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Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Aspectos Índice 0.5
Estrutura
organizacionais Introdução 0.5
Actividades 0.5
Indicação correta da
Actividades2 fórmula
Conteúdo 17.01
por unidade
Passos da resolução
Resultado obtido
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função ao docente
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 3
2. Desenvolvimento ...................................................................................................................... 4
2.7. O Sistema Nacional de Arquivos na versão de 1992: o princípio da “grande ideia” ....... 9
3. Conclusão ............................................................................................................................... 12
Implementar a gestão de documentos de arquivo em uma instituição pública, como em outros casos
semelhantes, é um grande desafio. Isso porque, por um lado, a instituição já está habituada a rotinas
e a procedimentos mais ou menos formalizados e, por outro, a gestão de documentos de arquivo
envolve complexa articulação de informações, pessoas e tecnologias para atingir os seus objetivos.
Ao longo das últimas décadas, a gestão de documentos e arquivos nas instituições do Estado não
acompanhou a rápida evolução e introdução das novas tecnologias que, actualmente, são usadas
em muitos países do Mundo.
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Conhecer os Procedimentos de Gestão de Documentos e Arquivos em Moçambique
1.1.2. Objectivos específicos
Mencionar a importância da gestão documental;
Descrever as fases da gestão de documentos;
Descrever os procedimentos de Gestão de Documentos e Arquivos em Moçambique.
1.2.Metodologia
Para a realização deste trabalho, optou-se pela pesquisa bibliográfica, que consiste na consulta de
documentos já existentes, relacionados com o tema. Segundo GIL, (2008, p.50) afirma que
pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente
de livros e artigos científicos.
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2. Desenvolvimento
2.1.Arquivo
2.2.Gestão documental
Para António (2008) o termo Gestão Documental tem vindo a ser usado para referir as aplicações
informáticas orientadas para a gestão das tarefas relacionadas com o tratamento dos documentos
administrativos, como seja o expediente e arquivo quer se trate dos documentos externos ou
internos de utilização frequente (arquivo corrente) ou de acesso esporádico (arquivo intermédio).
Segundo Leitão (2010) gestão documental é uma expressão muito em voga nos dias de hoje,
mormente associada ás aplicações informáticas que se oferecem no mercado das novas TIC como
soluções de gestão de correspondência e expediente administrativo.
Segundo Almeida (2018) o surgimento da gestão de documentos foi uma resposta ao aumento do
fluxo informacional, principalmente após a II Guerra Mundial, acarretando um volume
imensurável de novos documentos. Almeida (2018, p. 32) apud Schellenberg (2007, p. 55): O
aumento da população, por sua vez, provocou a expansão das atividades do governo, e essa
expansão afetou a produção de documentos. Uma vez que se aplicaram métodos tecnológicos
modernos no preparo de documentos, o volume destes, nas últimas décadas, atingiu um índice de
progressão antes geométrica que aritmética.
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A gestão documental possui um papel estratégico para as organizações, uma vez que permite aos
serviços que a informação que pretendem e que criam sejam fornecidos com sucesso. A melhoria
e facilidade de acesso, a eficiência e rapidez nos fluxos informacionais são aspetos positivos que
um SGD consegue responder, pois o tempo de pesquisa de documentos diminui, bem como o tempo
de resposta, garantindo que o documento recuperado é o correto. Como resultado, a comunicação
entre os colaboradores e os clientes é instantânea, fidedigna e relevante, pois os documentos estarão
acessíveis apenas aos colaboradores que tenham permissão para os visualizar, facilitando também
a tomada de decisão.
Primeira fase
Segunda fase
Terceira fase
É de extrema importância ter um sistema para gerir a gestão documental, torna os documentos
pretendidos acessíveis, garante uma transparência das acções administrativas, é fácil de ser
rastreado de maneira rápida. Agiliza a tomada de decisões, controla o fluxo de documentos,
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racionaliza o papel A4 e os tinteiros para a impressão dos documentos, melhor conservação e
eliminação de documentos, e preserva o arquivo permanente sem a necessidade de ter um espaço
físico. Actualmente existe o acervo do Estado, que é o AHM lá ficam armazenados todos os
documentos produzidos e recebidos pelas instituições sejam elas públicas ou privadas, daqui a
alguns anos se optarmos pela GD electrónica podemos diminuir a necessidade de ter o AHM como
arquivo permanente, pois seria tudo digitalizado e será de fácil localização uma vez que com apenas
um click podemos aceder a um documento.
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Segundo o Regulamento do Sistema de Gestão Documental do CEDSIF, IP temos:
1. O Sistema de Gestão Documental aplica-se para a gestão de documentos durante o seu ciclo de
gestão e visa administrar todos os documentos a serem utilizados em formato electrónico e físico,
nas fases corrente, intermediária e permanente.
2. São consideradas as seguintes etapas do ciclo de gestão dos documentos: a produção, recepção,
desmaterialização e carregamento, registo, classificação, encaminhamento, uso, expedição e
arquivo.
Sustentada pelas realizações do Arquivo Histórico de Moçambique (AHM) dos anos 19801, a
origem do projeto de Sistema Nacional de Arquivos no território moçambicano suscitou, desde
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então, entre os seus proponentes e defensores, a concepção de uma política arquivística em si
mesma, voltada tanto para a ampliação das ações arquivísticas até então desenvolvidas pelo AHM
quanto para a sistematização de novas ações em nível nacional. Deste modo, entre os atores
arquivísticos moçambicanos, é recorrente o pensamento que remete à solução dos problemas dos
arquivos neste País, à implementação do projeto de Sistema Nacional de Arquivos iniciada em
1992 pelo Decreto 33/92 e, sucessivamente, continuada pelos decretos 36/2007 e 84/2018,
respectivamente, em 2007 e 2018.
O projeto de Sistema Nacional de Arquivos em Moçambique tem sua origem identificada pelo
Decreto 33/92, de 26 de outubro daquele ano, que institui a primeira versão do sistema depois de
um conjunto de ações realizadas pelo AHM na década de 1980, cujo reconhecimento pelo Estado
teria legitimado esta instituição como proponente e coordenadora da mesma versão do sistema,
concebendo-se, deste modo, como um arquivo nacional. É imprescindível lembrar que, entre as
ações levadas a cabo pelo AHM nos anos 1980, o processo de recolhimento de documentos de
arquivo que se destaca neste período viabilizou a construção da componente ideológica do Estado,
que encontra fundamento na dimensão informacional e cultural representada nos arquivos coloniais
recolhidos.
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Do ponto de vista da estrutura, integram o sistema, de acordo com o parágrafo segundo do artigo
cinco, “o Arquivo Histórico de Moçambique, os arquivos centrais, os arquivos correntes nos
diferentes órgãos do Estado, e outras entidades e os arquivos especiais existentes ou a serem
criados”. A considerar por esta estrutura, portanto, nota-se uma tendência para a formatação de um
sistema de arquivos dos órgãos centrais ou, pelo menos, abrangendo apenas os órgãos situados ao
nível da capital do País. Esta tendência é mantida pelo artigo nove que, ao referir-se à custódia pelo
AHM, com caráter permanente, dos documentos recolhidos dos órgãos centrais, preconiza que a
mesma pode ser descentralizada, designadamente, no âmbito regional e provincial e em função da
natureza ou suporte da informação. Ora, salvo melhor entendimento, essa descentralização não é
no quadro da estrutura do sistema, visto que os supostos domínios arquivísticos situados no âmbito
regional e provincial, além de não serem
mencionados na estrutura acima referida, nunca existiram.
Esta versão é relevante na medida em que sua estrutura compreende ou prevê domínios
arquivísticos. Contudo, além da falta de harmonia entre os supostos arquivos indicados como parte
da estrutura do sistema, os arquivos referidos como integrantes do sistema, excepto o AHM, não
foram instituídos durante toda a vigência da mesma versão, de 1992 até sua extinção, em 2007.
O projeto de Sistema Nacional de Arquivos, reiterado ao longo do tempo, persiste nesta terceira
versão desprovido de entidades arquivísticas em sua composição, numa perspectiva em que, se a
prática arquivística nacional não é pautada por uma política nacional de arquivos, tampouco as leis
que instituíram as sucessivas versões daquele projeto de sistema apontam parâmetros de uma
possível política nacional de arquivos.
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decreto, enquanto “subsistemas do SNAE”, a composição do SNAE suscita dúvidas, pois a
concepção de subsistemas de arquivos enquanto representantes diretos das instituições da
administração pública seria melhor deduzida na estrutura do sistema onde figurar-se-iam como
partes de um todo, representados por instituições arquivísticas instituídas em cada esfera do
governo. Portanto, sua ênfase seria no âmbito da regulamentação do funcionamento do sistema
para situar os serviços arquivísticos que representam neste e para esboçar a sua relação com as
respectivas instituições arquivísticas nos diferentes níveis governamentais, tomando estas enquanto
integrantes diretos do sistema.
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3. Conclusão
Após várias pesquisas, conclui-se que a gestão documental e a protecção especial de documentos
e arquivos são da responsabilidade do, enquanto instrumento chave de apoio à administração, à
cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.
O termo Gestão Documental tem vindo a ser usado para referir as aplicações informáticas
orientadas para a gestão das tarefas relacionadas com o tratamento dos documentos administrativos
e o documento electrónico ou documento digital é a nova realidade, e é radicalmente diferente dos
outros: assenta em suportes magnéticos ou ópticos, é manipulável, transforma-se, tem uma
estrutura lógica, pode ser replicado indefinidamente, permite múltiplos e simultâneos acessos.
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4. Referências bibliográficas
Almeida, M.F.I. (2018). Gestão documental e seus impactos: uma abordagem nos processos de
auditoria. UNESP. Campus de Marília Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília/ SP.
António, J.M.R. (2008). O Sistema de Gestão Documental: oportunidade do software livre nos
Municípios Portugueses. Universidade de Lisboa. FL/ Lisboa.
Barbosa, L.M.C. (2016). Sistema Informático de Gestão Documental – Estudo de Caso de uma
Organização Ferroviária. Barcarena, pp 1-87.
GIL, Antonio Carlos. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
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