode ser definida como: esportes com prancha,
motorizados, de escalada, aquáticos, queda livre, voo/aéreos, sobre rodas e diversos (aqui
entram esportes que não se encaixam nas categorias anteriores).
1. Skate
Um dos mais conhecidos e praticados esportes urbanos. Consiste em percorrer as ruas da cidade
ou ambientes fechados, sobre um ―carrinho‖ com 4 rodas, o famoso skate. Ele é oriundo do surf,
no qual os surfistas, para treinar na ausência de ondas, criaram uma ―prancha sobre rodas‖.
2. Rapel
O rapel consiste na descida em alturas. No caso dos ambientes urbanos, essa descida é feita em
paredões artificiais ou mesmo prédios diversos, com a ajuda de corda, luvas, mosquetão e
cadeirinha.
3. Parkour
4. Base Jumping
É uma atividade na qual efetuam-se saltos a partir de prédios, antenas, pontes e afins, utilizando-
se paraquedas específicos para baixas altitudes.
5. Paintball
Essa é uma prática esportiva que tem se popularizado bastante. Reside na elaboração de
pequenos circuitos, em que pessoas, portando uma espécie de arma munida com pequenas
bolinhas cheias de tinta brincam atirando umas nas outras.
6. Buildering
7. Slackline
O slackline consiste em uma espécie de corda elástica presa a dois pontos distintos, a uma certa
altura do chão.
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8. BMX
É um esporte praticado em uma bicicleta de pequeno porte, na qual o praticante faz inúmeras
manobras em pontos diversos da cidade ou então em pistas específicas para isso.
Risco de acidentes
Legislação
No Brasil, existe a Lei do Turismo, criada e aprovada em 2010, que explora o turismo de aventura
e dita normas de gestão e segurança da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).
Muitas empresas que prestam serviços na área de turismo e esportes de aventura não são
afiliadas a essa associação, descumprindo assim as normas e técnicas de segurança. Claro que
mesmo as que são filiadas ainda podem cometer deslizes no quesito em segurança no que diz
respeito aos equipamentos e ao treinamento de instrutores. Para que você possa praticar o seu
esporte radical de forma mais segura e menos perigosa, verifique rigorosamente escolas e
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instrutores com experiências e que sejam recomendados por outros profissionais reconhecidos ou
de pessoas que já utilizaram esse serviço anteriormente.
A vida, certamente, vale muito mais a pena ser vivida com muita adrenalina em território certo,
explorando os nossos limites com respeito e superando a cada obstáculo. Pratique esportes
radicais com segurança.
ESPORTES DA TERRA
Mountain bike
"Quem andou de bicicleta uma vez, não esquece jamais". Com certeza você já ouviu essa frase.
Não existe nenhuma restrição ao esporte, qualquer pessoa pode pegar uma bike e sair por ai
pedalando. O custo do esporte é baixo e as peças e mecânicas podem ser encontradas em todos
os cantos do país. O que você está esperando para começar?
O mais importante na bike é o conjunto. Não importa você ter metade das peças de boa
qualidade e o resto ruim, pois você não obterá um bom resultado. Abaixo vão algumas dicas das
principais peças da bicicleta.
Freios: Existem quatro modelos de freios, que são: cantilevers (mais antigos), v-brakes,
hidráulicos e a disco. Nunca escolha um acessório pelo preço. Lembre-se que a bicicleta é um
conjunto.
Quadros: Com certeza é a parte mais importante da bicicleta. É ele quem determina para que tipo
de competição você estará apto a participar. Apesar de existirem vários tipos de quadros (aço,
cromo, alumínio, fibra de carbono, metal matrix e titânio), o que vale realmente é a forma.
Câmbio: Popularmente conhecido como marcha, o câmbio é dividido em três partes: câmbio
traseiro, câmbio dianteiro e passador. O câmbio faz com que a corrente mude de peão ou coroa.
Já o passador é quem realiza a mudança.
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Rodas: As rodas dividem-se em quatro componentes: aro, cubo, raios e pneu. Cada um tem uma
função diferente. O importante é buscar a qualidade dos equipamentos, pois uma peça que não
se adapte as outras pode prejudicar todo o equipamento
O Mountain Bike surgiu no final dos anos 70, quando um grupo de ciclistas começou a freqüentar
as trilhas das montanhas da Califórnia, nos Estados Unidos. Os ciclistas queriam basicamente
buscar um novo estilo no ciclismo. As trilhas e estradas de terra logo conquistaram o grupo de
jovens.
Como não existiam quadros apropriados, para poderem descer morro abaixo, eles começaram a
utilizar quadros de bikes cruisers. Eles só acrescentaram alguns componentes, como câmbio,
pneus maiores e freios mais eficientes, para iniciarem esse novo esporte.
Com o tempo, os grupos de praticantes do mountain bike foram aumentando e aos poucos,
algumas provas foram sendo organizadas. Uma das primeiras competições do mountain bike de
que se tem registro foi o Repack Downhill, um tipo de downhill realizado aos finais de semana em
Mount Tamalpais, na Califórnia.
Canyoning
Apesar de se ter uma idéia de que o canyoning é apenas uma escalada em cachoeiras, por esta
ser a modalidade mais conhecida, o esporte busca explorar de maneira plena os canyons e rios.
Tudo começou com a necessidade de transpor obstáculos naturais. Dessas dificuldades foram
criadas novas técnicas que possibilitaram aos aventureiros desbravar locais antes inacessíveis.
Do prazer de conhecer o novo é que nasceu o canyoning.
O esporte em si é novo e suas competições são organizadas a pouco mais de 20 anos. Mas o
grande aumento no número de praticantes e as muitas possibilidades fazem do canyoning uma
atividade promissora.
Segundo o instrutor Anderson Errero, a procura tem sido muito grande. "Nos últimos cinco anos,
com a divulgação do esporte, tem crescido bastante o número de praticantes. Com isso o número
de competições e a especialização no esporte também aumentaram".
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Equipamentos do canyoning
A lista de equipamentos para o canyoning é extensa e deve estar adequada ao roteiro que você
irá percorrer. Mas alguns itens são fundamentais e devem estar sempre na mochila. Aí vai uma
lista com alguns deles:
A mochila deve ser adequada ao tipo de caminhada que você está fazendo. Ela deve ter um
material resistente e impermeável, além de abrigar todos os itens que você irá levar.
Um mapa detalhado do percurso é fundamental. Ele é um dos quesitos básicos para toda
caminhada. Sem ele, não adianta nem tentar.
Nunca se sabe o que irá acontecer no percurso. Por isso é necessário sempre estar prevenido
para qualquer imprevisto. Além de estar com o kit é necessário que se saiba utilizá-lo da maneira
correta. O mau uso não adiantará em nada.
As lanternas são essenciais e devem ser utilizadas mesmo se o percurso for durante o dia. Pelo
caminho podem existir locais com pouca iluminação, nos quais o uso da lanterna é obrigatório.
Não esqueça de levar pilhas e lâmpadas de reserva.
É indicado que você leve pelo menos um conjunto de roupas extras para que possa trocar
durante o percurso. Os fósforos e os iniciadores de fogo são outros objetos fundamentais.
O canivete sempre é utilizado e deve ser cuidado com todo o carinho. Ele deve estar afiado e
pronto para ser utilizado. A sua importância é grande e ele é utilizado praticamente durante todo o
percurso.
O ideal é que antes de realizar qualquer percurso você procure obter informações com quem já
fez o trajeto. Essa pessoa poderá ajudá-lo e dará dicas do que é necessário ou não.
Historia do canyoning
O canyoning começou a ser praticado no início do século com as expedições de Edouard Alfred
Martel, um explorador francês que foi contratado pelo governo da França para explorar canyons,
gargantas e cavernas entre a França e a Espanha. Martel acabou desenvolvendo técnicas de
canyoning e é considerado o precursor do esporte.
Como esporte, o canyoning tem pouco mais de 30 anos, já que as primeiras competições foram
realizadas no final da década de 70. No Brasil, o canyoning teve início em 1990, através de um
grupo chamado "Grupo H2Omem", que se tornou a maior referência dessa prática no país. Em
dez anos, o grupo cadastrou mais de 2 mil cachoeiras em 12 estados brasileiros.
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Atualmente o Brasil está entre os 10 maiores
praticantes de canyoning do mundo. Mas o
canyoning não é reconhecido no país como
atividade esportiva e sim recreativa. As principais
competições de canyoning foram realizadas e 1992
e 1993 nos Pirinues, na Espanha e na Ilha da
Reunião, uma possessão francesa na costa africana
do Índico, em 1995. No Brasil, foi realizada uma
competição de cascading em Minas Gerais, em
1998.
Escalada
A escalada esportiva é uma prática que utiliza as técnicas e movimentos de montanhismo e que
tem como objetivo exigir o máximo de força e concentração do atleta. A técnica, a coragem, a
adrenalina, juntamente com a força, são os fatores fazem da Escalada um esporte apaixonante.
Para quem pensa que o esporte se resume a "homens-aranha" que ficam escalando grandes
arranha-céus pelo mundo, está enganado. A escalada é muito mais importante que isso e quem
pratica quer antes de tudo desenvolver uma atividade que irá livrá-los do stress do dia-a-dia.
O atleta da escalada deve encontrar diferentes soluções para ultrapassar os obstáculos, não
importando se está em uma cadeia de famosas montanhas européias ou na parede de uma
academia.
Um dos principais atrativos da escalada é o fato de ela poder ser praticada em qualquer cidade,
bastando para isso uma parede em qualquer academia. Hoje já é muito difundida a prática da
Escalada nos grandes centros.
Para o diretor técnico da Associação Paulista de Escalada Esportiva, Tom Papi, o crescimento do
esporte se deu principalmente por esse motivi. "Hoje qualquer um pode praticar a escalada com
toda a segurança em clubes e academias, nas principais cidades brasileiras", diz Papi.
Equipamentos de escalada
Os equipamentos básicos para a prática da escalada são: cordas, sapatilha para escalada,
capacete e pó de magnésio para passar nas mãos.
A segurança do esporte é um dos quesitos mais importantes, que atrai um grande número de
praticantes. E as cordas têm exatamente essa função, já que sem elas os tombos são inevitáveis.
Para transpor os obstáculos a utilização de uma sapatilha especial pode facilitar muito sua vida.
Ela tem o formato ideal para propiciar maior equilíbrio e segurança.
O pó de magnésio é esfregado na mão e aumenta o atrito com a parede. Dessa maneira fica mais
difícil escorregar.
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Por último tem o capacete que é o item de segurança mais comum nos esportes radicais. A sua
função e importância todos conhecem, portanto nunca esqueça de utilizá-lo.
Segundo o diretor técnico da Associação Paulista de Escalada Esportiva, Tom Papi, esses
equipamentos são fundamentais. "Como todo esporte radical a escalada oferece riscos. Porém,
com a utilização de todos os equipamentos de segurança esse risco cai praticamente a zero".
Historia da escalada
A história da escalada esportiva começou em um rigoroso inverno ucraniano. Foi nos anos 70 que
um ucraniano teve a idéia de durante a fase mais fria do ano pendurar pedras em sua parede
para que pudesse treinar. A idéia foi tão boa que logo todos os outros escaladores locais
copiaram a idéia. Surgia aí a escalada esportiva.
Em 1985, na Itália, foi realizado o primeiro campeonato mundial. Que teve como obstáculo uma
parede natural. Em 1987, pela primeira vez um campeonato foi realizado em uma parede artificial.
Montanhismo
Quem pratica o esporte deseja entrar em perfeito contato com a natureza usufruindo tudo o que
ela pode oferecer, sem prejudicá-la. No Brasil, o marco inicial da atividade foi durante a primeira
metade do século XIX, quando já eram registradas subidas à Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro.
Hoje o montanhismo vem ganhando cada vez mais espaço entre os esportes, sendo muito
procurado principalmente por quem para fugir do stress e deseja ter um contato maior com a
natureza.
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Equipamentos do montanhismo
A lista de equipamentos para o montanhismo é extensa e deve estar adequado ao roteiro que
você irá percorrer. Mas alguns itens são fundamentais e devem estar sempre na mochila. Aí vai
uma lista com alguns deles:
Mochila: a mochila deve ser adequada ao tipo de caminhada que você está fazendo. Ela deve ter
um material resistente e impermeável, além de abrigar todos os itens que você irá levar. Existem
marcas especializadas para a modalidade e geralmente são as mais indicadas para a prática do
montanhismo.
Mapa: Um mapa detalhado do percurso é fundamental. Ele é um dos quesitos básicos para toda
caminhada. Sem ele, não adianta nem tentar.
Bússola: é com elas que você irá se orientar e seguir as instruções do mapa.
Kit de primeiros socorros: nunca se sabe o que irá acontecer no percurso. Por isso é necessário
sempre estar prevenido para qualquer imprevisto. Além de estar com o kit é necessário que se
saiba utilizá-lo da maneira correta. O mau uso não adiantará em nada.
Lanternas: as lanternas são essenciais e devem ser utilizadas mesmo se o percurso for durante o
dia. Pelo caminho podem existir locais com pouca iluminação, nos quais o uso da lanterna é
obrigatório. Não esqueça de levar pilhas e lâmpadas de reserva.
Comida extra: Uma alimentação adequada durante a caminhada é fundamental para o sucesso
do percurso. Alimentos leves e de fácil digestão são os mais indicados. Sempre leve um pouco a
mais do que o necessário caso tenha que ficar mais tempo na trilha.
Roupa extra: É indicado que você leve pelo menos um conjunto de roupas extras para que possa
trocar durante o percurso.
Fogo: Os fósforos e os iniciadores de fogo são outros objetos fundamentais. São utilizados para
acender a fogueira e esquentar a comida.
Canivete: O canivete sempre é utilizado e deve ser cuidado com todo o carinho. Ele deve estar
afiado e pronto para ser utilizado. A sua importância é grande e ele é utilizado praticamente
durante todo o percurso.
O ideal é que antes de realizar qualquer percurso você procure obter informações com quem já
fez o trajeto. Essa pessoa poderá ajudá-lo e dará dicas do que é necessário ou não.
História do montanhismo
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oferecendo uma recompensa para quem conseguisse tal conquista. Horace só foi encontrar quem
ousasse o desafio, no ano de 1786.
O primeiro clube de montanha do mundo, o Clube Alpino de Londres, foi criado em 1857. Com
ele, o esporte passou a se organizar e ganhar adeptos. Em 1879 ocorreu a conquista do
Aconcágua; em 1889, do Kilimanjaro, na África; em 1907 do Trisul, no Himalaia e em 1913, do
Mckinley, no Alasca.
No Brasil, a primeira conquista foi em 1817 com a escalada da faze leste do Pão de Açúcar pela
inglesa Henriqueta de Carsteirs, em companhia de seu filho. Depois de diversas tentativas, o topo
do Dedo de Deus foi conquistado em 1912, por um grupo de amigos de Teresópolis. Em 1919, foi
fundado o Centro Excursionista Brasileiro, que serviu para difundir o montanhismo no Brasil.
Off-Road
Mas o Off-Road, que é utilizado como esporte e terapia pelos praticantes, nasceu de uma
necessidade de guerra. É isso mesmo! Os primeiros veículos foram criados durante a 2ª Guerra
Mundial com o objetivo de penetrar em locais de difícil acesso.
Hoje em dia já existem outras categorias que disputam o off-road, como é o caso das motos e
caminhões. O presidente da Federação Paulista de Motocross, Décio Fantozzi, acredita que a
maior dificuldade para praticar esse tipo de esporte é mesmo o lado financeiro.
"É muito difícil para a maioria dos atletas estar sempre com os melhores equipamentos. Às vezes
um piloto muito habilidoso que não tem as melhores condições pode não obter bons resultados",
disse Fantozzi.
Equipamentos do off-road
Para quem pensa que off-road é apenas o carro, a moto ou o caminhão, está muito enganado. Os
equipamentos variam de acordo com a categoria. É necessário antes de tudo escolher o seu
veículo, aí sim ir atrás de outros equipamentos que também fazem parte do esporte.
O fator principal para quem vai começar no Off-Road é saber utilizar os equipamentos de forma
adequada. Não importa você ter o que há de melhor, sem saber utilizá-lo da forma correta.
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Outra dica é que nem sempre o que é mais barato é melhor. Como o esporte exige muita
qualidade dos aparelhos, eles têm de ser de boa qualidade.
Capacete
Roupas especiais
Botas
Luvas
Joelheiras
Cotoveleiras
Colete
História do off-road
A história do off-road está ligada à história da guerra. Os jipes foram os meios de transporte de
soldados durante a Segunda Guerra Mundial e foram criados justamente para facilitar travessias
em lama, erosões, piadas e outros trechos de acesso mais dificultado, que um carro normal não
passaria com a mesma facilidade.
Orientação
Orientação é um esporte que tem como objetivo encontrar um determinado local no menor tempo
possível, passando por pontos determinados, com a ajuda de mapas e bússolas.
As principais habilidades que o praticante deve ter é com relação a leitura de mapas e orientação
territorial, além da escolha do melhor terreno a seguir.
Existe um órgão que regulamenta o esporte, que é a Federação Internacional de Orientação (IOF)
com sede em Helsinque - Finlândia. Ela é quem determina a nível mundial todas as regras das
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quatro categorias de orientação: Pedestre, Mountain Bike (MTB), Esquis e Trail Orienteering
(portadores de necessidades especiais).
Equipamentos de orientação
Existem alguns equipamentos básicos para o bom desenvolvimento do montanhismo. Entre eles
a roupa que deve ser usada. O material deve ser leve e não reter líquidos. O tecido mais utilizado
é o nylon. Geralmente os competidores utilizam calça e camisa.
O tênis deve ser especifico para caminhada em diversos terrenos. Ele também não pode reter
muito líquido e deve ser resistente.
A bússola é fundamental. Mas é necessário que saiba utilizá-la de maneira correta. O mau uso
pode ser fatal na hora da corrida. O cartão de designação é o alicerce do atleta. É nele que você
vai encontrar as determinações e os pontos de controle.
Os picotadores são utilizados para você certificar que passou por determinado posto de controle.
Ele é utilizado para furar o cartão que se encontra no local.
História da orientação
A orientação surgiu juntamente com a aparição dos primeiros mapas topográficos modernos, no
século XIX. Na Europa, foram os exércitos que organizaram as primeiras competições.
No Brasil, as primeiras competições militares foram organizadas pelo Coronel Tolentino Paz, em
1971. Em 1984, foi realizado em Curitiba, Paraná, a 17 º Campeonato Mundial Militar de
orientação, que contribuiu para o desenvolvimento do esporte entre os militares e civis brasileiros.
Em 1996 foi realizado o 1º Troféu Brasil de Orientação, na cidade de São José dos Campos, no
estado de São Paulo. O campeonato foi o precursor e antecessor dos 5 dias de Orientação do
Brasil. Esta competição culminou com uma reunião, onde foram definidos os primeiros passos
para a criação da Confederação Brasileira de Orientação, a CBO.
Rapel
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Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões,
cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos.
O termo "rappel" vem do francês e significa trazer e recuperar. Apesar de não se saber
exatamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por espeleólogos, que usavam desse
recurso para explorar cavernas.
Existe uma grande discussão sobre se o rapel é um esporte ou apenas uma técnica. os que
acreditam se tratar do esporte encaram como uma atividade divertida e que é utilizada sem outros
fins, apenas por diversão. Já os que acreditam se tratar de uma técnica, geralmente a utilizavam
como um meio de realizar outra modalidade, outro esporte ou mesmo a trabalho.
Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a prática tem crescido muito nos últimos anos. "O
número de pessoas interessadas na modalidade aumentou muito graças a grande divulgação que
o esporte tem conseguido junto à mídia".
Equipamentos do rapel
Elas são classificadas em dinâmicas e estáticas, as dinâmicas são utilizadas para escaladas e as
estáticas para rapel, canyoning, (resgate).
A técnica do rapel foi "inventada" em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros
Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta
de gelo e neve, perto de Chamonix, na França.
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Por ser uma atividade de risco, eles viram-se obrigados a trocarem suas cordas de algodão, que
muitas vezes não duravam e se rompiam com facilidade, por equipamentos especializados e de
maior resistência, surgindo assim algumas empresas pioneiras em materiais de exploração.
O rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos fins de semana, à medida que as
explorações e técnicas foram se popularizando,
surgindo assim novas modalidades.
Os rapeleiros, como são chamados os praticantes, descem grutas, cachoeiras e até prédios
utilizando um material que garante a segurança e o sucesso da descida. Durante o trajeto, é
possível realizar algumas manobras na cadeirinha, como balançar e até ficar de cabeça para
baixo.
Sandboard
Deslizar por dunas de areia realizando manobras radicais a bordo de uma prancha. Esse é o
sandboard, um esporte que mistura as manobras do surfe, do skate e do snowboard,
proporcionando muita adrenalina aos praticantes. A mistura de todos esses ingredientes fazem do
sandboard uma ótima opção para os amantes da aventura.
Equipamentos do sandboard
A Prancha: Sem dúvida o acessório mais importante para a prática do sandboard é a prancha.
Adaptada do snowboard, ela possui um tamanho aproximadamente entre 1,20m e 1,70m de
comprimento. É geralmente feita de madeira ou de fibra (de vidro ou de carbono), revestida na
face inferior com uma placa de fórmica, aço inox ou plástico, o que permite um maior
deslizamento. As presilhas, que aumentam o domínio sobre a prancha e auxiliam na hora da
descida e das manobras.
Existem vários tipos de pranchas, uma delas é a de velocidade, que tem a parte da frente menor
que a de trás, o que possibilita uma maior velocidade. Já a prancha de manobras tem borda nos
dois lados, o que permite uma maior variação na hora da descida.
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Deck: O deck é uma proteção de borracha que se coloca em baixo das presilhas, protegendo os
tornozelos do impacto dos saltos. Eles ainda evitam que os pés escorregarem na hora da
descida.
Vela: Sem as velas o sandboarder não consegue escorregar. Em contato com a areia, a vela faz
com que a prancha deslize. Ela deve ser passada na parte inferior da prancha. Mas tem que
tomar cuidado para não passar demais, pois ela pode ter o efeito contrário quando passada em
excesso. Já existem velas com pó de grafite, que garantem uma maior velocidade. Outros atletas
preferem utilizar o giz de cera, já que garantem que tem uma maior durabilidade.
Historia do sandboard
Nos últimos anos o esporte vem crescendo bastante, ganhando novos adeptos a cada dia,
principalmente após a veiculação de matérias na mídia. Atualmente, o esporte é praticado em
diversos países do mundo: Argentina, Uruguai, Estados unidos, África, Austrália, entre outros.
Trekking
Caminhar por trilhas naturais, desfrutando do contato com a natureza e, ainda por cima, cercado
de belas paisagens em locais pouco conhecidos. Quem pratica o trekking ou Caminhada, tem
essa oportunidade, e esse é sem dúvidas o principal motivo que faz do esporte um dos que mais
cresce.
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Os praticantes da modalidade aliam o prazer em contemplar a natureza com os benefícios da
atividade física, tentando fugir do stress do dia-a-dia. Os percursos podem ser curtos ou longos,
importando apenas o prazer em caminhar.
O baixo custo da atividade, aliado com os vários níveis de dificuldades, proporciona ao praticante
toda a segurança necessária e, é um dos principais motivos para o desenvolvimento do esporte.
"Nos últimos anos o crescimento tem sido muito grande. As provas cada vez contam com mais
equipes", disse o Diretor do Departamento de Trekking da ABEA (Assossiação Brasileira de
Esportes de Aventura), Esdras Martins.
Equipamentos do trekking
Os equipamentos necessários para o Trekking são mais baratos que o de outros esportes de
aventura, mas mesmo assim precisam ser escolhidos com todo o cuidado, já que podem ser tanto
os melhores aliados como os maiores inimigos.
Por se tratar de uma caminhada, os tênis são de fundamental importância. As botas, por
oferecem segurança ao tornozelo nos diversos terrenos, são as mais recomendadas.
O ideal é que se utilize duas meias, uma fina com outra de lã por cima. Dessa maneira estará
diminuindo o atrito dos pés com o calçado. As meias de algodão, por encharcarem facilmente,
são desaconselhadas para o esporte.
Outro objeto indispensável é a bússola. Para garantir o sucesso na prova é recomendável que se
leve mais de uma. É necessário saber utilizar a bússola da maneira correta, já que um erro de
direção pode acabar com as chances da equipe.
Todo praticante vai ter sede e precisa se hidratar durante a prova. É por isso que um cantil, de no
mínimo 1 litro, deve estar sempre com o competidor.
Para calcular as distâncias entre os percursos são necessárias calculadoras. É importante que a
equipe possua mais de uma, em caso de quebra. As pilhas não podem ser deixadas de lado e o
ideal é que se tenham pilhas reservas em caso de falta.
Os relógios individuais são os maiores aliados para que o tempo estipulado em cada parte do
percurso seja cumprido. Os modelos digitais facilitam a visualização e oferecem maiores
possibilidades.
Os bonés ou chapéus também são de grande utilidade, pois protegem do sol e da chuva,
facilitando a leitura das planilhas durante o percurso.
Para a conservação e proteção dos objetos e planilhas, os plásticos são fundamentais. Além
disso, para guardar todos os objetos acima, mais canetas, lanterna pequena, kit de primeiros
socorros e alimentos energéticos, é necessário uma mochila ou pochete.
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História do trekking
A história do trekking é antiga e teve origem no início do século XIX. A palavra trek tem sua
origem na língua africâner e passou a ser empregada pelos vortrekkers, os primeiros
trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul.
O verbo trekken significa migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física,
numa época em que o único meio e locomoção era a caminhada.
Quando os britânicos invadiram a região, a palavra foi absorvida pela língua inglesa e passou a
designar as longas caminhadas realizadas pelos exploradores em direção ao interior do
continente.
Skate
O Skate é, sem dúvida, um dos esportes radicais mais conhecidos atualmente. Sua popularidade
vem dos grandes ídolos do esporte e da grande cobertura da imprensa. Nos últimos anos o
crescimento do skate trouxe um grande número de patrocinadores e os campeonatos são cada
vez mais disputados.
Equipamentos do skate
O skate é composto basicamente por quatro partes. São elas: shape, truck, rolamento e roda. O
shape é a tábua de madeira na qual o skatista apóia os pés. Hoje em dia a evolução dos modelos
proporciona maior equilíbrio e facilidade na hora de dar as manobras.
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Geralmente os shapes são iguais dos dois lados, aumentando a variedade de manobras. A lixa é
colocada sobre a parte superior e prende o pé do skatista.
O truck funciona como um elo de ligação entre o shape e as rodas. Ele é preso ao shape e tem
grande importância. Os melhores são os que apresentam grande resistência e flexibilidade.
O rolamento é essencial para um bom desempenho do skate e quem determina a velocidade que
o mesmo irá ter. Geralmente um rolamento mais resistente é utilizado para o street e os mais
rápidos para o half pipe.
Por último vêm as rodas. São elas que tem todo o contato com o chão e proporcionam a
estabilidade além da velocidade ao atleta. Uma boa qualidade das rodinhas faz muita diferença
na hora de andar.
História do skate
O skate surgiu nos anos 60, na Califórnia, Estados Unidos, inventado por surfistas como uma
brincadeira para os dias que o mar estava sem ondas. Eles juntaram as rodinhas dos patins com
um shape, e criaram, assim, o skate.
Nos anos 90, o esporte se consolidou e surgiu o maior skatista de todos os tempos, o norte-
americano Tony Hawk. O atleta revolucionou o skate com seus aéreos e flips e trouxe
definitivamente novos ares ao skate moderno. Suas manobras são até hoje espelho para os
principais skatistas e seu nome já é tema de jogo de vídeo-game.
O Brasil conta com dois grandes nomes de destaque: Sandro "Mineirinho" Dias e Bob Burnquist.
O tetracampeão mundial Mineirinho é considerado o rei do 540, e foi o terceiro skatista do mundo
a acertar a manobra 900º.
Bob Burnquist nasceu no Brasil, mas mudou-se aos 13 anos para os Estados Unidos buscando
se profissionalizar no skate. O auge de sua carreira foi em 2000, quando conquistou o Münster
Monster Mastership e o Circuito Mundial de Skate.
O Circuito Brasileiro de Skate Profissional foi inaugurado há 16 anos e realizado pela UBS (União
Brasileira de Skate). A disputa conta com provas passando por estados como São Paulo, Rio de
Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Brasília, realizadas pela CBSK
(Confederação Brasileira de Skate).
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O Circuito Mundial é organizado pela WCS (World Cup of Skateboarding) e conta com um
calendário com provas que passam por países como Canadá, Inglaterra, Alemanha, Suíça,
Estados Unidos e Brasil.
Snowboard
Deslizar com uma prancha sobre a neve mandando manobras radicais. Esse é o snowboard, um
esporte reconhecido internacionalmente e que atualmente é
praticado em qualquer ponto de neve do mundo.
Apesar de só ser praticado na neve, o Brasil já conta com um campeonato nacional, disputado
anualmente em Valle Nevado, no Chile. Se você curte adrenalina, está no caminho certo. O surf
chegou para mudar a sua vida.
Equipamentos do snowboard
O snowboard utiliza três equipamentos básicos. São eles: as botas, os bindings (presilhas) e a
prancha. É importante na hora em que você for comprar o equipamento que experimente todos os
produtos, para não se arrepender depois. Não é porque seu ídolo utiliza um tipo de material que
você vai usar também. Escolha aquele que melhor se encaixa em seu perfil, de acordo com suas
características.
Antes de comprar, pesquise bastante. Como o material é relativamente caro, não compre logo na
primeira loja. O primeiro item a escolher deve ser a bota, pois é de acordo com o tamanho dela
que o ateleta escolherá os outros equipamentos.
Os bindings e a prancha devem ser escolhidos depois. Aquele que se adaptar melhor a você é o
modelo ideal. Sempre antes de comprar teste os materiais.
Historia do snowboard
Existem muitas discussões sobre quem seria o verdadeiro pai do snowboard. Seja Sherman
Poppen, Dimitrije Milovich, Jake Burton ou Tom Sims, todos tiveram grande importância para o
desenvolvimento e crescimento do esporte.
No dia de Natal em 1966, o engenheiro norte-americano Sherman Poppen juntou dois esquis
para sua filha brincar. Sherman prendeu os dois esquis lado a lado, colocou tiras de couro e um
pedaço de madeira em forma de cruz para servir de apoio para os pés. A esposa dele sugeriu o
nome de Snurfer, uma mistura de snow e surf.
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As crianças começaram a pedir que Sherman fizesse mais snurfers. Foi então que a empresa
Brunswick comprou os direitos do engenheiro e passou a comercializar o produto. A primeira
competição de snurfer aconteceu em 1968, em Michigan e consistia apenas em uma descida em
linha reta.
Em 1969 o surfista esquiador Dimitrije Milovich começou a fabricar pranchas com desenho
inspirados nas pranchas de surf. Assim nasceu o Winterstick, desenhado com uma largura três
vezes maior para ser usada sobre a neve fofa.
Em 1972, Bob Webber conseguiu patente para a sua criação: o Skiboard, que apresentava um
formato mais parecido com os usados atualmente. Por volta de 1977, Tom Sims e Jake Burton
Carpenter criaram suas próprias empresas e começaram a vender seus modelos. A contrinuição
de Jeff Grell também foi determinante: ele criou a primeira fixação para os pés.
Apesar de praticamente não ter neve no Brasil, milhares de brasileiros viajam todo ano ao exterior
para praticar ski e snowboard. O esporte vem crescendo rapidamente entre os jovens, atraindo
atletas do skate, wakeboard e do surf. Muitos esquiadores migraram para o snowboard, pois
encontraram um esporte com mais ação, já que oferece uma quantidade muito superior de
manobras.
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ESPORTES DE AR
Acrobacia aérea
A prática surgiu após o término da 1ª Guerra Mundial, quando os pilotos mais habilidosos
começaram a realizar manobras com as aeronaves que se encontravam sem função.
O marco inicial da acrobacia aérea foi o término da Primeira Guerra Mundial. Com o final dos
combates, sobraram muitos aviões, que não tinham mais utilidade. Alguns pilotos começaram
então a realizar acrobacias com os aviões, que, como não eram construídos com essa finalidade,
sempre ofereceram grande risco aos pilotos. A técnica aprendida durante os combates, fez com
que eles adquirissem grande habilidade.
Hoje, o risco é menor, já que as aeronaves são projetadas com um maior nível de conhecimento
e seguindo uma série de normas que dão maior segurança ao piloto de acrobacia aérea.
No Brasil, as primeiras referências de acrobacia aérea são de 1922, quando os irmãos italianos
Robba, iniciaram as instruções acrobáticas na primeira escola de aviação do Campo de Marte em
São Paulo, com uma aeronave Bleriot.
Logo depois dos irmãos Robba, surgiram grandes nomes que se tornaram verdadeiros mitos,
entre eles os Comandantes Camargo e Pedroso, que, segundo os mais antigos, disputavam a
mais bela passagem por debaixo do Viaduto do Chá, no centro de São Paulo.
Um nome que também marcou a acrobacia aérea brasileira foi Alberto Berteli, que começou
formando acrobatas na década de 40 no Aeroclube de São Paulo e nunca mais parou. Berteli foi
o responsável pelo surgimento da acrobacia esportiva na década de 70, através de seus alunos e
seguidores.
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A Associação Brasileira de Acrobacia Aérea (ACRO) começou a surgir com a criação do
Departamento de Acrobacia Aérea do Aeroclube de São Paulo, que estabeleceu a idéia de se
organizar a acrobacia no país. Com a ACRO, também veio o 1º Campeonato Paulista de
Acrobacia Aérea, que foi realizado em Itu, em 1983. A ACRO só foi criada oficialmente em 1988,
na sede do Departamento de Aviação Civil (DAC), no Rio de Janeiro.
Asa delta
O vôo livre vem colorindo os céus do Brasil há quase 30 anos. Do primeiro vôo no Alto do
Corcovado, até hoje, muito se passou. O esporte cresceu, ganhou notoriedade e popularidade.
A segurança do esporte é uma das principais características que mais chamam a atenção e é a
mola propulsora do desenvolvimento.
O equipamento básico da asa delta consiste em algumas partes fundamentais que não devem
pesar mais que 15 kg. São elas: asa delta, cinto de vôo, pára-quedas de emergência, capacete e
2 mosquetões.
A história da Asa Delta não é tão antiga quanto o desejo do homem de conquistar o céu. Desde a
mitologia de Édipo, esse desejo persegue o homem e foram realizadas muitas tentativas com o
objetivo de voar.
Mas foi depois da II Guerra Mundial que a asa delta, de fato, surgiu. Um pesquisador chamado
Francis Rogallo foi o primeiro a registrar a patente das asas flexíveis, em 1951. Essa descoberta
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foi fundamental para o surgimento do esporte. Na mesma época a NASA utilizou a invenção de
Rogallo para auxiliar na aterrissagem de foguetes.
O primeiro desenho de uma asa delta como conhecemos atualmente foi realizado por Al Hartig
em 1966. A história no Brasil começou quando um piloto francês fez um vôo do alto do Corcovado
no Rio de Janeiro em 1974.
O primeiro piloto brasileiro a voar foi Luiz Cláudio, que entrou por acaso na história. Algumas
pessoas buscando um morro ideal para iniciar as aulas, encontraram Luiz, que tinha um terreno
de acordo com as necessidades para o curso.
Seu primeiro vôo foi realizado no dia 7 de setembro de 1974 no topo da Pedra da Agulhinha, em
São Conrado. Em 1975, o número de pilotos já era mais de uma dezena e resolveram, então,
realizar o 1º Campeonato Brasileiro de Vôo Livre.
No final de 1975, foi fundada então a Associação Brasileira de Vôo Livre (ABVL) com o objetivo
de controlar o acesso à rampa de vôo livre em São Conrado, que acabou sendo definitivamente
cedida aos pilotos e utilizada até hoje.
Atualmente a asa delta evoluiu bastante e os equipamentos do passado, deram lugar a asas mais
modernas, projetadas por engenheiros aeronáuticos. Alguns modelos chegam à custar mais de
10.000 dólares.
Balonismo
Atualmente existem campeonatos de balonismo por todo o mundo. No Brasil, em 1987 foi
fundada a Associação Brasileira de Balonismo (ABB), entidade máxima do esporte no Brasil.
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―O campeão brasileiro de balonismo, Rubens Kalousdian, acredita que qualquer um pode
praticar. "Apesar do custo ser relativamente alto, as equipes se juntam e dividem os custos.
Dessa maneira todos conseguem participar e estamos tendo um crescimento no número de
equipes".
equipamentos do balonismo
O balão é dividido em algumas partes independentes, cada uma com uma função diferente.
Vamos a elas:
Envelope: o Envelope é com certeza a parte do balão que mais chama a atenção, pelo seu
tamanho. É também quem dá a forma ao equipamento. Geralmente feitos de nylon, são
preparados para agüentar um calor de até 400ºC e realizar vôos de até 700 horas.
Maçarico: O maçarico é como se fosse o motor do balão. É ele quem transforma o gás em chama
e faz com que o envelope mantenha-se cheio. É a partir do maçarico que o balão é controlado.
Cilindro: O cilindro guarda o gás utilizado para a combustão. Funciona como o tanque do
automóvel. A quantidade de gás varia de acordo com o tamanho do balão e com o tempo de vôo.
Cesto: Conhecido também como gôndola é utilizado para o transporte dos passageiros. É feito de
um material leve e resistente, já que muito peso pode atrapalhar.
Historia do balonismo
O balonismo existe há cerca de 2 mil anos. A primeira demonstração foi feita pelo brasileiro Padre
Bartholomeu de Gusmão que em 1709, com 23 anos, demonstrou ao Rei João V de Portugal um
balão que subiu cerca de 4 metros, mas se incendiou.
O verdadeiro nascimento das atividades aéreas foi com o vôo do balão dos irmãos franceses,
Joseph e Etienne Montgolfier, que chegou a atingir cerca de 2.000m de altura.
No começo, os balões prestavam bons serviços à espionagem nas guerras. Napoleão Bonaparte
usava-os para observar as movimentações na retaguarda do inimigo e estudar o terreno da
batalha. Chegou a criar o primeiro Corpo Militar de Balões. Durante a Guerra Civil Americana,
ambos os lados utilizaram balões ancorados, como postos de observação. Também, na Guerra
do Paraguai, o Brasil aproveitou os balões para observação militar.
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Os balões foram também o berço de outras atividades: o
fotógrafo Félix Nadar, em 1858, tirou a primeira fotografia
aérea da cidade de Paris, onde tudo havia começado. O
primeiro campeonato de balonismo ocorreu em 1963 e o
primeiro campeonato mundial em 1973. A partir daí, o
crescimento do balonismo foi grande.
O Primeiro Encontro Brasileiro de Balonismo aconteceu em 1986, em Casa Branca, São Paulo.
Com ele, iniciou a organização da atividade no país, que levou à criação da Associação Brasileira
de Balonismo, no mesmo ano.
Parapente
O parapente é um esporte que mistura toda a adrenalina com a tranqüilidade, em uma sintonia
perfeita. É uma modalidade na qual o piloto e o parapente entram em total sintonia com a
natureza.
Hoje o esporte é praticado por mais de 100 mil pessoas em todo o mundo. O Brasil ocupa
atualmente a 7ª colocação do ranking.
Equipamentos do parapentes
A vela é feita de um tipo de nylon especial e funciona como uma asa. Uma de suas
características principais é a resistência e a deformação, ou seja, o tecido muda de forma,
alterando as características originais do parapente.
O Selete funciona como um casulo e é onde o atleta fica durante o vôo. É importante que
seja ajustada a cada piloto, pois seu conforto depende disso.
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Para casos de emergência utiliza-se um para-quedas. Ele está acoplado o Selete e só é
utilizado caso aconteça algo de muito grave.
História do parapente
David produzia alguns protótipos, até que, em 1965, ele construiu uma espécie de pára-quedas.
Para realizar alguns ajustes, o americano decolou do monte Hunter, nos Estados Unidos. Logo
após esse vôo, David colocou o nome de slope soaring na nova atividade. O equipamento
possuía uma forma diferente dos parapentes atuais.
O tecido inferior cobria um terço da corda e ele composto inicialmente de três e, logo em seguida,
de cinco grandes gomos. Em 1973, David escreveu o primeiro manual de paragliding, que já
mostrava o esporte como uma variante do vôo livre. O manual depois viria a ser considerado
como guia para o parapente atual.
Paraquedismo
Voar, voar e voar. Esse é o resumo do paraquedismo, um esporte que possibilita ao homem
sentir toda a liberdade de voar. Até o momento de abrir o paraquedas, é uma queda livre sem
nada para atrapalhar, literalmente como o vôo dos pássaros.
A adrenalina de ficar solto ar nasceu praticamente junta com os primeiros balões. É que o
primeiro homem a saltar de pára-quedas foi o balonista francês Andre-Jacques Garverin, em
1798.
Segundo o instrutor Osmar da Silva, quem procura o paraquedismo está decidido. "É difícil
encontrarmos pessoas que desistem na hora. Geralmente quem vem procurar uma escola
especializada já está com a idéia amadurecida, até porque não é uma decisão nada fácil".
Equipamentos de paraquedismo
O principal equipamento é mesmo o paraquedas. Parece óbvio falar, mas você depende dele. O
principal cuidado que deve ser tomado é com a dobragem. Caso você não se sinta seguro para
realizar, existem profissionais especializados. O cuidado com a manutenção e conservação do
paraquedas também deve ser grande.
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Em caso de problema com o paraquedas principal, o uso obrigatório do paraquedas de segurança
evita qualquer tipo de acidente. O capacete, os óculos e o macacão são também equipamentos
fundamentais.
Historia do paraquedismo
Depois de muitos saltos, a maioria com condições precárias, as forças armadas passaram a
utilizar a técnica para invadir os territórios inimigos. O desenvolvimento dos paraquedas tornou
possível uma maior segurança e por volta da década de 50 o paraquedismo começou a ser visto
como uma forma de esporte.
ESPORTES DE ÁGUA
Bodyboard
Dropar altas ondas em uma prancha bem menor e mais flexível que a do surf, proporcionando
manobras radicais e muita adrenalina. Esse é o bodyboard, um esporte que já é reconhecido em
todo o mundo e que vem tendo um grande crescimento a cada ano.
O número de praticantes também tem crescido e a indústria do bodyboard hoje já é uma das
maiores do esporte. A organização e os grandes eventos favorecem esse crescimento.
Atualmente o bodyboard conta com mais de 1 milhão de praticantes em todo o mundo.
O Brasil é uma das maiores potências no esporte e já consagrou diversos campeões mundiais,
entre eles o hexacampeão mundial, Guilherme Tâmega. No feminino, o Brasil dominou o Circuito
Mundial de Bodyboard de 1988 a 2004.
Mariana Nogueira venceu três vezes o circuito mundial, em 1988, 1992 e em 1998. Glenda
Koslovski venceu em 1989 e em 1991. Stephanie Pettersen foi a que venceu o circuito mundial
mais vezes, em 1990, 1993, 1994 e em 2002, sendo que nessa última, a atleta já estava
naturalizada australiana.
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Claudia Ferrari ganhou em 1995. Em 1996 e 1997 foi Daniela Freitas quem conquistou o mundial.
Karla Costa venceu em 1999. Soraia Rocha ganhou em 2000 e 2001 e Neymara Carvalho
conquistou o título em 2003 e 2004.
Equipamentos do bodyboard
O principal equipamento do bodyboard é, sem dúvidas, a prancha. Ela é a ligação do atleta com o
mar e o instrumento que possibilita o contato com as ondas, a aventura e a adrenalina. Por isso
todo cuidado é pouco.
A escolha de um bom equipamento é fundamental. Uma boa prancha auxilia, e muito, o surfista.
Quando você está pegando altas ondas, ela é sua única aliada e faz muita diferença.
É preciso tomar alguns cuidados com a conservação do material. A capa para proteger a prancha
é essencial e sempre deve ser utilizada. Outro ponto importante é evitar a prancha de bodyboard
para outras atividades, como o sandboard. O atrito com a areia danifica o material.
Como não são baratas (as nacionais ficam a partir de R$ 30,00) deve-se tomar cuidado com a
conservação do material. Quando sair do mar limpe as nadadeiras com água doce, assim você
estará evitando que ela se deteriore antes do tempo.
Historia do bodyboard
O bodyboard é um esporte bem antigo. Alguns desenhos e relatos do século XV mostram que na
Polinésia já se surfava deitado. Nessa época, apenas os reis podiam surfar em pé e o povo só
podia se divertir surfando de peito.
Em 1971, Tom Morey foi consagrado o criador do bodyboard moderno no Havaí, graças à sua
invenção: a prancha Morey Boogie. A construção dessa prancha foi de extrema importância para
o desenvolvimento do bobydoard e até hoje é comum o esporte ser conhecido como morey
boogie.
Durante muito tempo, Tom Morey tentou imaginar uma prancha que pudesse ser surfada de uma
maneira diferente da habitual. Depois de ter introduzido várias inovações em pranchas de surf,
tentou inovar com um bloco de polietileno e desenhou algo totalmente diferente: a primeira
prancha de bodyboard.
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Os modelos começaram a ser vendidos e, em pouco tempo, o bodyboard conquistou os surfistas
e foi ganhando novos adeptos. Com a expansão do bodyboard e a criação de entidades
reguladoras, o esporte alcançou um alto reconhecimento, fazendo com que a indústria de
bodyboard seja uma das maiores do esporte.
O Brasil é uma das maiores potências do bodyboard e já consagrou diversos campeões mundiais,
entre eles o hexacampeão mundial, Gulherme Tâmega. Entre as mulheres a situação é ainda
melhor: o Brasil praticamente domina o Mundial desde 1988, com as conquistas de Mariana
Nogueira, Glenda Koslovski, Stephanie Pettersen, Claudia Ferrari, Daniela Freitas, Karla Costa,
Soraia Rocha e Neymara Carvalho.
Canoagem
A habilidade com as canoas é uma técnica que vem sendo aperfeiçoada por muitos povos, mas o
esporte canoagem é recente e tem sua origem na América.
A canoagem participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos na Alemanha, em 1936, se
mantendo até hoje.
Para o presidente da Federação Paulista de Canoagem, Oswaldo Roman Espósito, o esporte tem
tido um grande crescimento nos últimos anos apesar do pouco investimento. "Temos grandes
atletas, mas ainda falta um apoio maior dos patrocinadores. Competimos com potências que
estão no topo há 50 anos, como Hungria, Itália e Alemanha. Mesmo assim estamos fazendo um
bom papel".
Remo
―Remo é o ato de deslocar um barco com ou sem timoneiro pela força muscular de um ou mais
remadores, usando remos como alavancas e sentados de costas para a direção do movimento do
barco‖. Essa definição é dada pela Associação Brasileira de Remo, órgão máximo do esporte no
País.
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canoagem e o remo, variando de acordo com cada categoria. Na Slalom, por exemplo, o caiaque
tem que ter uma grande resistência além de uma boa hidrodinâmica para enfrentar as descidas.
Nessa categoria são utilizados canoas e caiaques.
Historia da canoagem
A canoagem nasceu na Groelândia, onde canoas serviam de veículo de pesca e trabalho aos
esquimós. Existem registros também de que no século XVI índios americanos utilizavam canoas
feitas de madeira e peles para retirar seu alimento dos rios e lagos.
Caiaque, na língua local da Groelândia, significa "barco de caçador", e seu uso era permitido
somente aos homens, que empregavam ossos de baleia, peles e tripas de focas para a
construção da embarcação.
No Brasil, a canoagem surgiu como esporte informal no ano de 1943, através de um imigrante
alemão, José Wingen, que construiu uma embarcação de madeira parecida com as que ele
utilizava durante sua infância quando competia num clube da Alemanha. Mas foi nas décadas de
70 e 80 que a canoagem teve um avanço com a chegada dos primeiros caiaques em fibra de
vidro trazidos da Europa e da Argentina.
A Confederação Brasileira de Canoagem foi fundada em 1988 e apesar de ser uma confederação
relativamente nova já está conseguindo resultados expressivos na esfera internacional.
Historia do remo
Apesar de toda a história, desde os egípcios, o remo só passou a ser considerado um esporte a
partir da metade do século XIX.
Algumas regatas aconteceram antes dessa data, mas foi mesmo nessa época que o esporte
tomou forma. As universidades inglesas de Cambrigde e Oxford adotaram o remo e, em 1829,
realizaram a tradicional regata que anualmente revive, no Rio Tâmisa, os primórdios do remo.
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O remo se tornou um esporte olímpico em 1900. Na América do Sul, o Brasil e a Argentina
disputam a hegemonia do esporte. Nos campeonatos olímpicos os argentinos têm melhores
resultados e levam ligeira vantagem.
As provas eram tidas como uma recreação aos comandantes e capitães de barcos. Hoje em dia o
esporte olímpico Vela é conhecido como um dos mais tradicionais de todos os esportes. O Brasil
é uma das potências do esporte no mundo e ganha muitas medalhas nos principais
campeonatos.
A vela tem sua história diretamente ligada as grandes navegações e a necessidade do homem de
comércio, expansão de território e guerra. Foi com elas que as técnicas se desenvolveram e os
adeptos foram surgindo.
Jet ski
O esporte é praticado com motos aquáticas, popularmente conhecidas como Jet Skis. Elas foram
criadas pela marca japonesa Kawasaki com o objetivo de presentear os principais investidores da
empresa. A idéia deu tão certo que a fabricação passou a ser industrial e o Jet Ski virou um
esporte.
Desde 1992 existe a BJSA (Associação Brasileira de Jet Ski), que organiza as competições do
esporte no Brasil, e tem como principal função normalizar, regulamentar e defender a imagem do
esporte.
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A principal dificuldade para quem quer iniciar é o fato do Jet Ski ter um valor muito alto. Não é
qualquer um que tem dinheiro para comprar uma embarcação de aproximadamente R$ 20 mil.
Mas mesmo assim nota-se um crescimento no número de praticantes.
Segundo o presidente da BJSA, David Haddad Jr., o Brasil é a segunda maior potência do
esporte no mundo. "Só ficamos atrás dos americanos. Em todos os anos que levamos todos os
competidores ficamos na segunda colocação. O que falta é mais apoio aos nossos atletas".
Como o próprio nome já diz, o Jet Ski é fundamental. Um bom equipamento é essencial para
quem deseja competir. Mas para aqueles que querem iniciar no esporte, qualquer Jet Ski serve
para se aperfeiçoar.
E para completar tem os auxiliares, que também fazem a diferença e dão o maior conforto. São
eles: roupa de neoprene, botas pra jet ski, luvas, óculos e perneiras.
O jet ski é um produto com marca registrada da Kawasaki, uma das fábricas que produzem
embarcações do tipo moto-aquática. O primeiro jet ski foi concebido pela Kawasaki Motors do
Japão, quando um dos diretores solicitou ao departamento de desenvolvimento de produtos que
criasse um "brinquedo" a motor para ser oferecido de presente aos melhores clientes.
Durante vários anos a Kawasaki foi a única a fabricar motos-aquáticas e só depois de pelo menos
dez anos é que surgiram outros modelos produzidos por outras fábricas, como a Bombardier,
Yamaha e Polaris.
Há pelo menos duas décadas as pessoas que estavam envolvidas com o jet ski decidiram
promover pequenas corrias e gincanas, que foram apoiadas pela própria Kawasaki, já que
naquela época ela era a única fabricante de jet skis.
Criou-se também a Associação Internacional de Jet Ski (IJSBA), que passou a cuidar dos
interesses das pessoas que possuíam jet skis e a promover as competições. Com a entrada de
novos fabricantes no mercado, a Associação passou a se chamar Internacional Jet Sports
Boating Association.
A sigla continuou a mesma, mas a Associação passava a cuidar dos interesses dos competidores
e adeptos de moto-aquáticas de qualquer marca e modelo. Atualmente, a IJSBA conta com mais
de 30 países filiados que divulgam e promovem o esporte dentro das normas e regras
internacionais e uniformes.
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No Brasil, o jet ski é representado pela Associação Brasileira de Jet Ski (BJSA), que foi fundada
em 1992 e tem como principal objetivo normalizar, regulamentar e defender a imagem do esporte,
dentro das regras internacionais ditadas pela IJSBA.
Kitesurf
Voar sobre a água puxado por uma pipa. Esse é o princípio do kitesurf, um esporte relativamente
novo, mas que vem ganhando novos adeptos ao redor do mundo. O equipamento do kite é
basicamente a pipa e a prancha.
O esporte é uma mistura de surfe, windsurf e wakeboard, e surge como uma opção aos
praticantes desses esportes em dias onde as condições do tempo não são favoráveis.
A pipa é feita do mesmo material utilizado na fabricação de uma asa-delta. Já a prancha pode ser
tanto uma especial para o kite, como também uma prancha de surf. A segurança é um fator
primordial no esporte, já que qualquer vacilo pode trazer sérios prejuízos ao praticante.
Equipamentos do kitesurf
Barra controle - A barra é utilizada para controlar o kite. O atleta tem nela a possibilidade de
comandar a direção e a velocidade. Com aproximadamente 90 cm de comprimento vem
acompanhada de um sistema para frear a pipa em caso de emergência.
Prancha - O estilo da prancha vai depender do estilo do atleta. Existem pranchas parecidas com
as de surf e também com as de wakeboard. O diferencial é o tipo de material do qual ela é feita.
Como os saltos são freqüentes, as pranchas têm que ser mais resistentes.
Cinto - O cinto tem a função de conectar o atleta ao kite. Existem modelos que além das funções
básicas propiciam maior conforto durante a velejada.
Historia do kitesurf
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O kitesurf moderno, como é praticado hoje, foi inventado por dois irmãos franceses: Bruno e
Dominique Legaignoix. Os irmãos, que eram navegadores, surfistas e windsurfistas,
desenvolveram uma pipa com câmaras de ar em 1984. Uma vez infladas, o ar não escaparia
delas, o que permitia que fossem erguidas novamente da água toda vez que caíssem, sem
precisar de ajuda de terceiros.
A invenção dos irmãos Legaignoix foi patenteada e eles participaram de uma série de regatas
internacionais de velocidade com esquis aquáticos para desenvolver o invento nos anos de 1985
e 1986. Em 1993, as pipas, já então desenvolvidas, começam a ser vendidas.
Antes da invenção dos irmãos Legaignoix o kitesurf já existia. A maioria das versões sobre o
surgimento das pipas (em inglês, kites) aponta a China como seu lugar de origem, há mais de 2
mil anos. As pipas ajudavam a navegação de barcos e o transporte de materiais pesados de
construção.
Em 1964, Domina Jalbert, dos Estados Unidos, criou a primeira pipa que era inflada de ar. Na
década de 70, alguns americanos começaram a usar pára-quedas para puxá-los sobre esquis
aquáticos. O holandês Gijsbertus Panhuise, em 1977, conseguiu patentear um equipamento em
que uma pessoa é puxada por um pára-quedas em uma prancha e, em 1978, um barco movido à
pipa, desenvolvido pelo americano Ian Day, ultrapassa a velocidade de 40 km/h.
Na década de 80, algumas tentativas de combinar pipas com canoas, patins, patins de gelo,
esquis, esquis aquáticos, entre outros, foram feitas. Uma delas foi a do suíço Andréas Kuhn, que
levantava da água sobre uma prancha similar à de wakeboard e impulsionado por um
equipamento de parapente de aproximadamente 25 m². Ele foi o primeiro a saltar a grandes
alturas com ventos fracos e foi mostrado pela TV européia.
Em 1998, em Maui no Havaí, foi disputado o que foi chamado de 1º Campeonato Mundial, nas
modalidades de longa distância, wave e slalom. Dos 24 competidores, apenas dois optaram pelo
kiteski e o resto usou as pipas infláveis. O americano Marcus Flahs Austin foi o campeão na
classificação geral, com a pipa inflável. Cory Roeseler, com seu kiteski, ficou em segundo.
No ano de 2000, foi criado o Kiteboard Pro World Tour, o primeiro Circuito Mundial de Kitesurf. O
campeonato passou por países como Cabo Verde, República Dominicana, França e Rio de
Janeiro. Na praia da Barra da Tijuca, no Rio, o francês Christopher Tasti e a neo-zelandesa
Stephanie Gamble se tornaram os primeiros campeões mundiais. Os franceses Franz Olry e
Anne Laure Pegon venceram a etapa do Rio.
Em 2001, no segundo ano do Kiteboard Pro World Tour, o Rio encerrou mais uma vez o circuito e
ganhou o status de Campeonato Mundial feminino. Os atletas fundaram a Kiteboard World
Association (KWA) e nesse ano também foi criada a Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), que
promoveu o 1º Desafio Brasileiro de Kitesurf, na cidade de Araruama, vendido por Marcelo Cunha
e Daniela Monteiro.
Mergulho
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O mergulho nasceu da vontade do homem de explorar o mundo submarino. Apesar de estar tão
presente em nossa vida, o mar ainda é o maior, mais intrigante e desconhecido habitat terrestre.
Milhares de descobertas realizadas através dos séculos por mergulhadores, além de ajudarem a
contar a história do homem, criaram um esporte que hoje em dia é muito praticado no mundo
todo.
Das técnicas milenares, utilizadas para a busca de alimentos e armamentos, até as modernas
tecnologias empregadas em mergulhos cada vez mais profundos, muitas vidas ficaram pelo
caminho. Mas, com certeza, o sonho desses mergulhadores não foi em vão.
Hoje em dia quem quiser se arriscar no mergulho tem todas as condições de explorar a vida
marinha com toda a segurança. Para a atleta de mergulho livre detentora de 4 recordes mundiais
e 8 sul americanos, Karol Meyer, o mergulho é um esporte como qualquer outro. "Para mergulhar
não precisamos ser um Pelizari, uma Tanya Streeter, basta termos vontade de estarmos na água,
alguns minutos a mais sem respirar para podermos descer nas profundezas, ficar mais tempo na
piscina, ou então, percorrer uma grande distância submersa".
Equipamentos do mergulho
Segundo a atleta de mergulho livre detentora de 4 recordes mundiais e 8 sul americanos, Karol
Meyer, os gastos com os equipamentos podem variar. "Se o atleta morar em um local de clima
quente durante todo o ano, não precisará de roupa de neoprene. Caso necessite o custo total
deve ficar entre R$ 300,00 e 600,00".
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Rafting
Além de tudo, o Brasil ainda garantiu um excelente resultado com a Equipe Bozo D'água, no
campeonato mundial de 2003. Os jovens de Brotas ficaram na terceira colocação, na
classificação geral.
Equipamentos do rafting
O bote tem de estar de acordo com os objetivos do grupo. Com características diferentes, os
vários tipos de bote possibilitam ao grupo escolher qual o modelo mais indicado para cada tipo de
corredeira.
Ele é feito de um material resistente, o hypalon. Esse tecido é uma mistura de fibra de poliéster e
neoprene. O tamanho varia entre 3,65m até 5,50m. Quanto maior o tamanho do bote melhor a
estabilidade.
O modelo ideal de colete salva-vidas para o rafting deve ter uma alta flutuação, sistema de
fechamento com presilhas reguláveis, um flutuador para cabeça.
O comprimento dos remos é de 60 polegadas. Outro item fundamental é o cabo de resgate, que é
uma corda elástica com aproximadamente 20 metros.
Historia do rafting
A primeira viagem de barco em corredeiras foi registrada em 1869, quando John Wesley Powel
organizou a primeira expedição no Rio Colorado, nos Estados Unidos. Os aventureiros não
tinham técnica para manobrar os barcos nas corredeiras e tiveram problemas de capotamentos e
choques em pedras.
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A história moderna do rafting teve início em 1842, quando Lieutenant John Fremont, do exército,
fez suas primeiras expedições utilizando um barco desenhado por Horace H. Day. O barco
possuía quatro compartimentos separados. O nome desse bote era Air Army Boats.
Durantes as duas grandes guerras mundiais, o exército americano passou a reutilizar os botes de
borracha, mas dessa vez como botes salva-vidas. Mas foi depois da II Guerra que o rafting teve
um grande impulso. Aventureiros na América do Norte passaram a usar os botes excedentes no
exército, muito similares aos botes de hoje.
No Brasil, a história do rafting é mais recente. Os primeiros botes para corredeiras chegaram em
1982, quando foi montada a primeira empresa brasileira de rafting: a TY-Y expedições, que no
início operava no Rio Paraibuna do Sul e Rio Paraibuna, ambos em Três Rios, Rio de Janeiro.
Surf
O surf é o mais praticado de todos os esportes radicais. A total interação com o mar, o contato
com as ondas, a arte de domar a natureza fascinam os surfistas e simpatizantes. Esse é o surf,
um esporte praticado pelos Deuses e Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o
mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados
seguidores.
Os negócios do esporte atingem uma grande fatia do mercado e por todo o país já existem lojas
especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, com todas as novidades do
mundo do surf. Se você curte adrenalina, está no caminho certo. O surf chegou para mudar a sua
vida.
Equipamentos de surf
A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um
bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta.
O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira),
foram substituídas por modernas placas de poliuretano.
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Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as
Fun e Long Boards.
A Fun Board é uma intermediária entre a pranchinha e o Long. Já as Long Boards são as mais
clássicas e trazem consigo o peso e a responsabilidade de toda a história do surf.
Para completar a lista de materiais necessários para a prática do surf, tem o leash, a parafina e o
neoprene.
O leash é a famosa cordinha. Ela é geralmente amarrada junto ao calcanhar e prende o atleta a
prancha. Verifique sempre se o lash está bem preso, pois caso se solte você terá muito trabalho
para pegar a prancha novamente.
A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como objetivo
segurar os pés do surfista durante a onda. Não exagere na hora da parafina e sempre lembre de
utilizar o raspador.
Historia do surf
Os primeiros relatos do surf dizem que o esporte foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahito.
Mas em 1778, quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que já
existiam surfistas na ilha. Até o início do século 20 o surf permaneceu em baixa até conhecer seu
pai, Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o esporte vivo graças a sua persistência.
A primeira vez que o mundo ouviu falar do Havaí e do surf foi depois das Olimpíadas de 1912, em
Estocolmo, onde Duke ganhou uma medalha de ouro na natação. Duke fez o mundo saber que
ele era um usrfista e que o surf era o ato de cavalgas as ondas do mar. Após sua vitória, Duke
introduziu o surf na América em 1913 e na Austrália em 1915.
No Brasil, as primeiras pranchas foram trazidas por turistas. A primeira prancha brasileira foi feita
em 1938 pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma
revista americana, que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada.
Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça construíram uma prancha que não
tinha flutuação nem envergadura. Em 1962, no Rio de Janeiro o Sr. Moacir criou uma técnica
para dar envergadura aos pranchões, em São Paulo, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas
madeirites.
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Windsurf
Um pouco de surf , um pouco de vela. Esse é o windsurf, um esporte olímpico que pode ser
praticado em qualquer lugar e que por essa facilidade vem atraindo um grande número de novos
praticantes.
Hoje em dia o esporte tem grande espaço na mídia, devido a sua beleza e plasticidade. Toda
essa divulgação só facilita o crescimento da modalidade.
As competições possuem várias modalidades de windsurf, desde as mais radicais, como o
Freestyle e Wave, até as mais tradicionais como a Classe olímpica e Slalom.
Equipamentos de windsurf
O conjunto dos materiais para a prática do windsurf é chamado de rig. A evolução do esporte nas
últimas décadas proporcionou grandes mudanças nos tipos de materiais utilizados e o rendimento
do equipamento cada vez é maior.
A qualidade dos equipamentos é fundamental. "Um bom equipamento além de propiciar ao atleta
uma melhor eficiência no esporte, ainda evita lesões e outros problemas como a deterioração
rápida do equipamento", disse o instrutor e competidor, Leonardo Mulin Rebello.
A vela funciona como um motor. É ela que tem a função de captar o vento e mover a prancha.
Para a proteção da vela o rig conta com uma retranca. É ela quem mantém o formato da vela e
dá a direção para a prancha. O mastro também tem a função de manter o formato da vela. E a
extensão que é utilizada para estender o mastro para a medida certa.
Historia do windsurf
A origem do windsurf está diretamente ligada ao casal Newman e Naomy Darby. A idéia de criar o
primeiro modelo do que depois viria a ser chamado de windsurf foi desenvolvida por eles. A
remadora Naomy foi a primeira pessoa a ser fotografada com uma prancha de windsurf.
Porém não foi nessa época que o esporte se tornou popular. Devido aos altos custos para a
fabricação das pranchas, foram suficientes para que o casal abandonasse a idéia.
Os amigos Hoyle Schweitzer e Jim Drake, quatro anos mais tarde resolveram unir as
características do surf com o velejo e possibilitar o surf em lagos ou em praias sem ondas. Os
dois desenvolveram conceitos que são aplicados até hoje. Em 1968 eles patentearam este
equipamento chamado de windsurf. A partir daí o esporte começou o seu desenvolvimento.
Em 1973 foi produzida a primeira prancha em série. Depois disso, o sucesso foi tão grande que
em 1984 o esporte já estava participando dos Jogos Olímpicos.
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Hoje em dia as competições são organizadas pela PWA Professional Windsurf Association, que
determina todas as regulamentações do esporte.
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Priscila Mayara Teixeira Sousa
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