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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resolução de exercícios

Nome: Albano Faustino Raposo


Código do Estudante: 708191999

Tete, Abril de 2023


Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Resolução de exercícios

Nome: Albano Faustino Raposo


Código do Estudante: 708191999

Curso: Administração Pública


Disciplina: Planificação de Bens e Serviços
Públicos
Ano de Frequência: 4

Docente: Francisco Simbine

Tete, Abril de 2023


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máxima do
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 Capa 0,5
 Índice 0,5
Estrutura Aspectos  Introdução 0,5
organizacionais  Discussão 0,5
 Conclusão 0,5
 Bibliografia 0,5
 Contextualização
(indicação clara do 1,0
problema)
 Descrição dos
Introdução objectivos 1,0
 Metodologia
Conteúdo adequada ao 2,0
objectivo do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico (expressão
escrita cuidada, 2,0
Análise e coerência/coesão
discussão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2,0
relevantes na área de
estudo
 Exploração de dados 2,0
Conclusão  Contributos
teóricos práticos 2,0
Aspectos  Paginação, tipo e
gerais tamanho de letra,
Formatação parágrafo, 1,0
espaçamento
entre linhas
Referências Normas APA 6ᵃ  Rigor e coerência
Bibliográficas edição em das 4,0
citação e citações/referênci
bibliografia as bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice pág.
Capitulo I: ................................................................................................................................... 2
1. Introdução ....................................................................................................................... 2

1.1. Objectivos ....................................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo geral......................................................................................................... 2

1.1.2. Objectivos específicos ............................................................................................. 2

1.2. Metodologia .................................................................................................................... 2

Capitulo II: Marco teórico .......................................................................................................... 3


2.1. Qual a sequência da modalidade que fazem parte do regime excepcional ..................... 3

2.2. Qual foi a razão fundamental que moveu o legislador na introdução do novo quadro
legal para regulamentar a contratação de obras públicas e o fornecimento de bens e
prestação de serviços ao Estado .............................................................................................. 4

2.3. Qual a real razão da descentralização e desconcentração do procurement na


Administração Pública moçambicana dos órgãos .................................................................. 5

2.4. Conceitualiza a contratação pública. .............................................................................. 6

2.5. Quando usamos concurso em duas etapas? .................................................................... 6

2.6. Como está constituída a modalidade de contratação Pública? ....................................... 6

2.7. Defina o Programa de Concurso. .................................................................................... 7

2.8. Defina Projecto. .............................................................................................................. 7

2.9. Que limite é estabelecido para um curso público para obras públicas e bens e serviços.
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2.10.Um estrangeiro foi renegado a recepção das suas propostas financeiras no Concurso
em Duas Etapas depois de ter acendido os cadernos de concurso a qual foi cobrado o custo
de reprodução dos documentes por razão de ser estrangeiro. Tendo em conta os
conhecimentos adquiridos quais os erros cometidos e que tipo de assessoria daria a este
cidadão de nacionalidade americano? ..................................................................................... 7

2.11.No seu ponto de vista, julga necessário a existência de concurso por regime especial,
se sim ou não, justifique a sua posição. .................................................................................. 8

2.12.Porque o regime geral é sempre elegível que o especial no âmbito de contratação


seguida pública. ...................................................................................................................... 9
2.13.Que impacto advém da modalidade ou regime especial de contratação para nosso país,
tomando em conta que as obras de custo avultados cujos financiamentos são assegurados
com maior realce pelo governo Chinês. .................................................................................. 9

2.14.Como designar Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições ................................ 9

Capitulo II ................................................................................................................................. 11
3. Conclusão............................................................................................................................. 11
3.1. Referências bibliográfica .............................................................................................. 12
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Capitulo I:
1. Introdução

Neste presente trabalho da cadeira de Planificação de Bens e Serviços Públicos tem como
objectivo geral compreender a resolução das actividades do campo onde por sua vez
entendeu-se por modalidades de contratações públicas, nas actividades resolvidas no campo,
onde falou do dispositivo legal da contratação pública estabelece certos padrões diferenciado
em função de concursos em diferentes conjunturas. Porém cada modalidade de concurso
determina o regime jurídico de contratação. Quanto a estrutura o trabalho obedece a seguinte
ordem: 1º capitulo onde encontramos as notas introdutórias e os objectivos do trabalho e a
metodologia usada na elaboração do mesmo, 2º capitulo onde é feita a discussão em torno do
tema abordado e por fim 3º capitulo a conclusão e as referências bibliográficas.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Compreender a resolução das actividades do campo

1.1.2. Objectivos específicos


 Definir o Programa de Concurso e Projecto.
 Conceptualizar a contratação pública.

 Descrever o regime geral é sempre elegível que o especial no âmbito de contratação


seguida pública.
 Mencionar o impacto advém da modalidade ou regime especial de contratação para
nosso país, tomando em conta que as obras de custo avultados cujos financiamentos
são assegurados com maior realce pelo governo Chinês.
 Falar como designar Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições

1.2. Metodologia
Para deste trabalho recorreu-se ao método de consulta bibliográfico com auxílio de manuais,
artigos científicos, livros, módulos de disciplina e internet, devidamente citados e as obras
consultadas estão bem referenciados na referência bibliográfica geral.
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Capitulo II: Marco teórico

2.1. Qual a sequência da modalidade que fazem parte do regime excepcional

O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, Regime Excepcional – surge Sempre que se mostre
conveniente ao interesse público e estejam presentes os requisitos fixados no Regulamento, a
Unidade Gestora Executora das Aquisições deve, fundamentando, propor à Autoridade
Competente a aplicação de Regime Excepcional para contratação de empreitada de obras
públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços ao Estado.

Para tal a decisão a declara deve estar em consonância com os requisitos de contratação em
Regime Excepcional e que determina a aplicação deste regime para contratação de empreitada
de obras públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços devendo ser registada por
escrito pela Autoridade Competente e regem-se, subsidiariamente, pelas normas do Concurso
Público previstas no presente Regulamento. Este regime e aplicável destaca-se em:

 Concurso com Prévia Qualificação – aplica-se quando a natureza das aquisições é


suficientemente complexa do ponto de vista de qualificações técnica e da onerosidade
para justificar o uso de uma lista de potenciais concorrentes pré-qualificados; e são
admitidos pessoas singulares ou colectivas nacionais ou estrangeiros que tenham sido
qualificados em fase preliminar a apresentação das pospostas de com regulamento
vigente.
 Concurso Limitado - restringe-se a participação das pessoas singulares, micro,
pequenas e medias empresas, inscritas no Cadastro Único, cujo valor não ultrapassa
prescrito no regulamento para caso empreitada de obras públicas 5000.000 Mts e bens
e serviços 3,500,000 Mts.
 Concurso em Duas Etapas - é aplicado quando a natureza das obras, bens ou
serviços não permite que à entidade contratante defina previamente de forma precisa
as especificações técnicas satisfatórias e adequadas ao questão objecto de contratação
ou quando o interesse publico possa ser satisfeito de diversas maneiras e podem
participar as pessoas singulares ou colectivas, nacional ou estrangeiros, porem ocorre
em duas fase sendo a primeira oferecem se propostas técnicas inicial e na segunda
proposta técnica definitiva acompanhada da proposta do preço, de acordo com
regulamento.
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 Concurso por Lances - esta modalidade de concurso restringe-se a bens e serviços de


disponibilidade imediata. Na qual a disputa entre potências concorrentes ou
interessados é feita por meio de propostas de lances sucessivos em acto publico;
 Concurso de Pequena Dimensão - é uma forma simplificada dum processo de
aquisições que foi concebido para ser usado quando os valores envolvidos são baixos
e o objecto a ser contratado seja de pequena complexidade técnica é restrita para caso
de indivíduos, e pequenas, médias e micro empresas.
2.2. Qual foi a razão fundamental que moveu o legislador na introdução do novo quadro
legal para regulamentar a contratação de obras públicas e o fornecimento de bens e
prestação de serviços ao Estado

O novo regulamento de contratação de empreitada de obras públicas, com o intuito de conferir


maior transparência e assegurar a efectiva implementação dos procedimentos de Contratação
de Empreitadas de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado,
foi publicado no Boletim da República a 8 de Março de 2016 com entrada em vigor a 8 de
Junho de 2016 o Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas,
Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado que vem revogar o anterior
regulamento de 2010.

Este regulamento que estabelece o regime jurídico aplicável à Contratação de Empreitada de


Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços, incluindo os de Locação,
Consultoria e Concessões é aplicável a todos órgãos e instituições da Administração Pública,
nomeadamente da administração directa e indirecta do Estado, incluindo a sua representação
no estrangeiro, às autarquias locais e às demais pessoas colectivas públicas.

No âmbito deste regulamento mantêm-se os 3 regimes jurídicos, já previstos no regulamento


agora revogado, nomeadamente o regime geral que é o concurso público, o regime especial,
que prevê a adopção de normas distintas das definidas no regulamento e que é aplicável
apenas na contratação decorrente de tratado ou acordo internacional e no âmbito de projectos
financiados por agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro
multilateral e por último o regime excepcional.

O regime excepcional mantém também como principal pressuposto a conveniência ao


interesse público. Da mesma forma que se mantêm, neste âmbito, as modalidades de
contratação já previstas no anterior regulamento, nomeadamente; o concurso com prévia
qualificação; o concurso limitado; o concurso em duas etapas; o concurso por lances; o
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concurso de pequena dimensão; o ajuste directo e é introduzida uma nova modalidade de


contratação ao abrigo do regime excepcional o concurso por cotações para concursos cujo
valor seja inferior a 500.000,00 MT ou 350.000,00 MT, consoante se trate de empreitadas de
obras públicas ou de fornecimentos de bens e prestação de serviços. Esta modalidade é
também aplicável em caso de deserção de concurso anterior e nas contratações realizadas por
missões diplomáticas.

O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, Quanto à elegibilidade são elegíveis as pessoas


singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que demonstrem possuir qualificação
jurídica, económico-financeira e técnica e que se encontrem numa situação de regularidade
fiscal. É de salientar a existência de tratamento diferenciado para concorrentes estrangeiros a
quem é exigido procurador ou representante residente e domiciliado no País, comprovativo do
preenchimento dos requisitos de qualificação jurídica, económico-financeira e técnica e de
regularidade fiscal no país de origem, comprovativo da inexistência de pedidos de falência no
país de origem e a entrega de toda a documentação em língua Portuguesa. Paralelamente o
concorrente estrangeiro deve atender às normas gerais fixadas no Regulamento, em legislação
específica e nos documentos de concurso, mediante a apresentação de documentos
equivalentes aos exigidos a concorrentes nacionais.

2.3. Qual a real razão da descentralização e desconcentração do procurement na


Administração Pública moçambicana dos órgãos

Segundo Braga, (1991), Descentralização na centralização ocorre a realização de


competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre,
por exemplo, com as atribuições exercidas directamente pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios. Em paralelo, na descentralização as competências administrativas são exercidas
por pessoas jurídicas autónomas. É o que ocorre, por exemplo, com as autarquias e fundações
públicas. As entidades são criadas por meio da descentralização administrativa.
Diferentemente da desconcentração, a descentralização distribui competências de uma pessoa
para outra.

Segundo Braga, (1991), Desconcentração na concentração ocorre o cumprimento de


competências administrativas por órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas.
Por outro lado, na desconcentração as atribuições são divididas entre órgãos públicos
pertencente a uma única pessoa jurídica, mantendo-se a vinculação hierárquica. Podemos
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pensar assim como a descentralização cria entidades (dotadas de personalidade jurídica


própria), a desconcentração cria órgãos (sem personalidade jurídica).

São exemplos de desconcentração os Ministérios da União, as Secretarias Estaduais e as


Secretarias Municipais. Os defensores da descentralização política sustentam que uma maior
participação de diversos interesses mais bem informados na sociedade levará a decisões mais
relevantes do que aquelas tomadas apenas por autoridades em nível nacional. A
descentralização tem sido descrita como uma resposta às demandas por diversidade.

2.4. Conceitualiza a contratação pública.

Segundo Samananga, (2012), A contratação pública corresponde ao procedimento de


formação dos contratos públicos (celebrados por entidades adjudicantes), isto é, o conjunto de
actos e formalidades relativos à formação, conclusão e produção de uma plena eficácia
jurídica de um contrato público.

2.5. Quando usamos concurso em duas etapas?

Segundo o Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, Concurso em Duas Etapas - é aplicado quando
a natureza das obras, bens ou serviços não permite que à entidade contratante defina
previamente de forma precisa as especificações técnicas satisfatórias e adequadas ao questão
objecto de contratação ou quando o interesse publico possa ser satisfeito de diversas maneiras
e podem participar as pessoas singulares ou colectivas, nacional ou estrangeiros, porem ocorre
em duas fase sendo a primeira oferecem se propostas técnicas inicial e na segunda proposta
técnica definitiva acompanhada da proposta do preço, de acordo com regulamento.

2.6. Como está constituída a modalidade de contratação Pública?

O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, decreto que aprova o regulamento de Contratação de


Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado.,
estabelece no seu Art.º 5 três (3) regimes jurídicos para contratação pública, a destacar:

 Regime Geral - O Regime Geral para a contratação de empreitada de obras públicas,


fornecimento de bens, prestação de serviços ao Estado e concessões é o Concurso
Público;
 Regime Especial – estabelece que a Entidade Contratante pode adoptar normas
distintas das definidas no Regulamento de Contratação pública moçambicana, para tal
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essa adopção, deve ser previamente autorizada pelo Ministro que superintende a área
das Finanças.
 Regime Excepcional – surge Sempre que se mostre conveniente ao interesse público
e estejam presentes os requisitos fixados no Regulamento, a Unidade Gestora
Executora das Aquisições deve, fundamentando, propor à Autoridade Competente a
aplicação de Regime Excepcional para contratação de empreitada de obras públicas,
fornecimento de bens e prestação de serviços ao Estado.
2.7. Defina o Programa de Concurso.

Megginson, (1998), Programa de Concurso é o documento que contém todas as disposições e


informações aos concorrentes, necessárias à elaboração e apresentação das propostas, bem
como critérios de avaliação, classificação e desclassificação dos concorrentes.

2.8. Defina Projecto.

Segundo Braga, (1991), Projecto é tudo aquilo que precisamos realizar para gerar algo novo:
seja uma casa, um sistema informatizado, um estudo/pesquisa, um trabalho de conclusão de
curso, uma contratação ou uma compra importante.

2.9. Que limite é estabelecido para um curso público para obras públicas e bens e
serviços.

Segundo O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, Concurso Limitado - restringe-se a


participação das pessoas singulares, micro, pequenas e medias empresas, inscritas no Cadastro
Único, cujo valor não ultrapassa prescrito no regulamento para caso empreitada de obras
públicas 5000.000 Mts e bens e serviços 3,500,000 Mts.

2.10. Um estrangeiro foi renegado a recepção das suas propostas financeiras no


Concurso em Duas Etapas depois de ter acendido os cadernos de concurso a qual foi
cobrado o custo de reprodução dos documentes por razão de ser estrangeiro. Tendo
em conta os conhecimentos adquiridos quais os erros cometidos e que tipo de
assessoria daria a este cidadão de nacionalidade americano?

Segundo O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, No Concurso em Duas Etapas com


modalidade de contratação em que os concorrentes oferecem, na primeira fase, proposta
técnica inicial e, na fase seguinte, proposta técnica definitiva e a proposta de preço; concurso
por lances, é entendida como modalidade de contratação para aquisição de bens e serviços, na
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qual a disputa entre os interessados é feita por meio de propostas de lances sucessivos em acto
público destinada a pessoas singulares e colectivas inscritas no Cadastro Único referido no
artigo 41.

O Concorrente Estrangeiro o concorrente Estrangeiro deve atender às normas gerais fixadas


no presente Regulamento, em legislação específica e nos Documentos de Concurso, mediante
apresentação de documentos equivalentes aos exigidos à concorrentes nacionais, porem lhe é
acrescido de:

Ter procurador residente e domiciliado no País ou representante do concorrente no País, com


poderes para receber notificação, intimação e responder administrativa e judicialmente pelos
seus actos, juntando o instrumento de mandato ou equivalente com os documentos
determinados no presente Regulamento;

Comprovar a sua qualificação jurídica, económico-financeira, técnica e regularidade fiscal no


país de origem, comprovar a inexistência de pedidos de falência ou apresentar concordata ou
documento equivalente no país de origem; e Proceder à entrega dos documentos escritos em
língua portuguesa.

Tendo em conta os conhecimentos adquiridos quais os erros cometidos o governo nacional


não poderiam aprovar o estrageiro para a fase seguinte, onde é proposta técnica definitiva e a
proposta de preço; concurso por lances, é entendida como modalidade de contratação para
aquisição de bens e serviços, na qual a disputa entre os interessados é feita por meio de
propostas de lances sucessivos em acto público destinada a pessoas singulares e colectivas
inscritas no Cadastro Único referido no artigo 41.

2.11. No seu ponto de vista, julga necessário a existência de concurso por regime
especial, se sim ou não, justifique a sua posição.

No ponto de vista, julga necessário a existência de concurso por regime especial, sim, porque
o regime especial estabelece que a Entidade Contratante pode adoptar normas distintas das
definidas no Regulamento de Contratação pública moçambicana, para tal essa adopção, deve
ser previamente autorizada pelo Ministro que superintende a área das Finanças. Contudo esse
regime resulta da contratação decorrente de tratado ou de outra forma de acordo internacional
entre Moçambique e outro Estado ou organização internacional, que exija a adopção de
regime específico; e Contratação realizada no âmbito de projectos financiados, total ou
substancialmente, com recursos provenientes de financiamento ou doação oriundos de agência
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oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral, quando a adopção de


normas distintas conste, expressamente, como condição do respectivo acordo ou contrate.

2.12. Porque o regime geral é sempre elegível que o especial no âmbito de contratação
seguida pública.

No âmbito de contratação publica, O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, O Regime Geral para
a contratação de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens, prestação de serviços ao
Estado e concessões é o Concurso Público, enquanto que Regime Especial – estabelece que a
Entidade Contratante pode adoptar normas distintas das definidas no Regulamento de
Contratação pública moçambicana, para tal essa adopção, deve ser previamente autorizada
pelo Ministro que superintende a área das Finanças. Contudo esse regime resulta da
contratação decorrente de tratado ou de outra forma de acordo internacional entre
Moçambique e outro Estado ou organização internacional, que exija a adopção de regime
específico; e Contratação realizada no âmbito de projectos financiados, total ou
substancialmente, com recursos provenientes de financiamento ou doação oriundos de agência
oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral, quando a adopção de
normas distintas conste, expressamente, como condição do respectivo acordo ou contrate.

2.13. Que impacto advém da modalidade ou regime especial de contratação para nosso
país, tomando em conta que as obras de custo avultados cujos financiamentos são
assegurados com maior realce pelo governo Chinês.

O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, Modalidade ou Regime Especial estabelece que a


Entidade Contratante pode adoptar normas distintas das definidas no Regulamento de
Contratação pública moçambicana, para tal essa adopção, deve ser previamente autorizada
pelo Ministro que superintende a área das Finanças. Diante dessa modalidade acaba afectando
as empresas nacionais, por vezes as empresas nacionais são capazes de assegurar a obra, sem
precisar de contractar o governo chinês, para realização daquela obra, e isso acaba tendo um
impacto muito negativo contra a Entidade Contratante pode adoptar normas distintas das
definidas no Regulamento de Contratação pública moçambicana.

2.14. Como designar Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições

Pelo Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e


Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto nº 5/2016, de 8 de Março foi criada a
Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições como órgão com competência de
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coordenação e supervisão de toda a actividade relacionada com a contratação pública, gestão


do sistema nacional centralizado de dados e informação e dos programas de capacitação em
matéria de contratação.

Pelo Diploma Ministerial nº 141/2006, de 05 de Setembro, a Unidade Funcional de


Supervisão das Aquisições, abreviadamente designada por UFSA, foi estabelecida na
Direcção Nacional do Património do Estado.
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Capitulo II

3. Conclusão

Com o trabalho concluiu-se que grande parte dos objectivos traçados foram alcançados, e foi
possível entender que todas as actividades de campo foram resolvidos perfeitamente, o
conteúdo era voltada em torno de modalidades de contratações públicas, onde o dispositivo
legal da contratação pública estabelece certos padrões diferenciado em função de
concursos em diferentes conjunturas. Porém cada modalidade de concurso determina o regime
jurídico de contratação.

O Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, decreto que aprova o regulamento de Contratação de


Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado.,
Estabelece no seu Art.º 5 três (3) regimes jurídicos para contratação pública, a destacar:
Regime Geral, Regime Excepcional e Regime Especial
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3.1. Referências bibliográfica

Braga, M. (1991). A real razão da descentralização e desconcentração do procurement na


Administração Pública moçambicana dos órgãos. Lisboa: Editora Presença.

Boletim da República (2016). Decreto n.º 5/2016, de 8 de Março, que Aprova o


Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de
Bens e Prestação de Serviços ao Estado e revoga o Decreto n.º 15/2010, de 24 de
Maio. 1o Suplemento. I Série Número 28. Publicação Oficial da República de
Moçambique, Imprensa Nacional: Maputo.

Boletim da República (2006). Diploma Ministerial n.º 141/2006, de 5 de Setembro, que


Estabelece na Direcção do Património do Estado a Unidade Funcional de Supervisão
das Aquisições. I Série Número 35. Publicação Oficial da República de Moçambique,
Imprensa Nacional: Maputo.

Boletim da República (2005). Decreto n.º 54/2005, de 13 de Dezembro, que Aprova o


Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de
Bens e Prestação de Serviços ao Estado. 1o Suplemento. I Série Número 49.
Publicação Oficial da República de Moçambique, Imprensa Nacional: Maputo.

Megginson, L. C & Mosley, D. C. & JR. Paul, H, P. (1998). Administração Conceitos


Aplicação. 4ª Edição, São Paulo: Editora Harbra.

Samananga, M. F. (2012). Manual de Contratação Pública em Moçambique. Beira: UCM.

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