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PROCESSO: _____________________________
RECLAMANTE: __________________________
RECLAMADA: ___________________________
IDENTIFICAÇÃO/CARACTERÍSTICAS DO PERICIADO
Nome: ________________________
Idade: ______________ Data Nascimento: _______________________
RG:____________ SSP/SP CPF:_______________Natural: __________________
residente: ___________________ Estado Civil: _________________ Mão dominante:
_____________ Escolaridade:____________________________
Hábitos: Negou tabagismo; ex - tabagista Negou etilismo Refere atividade física: faz
caminhada Negou atividades de lazer Negou tocar instrumentos musicais Negou
andar de moto, bicicleta, cavalo Carteira Nacional de Habilitação: não tem.
ANTECEDENTES PESSOAIS/FAMILIAR Refere internação hospitalar: para cirurgias
Refere cirurgias: objeto da perícia e cesariana. Negou acidentes extra-ocupacionais.
Refere uso de medicações de uso contínuo: losartana, hidroclorotiazida, meloxicam
eventualmente, alprazolan, escitalopran. Refere estar em acompanhamento médico:
ortopedista, cardiologista. Histórico Familiar: mãe falecida de acidente vascular
encefálico; pai cardiopata, trata acidente vascular encefálico; negou patologias
semelhantes à sua na família.
ANTECEDENTES PROFISSIONAIS Trabalho informal (Bicos): negou Atual: desempregada
Aposentado: negou; recebe pensão do marido. CTPS:
Admissão Demissão Função Empregadora
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ANTECEDENTES PREVIDENCIÁRIOS Refere afastamento pelo INSS: cirurgias – objeto da
perícia.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS Pela autora: até 2015 trabalhou como
servente lavoura, no corte manual de cana durante a safra; na entressafra, realizava
carpa, retirava colonião, corte de cana para plantio. Também realizava plantio manual
de cana.
A partir de 2015, passou a trabalhar no viveiro de muda de cana, limpava a cana,
passava numa esteira e realizava a limpeza das mudas. Tirava as mudas e coloca na
caixa.
HISTÓRIA CLÍNICA Segunda a periciada, sentia os braços dormentes, pior a noite, não
conseguia dormir, perdendo a força por volta de 2012. Como os sintomas foram
piorando, foi submetida a cirurgia para síndrome do túnel do carpo por volta de 2014
bilateralmente. Após retornar da cirurgia, retornou em serviços leves no viveiro de
mudas. Os sintomas pioraram sendo re operada em 2017 bilateralmente, sem melhora
do quadro – mantem dormência, dor latejante. Dor se inicia na coluna cervical,
trapézio e irradia até o membro superior esquerdo. No braço direito houve melhora
dos sintomas.
Refere que a coluna travou quando já estava no viveiro de mudas. Quando já estava
em serviços leves. Foram dois episódios, sendo o primeiro durante o período do corte
cana. Não chegou a ficar afastada. Acompanhou com ortopedista. Atualmente sente
dor quando fica sentada.
EXAME FÍSICO Psicológico/Comportamento: periciada colaborou com o exame,
respondendo às perguntas adequadamente, com pensamento claro, lógico, coerente,
orientada no tempo e espaço.
Ectoscopia e inspeção geral: vestida adequadamente, estado de higiene adequado.
Marcha normal, sentou e levantou da cadeira sem dificuldades. Deitou e levantou da
maca sem dificuldades.
Exame físico geral: bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril.
Peso referido: 99 Kg
Altura referida: 1,68m
Pressão Arterial: 160x100mmHg
Frequencia cardíaca: 100 batimentos por minuto
Tórax:
Ausculta Cardíaca/Pulmonar: nada digno de nota
Exame físico dirigido:
Dorso/Coluna Vertebral:
Inspeção: sem desvios, abaulamentos ou deformidades
Palpação: referiu dor a palpação sobre a coluna lombar e paravertebral esquerda
Mobilidade: extensão limitada em grau moderado alegando dor na região lombar;
flexão de amplitude fisiológica, sem dor. Rotação lateral e flexão lateral, bilateral,
normais.
Manobras especiais: Brechterew normal, Lasegue positivo a esquerda. Elevação dos
membros inferiores, quando deitada, de amplitude fisiológica.
Membros Superiores:
Inspeção: assimetria dos braços, sendo o braço esquerdo de maior diâmetro que o
direito. Cicatrizes nos punhos bilateral.
Palpação: negou dor
Mobilidade: apresentou dificuldade na elevação dos membros superiores, pior a
esquerda.
Força: preservada
Manobras especiais: Phalen, Phalen invertido e Tinnel negativos
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FUNDAMENTAÇÃO De acordo com o Ministério da Previdência Social, a Comunicação
de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um
acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional. Acidente de
trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da atividade profissional a
serviço da empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência, e que
provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução
(permanente ou temporária) da capacidade para o trabalho ou, em último caso, a
morte Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Teste de Lasegue: O teste de Lasegue é utilizado para avaliar dor lombar associada a
ciatalgia, seja compressiva ou inflamatória.
Com o paciente em decúbito dorsal, eleva-se o membro com o joelho em extensão. É
positivo quando o paciente queixa dor lombar a partir dos 30º de elevação.
Teste de Bechterew: O teste é realizado pedindo ao paciente para estender o joelho
enquanto numa posição sentada. Este levantar a perna sem dobra-la em posição
sentada novamente alonga a raiz nervosa ciática e cria dor na coluna ou na perna ou
em ambas se existir uma lesao de disco. (Dor Lombar, Mecanismo, Diagnóstico e
Tratamento. James M. Cox. Editora Manole. 6ª edição.)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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