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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
1
Critérios de avaliaçã o (disciplinas de calculo)
Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
Categorias Indicadores máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Actividades 0.5
Actividade 1
Actividade 2
Actividade 4
Actividade 5
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
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1. Introdução.........................................................................................................................2
3. Condições de existência....................................................................................................4
5. Classificação.....................................................................................................................6
8. Conclusão........................................................................................................................10
9. Referencias Bibliográfica................................................................................................11
1. Introdução
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O Acto Administrativo é a expressão da Administração Pública em sentido formal, ou seja, trata-
se de um acto através do qual se manifesta a actividade da Administração Pública. Quanto à
noção de acto administrativo, este é, segundo Rogério Soares: uma estatuição autoritária, relativa
a um caso concreto, praticado por um sujeito de Direito Administrativo, no uso de poderes de
Direito Administrativo, destinado a produzir efeitos jurídicos externos, positivos ou negativos.
Deste modo, em concreto, trata-se de uma estatuição autoritária, pois o que a Administração vai
fazer é definir direitos, deveres e interesses de forma autoritária, porque se traduz no exercício do
seu "ius imperium", e vai fazê-lo de forma vinculativa, imperativa e unilateral, uma vez que se
impõem independentemente da vontade do destinatário. É relativa a um caso concreto, pois o
acto administrativo é concreto e individual (o que o distingue, desta forma, das normas jurídicas,
já que estas são gerais e abstractas). O assunto acto administrativo é extenso e complexo.
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A expressão acto administrativo é origem francesa. Certo que devido a sua origem podia-se
esperar que a tratássemos com base na literatura francesa, mas porque fez fortuna e entrou na
terminologia corrente do Direito Administrativo, das leis e da doutrina, nem sempre com um
preciso significado técnico, preferi escolher a literatura brasileira e portuguesa para o seu
tratamento.
Para José dos Santos Carvalho Filho, o acto administrativo é a exteriorização da vontade de
agentes da Administração Pública ou de seus delegatários que, sob regime de direito público,
visa à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público. Segundo o
Professor Hely Lopes Meyrelles, " o acto administrativo é toda manifestação unilateral de
vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir,
resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos seus
administrados ou a si própria."
Já para Celso António Bandeira de Mello, o Ato administrativo é a "declaração do Estado (ou de
quem lhe faça as vezes - como, por exemplo, um concessionário de serviço público), no
exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas
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complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, sujeitas a controle de legitimidade por
órgão judicial."
O Prof. Dr. Marcelo Caetano define acto administrativo como “conduta voluntária de um órgão
da Administração Pública que, no exercício de um poder público e para prossecução de
interesses postos por lei a seu cargo, produza efeitos jurídicos num caso concreto”.
Para ele o acto administrativo se analisa em volta dos seus elementos essenciais:
Tem de consistir na conduta de um órgão da Administração Pública no exercício de um
poder público;
Essa conduta deve ser voluntária;
Deve ter por objecto a produção de efeitos jurídicos num caso concreto;
O seu fim há-de ser a prossecução de interesses postos por lei a cargo do órgão que se
pronunciou.
Entretanto, não se deve confundir os elementos essenciais de um acto administrativo com os seus
requisitos ou seus pressupostos.
3. Condições de existência
A administração pública deve usar de sua supremacia de poder público para a execução
do ato administrativo. Todo acto administrativo é acto jurídico de Direito Público. Há
actos da Administração que não são actos administrativos em sentido estrito, pois a
Administração também pode praticar actos de Direito Privado. Os actos de Direito
Privado praticados pela Administração estão na categoria dos actos da administração,
mas não na categoria dos actos administrativos.
Mantenha manifestação de vontade apta;
Provenha de agente competente, com finalidade pública e revestido na forma legal.
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4. Requisitos dos actos administrativos
São os requisitos para a validade de um acto administrativo:
Competência: Conjunto de poderes que a lei confere aos agentes públicos para que exerçam
suas funções com eficiência e assim assegurem o interesse público. A competência é um poder-
dever, é uma série de poderes, que o ordenamento outorga aos agentes públicos para que eles
possam cumprir a contento seu dever de atingir da melhor forma possível o interesse público.
Nenhum acto será válido se não for executado por autoridade legalmente competente. É requisito
de ordem pública, ou seja, não pode ser derrogado pelos interessados nem pela administração.
Pode, no entanto, ser delegada (transferência de funções de um sujeito, normalmente para outro
hierarquicamente inferior) e avocada (órgão superior atrai para si a competência para cumprir
determinado ato atribuído a outro inferior). Se a competência for, legalmente, exclusiva de certo
órgão ou agente, não poderá ser delegada ou avocada.
Finalidade: Deve sempre ser o interesse público. É o objectivo que a administração pretende
alcançar com a prática do ato administrativo, sendo aquela que a lei institui explícita ou
implicitamente, não sendo cabível que o administrador a substitua por outra. A finalidade deve
ser sempre o interesse público e a finalidade específica prevista em lei para aquele ato da
administração. É nulo qualquer ato praticado visando exclusivamente ao interesse privado, no
entanto é válido o ato visando ao interesse privado (desde que, cumulativamente, ele vise
também ao interesse público).
Forma É o revestimento exteriorizador do acto administrativo. Todo ato administrativo é, em
princípio, formal. Em sentido amplo, a forma é o procedimento previsto em lei para a prática do
ato administrativo. Em sentido estrito, refere-se ao conjunto de requisitos formais que devem
estar presentes no ato administrativo.
Motivo É a situação de direito ou de fato que autoriza ou determina a realização do ato
administrativo, podendo ser expresso em lei (actos vinculados) ou advir do critério do
administrador (ato discricionário). Difere da motivação, que é a exposição dos motivos.
Objecto ou conteúdo É o efeito jurídico imediato que o ato deve produzir. Por exemplo, o ato
administrativo de demissão produz o desligamento do servidor público.
Mérito O conceito de mérito do acto administrativo — empregue entre os administrativistas por
influência da doutrina italiana — traduz-se na valoração dos motivos e na escolha do objecto
desse ato, tarefas que podem ser expressamente atribuídas pela lei ao agente que realizar
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determinados actos neles previstos. A conveniência, oportunidade e justiça do ato administrativo
somente podem ser objecto de juízo da Administração Pública quando o acto a ser praticado for
caracterizado em lei como discricionário.
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Quanto à natureza do acto
Actos-regra: traçam regras gerais (regulamentos).
Actos subjectivos: referem-se a situações concretas, de sujeito determinado.
Actos-condição: são os que permitem que o administrado escolha se irá submeter-se à
regulamentação do poder público, ou seja, somente surte efeitos caso determinada
condição se cumpra.
Quanto à formação
Actos simples: resultam da manifestação de vontade de apenas um órgão público.
Actos complexos: resultam da manifestação de vontade de mais de um órgão público.
Actos compostos: são os praticados por um órgão, porém necessitam da aprovação de
outro órgão.
Quanto aos efeitos
Constitutivo: gera uma nova situação jurídica aos destinatários. Pode ser outorgado um
novo direito, como permissão de uso de bem público, ou impondo uma obrigação, como
cumprir um período de suspensão.
Declaratório: simplesmente afirma ou declara uma situação já existente, seja de fato ou
de direito. Não cria, transfere ou extingue a situação existente, apenas a reconhece.
Também é dito enunciativo. É o caso da expedição de uma certidão de tempo de serviço.
Modificativo: altera a situação já existente, sem que seja extinta, não retirando direitos ou
obrigações. A alteração do horário de atendimento da repartição é exemplo desse tipo de
acto.
Extintivo: pode também ser chamado desconstitutivo, que é o acto que põe termo a um
direito ou dever existentes. Cite-se a demissão do servidor público.
Quanto à abrangência dos efeitos
Internos: destinados a produzir seus efeitos no âmbito interno da Administração Pública,
não atingindo terceiros, como as circulares e pareceres.
Externos: tem como destinatárias pessoas além da Administração Pública, e, portanto,
necessitam de publicidade para que produzam adequadamente seus efeitos. São exemplos
a fixação do horário de atendimento e a ocupação de bem privado pela Administração
Pública.
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Quanto à validade
Válido: é o que atende a todos os requisitos legais: competência, finalidade, forma,
motivo e objecto. Pode estar perfeito, pronto para produzir seus efeitos ou estar pendente
de evento futuro.
Nulo: é o que nasce com vício insanável, ou seja, um defeito que não pode ser corrigido.
Não produz qualquer efeito entre as partes. No entanto, em face dos atributos dos actos
administrativos, ele deve ser observado até que haja decisão, seja administrativa, seja
judicial, declarando sua nulidade, que terá efeito retroactivo, desde o início, entre as
partes. Por outro lado, deverão ser respeitados os direitos de terceiros de boa-fé que
tenham sido atingidos pelo ato nulo.
6. Espécies ou tipos de acto administrativo
Segundo Hely Lopes Meirelles, podemos agrupar os actos administrativos em 5 cinco tipos:
Actos normativos: são aqueles que contêm um comando geral do Executivo visando ao
cumprimento de uma lei. Podem apresentar-se com a característica de generalidade e
abstracção (decreto geral que regulamenta uma lei), ou individualidade e concreção
(despacho de nomeação de um servidor). Segundo Márcio Fernando Elias Rosa são
exemplos: regulamento, decreto, regimento e resolução.
Actos disciplinares: são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e
a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser
expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Logo, não obrigam aos
particulares. Segundo Rosa, são exemplos: instruções, avisos, ofícios, portarias, ordens de
serviço ou memorandos.
Actos negociais: são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da
Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa
faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. De
acordo com Rosa, são exemplos: licença, autorização e permissão.
Actos enunciativos: são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou a
atestar um facto, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, constantes de
registos, processos e arquivos públicos, sendo sempre, por isso, vinculados quanto ao
motivo e ao conteúdo. Segundo Rosa, são exemplos: certidões, atestados e pareceres.
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Actos punitivos: são aqueles que contêm uma sanção imposta pela lei e aplicada pela
Administração, visando a punir as infracções administrativas e condutas irregulares de
servidores ou de particulares perante a Administração. Segundo Rosa, são exemplos:
multa administrativa, interdição administrativa, destruição de coisas e afastamento
temporário de cargo ou função pública.
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8. Conclusão
Durante a realização e leitura do manual conclui que, Os actos administrativos podem ser
classificados em discricionários ou vinculados. Os actos discricionários são actos realizados
mediante critérios de oportunidade, conveniência, justiça e equidade, implicando maior liberdade
de actuação da Administração. Em análise sob o ângulo dos requisitos do ato administrativo,
competência, finalidade e forma sempre vinculam o administrador, mesmo nos actos
discricionários. Assim, apenas motivo e objecto tornam-se mais abertos para a livre decisão do
administrador no caso de um ato discricionário.
Os actos administrativos vinculados, ao seu turno, possuem todos os seus requisitos definidos em
lei, de modo que não está presente nesses actos o conceito de mérito. Nos actos vinculados, o
administrador não tem liberdade de actuação e está rigidamente atrelado ao que dispõe a lei.
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9. Referencias Bibliográfica
MANUAL DO DIREITO ADMINISTRATIVO da Universidade Católica
Lei nº 14/2011, de 10 de Agosto, que regula a formação da vontade da Administração Pública e
estabelece
as normas de defesa dos direitos e interesses dos particulares;
Lei nº 7/2012, de 8 de Fevereiro, que aprova a lei de base da Organização e Funcionamento da
Administração Pública moçambicana;
Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, que aprova as Normas de Funcionamento dos Serviços da
Administração Pública.
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