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ACADEMIAS E CLUBES:
HISTÓRIA, OBJETIVOS E
MÍDIA
ANDREZA RODRIGUES
Sumário
INTRODUÇÃO������������������������������������������������� 3
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA E DE
QUESTÕES SOCIAIS NA ESCOLHA
DAS MODALIDADES E ATIVIDADES
PRATICADAS����������������������������������������������� 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS���������������������������� 30
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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
DA ATIVIDADE FÍSICA EM
ACADEMIAS E CLUBES
Uma tentativa de definição do que se entende
por atividade física, exercício físico, esporte e
aptidão física torna-se fundamental na medida
que, enquanto profissionais de Educação Física,
tenhamos contato com tais termos que exigirão
de nós o conhecimento básico para que saibamos
tomar as decisões iniciais com nossos alunos.
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SAIBA MAIS
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gasto energético, a atividade física não deve ser
sinônimo de exercício físico. Em outras palavras,
todo exercício físico é uma atividade física, mas
nem toda atividade física é um exercício físico,
conforme explicita a figura a seguir:
ATIVIDADE FÍSICA
EXERCÍCIO
FÍSICO
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institucionalmente regulamentado por federações
e confederações. Assim, a prática do esporte
pode se apresentar de duas maneiras: esportes
de recreação e esportes de alto rendimento. O
primeiro tem como meta principal a promoção do
bem-estar e o relacionamento interpessoal de seus
praticantes; o segundo tem como meta o alcance
do desempenho máximo mediante a superação
de limites.
SAIBA MAIS
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pode ter uma linha de recreação ou de alto rendimento.
Para esse último, várias modalidades que a caracterizam
são muito conhecidas e comumente praticadas: futebol,
vôlei, basquete, handebol, ginástica rítmica, artística, entre
tantas outras. Em contrapartida, há também algumas
competições inusitadas ao redor do mundo – que tem
inúmeros adeptos à sua prática. A série Inacreditável
Esporte Clube retrata essas competições de uma maneira
interessante, e curiosa!
SAIBA MAIS
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Física deve conhecer essas reações (promovidas pela
prática de exercício físico ou não), recomendamos a
série Corpo Humano: nosso mundo interior (2021) que
registra o funcionamento do corpo humano através de
relatos de casos – em outras palavras, a série busca
descobrir a biologia comum a todos os humanos. Apesar
de fornecer uma análise, muitas vezes, desprendida de
situações esportivas ou de atividade física, é importan-
te nos atentarmos ao que é mostrado na séria, pois o
assunto é tratado de uma maneira didática, que facilita
a nossa compreensão e pode ser utilizada no processo
de ensino-aprendizagem, por exemplo.
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FIQUE ATENTO
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Relatos apontam que a ginástica como forma de
atividade física surgiu a partir de exercícios calis-
tênicos (com o próprio peso corporal), posterior-
mente, a música foi adotada como estratégia para
acompanhar o movimento e motivar os alunos em
exercícios aeróbios. Acredita-se que, a partir disso,
as academias começaram a conquistar espaço
na sociedade.
SAIBA MAIS
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Fonte: EU Atleta. Criador do método Cooper diz que só
exercício físico não garante saúde. Globo Esporte, 27
out. 2015. Disponível em: http://ge.globo.com/eu-atleta/
saude/noticia/2015/10/criador-do-metodo-cooper-diz-
-que-so-exercicio-fisico-nao-garante-saude.html
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Na época, foram criadas diversas modalidades
nas academias – e algumas perduram até hoje –
com o intuito de atrair cada vez mais a população
para esse ambiente. Seguindo uma linha temporal,
podemos citar:
y TAE BO FITNESS, criado por Billy Blanks:
misturava técnicas clássicas de boxe e de artes
marciais, somadas a passos de dança;
y STEP, criado por Gin Miller: explorava a execução
de movimentos repetitivos e variados para subir
e descer degraus, ao som de músicas de fundo;
y BICICLETA INDOOR ou SPINNING, criado por
Jonathan Goldberg: durante o inverno com neve e
muito frio, os ciclistas europeus usavam as lojas de
equipamentos de bicicleta para treinar nos “rolos”;
y URBAN REBOUNDER ou JUMP, criado por J.B.
Berns: era um sistema de exercício de baixo impacto,
realizado em um pequeno trampolim.
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aulas de treinamento funcional, pilates, zumba,
Kangoo Jumps, CrossFit, Ballet Fitness, entre outras.
Como isso, notamos que a indústria fitness cres-
ceu muito com o passar do tempo e que passou a
abranger não só a saúde, mas também a estética,
diversão, socialização, entre outros. Cada vez mais
a população tem entendido que a atividade física
está ligada a qualidade de vida, e, por isso, algumas
pessoas não titubeiam na hora de investir nesses
serviços; outro aspecto que mudou com o tempo,
é que o público que procura esses serviços passou
a atender todas as idades, não se restringindo aos
mais jovens.
Paralelamente, esse mercado cresce e cria mais
opções aos clientes, isto é, além de academias
de ginástica, podemos encontrar estúdios de per-
sonal trainer, de pilates, de treinamento funcional,
acessorias esportivas, de aulas particulares ou
de grupo em parques, condomínios, hotéis. Para
atuar nesses locais, são necessários, além de
profissionais de Educação Física e esportes, for-
necedores, prestadores de serviço, fabricantes de
equipamentos, acessórios e produtos esportivos,
suplementos, vestuário, operadores de eventos e
feiras; meios de comunicação especializados em
fitness etc. (VIDAL; ANIC; KERBEJ, 2018). Notamos
então que toda a evolução das academias gerou
empregos em diversos âmbitos, e isso deve ser
valorizado.
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Visando atrair novos clientes e reter os praticantes,
a indústria fitness também busca constantemente
novidades em serviços, produtos e modalidades.
O American College of Sports Medicine (ACSM)
– que é a maior organização de medicina espor-
tiva e ciência do exercício no mundo – ranqueia,
anualmente, as principais tendências para esse
setor. Vidal, Anic e Kerbej (2018), para o ano de
2018, por exemplo, elencaram:
y Treinamento intervalado de alta intensidade
(HIIT): que é um treino com estímulos rápidos,
seguidos de pequenos intervalos de recuperação;
y Treinamento em grupo: que são treinos e aulas
coletivas de ginástica;
y Tecnologia “wearable”: que inclui rastreadores
inteligentes de atividades físicas, monitores de
frequência cardíaca individual ou painéis coletivos,
interativos têxteis, GPS, óculos e tecidos inteligentes;
y Treinamento com peso corporal: também
chamados de exercícios calistênicos;
y Treinamento de força: que é a ênfase central
das academias;
y Ioga: que utiliza uma série de posturas cor-
porais específicas praticadas com o objetivo de
relaxamento e de melhoria da saúde;
y Treinamento personalizado: onde os profissio-
nais buscam se especializar em outros assuntos,
para que tenha certificação e fundamentação para
prescrever treinos adequados aos alunos;
y Programas de fitness para idosos: com o in-
tuito de manter essa população saudável e ativa;
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y Treinamento funcional: que utiliza do treinamento
resistido para melhorar o equilíbrio e a qualidade
de movimentos da vida diária;
y Exercício e emagrecimento: que são programas
de exercícios para a perda de peso;
y Atividades ao ar livre: que incluem caminhada,
canoagem, jogos e atividades esportivas, podendo
incluir também atividades de aventura;
y Liberação miofascial com rolos de mobilidade
e flexibilidade: que utiliza rolos de mobilidade e de
flexibilidade para liberação miofascial por meio da
pressão em alguns pontos do corpo;
y Treinamento em circuito: que são circuitos
de 6 a 10 exercícios, com intensidade e volume
distintos;
y Coaching em bem-estar: que integra a ciência
da mudança comportamental, a prevenção de
doenças e os programas de reabilitação;
y Core training: que tem foco em força e em
condicionamento dos músculos estabilizadores
do tronco;
y Treinamento específico para esportes: que
utiliza a preparação física específica esportiva de
algumas modalidades.
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Além do mais, essas modalidades oferecem um
grande leque de oportunidades de prática, que vai
ao encontro das estruturas que as aulas podem
ter, por exemplo: elas podem ser ministradas no
estilo livre, pré ou pró-coreografado. No estilo livre,
o professor planeja a aula segundo as caracterís-
ticas, objetivos e necessidades dos alunos. Já na
aula pré-coreografada, o professor não participa da
elaboração da aula, pois recebe o material completo
contendo: vídeo, musica, exercícios, coreografias,
número de repetições, etc. Por fim, na aula pró
coreografada, o professor pode realizar pequenas
mudanças na estrutura da aula, tendo em vista as
características dos alunos.
Além do mais, podem ser aulas que têm como o
objetivo principal o trabalho da força, hipertrofia e
tonificação muscular. Esse tipo de aula chamamos
de aulas neuromusculares, são elas: abdominal,
GAP (glúteo, abdome e pernas), glúteos, ginástica
localizada e treinamento suspenso. Já as aulas
aeróbias, com o objetivo de proporcionar condi-
cionamento cardiovascular, ritmo e coordenação
motora, podem ser: aeróbica, de ritmos, aerofight,
ciclismo indoor, circuito, jump, running, step e
street dance. Há também as “aulas zen”, que tem
como principal objetivo o desenvolvimento da
flexibilidade, consciência postural, concentração
e equilíbrio; essas são as aulas de alongamento,
mat pilates e ioga.
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Por fim, um ponto importante que deve ser levado
em conta pelo profissional responsável por essas
aulas, é que por ser de natureza coletiva, os alunos
presentes terão níveis distintos de condicionamento
físico, consciência corporal, gênero e idade e, por
esses motivos, o professor deve estar atento na
montagem de suas aulas com o intuito de atingir
os diferentes objetivos e, de certa forma, respeitar
os limites individuais de cada um.
SAIBA MAIS
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ATIVIDADE FÍSICA: SAÚDE,
RENDIMENTO E ESTÉTICA
Segundo Silva (2015), de acordo com a Organi-
zação Mundial da Saúde, “o termo saúde está
relacionado a um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não a mera ausência de
doenças. ” Nesse sentido, a prática de exercícios
físicos somada à adoção de hábitos alimentares
saudáveis são estratégias fundamentais para a
redução de riscos de doenças. Na ausência desses
dois hábitos, e na presença de níveis elevados de
pressão arterial e de colesterol, ingestão insuficiente
de frutas e vegetais, excesso de peso e obesidade,
observa-se maiores chances de se desenvolver
as Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT),
que se tornaram uma das prioridades mundiais de
atenção em saúde pública.
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Os cuidados com a saúde e a compreensão de
que ela não está relacionada somente à ausência
de doenças, traz um impacto direto na qualidade
de vida do indivíduo.
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de depressão, stress, melhorias na qualidade do
sono, entre diversos outros benefícios.
SAIBA MAIS
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tética, havia também a preocupação com a saúde,
reabilitação, socialização e higiene mental, mas
esses eram objetivos secundários (NOVAES, 1991).
Com o passar do tempo, a ideia de que a prática
de atividade física serviria apenas para questões
relacionadas à estética caiu por terra, as pessoas
passaram a reconhecer que essa seria uma con-
sequência, mas o principal fim da adoção dessa
prática deveria ser a prevenção e tratamento de
doenças ou busca de um estilo de vida melhor.
Como resultado disso, observamos que a preocu-
pação e cuidado com a saúde vêm aumentando,
ao mesmo tempo, que o número de praticantes de
exercícios físicos também aumenta.
Ainda há muita confusão entre os conceitos de
saúde e estética. Devemos considerar que estética
nem sempre é sinônimo de um corpo saudável,
muitas vezes os praticantes desprezam os efeitos
subjacentes da prática de atividade física (redução
do colesterol, melhora da função cardíaca, melhor
da autoestima, entre outros), se atendo somente
ao que está visível e interrompem seu programa
de exercícios, pois “não enxergam mudanças”.
Porém, para que haja mudanças estéticas, é pre-
ciso que o programa de exercícios esteja prescrito
corretamente e que tenha como principal aliado
o descanso e a alimentação; um outro fator para
que possa observar essas mudanças é a paciên-
cia, afinal, as modificações não ocorrem de um
dia para o outro.
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Para além de uma perspectiva de promoção de
qualidade de vida, ou na perspectiva de parâmetros
estéticos, há outra vertente pertinente à prática de
atividade física que é o rendimento.
A prática de atividade física é sinônimo de saúde,
mas quando partimos para uma ideia de rendimento,
nem sempre podemos entendermos essa prática
através da ótica de uma “prática saudável”. Assim,
a partir dessa percepção, ao invés de utilizarmos
os termos atividade física ou exercício físico, uti-
lizaremos o termo “esporte de rendimento”. Isso
ocorre, pois o objetivo do rendimento é alcançar
o desempenho máximo corporal, com o intuito de
obter a melhor performance possível na modali-
dade praticada.
Portanto, considerando que na busca por essa
excelência física o atleta deve ultrapassar seus
limites corporais, podemos observar que esse com-
portamento pode acarretar sequelas futuras e, por
isso, não é considerado uma forma de promoção da
saúde. Mesmo se tratando de um exercício físico,
os atletas de alto rendimento são submetidos a
níveis maiores de volume e intensidade de treinos,
com exercícios específicos para modalidade em
questão, considerando outro tipo de período de
recuperação. Por tudo isso, o corpo responde de
forma diferente, pois as necessidades energéticas
são maiores e a incidência de dores também.
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A INFLUÊNCIA DA
MÍDIA E DE QUESTÕES
SOCIAIS NA ESCOLHA
DAS MODALIDADES E
ATIVIDADES PRATICADAS
Antes de mais nada, é necessário reforçar que
a mídia não condiciona comportamentos, mas
exerce grande influência na cultura esportiva da
população. Um outro ponto a ser destacado é
que, para esta análise, utilizaremos o exemplo do
esporte de rendimento.
Por muito tempo a televisão exerceu o papel de
levar informação às grandes massas, e, por conta
da visibilidade proporcionada pela TV, que o es-
porte conquistou um espaço importante na vida
da população. Desde as transmissões da Copa do
mundo de futebol, passando pelos Jogos Olímpicos
até as corridas de Fórmula 1, por muito tempo, foi
através da televisão que tivemos contato com o
mundo esportivo e com modalidades que antes
não conhecíamos.
Ao longo dos anos, mais do que somente a trans-
missão ou os comentários e narrações sobre as
modalidades transmitidas, foram surgindo tam-
bém programas que tinham, e ainda têm, como
principal objetivo discutir o esporte, atualizando
e informando a população sobre os bastidores
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desse mundo. Mais do que isso, durante as trans-
missões esportivas, seja de uma competição, seja
de um programa esportivo, sempre se discutiu as
posturas da arbitragem e os pormenores envolvi-
dos na modalidade em questão, proporcionando
aos telespectadores mais entendimento das re-
gras e, consequentemente, análise crítica sobre
a modalidade.
Com o avanço da internet e das mídias digitais,
temos outros meios de comunicação e de acesso
à informação que nos permitem estar a par do que
acontece no mundo esportivo, e assim como a TV
antigamente, continua nos inspirando a escolher
modalidades e atividades a serem praticadas. Um
exemplo atual, foram os Jogos Olímpicos de Tokyo,
no Japão (2021). O skate, como uma modalidade
novata nessa competição, conquistou muitos co-
rações através dos atletas e, principalmente, teve
sua prática alavancada. Convenhamos que se não
fosse a cobertura da mídia acerca desse evento,
menos pessoas saberiam o que estava acontecendo
e, consequentemente, o alcance de modalidades
menos conhecidas também seria menor.
Na mesma condição de ferramenta de difusão
do esporte, a mídia (incluindo televisão, internet,
redes sociais etc.) exerce um papel de influência
mercadológica. Isso quer dizer que esses meios
são utilizados para a venda de produtos esportivos,
que muitas vezes estão diretamente associados
à imagem dos atletas. Essas mercadorias são
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diversas, vão desde as diferentes marcas de tênis
e calçados esportivos, até aquelas relacionadas
com o segmento têxtil especializado (camisas
de clubes, uniformes, agasalhos etc.). De acordo
com Bracht (1997), o esporte de rendimento está
relacionado ao esporte espetáculo, pois esse se
transforma em lazer enquanto espetáculo assis-
tido, tornando-se uma mercadoria pelos meios de
comunicação.
Ao que tudo indica, o interesse da mídia pelo
esporte marca uma consolidação dessa prática,
que é consumida cada vez mais pela população
mundial. O aumento considerável do número de
praticantes de esportes no mundo e o surgimento
de novas modalidades esportivas reforça ainda
mais a relevância social desse fenômeno.
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É notório que a relação entre mídia e esporte se
constituiu ao longo do tempo, e que ela acaba
sendo interdependente, ou seja, uma depende da
outra para “sobreviver”. Assim, não só da divulga-
ção do esporte na mídia – através das transmis-
sões, discussões, e outras formas de divulgação
–, mas também na determinação dos rumos do
esporte, como a modificação dos horários das
competições, até mesmo das regras, formas de
disputas, entre outros fatores, a mídia exerce seu
papel, modificando esses pontos para que atenda
à demanda televisiva.
Um exemplo dessa modificação é o que aconteceu
com o vôlei, no fim da década de 1990. Até então,
cada set deveria atingir 15 pontos, que eram mar-
cados por meio da vantagem, isto é: a equipe só
conseguia pontuar se o adversário errasse duas
vezes seguidas. Porém, a pedido das televisões
internacionais, os sets passaram a ter o modelo
que conhecemos hoje em dia, com 25 pontos
para cada set, sendo que cada bola que a equipe
consegue colocar no chão, vale um ponto. Essas
modificações tornaram a modalidade mais dinâmi-
ca e mais rápida e, nas palavras do presidente da
Federação Internacional de Vôlei (FIVB) da época:
“no formato atual, o vôlei fica inferiorizado na cor-
rida com outras modalidades por espaço na TV”
(FOLHA DE S. PAULO, 1998). Em outras palavras,
no formato anterior o jogo tinha maior duração e
não “cabia” na grade horária das televisões. Desse
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modo, observamos aqui o quanto a mídia tem pode
modificar um esporte.
SAIBA MAIS
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Portanto, ao analisarmos historicamente alguns
esportes, como o futebol e próprio vôlei, notamos
o quanto a mídia foi importante na difusão de suas
práticas, e como isso influenciou a o consumo de
certas modalidades. Mais do que um papel de
influência na escolha das modalidades, a mídia
também exerce influência sobre os produtos es-
portivos que consumimos.
SAIBA MAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, não podemos esquecer que a academia
que conhecemos hoje não é algo que surgiu do
nada. Com o passar do tempo, esse segmento
foi evoluindo com fundamentação da ciência, que
trouxe pressupostos para embasar a prática de
atividades físicas e reforçar a importância dela
na vida do indivíduo. Assim, para que possamos
montar programas de atividade física que abarque
os objetivos dos alunos, é preciso que saibamos
a diferença entre atividade física, exercício físico
e esporte.
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físicas podem proporcionar para além do interesse
meramente estético.
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Referências Bibliográficas
& Consultadas
BAPTISTA, F. et al. Livro verde da atividade
física. Lisboa: Instituto do Desporto de Portugal,
2010.