Você está na página 1de 35

ATIVIDADES FÍSICAS EM

ACADEMIAS E CLUBES:
HISTÓRIA, OBJETIVOS E
MÍDIA
ANDREZA RODRIGUES
Sumário
INTRODUÇÃO������������������������������������������������� 3

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE


FÍSICA EM ACADEMIAS E CLUBES���������������� 4

ATIVIDADE FÍSICA: SAÚDE,


RENDIMENTO E ESTÉTICA�������������������������� 19

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA E DE
QUESTÕES SOCIAIS NA ESCOLHA
DAS MODALIDADES E ATIVIDADES
PRATICADAS����������������������������������������������� 24

CONSIDERAÇÕES FINAIS���������������������������� 30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS &


CONSULTADAS�������������������������������������������� 32
INTRODUÇÃO
Indiscutivelmente o corpo humano é o nosso prin-
cipal instrumento de trabalho. Assim, para que nós,
profissionais de educação física, possamos lidar
com ele sem causar nenhum tipo de problema,
devemos conhecer ainda mais sobre anatomia,
biomecânica, fisiologia, entre outras áreas que nos
proporcionam um melhor entendimento para lidar
com essa máquina magnifica, o corpo humano.
Para que o corpo siga em pleno funcionamento e
de forma saudável, a prática de atividade física é
extremamente importante, seja de uma modalidade
esportiva, seja de outros tipos de exercícios físicos,
o corpo humano deve se movimentar!
Portanto, nesse módulo discutiremos e anali-
saremos qual a diferença entre atividade física,
exercício físico, esporte e aptidão física, que são
termos constantemente utilizados e, muitas vezes,
entendidos como sinônimos. Nesse sentido, en-
tenderemos a importância de saber diferenciá-los
para que os objetivos do aluno sejam melhores
atendidos, sejam eles para fins estéticos, de saúde
ou de rendimento.
Por fim, trataremos também da influência da mídia
no esporte e na escolha das modalidades a serem
praticadas por parte da população. Buscaremos
compreender qual o papel dos meios midiáticos
na transmissão de competições esportivas, o
quanto isso influenciou, e ainda influencia, a vida
da população e qual a relação entre mídia, esporte
e venda de artigos esportivos.

3
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
DA ATIVIDADE FÍSICA EM
ACADEMIAS E CLUBES
Uma tentativa de definição do que se entende
por atividade física, exercício físico, esporte e
aptidão física torna-se fundamental na medida
que, enquanto profissionais de Educação Física,
tenhamos contato com tais termos que exigirão
de nós o conhecimento básico para que saibamos
tomar as decisões iniciais com nossos alunos.

Dessa forma, a atividade física é entendida como


qualquer movimento corporal que resulte num
gasto energético acima do nível de repouso. Por
exemplo, passear com o cachorro, varrer a casa,
subir escadas, entre outros (SILVA, 2015). O gasto
energético associado à atividade física está dire-
tamente relacionado com a intensidade, duração
e frequência com que se realizam as contrações
musculares; outro fator que também deve ser con-
siderado é a individualidade de cada sujeito, tendo
em vista variações do peso corporal e o índice de
aptidão física.

4
SAIBA MAIS

Da importância de praticar atividade física, você já sabe.


Mas quais são os benefícios que essa prática traz (além
dos físicos) para o indivíduo que a pratica? Com o debate
sobre um estilo de vida saudável e saúde mental cada
vez mais presente em nossa sociedade, fica claro que
a prática de atividade física é um ótimo começo para
manter um ritmo de vida saudável. É importante saber
disso, pois, na prática profissional do educador físico,
encontramos pessoas com diferentes demandas e que,
nem sempre, procuram a atividade física para ganhos
estéticos. Nesse sentido, o vídeo a seguir é um inte-
ressante conteúdo, pois trata sobre a importância da
prática de atividades física relacionadas a nossa saúde
mental. Para saber mais, acesse o link a seguir: https://
www.youtube.com/watch?v=IBHyEn6qMe4.

O exercício físico, se define por movimentos pla-


nejados, organizados e repetidos, que se destinam
a aprimorar o condicionamento e a aptidão física,
associando-se não somente à saúde, mas também
à capacidade atlética de desempenho de cada
pessoa; natação, corrida, ginástica, musculação,
entre outros, são considerados exercícios físicos
(SILVA, 2015).

Mesmo possuindo semelhanças no que tange a


realização de movimentos corporais produzidos
pelos músculos esqueléticos que levam a um

5
gasto energético, a atividade física não deve ser
sinônimo de exercício físico. Em outras palavras,
todo exercício físico é uma atividade física, mas
nem toda atividade física é um exercício físico,
conforme explicita a figura a seguir:

Figura 1: Representação do exercício físico como uma


atividade física

ATIVIDADE FÍSICA

EXERCÍCIO
FÍSICO

Fonte: Elaboração própria.

Já o esporte é considerado um sistema ordenado


de práticas corporais complexas, que geralmente
envolve a competição entre os participantes e é

6
institucionalmente regulamentado por federações
e confederações. Assim, a prática do esporte
pode se apresentar de duas maneiras: esportes
de recreação e esportes de alto rendimento. O
primeiro tem como meta principal a promoção do
bem-estar e o relacionamento interpessoal de seus
praticantes; o segundo tem como meta o alcance
do desempenho máximo mediante a superação
de limites.

SAIBA MAIS

O debate sobre esportes abre caminhos para diversas


discussões e assuntos, e uma delas é a dicotomia
entre vitória e derrota. Contrapondo a prática esportiva
em si, é importante compreendermos esses aspectos,
principalmente se no contexto de atuação profissional
envolver competições – seja a nível escolar ou a nível de
rendimento. Assim, a série Losers traz uma concepção
pouco discutida e que está constantemente envolvida nas
práticas competitivas – a derrota. A partir de entrevistas
com atletas que sofreram grandes derrotas – e outras
pessoas que de alguma forma vivenciaram a situação.
A série mostra o quanto essas situações podem se
transformar em experiências positivas.

LOSERS [seriado]. Direção de Mickey Duzyj. Netflix:


2019. 1ª temporada.

Além disso, considerando que o esporte é uma prática


que envolve competição entre os participantes, e que

7
pode ter uma linha de recreação ou de alto rendimento.
Para esse último, várias modalidades que a caracterizam
são muito conhecidas e comumente praticadas: futebol,
vôlei, basquete, handebol, ginástica rítmica, artística, entre
tantas outras. Em contrapartida, há também algumas
competições inusitadas ao redor do mundo – que tem
inúmeros adeptos à sua prática. A série Inacreditável
Esporte Clube retrata essas competições de uma maneira
interessante, e curiosa!

INACREDITÁVEL esporte clube [seriado]. Netflix: 2020,


1ª temporada.

Por fim, temos a aptidão física, que é definida como


a capacidade de realizar as atividades cotidianas
com tranquilidade e menor esforço, e está direta-
mente relacionada à saúde. Em outras palavras,
ter aptidão física quer dizer que o sujeito consegue
apresentar um bom desempenho motor quando
submetido a situações que envolvam esforços
físicos de qualquer natureza. É importante frisar
que a atividade física, o exercício físico e o esporte
são meios para a promoção da aptidão física.

SAIBA MAIS

Como sabemos, a prática de atividade física promove


inúmeras reações no nosso corpo, que muitas vezes
são desconhecidas ou então imperceptíveis. Nesse
sentido, considerando que o profissional de Educação

8
Física deve conhecer essas reações (promovidas pela
prática de exercício físico ou não), recomendamos a
série Corpo Humano: nosso mundo interior (2021) que
registra o funcionamento do corpo humano através de
relatos de casos – em outras palavras, a série busca
descobrir a biologia comum a todos os humanos. Apesar
de fornecer uma análise, muitas vezes, desprendida de
situações esportivas ou de atividade física, é importan-
te nos atentarmos ao que é mostrado na séria, pois o
assunto é tratado de uma maneira didática, que facilita
a nossa compreensão e pode ser utilizada no processo
de ensino-aprendizagem, por exemplo.

CORPO humano: nosso mundo interior [seriado]. Netflix:


2021, 1ª temporada

Atualmente, a estrutura de academia que conhece-


mos abrange diversas modalidades, podendo ser
coletivas ou individuais; cada uma delas possui
suas características próprias, com objetivos dis-
tintos e público alvo diferentes.

Ao voltar no tempo, podemos observar que a ori-


gem das academias se dá em meados de 387 a.C.,
quando Platão criou uma escola que era voltada
ao culto das musas e a discussões de questões
filosóficas. Além disso, esse espaço era onde
se ministrava o ensino das práticas esportivas e
lúdicas, recebendo a denominação de akademia
(VIDAL; ARNIC; KERBEJ, 2018).

9
FIQUE ATENTO

A escola que Platão criou se localizava nos jardins


consagrados do Herói de Atenas. Sabe qual o nome
dele? Academus. É daí que surgiu o nome academia que
conhecemos hoje, utilizado também para nos referirmos
ao mundo acadêmico do conhecimento científico.

Naturalmente, com o passar do tempo, as acade-


mias foram se modificando e, no século passado,
se tornou mais comum a existência de ginásios
esportivos que utilizavam aparelhos como forma de
cultura física. Os relatos sobre as primeiras acade-
mias no Brasil se referem ao surgimento em Belém
(1914) de uma academia nos moldes comerciais,
e no Rio de Janeiro (1925) de um ginásio voltado
para a prática de halterofilismo e ginástica olímpica.
Foi também no Rio de janeiro, em meados de 1930,
que surgiu a primeira academia de ginástica que
se fundamentava no método de ginástica analítica,
com adaptações às necessidades e características
do povo brasileiro (VIDAL; ARNIC; KERBEJ, 2018).
A partir da década de 1960, a população passou
a utilizar mais os clubes esportivos e as escolas
como ambientes para práticas de outros tipos de
atividades, como balé, dança e artes marciais, que,
até então, eram praticadas apenas a ginástica e
a musculação.

10
Relatos apontam que a ginástica como forma de
atividade física surgiu a partir de exercícios calis-
tênicos (com o próprio peso corporal), posterior-
mente, a música foi adotada como estratégia para
acompanhar o movimento e motivar os alunos em
exercícios aeróbios. Acredita-se que, a partir disso,
as academias começaram a conquistar espaço
na sociedade.

O Dr. Kenneth Cooper teve uma grande influência


nesse processo, pois acreditava na eficiência dos
exercícios aeróbios para a melhora do condicio-
namento cardiovascular e no emagrecimento.
Isso ocorreu entre as décadas de 1960 e 1970,
que foram marcadas pelo surgimento de alguns
programas de treinamento que utilizavam músi-
ca, exercícios calistênicos e passos de dança, a
chamada Ginástica Aeróbica, que passou a ser
difundida e praticada no mundo todo.

SAIBA MAIS

O Doutor Kenneth Cooper foi quem desenvolveu um


teste simples para medir a capacidade física de atleta
amadores, ainda na década de 1960. Esse teste leva
seu sobrenome, e é denominado “Teste de Cooper”,
que consiste em uma corrida de 12 minutos, em que se
mede o consumo máximo de oxigênio pelo corpo para,
então, estabelecer parâmetros de condicionamento.
Para saber mais, acesse o link:

11
Fonte: EU Atleta. Criador do método Cooper diz que só
exercício físico não garante saúde. Globo Esporte, 27
out. 2015. Disponível em: http://ge.globo.com/eu-atleta/
saude/noticia/2015/10/criador-do-metodo-cooper-diz-
-que-so-exercicio-fisico-nao-garante-saude.html

Esse tipo de ginástica serviu de base para outras


atividades inovadoras na época, como o step, o
cardio funk, o jump, entre outras. Essas inovações
surgiram como produto de diversas pesquisas nos
campos da fisiologia, biomecânica, musicalidade,
processos de ensino-aprendizagem, entre outros,
que passaram a fundamentar cada vez mais esse
tipo de prática como algo saudável, eficaz e moti-
vadora (VIDAL; ARNIC; KERBEJ, 2018).
Aqui no Brasil, esse tipo de ginástica chegou
somente na década de 1980, já com o devido
reconhecimento e, por isso, rapidamente atraiu a
atenção tanto de profissionais de Educação Física,
como de empresários, que passaram a enxergar
na modalidade um potencial para investimentos,
acelerando então a criação de diversas academias.
Nessa época, surgiram, também, organizações
internacionais que promoveram e regulamentaram
as primeiras competições de ginástica aeróbica,
nas quais diversos atletas brasileiros passaram a
se destacar, fazendo essa modalidade atingir deter-
minado status, tornando-se “febre” nas academias:
é o conhecido “boom” da ginástica aeróbica (VIDAL;
ARNIC; KERBEJ, 2018).

12
Na época, foram criadas diversas modalidades
nas academias – e algumas perduram até hoje –
com o intuito de atrair cada vez mais a população
para esse ambiente. Seguindo uma linha temporal,
podemos citar:
y TAE BO FITNESS, criado por Billy Blanks:
misturava técnicas clássicas de boxe e de artes
marciais, somadas a passos de dança;
y STEP, criado por Gin Miller: explorava a execução
de movimentos repetitivos e variados para subir
e descer degraus, ao som de músicas de fundo;
y BICICLETA INDOOR ou SPINNING, criado por
Jonathan Goldberg: durante o inverno com neve e
muito frio, os ciclistas europeus usavam as lojas de
equipamentos de bicicleta para treinar nos “rolos”;
y URBAN REBOUNDER ou JUMP, criado por J.B.
Berns: era um sistema de exercício de baixo impacto,
realizado em um pequeno trampolim.

Em relação ao desenvolvimento das academias,


há dois períodos que merecem ser enfatizados:
o período de 1996 aos anos 2000, que é conhe-
cido como a “Era dos Programas”, marcada pelo
surgimento de programas de ginástica com aulas
pré-coreografadas ou aulas prontas; e o período de
2000 a 2016, que é marcado pela prática da atividade
física por alunos com diferentes perfis, estilos e
necessidades, devido a demandas relacionadas à
prevenção ao sedentarismo e a obesidade. Assim,
é dado um novo impulso às academias, com as

13
aulas de treinamento funcional, pilates, zumba,
Kangoo Jumps, CrossFit, Ballet Fitness, entre outras.
Como isso, notamos que a indústria fitness cres-
ceu muito com o passar do tempo e que passou a
abranger não só a saúde, mas também a estética,
diversão, socialização, entre outros. Cada vez mais
a população tem entendido que a atividade física
está ligada a qualidade de vida, e, por isso, algumas
pessoas não titubeiam na hora de investir nesses
serviços; outro aspecto que mudou com o tempo,
é que o público que procura esses serviços passou
a atender todas as idades, não se restringindo aos
mais jovens.
Paralelamente, esse mercado cresce e cria mais
opções aos clientes, isto é, além de academias
de ginástica, podemos encontrar estúdios de per-
sonal trainer, de pilates, de treinamento funcional,
acessorias esportivas, de aulas particulares ou
de grupo em parques, condomínios, hotéis. Para
atuar nesses locais, são necessários, além de
profissionais de Educação Física e esportes, for-
necedores, prestadores de serviço, fabricantes de
equipamentos, acessórios e produtos esportivos,
suplementos, vestuário, operadores de eventos e
feiras; meios de comunicação especializados em
fitness etc. (VIDAL; ANIC; KERBEJ, 2018). Notamos
então que toda a evolução das academias gerou
empregos em diversos âmbitos, e isso deve ser
valorizado.

14
Visando atrair novos clientes e reter os praticantes,
a indústria fitness também busca constantemente
novidades em serviços, produtos e modalidades.
O American College of Sports Medicine (ACSM)
– que é a maior organização de medicina espor-
tiva e ciência do exercício no mundo – ranqueia,
anualmente, as principais tendências para esse
setor. Vidal, Anic e Kerbej (2018), para o ano de
2018, por exemplo, elencaram:
y Treinamento intervalado de alta intensidade
(HIIT): que é um treino com estímulos rápidos,
seguidos de pequenos intervalos de recuperação;
y Treinamento em grupo: que são treinos e aulas
coletivas de ginástica;
y Tecnologia “wearable”: que inclui rastreadores
inteligentes de atividades físicas, monitores de
frequência cardíaca individual ou painéis coletivos,
interativos têxteis, GPS, óculos e tecidos inteligentes;
y Treinamento com peso corporal: também
chamados de exercícios calistênicos;
y Treinamento de força: que é a ênfase central
das academias;
y Ioga: que utiliza uma série de posturas cor-
porais específicas praticadas com o objetivo de
relaxamento e de melhoria da saúde;
y Treinamento personalizado: onde os profissio-
nais buscam se especializar em outros assuntos,
para que tenha certificação e fundamentação para
prescrever treinos adequados aos alunos;
y Programas de fitness para idosos: com o in-
tuito de manter essa população saudável e ativa;

15
y Treinamento funcional: que utiliza do treinamento
resistido para melhorar o equilíbrio e a qualidade
de movimentos da vida diária;
y Exercício e emagrecimento: que são programas
de exercícios para a perda de peso;
y Atividades ao ar livre: que incluem caminhada,
canoagem, jogos e atividades esportivas, podendo
incluir também atividades de aventura;
y Liberação miofascial com rolos de mobilidade
e flexibilidade: que utiliza rolos de mobilidade e de
flexibilidade para liberação miofascial por meio da
pressão em alguns pontos do corpo;
y Treinamento em circuito: que são circuitos
de 6 a 10 exercícios, com intensidade e volume
distintos;
y Coaching em bem-estar: que integra a ciência
da mudança comportamental, a prevenção de
doenças e os programas de reabilitação;
y Core training: que tem foco em força e em
condicionamento dos músculos estabilizadores
do tronco;
y Treinamento específico para esportes: que
utiliza a preparação física específica esportiva de
algumas modalidades.

Diante do exposto, observemos que o boom que


as aulas de ginástica em academia sofreram tem
uma explicação. Por serem aulas coletivas, muitas
pessoas que não gostavam de praticar exercícios
sozinhas tiveram a chance de unir a prática de
atividade física com a diversão e socialização.

16
Além do mais, essas modalidades oferecem um
grande leque de oportunidades de prática, que vai
ao encontro das estruturas que as aulas podem
ter, por exemplo: elas podem ser ministradas no
estilo livre, pré ou pró-coreografado. No estilo livre,
o professor planeja a aula segundo as caracterís-
ticas, objetivos e necessidades dos alunos. Já na
aula pré-coreografada, o professor não participa da
elaboração da aula, pois recebe o material completo
contendo: vídeo, musica, exercícios, coreografias,
número de repetições, etc. Por fim, na aula pró
coreografada, o professor pode realizar pequenas
mudanças na estrutura da aula, tendo em vista as
características dos alunos.
Além do mais, podem ser aulas que têm como o
objetivo principal o trabalho da força, hipertrofia e
tonificação muscular. Esse tipo de aula chamamos
de aulas neuromusculares, são elas: abdominal,
GAP (glúteo, abdome e pernas), glúteos, ginástica
localizada e treinamento suspenso. Já as aulas
aeróbias, com o objetivo de proporcionar condi-
cionamento cardiovascular, ritmo e coordenação
motora, podem ser: aeróbica, de ritmos, aerofight,
ciclismo indoor, circuito, jump, running, step e
street dance. Há também as “aulas zen”, que tem
como principal objetivo o desenvolvimento da
flexibilidade, consciência postural, concentração
e equilíbrio; essas são as aulas de alongamento,
mat pilates e ioga.

17
Por fim, um ponto importante que deve ser levado
em conta pelo profissional responsável por essas
aulas, é que por ser de natureza coletiva, os alunos
presentes terão níveis distintos de condicionamento
físico, consciência corporal, gênero e idade e, por
esses motivos, o professor deve estar atento na
montagem de suas aulas com o intuito de atingir
os diferentes objetivos e, de certa forma, respeitar
os limites individuais de cada um.

SAIBA MAIS

Capinassú (2006) escreveu um artigo importante que


mostra, de uma forma sintética e direta, as origens
das academias de ginástica e condicionamento físico
no Brasil. Segundo ele, a expressão “academia” está
associada à uma natureza cientifica literária e artística,
aderindo, ao longo do tempo, outras conotações rela-
cionadas à ginástica, ao balé, às danças, à musculação,
às artes marciais, e atividades físicas em geral. Vale a
pena consultar esse artigo, que busca discutir melhor
como se deu esse processo! Consulte no link a seguir:

CAPINASSU, J.M. Academias de ginástica e condicio-


namento físico – origens. In: DaCosta, L. (Org.). Atlas
do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006.
Disponível em: http://www.atlasesportebrasil.org.br/
textos/145.pdf. Acesso em: 09 de agosto de 2021.

18
ATIVIDADE FÍSICA: SAÚDE,
RENDIMENTO E ESTÉTICA
Segundo Silva (2015), de acordo com a Organi-
zação Mundial da Saúde, “o termo saúde está
relacionado a um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não a mera ausência de
doenças. ” Nesse sentido, a prática de exercícios
físicos somada à adoção de hábitos alimentares
saudáveis são estratégias fundamentais para a
redução de riscos de doenças. Na ausência desses
dois hábitos, e na presença de níveis elevados de
pressão arterial e de colesterol, ingestão insuficiente
de frutas e vegetais, excesso de peso e obesidade,
observa-se maiores chances de se desenvolver
as Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT),
que se tornaram uma das prioridades mundiais de
atenção em saúde pública.

As estratégias que os países buscam traçar é em


relação à prevenção e minimização dos efeitos de
tais doenças, que estão relacionadas ao tabagismo,
uso nocivo do álcool, inatividade física e alimenta-
ção inadequada. As patologias que se enquadram
nesse grupo possuem etiologia múltipla, muitos
fatores de risco, origem não infecciosa e também
estão associadas às deficiências e incapacidades
funcionais, são elas: hipertensão arterial, colesterol
alto, diabetes, câncer, asma, entre outras.

19
Os cuidados com a saúde e a compreensão de
que ela não está relacionada somente à ausência
de doenças, traz um impacto direto na qualidade
de vida do indivíduo.

Diversas evidências científicas apontam que o


hábito da prática de atividade física se constitui
não apenas como instrumento para a promoção
da saúde, mas também na reabilitação de deter-
minadas patologias. Isso porque inúmeros são os
benefícios da prática da atividade física que estão
relacionados a melhoria da eficiência do meta-
bolismo que, através de processos fisiológicos,
gera: incremento da massa e da força muscular,
incremento da densidade óssea, fortalecimento
do tecido conjuntivo, incremento da flexibilidade,
melhora na postura, melhora nas respostas cardio-
vasculares, aumento da potência aeróbia, aumento
da ventilação pulmonar, melhora da autoestima,
diminuição do estresse e ansiedade etc.

Outros tantos benefícios, que estão relacionados


não somente a componentes físicos, mas também
sociais e emocionais, são observados. Por isso, a
prática de atividade física é tão recomendada, pois é
comprovado que ela proporciona melhor qualidade
de vida. Corroborando com os pontos elencados
acima, Baptista et al (2010) reforçam também as
contribuições da prática de atividade física para a
preservação da função cognitiva, redução do risco

20
de depressão, stress, melhorias na qualidade do
sono, entre diversos outros benefícios.

SAIBA MAIS

No ano de 2021, o Ministério da Saúde lançou o Guia


de Atividade Física para a População Brasileira. Nesse
documento, consta informações sobre as atividades
físicas, qual a duração e intensidade recomendadas para
as diferentes faixas etárias. Para saber mais, pesquise
pelo documento citado abaixo:

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Atividade Física para


a População Brasileira. Secretaria de Atenção Primária à
Saúde, Departamento de Promoção da Saúde – Brasília:
Ministério da Saúde, 2021. 54p. Disponível em: http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atividade_fi-
sica_populacao_brasileira.pdf. ISBN: 978-85-334-2885-0.

Os exercícios que visam, principalmente, à saúde,


têm como objetivo a manutenção da qualidade de
vida a partir de uma prática prazerosa e que respeite
os limites corporais do indivíduo. Uma prática que
iria contra esses preceitos, seria aquela voltada ao
alto rendimento.
Entretanto, por muito tempo a prática de atividade
física foi associada apenas à finalidade estética.
Entre as décadas de 1930 e 1990, o principal ob-
jetivo que levava as pessoas à prática regular de
ginástica e de musculação, por exemplo, era a es-

21
tética, havia também a preocupação com a saúde,
reabilitação, socialização e higiene mental, mas
esses eram objetivos secundários (NOVAES, 1991).
Com o passar do tempo, a ideia de que a prática
de atividade física serviria apenas para questões
relacionadas à estética caiu por terra, as pessoas
passaram a reconhecer que essa seria uma con-
sequência, mas o principal fim da adoção dessa
prática deveria ser a prevenção e tratamento de
doenças ou busca de um estilo de vida melhor.
Como resultado disso, observamos que a preocu-
pação e cuidado com a saúde vêm aumentando,
ao mesmo tempo, que o número de praticantes de
exercícios físicos também aumenta.
Ainda há muita confusão entre os conceitos de
saúde e estética. Devemos considerar que estética
nem sempre é sinônimo de um corpo saudável,
muitas vezes os praticantes desprezam os efeitos
subjacentes da prática de atividade física (redução
do colesterol, melhora da função cardíaca, melhor
da autoestima, entre outros), se atendo somente
ao que está visível e interrompem seu programa
de exercícios, pois “não enxergam mudanças”.
Porém, para que haja mudanças estéticas, é pre-
ciso que o programa de exercícios esteja prescrito
corretamente e que tenha como principal aliado
o descanso e a alimentação; um outro fator para
que possa observar essas mudanças é a paciên-
cia, afinal, as modificações não ocorrem de um
dia para o outro.

22
Para além de uma perspectiva de promoção de
qualidade de vida, ou na perspectiva de parâmetros
estéticos, há outra vertente pertinente à prática de
atividade física que é o rendimento.
A prática de atividade física é sinônimo de saúde,
mas quando partimos para uma ideia de rendimento,
nem sempre podemos entendermos essa prática
através da ótica de uma “prática saudável”. Assim,
a partir dessa percepção, ao invés de utilizarmos
os termos atividade física ou exercício físico, uti-
lizaremos o termo “esporte de rendimento”. Isso
ocorre, pois o objetivo do rendimento é alcançar
o desempenho máximo corporal, com o intuito de
obter a melhor performance possível na modali-
dade praticada.
Portanto, considerando que na busca por essa
excelência física o atleta deve ultrapassar seus
limites corporais, podemos observar que esse com-
portamento pode acarretar sequelas futuras e, por
isso, não é considerado uma forma de promoção da
saúde. Mesmo se tratando de um exercício físico,
os atletas de alto rendimento são submetidos a
níveis maiores de volume e intensidade de treinos,
com exercícios específicos para modalidade em
questão, considerando outro tipo de período de
recuperação. Por tudo isso, o corpo responde de
forma diferente, pois as necessidades energéticas
são maiores e a incidência de dores também.

23
A INFLUÊNCIA DA
MÍDIA E DE QUESTÕES
SOCIAIS NA ESCOLHA
DAS MODALIDADES E
ATIVIDADES PRATICADAS
Antes de mais nada, é necessário reforçar que
a mídia não condiciona comportamentos, mas
exerce grande influência na cultura esportiva da
população. Um outro ponto a ser destacado é
que, para esta análise, utilizaremos o exemplo do
esporte de rendimento.
Por muito tempo a televisão exerceu o papel de
levar informação às grandes massas, e, por conta
da visibilidade proporcionada pela TV, que o es-
porte conquistou um espaço importante na vida
da população. Desde as transmissões da Copa do
mundo de futebol, passando pelos Jogos Olímpicos
até as corridas de Fórmula 1, por muito tempo, foi
através da televisão que tivemos contato com o
mundo esportivo e com modalidades que antes
não conhecíamos.
Ao longo dos anos, mais do que somente a trans-
missão ou os comentários e narrações sobre as
modalidades transmitidas, foram surgindo tam-
bém programas que tinham, e ainda têm, como
principal objetivo discutir o esporte, atualizando
e informando a população sobre os bastidores

24
desse mundo. Mais do que isso, durante as trans-
missões esportivas, seja de uma competição, seja
de um programa esportivo, sempre se discutiu as
posturas da arbitragem e os pormenores envolvi-
dos na modalidade em questão, proporcionando
aos telespectadores mais entendimento das re-
gras e, consequentemente, análise crítica sobre
a modalidade.
Com o avanço da internet e das mídias digitais,
temos outros meios de comunicação e de acesso
à informação que nos permitem estar a par do que
acontece no mundo esportivo, e assim como a TV
antigamente, continua nos inspirando a escolher
modalidades e atividades a serem praticadas. Um
exemplo atual, foram os Jogos Olímpicos de Tokyo,
no Japão (2021). O skate, como uma modalidade
novata nessa competição, conquistou muitos co-
rações através dos atletas e, principalmente, teve
sua prática alavancada. Convenhamos que se não
fosse a cobertura da mídia acerca desse evento,
menos pessoas saberiam o que estava acontecendo
e, consequentemente, o alcance de modalidades
menos conhecidas também seria menor.
Na mesma condição de ferramenta de difusão
do esporte, a mídia (incluindo televisão, internet,
redes sociais etc.) exerce um papel de influência
mercadológica. Isso quer dizer que esses meios
são utilizados para a venda de produtos esportivos,
que muitas vezes estão diretamente associados
à imagem dos atletas. Essas mercadorias são

25
diversas, vão desde as diferentes marcas de tênis
e calçados esportivos, até aquelas relacionadas
com o segmento têxtil especializado (camisas
de clubes, uniformes, agasalhos etc.). De acordo
com Bracht (1997), o esporte de rendimento está
relacionado ao esporte espetáculo, pois esse se
transforma em lazer enquanto espetáculo assis-
tido, tornando-se uma mercadoria pelos meios de
comunicação.
Ao que tudo indica, o interesse da mídia pelo
esporte marca uma consolidação dessa prática,
que é consumida cada vez mais pela população
mundial. O aumento considerável do número de
praticantes de esportes no mundo e o surgimento
de novas modalidades esportivas reforça ainda
mais a relevância social desse fenômeno.

A ideia de “Pão e Circo” da política romana pode


ser encontrada ressignificada no atual modelo de
divulgação do esporte-espetáculo: enquanto os
espectadores são induzidos a se emocionarem
com casos e mais casos de atletas de origem hu-
milde que obtiveram sucesso através do esporte,
de forma irrefletida acabam comprando ideias e
produtos que, de certa forma, os conduzem ao
sentimento de pertencimento dessas conquistas,
alienando-os, assim, da resolução de problemas
reais e acalmando o desejo de mudanças realmente
significativas (CAMPOS; RAMOS; SANTOS, 2015).

26
É notório que a relação entre mídia e esporte se
constituiu ao longo do tempo, e que ela acaba
sendo interdependente, ou seja, uma depende da
outra para “sobreviver”. Assim, não só da divulga-
ção do esporte na mídia – através das transmis-
sões, discussões, e outras formas de divulgação
–, mas também na determinação dos rumos do
esporte, como a modificação dos horários das
competições, até mesmo das regras, formas de
disputas, entre outros fatores, a mídia exerce seu
papel, modificando esses pontos para que atenda
à demanda televisiva.
Um exemplo dessa modificação é o que aconteceu
com o vôlei, no fim da década de 1990. Até então,
cada set deveria atingir 15 pontos, que eram mar-
cados por meio da vantagem, isto é: a equipe só
conseguia pontuar se o adversário errasse duas
vezes seguidas. Porém, a pedido das televisões
internacionais, os sets passaram a ter o modelo
que conhecemos hoje em dia, com 25 pontos
para cada set, sendo que cada bola que a equipe
consegue colocar no chão, vale um ponto. Essas
modificações tornaram a modalidade mais dinâmi-
ca e mais rápida e, nas palavras do presidente da
Federação Internacional de Vôlei (FIVB) da época:
“no formato atual, o vôlei fica inferiorizado na cor-
rida com outras modalidades por espaço na TV”
(FOLHA DE S. PAULO, 1998). Em outras palavras,
no formato anterior o jogo tinha maior duração e
não “cabia” na grade horária das televisões. Desse

27
modo, observamos aqui o quanto a mídia tem pode
modificar um esporte.

SAIBA MAIS

Para saber mais sobre os pormenores dessas modifica-


ções, abaixo segue o link de algumas matérias da época
da modificação estrutural dos sets do vôlei. Confira:

Fonte: FEDERAÇÃO muda contagem de pontos. Folha


de S. Paulo, UOL, 29 out. 1998. Disponível em: https://
www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk29109821.htm
Acesso em: 08 fev. 2022.

SANTOS NETO, S.C. A evolução das regras visando


o espetáculo no voleibol. Revista Digital EFDeportes.
Buenos Aires, ano 10, n.76, 2004. Disponível em: https://
www.efdeportes.com/efd76/volei.htm . Acesso em: 08
fev. 2022.

De acordo com Campos, Ramos e Santos (2015), o


esporte e a mídia formam uma poderosa combinação
de força, e, como consequência dessa relação, nós
observamos que a escolha dos esportes e modali-
dades praticadas, além dos produtos consumidos
pelas pessoas, são fortemente influenciadas. Essa
cultura midiática desperta nos consumidores o
desejo ávido de adquirir produtos que remetam a
imagem do atleta ou à modalidade em questão,
deixando transparecer que esses produtos são os
melhores a serem consumidos.

28
Portanto, ao analisarmos historicamente alguns
esportes, como o futebol e próprio vôlei, notamos
o quanto a mídia foi importante na difusão de suas
práticas, e como isso influenciou a o consumo de
certas modalidades. Mais do que um papel de
influência na escolha das modalidades, a mídia
também exerce influência sobre os produtos es-
portivos que consumimos.

SAIBA MAIS

Sobre a influência da mídia no esporte, há também o


lado daqueles que precisam transmitir e informar os
telespectadores sobre os acontecimentos nos grandes
eventos – como nos Jogos Olímpicos. Essa história,
desde os primórdios da criação do evento, é narrada a
partir de recursos audiovisuais que nos impactam e que
nos fazem entender, ao menos um pouco, a magnitude
do evento para a carreira de um atleta, por exemplo.

Nesse sentido, Almeida e Neto (2019) discorrem sobre


o poder da mídia na construção de narrativas e do ima-
ginário em relação aos Jogos Olímpicos. No texto, os
autores discutem as limitações impostas à disseminação
de informações sobre o movimento olímpico, e outros
pontos envolvidos na temática. Por isso, confira a seguir
o capítulo sugerido sobre o assunto:

ALMEIDA, W.D.; NETO, V.F. Entre o direito de transmitir


e o de informar. In: RUBIO, K. (Org.). Do pós ao neo-O-
limpismo: esporte e movimento olímpico no século XXI.
São Paulo: Laços, p. 145-159, 2019.

29
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, não podemos esquecer que a academia
que conhecemos hoje não é algo que surgiu do
nada. Com o passar do tempo, esse segmento
foi evoluindo com fundamentação da ciência, que
trouxe pressupostos para embasar a prática de
atividades físicas e reforçar a importância dela
na vida do indivíduo. Assim, para que possamos
montar programas de atividade física que abarque
os objetivos dos alunos, é preciso que saibamos
a diferença entre atividade física, exercício físico
e esporte.

Como abordado anteriormente, historicamente


a busca pela prática de atividade física passou
por algumas mudanças. Inicialmente as pessoas
aderiam essa prática com o objetivo estéticos,
considerando diversos exemplos que determi-
navam o que seria o corpo perfeito, a prática de
exercícios físicos passou a ser um recurso que
ajudaria o sujeito a atingir tal ideal estético. Atra-
vés de diversos estudos na área, notou-se que
mais do que estética, a prática de exercício físico
também contribuiria diretamente na prevenção e
tratamento de doenças e hoje em dia, sabemos que
esse hábito passa a ser adquirido cada vez mais
pela população, por conta da conscientização da
sociedade sobre os benefícios que as atividades

30
físicas podem proporcionar para além do interesse
meramente estético.

Já o esporte de rendimento sempre foi procurado


por aqueles que queriam algum tipo de profissio-
nalização ou então, por aqueles que buscavam
alta performance.

Portanto, percebamos que o esporte e a prática


de exercício físico sempre estiveram presentes,
de alguma forma, na vida das pessoas, seja com
a prática propriamente dita, seja através da mídia
que exerceu, e ainda busca exercer, o papel de
torná-lo mais acessível à população.

31
Referências Bibliográficas
& Consultadas
BAPTISTA, F. et al. Livro verde da atividade
física. Lisboa: Instituto do Desporto de Portugal,
2010.

BERTUZZI, R. Aptidão aeróbia: desempenho


esportivo, saúde e nutrição. Barueri: Manole,
2017. [Minha Biblioteca].

BRACHT, V. Sociologia crítica do esporte: uma


introdução. Vitória: UFES, 1997.

CAMPOS, A.; RAMOS, P.; SANTOS, A. A


influência da mídia no esporte. XIV Congresso
de Ciências da Comunicação na Região Norte.
Manaus, AM: 2015. Disponível em: https://
www.portalintercom.org.br/anais/norte2015/
resumos/R44-0620-1.pdf. Acesso em: 09 de
agosto de 2021.

FAARA, P. Fitness aquático: um guia completo


para profissionais. Barueri, SP: Manole, 2014.
[Minha Biblioteca].

HOFFMAN, J.R. Guia de condicionamento


físico: diretrizes para elaboração de programas.
Barueri: Manole, 2015. [Minha Biblioteca].
LANCHA-JUNIOR, H.; LANCHA, L. O. P. Avaliação
e prescrição de exercícios físicos: normas e
diretrizes. 1. ed. Barueri: Manole, 2016. [Minha
Biblioteca].

MARCO, A. Método Pilates de condicionamento


do corpo: um programa para toda a vida. 3. ed.
São Paulo: Phorte. 2016. [Biblioteca Virtual].

NOVAES, J.S. Ginástica em academia no Rio de


Janeiro: uma pesquisa histórico-descritiva. Rio
de Janeiro: Sprint, 1991.

OLIVEIRA JUNIOR, L. L. Musculação e ginástica


de academia. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
[Minha Biblioteca].

PRESTES, J.; FOSCHINI, D. MARCHETTI,


P.; CHARRO, M.; TIBANA, R. Prescrição e
periodização do treinamento de força em
academias. 2. ed. Barueri: Manole. 2016. [Minha
Biblioteca].

SILVA, L. A. Conceitos de atividade


física e saúde. Curso de especialização,
UNICENTRO, Paraná: 2015. Disponível
em: http://repositorio.unicentro.br:8080/
jspui/bitstream/123456789/1246/78/
SILVA%2C%20Luiz%20Augusto%20da%20
%20-%20Conceitos%20de%20Atividade%20
F%C3%ADsica%20e%20Sa%C3%BAde.pdf
Acesso em: 16 fev. 2022.

VIANA, D. F. W; MEZZAROBA, C. O esporte de


alto rendimento faz mal à saúde? Uma análise
das atletas da seleção brasileira de ginástica
rítmica. Motrivivência, ano XXV, n.41, p.190-205,
2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.
br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-
8042.2013v25n41p190. Acesso em: 09 de
agosto de 2021.

VIDAL, A.; ANIC, C. C.; KERBEJ, M. H. Ginástica


de academia: aprendendo a ensinar. 1. ed. São
Paulo: Phorte. 2018. [Biblioteca Virtual].

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.


Documentos básicos. 26.ed. Ginebra: OMS,
1976.

Você também pode gostar