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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Reflexão sobre o conceito da fé e sua relação com as crenças

Nome: Jenifa Simão Filipe

Código: 708215573

Curso: Português

Disciplina: Fundamentos de Teologia


Católica

Ano de Frequência: II, II Semestre

Chimoio, Outubro, 2022


Classificação

Categorias Indicadores Padrões Nota


Pontuação Subtota
do
máxima l
tutor

0.5
 Índice
0.5
 Introdução
Aspectos
Estrutura 0.5
organizacionais  Discussão
0.5
 Conclusão
0.5
 Bibliografia
 Contextualização
2.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução
 Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo 3.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de
estudo
2.5
 Exploração dos dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos
Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências
6ª edição em  Rigor e coerência das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s bibliográficas
bibliografia
Classificação

Padrões Nota
Pontuação Subtota
do
máxima l
tutor
Categorias Indicadores
0.5
 Índice
0.5
 Introdução
0.5
 Actividades

 Actividade 1

 Actividade 2
Conteúdo Actividades2 17.5
 Actividade 3

 Actividade 4

 Actividade 5
 Paginação, tipo e
Aspectos
Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................2

1.1. Objectivo geral.................................................................................................................3

1.1.1. Objectivos específicos..................................................................................................3

1.2. Metodologias....................................................................................................................3

2. Conceito de FÉ:...................................................................................................................4

2.1. Crenças.............................................................................................................................4

2.1.1. Teologia ciência da fé..................................................................................................4

2.2. Breve historial de Teologia..............................................................................................4

2.2.1. Um pouco de história do termo Teologia.....................................................................4

2.3. Diferentes estilos de reflexão teológica...........................................................................6

3. Revelação.............................................................................................................................7

3.1. Conceito de revelação......................................................................................................7

3.2. Conteúdos da revelação...................................................................................................7

3.3. Etapas da revelação..........................................................................................................7

3.3.1. Deus se revela na Criação............................................................................................7

4. Conceito de Igreja................................................................................................................8

4.1. Terminologia e etimologia...............................................................................................8

4.2. Mistério da Igreja.............................................................................................................8

5. Os Sacramentos na Igreja....................................................................................................9

5.1. Conceito...........................................................................................................................9

5.2. Divisão dos Sacramentos.................................................................................................9

6. Conclusão..........................................................................................................................11

a) Referência bibliográfica....................................................................................................12
1. Introdução

Neste trabalho ira se fazer uma reflexão sobre ao conceito da fé, revelação crista, entre outros
visto que a Constituição apostólica Ex Corde Ecclesiae sobre as Universidades Católicas prescreve
que «Os Bispos têm a responsabilidade particular de promover as Universidades Católicas e,
especialmente, de segui-las e assisti-las na sustentação e na consolidação da sua identidade católica
também no confronto com as autoridades civis» (João Paulo II, 1990). Foi no âmbito desta orientação
e no exercício do seu Munus docendi1que a Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), iluminada
pela luz do Espírito Santo, desejando ver o carácter católico da Universidade Católica de
Moçambique (UCM) aprofundado e a consolidar-se cada vez mais, decidiu, sabiamente, introduzir
uma cadeira que oferecesse a comunidade académica da UCM, em particular aos seus estudantes,
a oportunidade de um contacto com o pensamento e posicionamento católico em algumas áreas do
saber e conduta.
1.1. Objectivo geral
 Caracterizar sobre a Reflexão sobre o conceito da fé e sua relação com as crenças.

1.1.1. Objectivos específicos


 Descrever os percursos históricos em torno da Teologia Católica
 Discutir a revelação cristã e os seus contornos, a Heresias e respostas correctas sobre a
identidade de Jesus e Os sacramentos da Igreja e sua divisão.

1.2. Metodologias
 Modulo Fundamentos de Teologia Católica da UCM
 Internet
2. Conceito de FÉ:

Entende-se por fé a convicção, confiança e abandono, que uma pessoa alimenta na sua relação
com Deus. A fé é sempre uma resposta positiva à iniciativa reveladora de Deus. Diante dos
sinais reveladores da sua presença do ser humano, este é convidado a responder por uma
relação de confiança e fé neste Deus que se dá a conhecer. A fé consiste no escutar a palavra
da pregação e para conduzir á obediência; vice-versa, a obediência é escuta.

2.1. Crenças
Chama-se crença convicção ou a lógica de pensamento, a filosofia que sustenta uma
cosmovisão e os valores apresentados por uma determinada cultura.As crenças representam
sempre um sistema de valores adquiridos, assimilados e proclamados como absolutos em si
mesmos e por isso mesmo inegociáveis. A crença é uma convicção arraigada na pessoa que
orienta as atitudes e influencia a interpretação do real.
2.1.1. Teologia ciência da fé
Os termos:
Teologia = teo + logia⇒θєōs, Deus + λοΥiα = discurso sobre Deus; arte de dirigir o espírito
na investigação da verdade do discurso sobre Deus.
O dicionário de teologia define a Teologia como a ciência das coisas divinas.

2.2. Breve historial de Teologia


2.2.1. Um pouco de história do termo Teologia

Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais que
do que explicado pelo espírito humano. Era o ato mesmo de louvar a Deus. Não se tratava de
explicar Deus, que é inexplicável, mas de o Louvar sem cessar, pela sua grandeza.

Este sentido continua muito vivo nos escritos dos padres da Igreja2, mesmo os que como
Origines farão mais uso instrumental de noções tiradas da filosofia grega ou os que como os
grandes teólogos ditos da Capadócia (São Basílio de Cesareia, São Gregório de Nazianzo e
São Gregório de Nice) se servem das noções teológicas para lutar contra os erros resultantes
de uma ilusão racionalista sobre a nossa capacidade de clarificar os mistérios divinos.

 Para o pseudo- Dionísio3, a teologia mística é a única teologia plenamente digna desse
nome, ultrapassando as analogias insuficientes numa experiência que se proclama ela
mesma inexprimível.
 Até antes da Idade Média latina a teologia era concebida, particularmente na ordem
monástica, não como uma ciência propriamente dita das coisas divinas, mas como
meditação dos mistérios. A Teologia nessa altura é considerada importante apenas
pelo apelo que faz à razão para afastar as falsas interpretações preparar a
contemplação onde a razão é simplesmente ultrapassada.
 Santo Anselmo4um dos primeiros a fazer o mais rigoroso uso do pensamento dialético
em teologia.
 Pedro Abelardo, no século XII - Tende a racionalizar completamente a teologia, ao
mesmo tempo que suscita em São Bernardo de Claraval, por exemplo, uma recusa
apaixonada. Provoca noutros pensadores, mesmo próximos deste último como
Guilherme de Saint-Thierry, um esforço para utilizar mais sistematicamente uma
crítica racional dos conceitos e uma construção racionalmente ajustada das verdades
da fé num sistema ordenado.
 S. Alberto Magno no século XIII e S. Tomás de Aquino definem a Teologia como a
ciência sagrada, que coloca o conjunto das verdades da fé num sistema racional, à
partir de um reconhecimento mais claro das verdades propriamente sobrenaturais, e
como tais recebidas da revelação unicamente, por oposição às verdades sobre Deus
que podem ser atingidas pela razão sozinha.

Sustentam que a teologia é a ciência é ciência da fé. E como tal não pode prosseguir e se
desenvolver senão na luz da fé. Esta teologia exige que o rigor racional do pensamento
dialético seja constantemente associado a uma exploração não somente alargada mas também
penetrante de todo o dado revelado e tradicional, sob a salvaguarda do magistério vivo da
Igreja e num espírito de uma fé viva e vivida.

Como Ciência Sagrada, a Teologia tomista não alimenta a pretensão temerária e fútil de se
substituir a Palavra de Deus confiada à Igreja, em particular nas Santas Escrituras, mas
alimenta somente a esperança de explorar respeitosamente as profundidades, não esvaziando
o mistério mas permitindo-nos de melhor o situar em relação aos nossos conhecimentos
simplesmente naturais.

É uma teologia sistemática e por isso é reflexiva e crítica. Alimenta se constantemente da


teologia positiva, que se contenta de fazer o inventário e a exegese da palavra de Deus nos
documentos autênticos. Deve guardar e cultivar o contacto com os desenvolvimentos do
pensamento simplesmente humano, mas permanecendo sempre na escola viva da Igreja em
profunda comunhão de fé com ela.

Assim se compreende a Teologia como um discurso sistemático, reflexivo e crítico, sobre


Deus e tudo o que a Ele se refere. Uma Teologia que se alimenta da revelação divina contida
na Palavra de Deus, proclamada e anunciada pela Igreja em seu Magistério. Um discurso
aberto ao pensamento humano e capaz de iluminar a razão e se deixar interpelar por ela.

2.3. Diferentes estilos de reflexão teológica


Existem diferentes estilos de reflexão teológica, tanto no que se refere ao conteúdo, como ao
género literário. Assim, podemos distinguir diferentes estilos de acordo com a época.
No primeiro século do cristianismo podemos encontrar 3 estilos principais: a Teologia
narrativa dos evangelhos, a literatura epistolar e a apocalíptica. Em seu núcleo conjugam-se
facto e interpretação, compreensão e anúncio, sob notório influxo do judaísmo. Lentamente a
comunidade de fé se desprega da religião de Israel mas esta permanece o ponto de referência
básica, mesmo para os grupos advindos da genialidade. Esta teologia é:

 Pneumática (embebida pelo espírito que suscita a continuidade dos seguidores de


Jesus)
 Eclesial, nascida no seio de uma comunidade
 Missionária, destinada a transmitir e recriar fé crista
 Vivencial, repleta de sentimentos, conotações afectivas e força convocatória,
proveniente da experiência do seguimento do ressuscitado
 Contextualizada na história da comunidade em que foi elaborada. Não retrata desejo
explícito de fazer reflexão única e universal, válida igualmente para todos como
anamnese da palavra, torna presente o dado revelado em diversas situações.
 Aberta ao futuro estimulando assim interpretações enriquecedoras, novas releituras
situadas.

Na época patrística que abarca o período de seis séculos, compreendendo desde a geração
imediatamente posterior aos apóstolos até a dos que prepararam a teologia medieval,
encontramos um outro estilo de teologia devido ao objectivo do discurso: esclarecer a
identidade da fé cristã no seu encontro com as culturas, helénica, romana e mesmo a judaica.
3. Revelação
3.1. Conceito de revelação

Entende-se por revelação o acto de tirar o véu que cobre uma realidade, o acto de tornar
acessível uma verdade até então velada ou oculta. Este conceito é usado para indicar a
realidade ampla que constitui o dado de fé que nos é oferecido no Evento Jesus Cristo.

3.2. Conteúdos da revelação

A Constituição Dogmática sobre a Revelação divina no seu número dois condensa o conteúdo
da Revelação na Economia da Salvação6 nos seguintes termos: “Aprouve a Deus, na sua
bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério da sua vontade, por
meio do qual os homens, através de Cristo, Verbo Incarnado, têm acesso ao Pai no Espírito
Santo e n’Ele se tornam participantes da natureza divina” (Concílio Vaticano II, Dei Verbum,
2) Está claro que é livre iniciativa de Deus o acto de se revelar. O movente da tal liberdade é a
sua bondade e sabedoria. Era natural que Deus que é suma bondade não permanecesse
fechado em si mesmo eternamente. E a sabedoria sempre move para o bem. A intenção do
acto é salvífica, porque é para que os homens tenham acesso ao Pai pelo Espírito. Deus faz-se
conhecer para o homem entrar no mundo de Deus.

A revelação divina concretiza-se por meio de palavras e acções intimamente ligadas entre si
ao longo da história da salvação. Mas a revelação plena acontece na pessoa de Cristo que é o
mediador e o agente do projecto de revelação do Pai. Ele é o mediador porque é o enviado, é o
agente porque Ele mesmo é Deus em acção.

3.3. Etapas da revelação

Chamamos etapas da Revelação os diferentes momentos nos quais as verdades sobre Deus
foram reveladas à humanidade.

3.3.1. Deus se revela na Criação

Um dos aspectos nos quais Deus se revelou ao homem é como o Deus criador. Este aspecto
da revelação é comum às três grandes religiões: o judaísmo, o cristianismo e o Islão.

Conceito de Criação

O termo «criação» é um conceito propriamente teológico de fé judaico-cristão e trata do


conjunto de todos os seres com o sinónimo de criaturas. A criação é «o fundamento de todos
os divinos desígnios salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus; é o
primeiro passo para a aliança do único Deus com o seu povo; é o início da história da
salvação que culmina em Cristo; é a primeira resposta às interrogações fundamentais do
homem acerca da própria origem e do próprio fim» (cfr. CIC 279-289 315).

O termo criar, assim designa uma actividade própria e exclusiva de Deus, uma actividade
diferente de fabricação humana. Não se trata, portanto, de um mero fazer teórico e
instrumental que exige provas científicas, mas sim um agir que envolve a intencionalidade do
agente (Deus) pela própria iniciativa como seu projecto por Ele iniciado e que envolve o
homem através do seu convite a ser co-criador.

Para designar a acção criadora de Deus, se emprega o verbo hebraico barã (criar), da tradição
sacerdotal, para designar a criação de Deus. Ele significa a criação – não
condicionada e livre de requisitos – como marco histórico da natureza e do espírito. O que não
existia passa a existir nesse momento (Ex 34,10; Nm 16,30; Sl 51,12, etc.). Esta actividade
divina carece de analogias (Conte, 1994, p. 237).

4. Conceito de Igreja
4.1. Terminologia e etimologia

O termo “Igreja” deriva do termo latino “ecclesia”, e este, por sua vez deriva do verbo grego
“καλεο” que significa “chamar, convocar”. Designa a assembleia do povo geralmente de
carácter religioso.

O termo grego “κυριακα” do qual derivam os termos “church”, “kirchie” significa


“pertencente ao Senhor”. Em hebraico, Igreja diz-se “qahal”.

Na linguagem cristã, “Igreja” designa a assembleia litúrgica, mas também a comunidade local
ou toda a comunidade universal dos crentes. Igreja é o povo que Deus reúne no mundo
inteiro. Igreja é o povo de Deus. Cristo é a cabeça deste povo que é o seu corpo.

4.2. Mistério da Igreja

Pressupostos da Eclesiologia do Vaticano II

A concepção da Igreja, predominante na teologia católica anterior ao Vaticano II, caracteriza-


se por uma atenção privilegiada aos aspectos cristológicos, e portanto, à sua dimensão
institucional e visível.
Os estudos bíblicos e patrísticos, lidos no seu contexto histórico, ajudaram na redescoberta da
interioridade da Igreja em Cristo e no Espírito. Repensa-se a comunidade eclesial como
realidade histórica. A Igreja passa a ser vista como ‘sacramento’, como ‘povo de Deus’, como
‘comunhão’ de pessoas e de igrejas. O Vaticano II rejeitará o exclusivismo da realidade
espiritual ou da realidade simplesmente visível, para propor o seu ‘mistério’ de comunhão,
que brota da Trindade e para ela tende (Forte, 1992).

O Vaticano II caraterizou-se desde o início como Concilio da Igreja. Como se pode ler nestas
palavras do Cardeal Suenens: O Concílio há-de ser um Concílio ‘de Ecclesia’ e há-de
articular-se sobre dois pilares: ‘de Ecclesia ad intra’ e de Ecclesia ad extra’. Que é Igreja? Que
é que a Igreja faz? (Suenens, 1962).

Sobre o que é Igreja, responderá a Lumen Gentium e o que ela faz? Responderá a
Constituição Pastoral Gaudium et Spes.

5. Os Sacramentos na Igreja
5.1. Conceito

Sacramentos são sinais visíveis e eficazes da graça de Deus instituídos por Cristo.

5.2. Divisão dos Sacramentos

Os sacramentos estão divididos de acordo com a sua natureza e graça em três grupos:
Sacramentos de Iniciação cristã: Baptismo, Confirmação e Eucaristia. Estes introduzem o ser
humano na vida cristã. O Baptismo nos configura com Cristo na sua morte e ressurreição, é a
porta de entrada, a Confirmação vem selar o Baptismo e nos torna testemunhas de Cristo e por
sua vez a Eucaristia é o alimento de que sem configurou com Cristo de modo que não seja
mais ele quem vive mas Cristo que vive nele (Gl 2,20). Eucaristia é o Sacramento central da
vida da Igreja. Segundo o Papa Bento XVI existe um influxo causal da Eucaristia nas próprias
origens da Igreja. Pelo facto que “a Eucaristia é Cristo que se dá a nós, edificando-nos
continuamente como seu corpo. Portanto, na sugestiva circularidade entre a Eucaristia que
edifica a Igreja e a própria Igreja que faz a Eucaristia, a causalidade primária está expressa na
primeira fórmula: a igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia,
precisamente porque o próprio Cristo se deu a ela no sacrifício da Cruz” (Bento XVI, 2007,
14).
Os sacramentos da cura: Penitência ou Reconciliação e Unção dos Enfermos também
conhecido por Santa unção. Tempos houve que este sacramento foi chamado Extrema-unção.
Estes nos curam da ferida ou doença causada pelo pecado. Sacramentos da Comunhão ou da
Missão: Ordem e matrimónio. O matrimónio tem a missão de garantir as gerações, cooperar
com o Criador na geração de seres humanos. Executando o mandato “crescei e multiplicai-
vos” (Gn 1,28) e é comunhão entre marido e mulher que não são dois mas
uma só carne. O sacramento da ordem tem a missão de transformar os seres humanos gerados
no matrimónio em filhos de Deus administrando os sacramentos da iniciação cristã e outros
sacramentos. A comunhão neste sacramento é com Cristo, uma vez que o Sacerdote
configura-se com Cristo Sacerdote, aliás ele é alter Christus. E dada a indissolubilidade
esponsal entre Cristo e sua Igreja, também é comunhão com a Igreja.
6. Conclusão

Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais que
do que explicado pelo espírito humano. Era o ato mesmo de louvar a Deus. Não se tratava de
explicar Deus, que é inexplicável, mas de o Louvar sem cessar, pela sua grandeza. A
Constituição Dogmática sobre a Revelação divina no seu número dois condensa o conteúdo
da Revelação na Economia da Salvação6 nos seguintes termos: “Aprouve a Deus, na sua
bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério da sua vontade, por
meio do qual os homens, através de Cristo, Verbo Incarnado, têm acesso ao Pai no Espírito
Santo.
a) Referência bibliográfica

Bento XVI (2009). Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, S. Paulo: Ed.
Paulinas.
Bento XVI (2011). Exortação apostólica pós-sinodal Africae Munus. Vaticano: Libreria
Editrice Vaticana.
Francisco (2013). Exortação apostólica Evangelii Gaudium. Maputo: Ed Paulinas.
João XXIII (1963). Carta encíclica Pacem in Terris. Acedido a 23 de Janeiro de 2015 de
http://w2.vatican.va/content/john-xxiii/pt/encyclicals/documents/hf_jxxiii_enc_11041963_pac
em.html.
João Paulo II (1979). Carta encíclica Redemptor Hominis. Braga: A.O. Braga.

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