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Ano de Frequência: 2°
Turma: C
Classificação
Resultado obtido
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.2. Metodologias....................................................................................................................2
2. Revisão de Literatura...........................................................................................................3
3. Considerações Finais.........................................................................................................10
4. Referências Bibliográficas.................................................................................................11
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1. Introdução
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1.1. Objectivos do Trabalho
Hoje em dia o que acontece é que a criança deixou de brincar na rua, o tempo
da aventura, do espontâneo foi substituído por atividades organizadas e planeadas. A
autonomia das crianças no espaço urbano reduziu, devido a principalmente a dois
factores cruciais, a não existirem espaços, e há consequente insegurança e
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preocupação dos pais, o que não permite à criança sair à rua para brincar com os
amigos de forma livre (Neto, sd1). Isto será um dos vários exemplos de como a nossa
sociedade actual se encontra e talvez algumas respostas para os problemas que antes
não se encontravam e que agora cada vez são mais visíveis e incontornáveis.
De acordo com Gallahuen e Ozmun (2003) cada criança terá o seu próprio
ritmo, e cada uma é genuína, mas também será necessário estimular tarefas motoras
que trarão consequências progressistas na obtenção de habilidades motoras iniciais.
Fase da linguagem, vai desde os 2 anos até aos 4 anos, é a fase da comunicação
é nesta altura que a criança começa a reconhecer sons familiares e começa a
experiência pré-verbal, de mímica facial e mais tarde verbal. Ainda nesta fase existe os
jogos de imitação social.
Fase preceptiva motora, vai desde os 4 anos até aos 7 anos de idade, nesta
altura há uma experiência e compreensão prática do mundo. Há um desenvolvimento e
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aumento do léxico, começam a perceber formas, tamanhos e direções, a relação
causa/efeito e a relação espaço/temporal.
Existem cinco fases: a fase dos movimentos reflexos, inicia-se desde o pré-
natal até ao 1º ano de vida. Divide-se em dois estágios, o da captação de informação, e
a do processamento. A fase dos movimentos rudimentares, inicia-se desde o
nascimento até aos 2 anos de idade.
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desenvolvimento intelectual, é um elemento fundamental para o acesso aos processos
superiores do pensamento e produz-se num sujeito que está dentro de um contexto
sociocultural determinado.
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2.2. Coordenação Motora
Essas diferenças conceptuais advêm das múltiplas áreas científicas que se têm
delineado sobre o estudo e pela evolução que o próprio conceito tem sofrido, à medida
que os novos contributos teóricos vão surgindo (Veiga, 1987, p.9). O conceito de
coordenação motora é abordado em diferentes âmbitos, contextos e áreas científicas,
entre os quais, controlo motor, aprendizagem motora, desenvolvimento motor,
biomecânico e fisiológico. Por exemplo:
Por outro lado, a coordenação motora pode ser analisada segundo três pontos
de vista (Ballastero, 2008):
Segundo Costa citado por Silva e Giannichi (1995, p.19) a motricidade global
tem como objectivo a realização e a automação dos movimentos globais complexos,
que se desenrolam num certo período de tempo e que exigem a atividade conjunta de
vários grupos musculares. A motricidade global envolve movimentos que envolvem
grandes grupos musculares em ação simultânea, com vistas à execução de movimentos
voluntários mais ou menos complexos.
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Dessa forma, as capacidades motoras globais são caracterizadas por envolver a
grande musculatura como base principal de movimento. No desempenho de
habilidades motoras globais, a precisão do movimento não é tão importante para a
execução da habilidade, como nos casos das habilidades motoras finas. Embora a
precisão não seja um componente importante nesta tarefa, a coordenação perfeita na
realização deste movimento é imprescindível ao desenvolvimento hábil desta tarefa
(Tubino citado por Silva & Giannichi, 1995).
A coordenação global e as experimentações feitas pela criança levam a adquirir
a dissociação do movimento, levando-a a ter condições de realizar diversos
movimentos simultaneamente, sendo que cada um destes movimentos pode ser
realizado com membros diferentes sem perder a unidade do gesto (Meinel citado por
Silva & Giannichi, 1995).
A conduta motora, de coordenação motora global é concretizada através da
maturação, motora e neurológica da criança. Para isto ocorrer haverá um refinamento
das sensações e percepções, visual, auditiva, sinestésica, tátil e principalmente
propriocetiva, através da solicitação motora que as atividades infantis requerem
(Weineck 1989).
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A coordenação viso manual representa a atividade mais frequente utilizada
pelo homem, pois atua para inúmeras atividades como pegar ou lançar objetos,
escrever, desenhar, pintar, etc. (Pellegrini et al.,2005). Para Lopes e outros (2003)
destacam que “a interacção com pequenos objectos exigem da criança os movimentos
de preensão e pinça que representam a base para o desenvolvimento da coordenação
motora fina”.
3. Considerações Finais
Para a consecução deste trabalho foram percorridas várias etapas e todas elas
se mostraram de importância vital para o enriquecimento deste trabalho. Por tanto,
chegou-se nas seguintes considerações finais:
4. Referências Bibliográficas
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Hayood, K. & Getchell, N. (2004). Desenvolvimento motor ao longo da vida. (3a. ed.). Porto
Alegre: Artmed.
Lopes, V. (1992). Desenvolvimento Motor – Indicadores bioculturais e somáticos do
rendimento motor em crianças de 5/6 anos. Monografia de Mestrado, FMH – U.T.L.
Edição do Instituto Politécnico de Bragança.
Lopes, V.P. et al. (2003). Estudo do nível de desenvolvimento da coordenação motora
dapopulação escolar (6 a 10 anos de idade) da Região Autônoma dos Açores. Revista
Portuguesa de Ciências do Desporto.
Marconi, Mariana de A & Lakatos, Eva M. (2000). Metodologia cientifica. São Paulo: Editora
Atlas S.A
Meinel, K. (1977). Didactica del movimiento. El desarrollo motor de los párvulos (1 a 6
años). Editorial Orbew, Habana, pp. 211-235.
Millan, Maria José. (1981). A estimulação motora precoce. Curitiba. Monografia
(Especialização em Educação Física na área da Educação Especial) - Departamento de
Educação Física da Universidade Federal do Paraná.
Neto, C. (1995). Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint.
Neto, C. (1999). A educação motora e as “culturas de infância”: a importância da educação
física e desporto no contexto escolar. Faculdade de Motricidade Humana,
Universidade Técnica de Lisboa.
Neto, C. (sd1). Jogo na criança & desenvolvimento psicomotor. Faculdade de Motricidade
Humana, Universidade Técnica de Lisboa.
Neto, C. (sd2). Desenvolvimento da motricidade e as “ culturas de infância”. Faculdade de
Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa.
Oliveira, Vitor Marinho. (1981). Fundamentos pedagógicos educação física. (2ª. ed.). Rio de
Janeiro : Ao Livro Técnico.
Pellegrini, A. M.; Neto, S. S.; Bueno, F. C. R.; Alleoni, B. N.; & Motta, A. I. (2005).
Desenvolvendo a coordenação motora no ensino fundamental.
Silva, Renato de Oliveira & Giannichi, Ronaldo Sergio. (1995). Coordenação motora: uma
revisão de literatura. Revista Mineira de Educação Física, Viçosa, n.3, p. 17-41.
Veiga, A. (1987). Coordenação manual e atenção. Lisboa: UTL - ISEF (Mestrado em
Educação Física) Instituto Superior de Educação Física, Universidade Técnica de
Lisboa.
Viana, A.; Melo, W.; & Viana, E. (1990). Coordenação psicomotora. Rio deJaneiro: Sprint.
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Weineck, Jurgen. (1989). Manual do treinamento esportivo. São Paulo: Manole.
Weineck, Jurgen. (1991). Biologia do esporte. São Paulo: Manole.
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