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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

2º Trabalho

Tema: Resolução de exercícios

Estudante: Palmira Daniel Jossias


Código: 708200535

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Língua Descritiva de Português I
Ano de Frequência: 2º Ano
Docente: Palvina Manuel Nhambi
Rufino Alfredo
Dias D. Saracuchepa

Tete, Julho, 2021


Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota Subtotal
Máxima do
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionais
 Actividade 0.5
 Organização
dos dados

Conteúdo Actividades por  Indicação


Unidade correta da 17.0
fórmula

 Passos da
resolução
 Resultado
obtido

 Paginação,
tipo e
Aspectos tamanho de
Gerais Formatação letra, 1.0
parágrafo,
espaçamento
entre linhas
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchido pelo tutor
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5

Objectivos ................................................................................................................................... 5

Objectivo geral ........................................................................................................................ 5

Objectivo específico ............................................................................................................... 5

Metodologia ................................................................................................................................ 5

Processos morfológicos .............................................................................................................. 6

A derivação ............................................................................................................................. 6

Verbalização ........................................................................................................................... 6

Nominalização ........................................................................................................................ 6

Adjectivalização ...................................................................................................................... 7

Derivação regressiva ............................................................................................................... 7

Relação entre a Prosódia e a Sintaxe .......................................................................................... 7

Síntese das unidades 17, 18 e 19 ................................................................................................ 8

Conclusão ................................................................................................................................... 9

Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 10


Introdução

Neste trabalho irei falar sobre os processos de formação de palavras na língua portuguesa, No
caso específico do português, existem alguns processos, sendo que os dois mais importantes
são a derivação e a composição. Antes de mais nada, vale ressaltar dois conceitos importantes
para o estudo de formação das palavras. Os vocábulos “primitivos” são as palavras que
originam outras. Já as palavras “derivadas” são aquelas que surgem a partir das palavras
primitivas. Assim, antes de classificá-las, temos que saber de onde elas vêm e como são
formadas. A menor unidade significativa que forma as palavras e dá sentido a elas é o morfema.
É a partir desse conceito que damos nomes às partes de uma palavra qualquer, seus elementos
mórficos.

Objectivos

Objectivo geral

 Abordar os processos morfológicos da língua.

Objectivo específico

 Interpretar as regras morfológicas inflexionais e a sua relação com as regras da sintaxe;


 Exemplificar como as regras morfonémicas e as regras fonológicas de uma língua
determinam diferentes representações de um morfema

Metodologia

O presente trabalho tem como metodologia a consulta bibliográfica. Isto é, fez-se o


levantamento das possíveis bibliografias existente e posteriormente fez-se a digitação do
trabalho. A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre os
objectivos acima mencionados onde se abordou o presente tema em análise.

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Processos morfológicos

A criação de novas palavras pode fazer-se por: processos morfológicos.

Processos morfológicos, nestes enquadram-se:

A derivação

Consiste em formar palavras pela combinação de um radical ou tema verbal, com afixos
derivacionais. Por sua vez, a derivação pode ser:

Verbalização

Processo morfológico de formação de verbos a partir de vocábulos com outra categoria


gramatical ou seja, quando permite formar verbos a partir de adjectivos, nomes ou verbos.

Exemplos: rico → enriquecer; ramo → ramificar; saltar → saltitar.

Nominalização

A nominalização é um processo morfológico que converte uma raiz não nominal num nome.
Para Picallo (1999:365), o termo nominalização designa simultaneamente a palavra derivada e
o processo dessa derivação.

Rio Torto (1997:817) mostra que há dois tipos de produtos nominais derivados de uma raiz não
nominal (a que ela chama nominais heterocategoriais) que são fruto de um processo de
nominalização: os nomes essivos, ou de propriedades deadjectivais, também conhecidos por
“nomina qualitatis” (lealdade, lentidão, quietude, certeza, delicadeza) e os nomes deverbais,
também conhecidos por “nomina actionis” (acolhimento, entendimento, elaboração, paragem,
medição). Estes dois tipos de nomes possuem propriedades em comum: a natureza predicativa
das bases e o facto de alguns se prestarem a uma leitura bivalente, deadjectívica e deverbal.

Em grande parte dos casos, a análise da morfologia da palavra permite esclarecer a natureza
dos seus constituintes mas nem sempre isso acontece. A partir dos sufixos dos nomes é possível
identificar, em certos casos, a categoria da base de que procedem. Por exemplo os produtos em
–ção ou em –mento são deverbais , e os em – dade, -ez(a), -idão são deadjectivais:

Exemplos:

a) Programar / programação; substituir / substituição; reconhecer / reconhecimento; atrever /


atrevimento.

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b) Generoso / generosidade; frágil / fragilidade; podre / podridão.

Adjectivalização

Segundo Nascimento (2011) a adjectivalização (AO 1945: adjectivalização) é um


processo morfológico a partir do qual se formam adjectivos contendo pelo menos um radical e
um afixo derivacional (por derivação) ou mais do que um radical (por composição).

A adjectivalização, consoante a classe gramatical da palavra base, pode ser classificada em:

 Denominal, se a base de que deriva o adjectivo é um nome;

harmoni(a) + -oso → harmonioso

 Deverbal, se a base de que deriva o adjectivo é um verbo;

trace(jar) + -ante → tracejante

 Deadjectival, se a base é, também, um adjectivo.

in- + feliz → infeliz

Derivação regressiva

A derivação dita regressiva consiste na redução da palavra derivante e permite criar nomes
deverbais ou pós-verbais, formados pela junção das vogais -o, -a, ou -e ao radical do verbo
(Cunha e Cintra 1984: 104), como nos seguintes exemplos: amostrar / amostra; comprar /
compra; pescar /pesca.

Relação entre a Prosódia e a Sintaxe

A estrutura prosódica do enunciado reflecte, de um modo geral, a estrutura sintáctica, pois estes
agrupamentos sucessivos respeitam as fronteiras de frase e as fronteiras de constituintes
imediatos da frase. Em termos gerias, observam-se grandes semelhanças entre línguas, no que
respeita ao tipo de informação que é fornecida com base em propriedades prosódicas, à
importância dos princípios rítmicos para a estruturação do enunciado, às estratégias para
assegurar a coesão intra e inter-frásica e, ainda’ à utilização da frequência fundamental, da
duração e da intensidade para assinalar diferenças de modalidade, para marcar prosodicamente
tópicos e focos, assim como para assinalar diversos tipos de fronteiras sintácticas.

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Síntese das unidades 17, 18 e 19

O acento principal incide obrigatoriamente num único ponto da palavra prosódica e é atribuído
lexicalmente, ou seja, segundo regras da língua que se aplicam de igual modo em todas as
variedades. O acento secundário pode incidir em mais do que um ponto da palavra e a sua
intensidade é menor do que a do acento principal, admitindo variação decorrente de diversos
factores.

No português europeu, o processo de vocalismo átono leva a uma redução bastante grande das
vogais não acentuadas quando sobre elas se aplicam as regras gerais. Essa redução é dos
principais factores de distinção entre a variedade europeia e a brasileira, já que nesta última a
redução é muito menor.

Paradigmas são classes, ou sistemas, ou ainda conjuntos de unidades linguísticas que, entre si,
estabelecem relações paradigmáticas, ou seja, relações que se estabelecem num determinado
contexto. No léxico, os paradigmas são constituídos por unidades lexicais e definem-se a partir
de uma dada relação lexical. As unidades lexicais distribuem-se por paradigmas, que podem ser
classes abertas ou classes fechadas.

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Conclusão

Está claro que existem vários processos de formação de palavras. Sobre todos eles, estamos
minimamente familiarizados. As palavras podem juntar-se ao vocabulário ou léxico de uma
língua através de processos derivacionais. Mas novas palavras podem também entrar numa
língua de muitas outras maneiras. Paradigmas são classes, ou sistemas, ou ainda conjuntos de
unidades linguísticas que, entre si, estabelecem relações paradigmáticas, ou seja, relações que
se estabelecem num determinado contexto.

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Referências Bibliográficas

Porto Editora – verbalização no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto:
Porto Editora. [consult. 2021-07-20 23:27:24]. Disponível
em https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/verbalização.

CUNHA, Celso e Luís Lindley CINTRA (1984) - Nova Gramática do Português


Contemporâneo. Lisboa: João Sá da Costa. (13ª edição, Lisboa: João Sá da Costa, 1997).

PICALLO, Carme (1999) – “La estructura del sintagma nominal: las nominalizaciones y otros
sustantivos con complementos argumentales”. In: Bosque, Ignacio & Demonte, Violeta (Org.)
(1999), Gramática descriptiva de la lengua española. Tomo 1 Sintaxis básica de las clases de
palabras. Madrid, Espasa/Calpe, pp .363-393.

RIO-TORTO, Graça Maria (1997) – “Construção e interpretação: o exemplo dos nomes


heterocategoriais”. In: Brito, A.M. et alii (orgs) Sentido que a vida faz. Estudos para Óscar
Lopes. Porto, Campo das Letras, pp. 815-834.

NASCIMENTO, Zacarias Santos,; et al. (2011). Domínios — Gramática da Língua


Portuguesa 2 ed. Lisboa: Plátano Editora

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