ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA MATEMÁTICA

UNIDADE III
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Edição, revisão e diagramação:

Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD

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Karla.

Estágio Supervisionado I - Formação Pedagógica Matemática: Unidade 3 - Recife: Grupo Ser

Educacional, 2023.

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Grupo Ser Educacional

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - FORMAÇÃO PEDAGÓGICA MATEMÁTICA
UNIDADE III

PARA INÍCIO DE CONVERSA

Olá,aluno(a), tudo bem?

Vamos refletir um pouco sobre as suas vivências de observação na escola e das aulas
de Matemática. Como foi essa experiência para você?

A partir das suas observações, como você avalia as práticas pedagógicas observadas e
desenvolvidas em Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental?

As práticas estão em consonância como que você vem discutindo e aprendendo no seu
curso de Licenciatura em Matemática? Que aspectos mais chamaram a sua atenção? E
que aspectos mostraram-se mais frágeis?

Essas são questões importantes, pois você precisará desenvolver a sua intervenção/
regência a partir de alguma questão que você observou que poderia, a partir das suas
reflexões, serem mais exploradas na turma observada.

Vamos começar?

Pois é, a partir de agora, você assumirá um momento importante do estágio, a regência

de classe. Coragem, planejamento, muita organização e tranquilidade. O importante
nesse momento é pesquisar e conhecer experiências exitosas.

Apontaremos ao longo desse guia possibilidades de pesquisa dessas experiências.

Não deixe de consultá-las. Elas podem servir de fontes inspiradoras. Mas, não caia na
tentação de copiá-las. Primeiro, porque seria plágio e plágio é crime.

Segundo, porque não considera a realidade e o interesse dos estudantes da turma

em que você desenvolverá a sua regência e um dos pressupostos da pesquisa-ação é
organizar a intervenção a partir do diagnóstico, considerando algum aspecto frágil que
precisa ser redimensionado.

Assim, prezado(a) estudante, o planejamento da sua proposta de intervenção irá

necessariamente contemplar as questões oriundas do seu diagnóstico, buscando a
correção ou melhoria de algum aspecto observado.

Assim, nesta unidade conversaremos sobre planejamento, as diferentes modalidades

didáticas em que o processo de ensino-aprendizagem pode ser proposto, diálogo que

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 lhe ajudará a compor o seu Projeto de Intervenção. Destacamos ainda que você ficará
livre para escolher uma das propostas apresentadas neste guia para organizar a sua
intervenção.

Após, o planejamento e apresentação da proposta e intervenção ao professor regente

da escola, deno-minado de professor supervisor, você poderá cumprir a carga horária
dessa etapa, ou seja, 35 horas de regência em Matemática nas turmas escolhidas dos
anos finais do Ensino Fundamental.

Agora, outras indagações são necessárias: Que postura devo assumir como professor
regente? Como vou lidar com os desafios?

Primeiro, é preciso considerar que os estudantes trazem para a escola sua cultura,
sua história e isso precisa ser respeitado. É preciso também entender que lidar com
adolescentes e jovens exige dialogar com eles considerando o protagonismo deles.

É preciso também rever os modelos de professores que tivemos e romper com a ideia
de sala de aula como espaço de obediência, de silêncio, de subordinação.

Sala de aula é espaço de participação,diálogo, compartilhamento de saberes.

Invista nisso! Sucesso!

GUARDE ESSA IDEIA!

Essa é mais uma etapa do seu estágio que corresponde a Regência de Classe com
carga horária de 35 horas. Para essa etapa, você também deverá comprovar o cumpri-
mento da carga horária através do registro na Ficha de Frequência Individual de Estágio
Supervisionado.

Nessa ficha deverá ser registrada a sua carga horária diária referente à sua regência de aulas. No final, a
ficha individual deverá apresentar um total de 35 horas para as regências. Ela deverá ser encaminhada
junto com o relatório final.

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 PLANEJAMENTO, REGISTRO E AVALIAÇÃO

Nesse contexto, este guia III, Planejamento, Registro e Avaliação está assim organizado:

• 1 - O PROJETO DE INTERVENÇÃO NA PESQUISA-AÇÃO – destacamos aspectos pertinentes à

pesquisa-ação, retomando a importância do diagnóstico elucidando que a partir dele será orga-nizado
o projeto de intervenção.

• 2 - ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO - esse item

aborda as modalidades didáticas: as atividades permanentes, as sequências didáticas, os projetos
didá-ticos e as atividades de sistematização, apresentando as características de cada uma delas, bem
como, diferenciando-as.

• 3 - PLANEJANDO O PROJETO DE INTERVENÇÃO - apresenta os modelos para a estruturação

do seu projeto de intervenção, ou seja, proposta de regência. Nesse contexto, são destacadas pos-
sibilidades de organização das sequências didáticas, projetos e plano de aula.

• 4 – PARA CONCLUIR – destacamos os aspectos mais significativos para a organização dessa etapa
que corresponde ao planejamento do seu plano de intervenção, a sua regência.

O PROJETO DE INTERVENÇÃO NA PESQUISA-AÇÃO

O projeto de intervenção é uma das etapas da pesquisa-ação. No primeiro momento, você fez o diagnóstico
da escola a partir da análise documental e da observação participante.

Agora, nossa proposição é que a partir desse diagnóstico você escolha um dos itens que você observou
que merecem maior investimento para desenvolver a sua intervenção a partir das regências.

Nesse contexto, as suas aulas serão organizadas no sentido de redimensionar algum aspecto em um dos
eixos (Resolução de Problemas, Novas Tecnologias e Tratamento da informação).

Nesse sentido, a sua intervenção partirá da relação intrínseca entre a pesquisa e ação, partindo do enten-
dimento que a pesquisa tem como papel social modificar a realidade.

Assim, a pesquisa-ação, modalidade de pesquisa altamente fomentada no âmbito educacional, se

propõe a induzir os envolvidos a investigarem a sua realidade, sua sala de aula, para a partir dela gerar
conhecimentos inovadores.

E ao produzirem esses novos conhecimentos, almeja-se que os sujeitos possam apossar-se desses conhe-
cimentos para renovar as suas práxis.

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A práxis a qual nos referimos pode ser compreendida como uma ação racional, planejada que envolve os
aspectos objetivos e subjetivos da ação. Nesse contexto, a práxis é concebida como uma atividade que
modifica, têm impactos, provoca transformações e modificações tanto no objeto como no sujeito.

Logo, esperamos que a sua experiência fincada na perspectiva da pesquisa-ação no Estágio Supervisio-
nado nos Anos Finais na disciplina de Matemática seja uma experiência que provoque mudanças para a
sala de aula em que você estará inserido (a) e para você como estudante do curso de Matemática e em
breve licenciado desse curso.

Assim,você, o professor da sala e os estudantes estarão comprometidos em uma ação de mudança.

VEJA O VÍDEO!

Para saber mais sobre a Pesquisa-ação, veja o vídeo “Michel Thiollent que fala sobre
Metodologias Participativas na Uneb”disponível no link: http://sereduc.com/vzj1lL
(Duração:8:20)

Para o pesquisador Michel Thiollent (2008) a pesquisa-ação pode ser caracterizada pela realização de
uma ação desenvolvida pelos sujeitos envolvidos no problema selecionado como para a intervenção.

Assim, nessa modalidade de pesquisa, no seu caso de atividade de estágio, você irá desenvolver uma
atitude decisiva na resposta aos problemas identificados no diagnóstico, bem como, na condução e na
avaliação das ações propostas e desenvolvidas durante a intervenção.

Ele ainda salienta que a partir da pesquisa-ação os profissionais do campo da educação se colocam em
condições de produzir conhecimentos que seriam utilizados de forma mais eficiente, pois a pesquisa-ação
oportuniza a participação de toda a comunidade escolar.

Dessa forma, a pesquisa-ação de acordo com Thiollent (2008) se fundamenta nos seguintes
aspectos

• Intenso convívio entre os pesquisadores e os atores da situação investigada;

• Desse convívio surgem os problemas a serem trabalhados pelos pesquisadores de

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forma concreta;

• O objeto a ser analisado é formado pelo cenário apresentado socialmente e pelos

problemas apre-sentados nesse contexto;

• A pesquisa-ação visa a solução ou elucidação dos problemas apresentados na

situação observada;

• Durante o desenrolar das atividades da pesquisa-ação os envolvidos acompanham

as decisões e as ações visando a avaliação das mesmas;

• A pesquisa-ação almeja que o pesquisador aprofunde seus conhecimentos nas

situações pesquisadas e amplie a consciência dos atores envolvidos da sua situação.

PALAVRAS DO PROFESSOR

Nesse contexto, o que pode ser alvo do seu projeto de intervenção? Seu Projeto de
intervenção pode ter como objeto,entre outras possibilidades:

a) Promover desafios com problemas nos campos da Matemática pontuados na

observação, Geometria, Álgebra, Probabilidade e Estatística, Números e Operaçõs,
Grandezas e Medidas, ou seja, nos problemas que os estudantes têm dificuldade.

b) Produção e interpretação de Gráficos e Tabelas, com informações do cotidiano, ou

seja, eles possam organizar informações nos objetos matemáticos;

c) Realizar estimativas e previsões, com modelos probabilísticos;

d) Representar e determinar sua localização espacial, utilizando-se de elementos da

Geometria;

e) Ler e interpretar situações que envolvam elementos do Campo das Grandezas e

Medidas;

f) Sequência de trabalho com elementos lúdicos (jogos por exemplo);

Considerando que a natureza da pesquisa-ação leva em consideração a perspectiva de

transformar o contexto, sugerimos que você, prezado(a) estudante, considere também
questões referentes aos projetos da escola, a realidade dos estudantes, a comunidade
onde a escola está inserida, as considerações da professora regente da turma, ou seja,
favoreça um grande debate para que seu tema atenda as expectativas do grupo onde o
Projeto de intervenção será desenvolvido.

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 Nesse sentido, esperamos que você tenha compreendido que a pesquisa-ação,
atividade que você desenvolverá nesse Estágio Supervisionado, é perpassada também
pelo Projeto de Intervenção, pois apartir do diagnóstico da realidade observada, no seu
caso, o ensino de Matemática nos anos finais, com o intuito de modificar, melhorar a
realidade.

ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO-

PEDAGÓGICO

Vamos iniciar a orientação de um importante momento do seu Estágio Supervisionado I, pois na Regência
de Classe, nas turmas dos anos finais na disciplina de Matemática você será responsável pela condução
da aula, de forma autônoma, assumindo assim, uma sala de aula e se comprometendo com a construção
de aprendizagens significativas para os estudantes.

Vamos retomar algumas questões já apresentadas. A Regência de Classe está assim,organizada:

Atividade a serem Distribuição da carga horária Ações a serem desenvolvidas

desenvolvidas
Entende-se por regência as
aulas ministradas por você,
estagiário, e observadas pelo
professor regente da turma. O
Regência de classe 35 horas
cumprimento dessa carga horária
será registrado na ficha de
frequência individual de estágio
supervisionado.

Para melhor lhe orientar a organizar seu plano de intervenção destacamos abaixo quatro possibilidades
de organização do trabalho e do tempo didático baseadas nas orientações de Alfredina Nery (2007) em
seu texto “Modalidades organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade”.

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TABELA 1 - POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Formas de organização Exemplos de
O que é?
do trabalho pedagógico atividades
Tipo de atividade fixa que acontece Hora do desafio, Mural de
com certa regularidade tendo como curiosidades matemáticas.
propósito que os estudantes criem
ATIVIDADE PERMANENTE
mais experiência, intimidade com
determinado assunto ou tema.
Como o próprio nome já indica
trata-se de uma sequência de
atividades que se organiza durante
um determinado tempo a partir de
um determinado eixo. Podendo
esse eixo ser um tema,conteúdo,um
desafio.
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS As sequências didáticas propor-
cionam a integração entre o pro-
fessor e o estudante, a partir da
estruturação concatenada do co-
nhecimento.
Essa forma de organização do
trabalho propõe uma abordagem
interdisciplinar do tema a ser es-
tudado. Tem o estudante como
o centro, principal protagonista.
Estrutura-se a partir de um pro-
blema, questão que necessita ser
solucionada e da organização de
um produto final que responde a
questão proposta.
PROJETOS
Apresenta-se como uma atividade
intencional e planejada com um
problema, objetivos e a produção
de algo concreto que precisa ser
compartilhado com a comunidade.
Considera as competências,
habilidades e conhecimentos
prévios dos estudantes. É uma
forma de organização que instiga a
coo-peração e a autonomia.
Sequência didática para
construção conceitual de
um objeto matemático, por
exemplo: entender as ideias
de fração. Utilizar um quebra
cabeça (Tangran), solicitando
as comparações entre as
peças e as sobreposições;
Nessa sequência didática
os comandos propiciam
trabalhar nos registros das
informações, utilizando as
formas de representações
(numérica, geométrica)
leitura e escrita.
Projeto didático sobre a
produção de um mural de
curiosidades matemáticas.
Projeto que explore a
visualização da matemática
em diversas situações da
sociedade. Nas diversas
manifestações artísticas e
culturais, bem como, no meio
ambiente. Com publicações
quinzenais ou mensais. As
produções executadas por
alunos.
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 TABELA 1 - POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

São atividades que visam a siste- Oficinas de jogos

ATIVIDADES DE matização/registro dos conheci-
SISTEMATIZAÇÃO mentos dos estudantes após eles
serem trabalhados. Essas ativida-
des podem ser apresentadas de
Maneira lúdica e criativa.
matemáticos; seminários,
com foco na história da
matemática.

Fonte: A autora

Agora você tem o desafio de conversar com a professor(a) da turma e propor uma forma de organizar as
suas intervenções. Realize a leitura proposta abaixo.

LEITURA COMPLEMENTAR

Para saber mais sobre essas modalidades didáticas, leia o texto “Modalidades
organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade” de Alfredina Nery,
disponível neste link: http://sereduc.com/p3r4hN

PLANEJANDO O PROJETO DE INTERVENÇÃO

Vamos agora orientar como fazer o registro de sua regência em classe através de sequências didáticas,
projetos ou planos de aula e você escolherá apenas uma forma de organizar as suas regências
que totalizará 35 horas. Lembre-se que o professor deverá assinar sua ficha de frequência individual a
cada ida sua à escola.

Planejando a intervenção através de uma Sequência Didática

As sequências didáticas são atividades que se organizam considerando além do tempo e do espaço,
as aprendizagens que se propõem a proporcionar. Dessa forma, as sequências didáticas são atividades
sequenciais, organizadas pelo professor em um tempo determinado que se propõe a trabalhar um

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determinado tema, através de variados conteúdos.

Ou ainda, pode ser considerado o trabalho com determinado conteúdo organizado em etapas concatena-
das, com um passo a passo articulado favorecendo o processo de ensino-aprendizagem. Essa modalidade
didática ainda permite que o trabalho seja proposto de forma interdisciplinar. Nesse contexto, se você
optar por desenvolver as suas aulas nesse formato você irá utilizar esse modelo.

PRATICANDO

Título da sequência didática:

Nome da escola:

Turma:

PROFESSOR REGENTE: Coloque o seu nome

PROFESSOR SUPERVISOR: Coloque o nome do professor da turma

Nº DE AULAS PREVISTAS:

DATA DE INÍCIO:

DATA DE TÉRMINO:

OBJETIVOS (COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/DESCRITORES): Para escrever o objetivo

é importante res-ponder à questão: O que eu desejo que meus alunos aprendam? O
verbo deve estar no infinitivo. Ex: analisar, reconhecer, comparar...

CONTEÚDOS: Esse item responde a seguinte questão: o que pretendo ensinar aos
meus alunos(as)?

EIXO DE ARTICULAÇÃO: As sequências didáticas são atividades sequenciais,

organizadas pelo professor em um tempo determinado que se propõe a trabalhar um
determinado tema, através de variados conteúdos.

*Ou ainda, pode ser considerado o trabalho com determinado conteúdo organizado
em etapas concatenadas, com um passo a passo articulado favorecendo o processo
de ensino-aprendizagem. Assim, registre nesse item o que motivou essa sequência. O
eixo de articulação da sequência, ou seja, o tema ou conteúdo que será o norteador da
sequência.

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DESENVOLVIMENTO: A quantidade de etapas se refere à quantidade de dias que a
sequência será vivenciada. Assim, serão propostas tantas etapas quantos dias você
fizer a regência. Nesse contexto, se a professora tem duas aulas na segunda-feira,
essas duas aulas correspondem a uma etapa.

1ª ETAPA: Considere cada aula como uma etapa. A cada aula registre a organização
de cada momento. Registre com riqueza de detalhes cada ação proposta. Assim, ao
propor uma atividade lúdica, exponha quais regras serão propostas; ao propor uma
atividade de resolução de problemas, coloque o problema na referida etapa, ao propor
um exercício, apresente as questões. Assim, a cada etapa haverá várias atividades a
serem propostas.

2ª ETAPA:

3ª ETAPA:

4ª ETAPA:

5ª ETAPA:

6ª ETAPA:

RECURSOS: Registre os recursos que serão utilizados ao longo da sua sequência

didática.

AVALIAÇÃO: Registre como será a avaliação da sequência didática, ou seja, que

instrumentos você utilIzou para avaliar o desempenho dos estudantes durante a
sequência.

LEITURA COMPLEMENTAR

Contribuições para a fundamentação das sequências didáticas, acesse os links:

• Contribuições da resolução de problemas para a formação de professores de

matemática através da engenharia didática. http://sereduc.com/xQpYn4

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 • Uma releitura do livro “ A arte de resolver problemas” de George Polya (1978)
http://sereduc.com/615E49

Planejando um projeto didático

De acordo com Leite (1998), o projeto é uma proposta de intervenção pedagógica; é uma atividade inten-
cional e social, que contempla um problema, objetivos e produtos concretos; aborda o conhecimento em
uso; enfoca conhecimentos relevantes para resolver o problema proposto;

Considera efetivamente as competências e os conhecimentos prévios dos alunos; promove a interdiscipli-

naridade; trata os conteúdos de forma dinâmica – aprendizagem significativa; trata os conteúdos de for-
ma helicoidal, pois os conhecimentos são retomados ao longo das etapas do projeto; exige participação
dos estudantes em todo o desenvolvimento das ações;

Estimula cooperação, com responsabilidade mútua; estimula a autonomia e a iniciativa; exige produção
autêntica, resultante das decisões tomadas; e, contempla a divulgação dos trabalhos. Nesses termos, se
você optar por essa forma de organização da sua regência, siga o modelo abaixo para a organização do
projeto:

PRATICANDO

Título do Projeto:

Nome da escola:

Turma:

PROFESSOR REGENTE: Coloque o seu nome

PROFESSOR SUPERVISOR: Coloque o nome do professor da turma

Nº DE AULAS PREVISTAS:

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DATA DE INÍCIO:

DATA DE TÉRMINO:

PROBLEMA INICIAL: O projeto responde a uma questão. Assim, é preciso explicar a que
esse projeto se propõe e qual a motivação para desenvolvê-lo,ou seja, que fatos podem
justificar que esse é um projeto pertinente.Você pode justificá-lo a partir de aspectos
da sua observação.

OBJETIVOS (COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/DESCRITORES): Para escrever o objetivo

é importante res-ponder à questão: O que eu desejo que meus alunos aprendam? O
verbo deve estar no infinitivo. Ex: analisar, reconhecer, comparar...

CONTEÚDOS: Esse item responde a seguinte questão:o que pretendo ensinar a meu
aluno?

DESENVOLVIMENTO: A quantidade de etapas se refere à quantidade de dias que a

sequência será vivenciada. Assim, serão propostas tantas etapas quantos dias você
fizer a regência. Nesse contexto, se a professora tem duas aulas na segunda-feira,
essas duas aulas correspondem a uma etapa.

1ª ETAPA: Considere cada aula como uma etapa. A cada aula registre a organização de
cada momento. Registre com riqueza de detalhes cada ação proposta. Assim, ao propor
uma roda de conversa, exponha quais perguntas serão feitas; ao propor a leitura de um
texto, coloque o texto na referida etapa, ao propor um exercício, apresente as questões.
Assim,a cada etapa haverá várias atividades a serem propostas.

2ª ETAPA:

3ª ETAPA:

4ª ETAPA:

5ª ETAPA:

6ª ETAPA:

RECURSOS: Registre os recursos que serão utilizados ao longo da sua sequência

didática. Não se esqueça de que as crianças, nesse período estão na fase que Piaget
caracterizou como pré-operatório. Assim, é importante considerar a utilização de
material concreto, bem como, as brincadeiras e interações. A criança aprende vendo,
sentindo, tocando.

PRODUTO FINAL/AVALIAÇÃO: Registre o que será produzido pelo grupo para ser

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 socializado com a comunidade escolar e instrumentos que você irá utilizar para avaliar
o desempenho dos estudantes durante o projeto.

Prezado (a) estudante, se o professor (a) da sala em que você está realizando o estágio não permitir que
você apresente uma proposta de sequência didática ou projeto,você precisará organizar um plano de aula
para cada aula dada,totalizando também uma carga horária de 35h/a. O seu plano deverá conter:

PRATICANDO

Nome da escola:

Turma:

PROFESSOR REGENTE: Coloque o seu nome

PROFESSOR SUPERVISOR: Coloque o nome do professor da turma

OBJETIVOS geral e específicos:(COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/DESCRITORES):

Para escrever o objetivo é importante responder à questão: O que eu desejo que meus
alunos aprendam? O verbo deve estar no infinitivo. Ex: analisar, reconhecer, comparar...

CONTEÚDOS: Esse item responde a seguinte questão: o que pretendo ensinar a meu
aluno?

METODOLOGIA: Registre a organização de cada momento da aula. É preciso detalhar

o que será feito e como será feito. Lembre-se que cada aula tem começo, meio e fim,
logo terá vários momentos.

RECURSOS: Registre os recursos que serão na sua aula.

AVALIAÇÃO: Toda aula precisa ser avaliada. Registre como será a avaliação da sua
aula,ou seja, que instrumentos você utilizou para avaliar o desempenho dos estudantes
durante a aula.

Antes mesmo de organizar as suas intervenções nas turmas dos anos finais do
Ensino Fundamental (6º ao 9ºano),na disciplina de Matemática, em um dos formatos
propostos,você precisa refletir sobre alguns pontos,entre eles propomos:

• Como posso acessar os conhecimentos prévios dos estudantes antes de cada aula/

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etapa?

• Como tornar as minhas aulas dinâmicas e inovadoras?

• Elas se adequam a faixa etária dos estudantes?

• Minha proposição é interdisciplinar?

• Estou dialogando com uso das novas tecnologias?

• O estudante está sendo o protagonista dessas aulas?

• Estou inovando na forma de propor a sistematização dos conhecimentos, ou seja,

nas atividades?

• A aula/etapa tem começo, meio e fim? Nesse contexto, é muito importante

registrar no seu plane-jamento como você dará início a aula (estratégia para acessar
os conhecimentos prévios dos estu-dantes e inserir a temática, pode ser uma música,
uma série de perguntas, um pequeno vídeo, uma imagem), as atividades propostas
ao longo da aula (conteúdo – será apresentado com exposição oral, serão feitos
questionamentos e experimentos e as crianças farão as conclusões) e ao final de
alguma forma as atividades de sistematização.

• Fiz pesquisas de vivências de aulas com a temática ou assunto proposto?

• Busquei novas formas de tratar esse assunto, tema, conteúdo?

PARA REFLETIR

• Estou registrando as aprendizagens dos estudantes?

• Apresentei antes de iniciar as regências meu planejamento para a professora da

turma?

• Estou organizada para fazer registros fotográficos dessas regências para compor
meu relatório final. Entretanto, nas fotos não podem aparecer o rosto dos estudantes.
Assim, será necessário utilizar alguma técnica que não permita a identificação delas,
tal como: borrar as fotos.

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PARA RESUMIR

• Essa etapa do estágio corresponde ao planejamento do plano de intervenção no

formato de sequência didática, projeto didático ou plano de aula e aplicação dos
mesmos na escola nas turmas dos anos finais do Ensino Fundamental na disciplina de
Matemática.

• O planejamento do seu projeto de intervenção,ou seja, das suas regências, em

formato de sequências didáticas,projetos didáticos ou planos de aula irá compor o seu
relatório final.

• Antes de executar seu plano de intervenção,apresente-o ao professor supervisor–

professor da turma que você irá desenvolver a regência. Obrigatoriamente, ele/a deverá
ser um/a professor/a já licenciado em Matemática. Após esse importante aval, você
poderá iniciá-lo nas turmas dos anos finais do Ensino Fundamental.

• A carga horária da regência de classe é de 35 horas. Assim, a cada ida a escola você
deverá registrar na Ficha de Frequência Individual de Estágio Supervisionado a carga
horária. Lembre-se o professor(a) da sala de aula, professo(ra) supervisor(a), precisa
assinar a cada aula dada.

PALAVRAS FINAIS

Prezado(a) aluno(a),

Chegamos ao término da nossa terceira unidade.

Se apresentar alguma dificuldade acesse o canal Fale com o Tutor no Ambiente Virtual
de Aprendizagem–AVA.

Sucesso no exercício da docência nas salas de aula dos anos finais do Ensino
Fundamental!

Boas práticas! Sucesso!

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, Aline Alves. UMA RELEITURA DO LIVRO “A ARTE DE RESOLVER PROBLEMAS”

DE GEORGE POLYA (1978). Curitiba: 2013 (Disponível. In: http://sbem.iuri0094.
hospedagemdesites.ws/anais/XIENEM/pdf/3511_1924_ID.pdf)

FERNANDES, Cícera.Contribuições da resolução de problemas para a formação de

professores de matemática através da engenharia didática. Ceará: 2019 (Disponível. In:
https://www.researchgate.net/publication/334091788_Contribuicoes_da_resolucao_
de_problemas_para_a_formacao_de_professores_de_matematica_atraves_
da_engenharia_didatica/fulltext/5d16212a458515c11cff8d2f/Contribuicoes-da-
resolucao-de-problemas-para-a-formacao-de-professores-de-matematica-atraves-da-
engenharia-didatica.pdf?origin=publication_detail)

NERY, Alfredina. Modalidades organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade.

In: Org. BEAU-CHAMP, Janete; PAGEL, Denise; NASCIMENTO, Aricélia R. Ensino
Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão de seis anos de idade. Brasília:
MEC/SEB, 2007. (Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/
ensifund9anobasefinal.pdf)

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.

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