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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Relação de subordinação e coordenação


(Licenciatura em Ensino de História)

Nome: Isabel Iassine Código: 708224035

Disciplina: Didáctica Geral


Ano de frequência: 1º Ano

Cuamba 2022
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Categoria Indicadores Padrões Classificação


s
Pontuação Nota Subtotal
Máxima do
tutor
Aspectos  Capa 0.5
organizaciona
 Índice 0.5
is
Estrutura  Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)

 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao 2.0


Conteúdo objecto do trabalho

Análise e  Articulação e domínio do 2.0


discussão decurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)

 Revisão bibliográfica 2.0


nacional e internacionais
relevantes na área de estudo

 Exploração dos dados 2.0

Conclusão  Contributos teóricos práticos 2.0

Aspectos Formatação  Paginação, tipo e tamanho 1.0


gerais de letra, parágrafos,
espaçamento entre linhas
Referênci Normas APA  Rigor e coerência das 4.0
as 6ª edição em citações/referências
Bibliográf citações e bibliográficas
icas bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Itrodução ............................................................................................................................. 3

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 3

1.1.1. Geral ......................................................................................................................... 3

1.2. Especificos ................................................................................................................... 3

2. Metodologia ..................................................................................................................... 3

3. Relação de subordinação e coordenação ............................................................................. 4

3.1. Tipos de orações coordenadas ..................................................................................... 4

3.2. Oração coordenada sindética ....................................................................................... 4

3.2.1. Oração coordenada sindética aditiva ........................................................................ 5

3.2.2. Oração coordenada sindética adversativa ................................................................ 5

3.3. Oração coordenada sindética alternativa ......................................................................... 5

3.4. Tipos de orações subordinadas ........................................................................................ 7

3.4.1. Orações Subordinadas Substantivas ......................................................................... 7

3.4.2. Oração subordinada substantiva subjetiva ............................................................... 8

3.4.3. Oração subordinada substantiva predicativa ............................................................ 8

3.4.4. Oração subordinada substantiva completiva nominal .............................................. 9

3.4.5. Oração subordinada substantiva objetiva direta ....................................................... 9

3.4.6. Oração subordinada substantiva objetiva indireta .................................................... 9

3.4.7. Oração subordinada substantiva apositiva ............................................................. 10

3.4.8. Orações Subordinadas Adjetivas............................................................................ 10

3.4.8.1. Oração subordinada adjetiva explicativa ............................................................ 11

3.5. Orações Subordinadas Adverbiais ............................................................................. 12

3.5.2. Oração subordinada adverbial proporcional .......................................................... 12

4. Conclusão .......................................................................................................................... 13

5. Bibliografia ....................................................................................................................... 14
1. Itrodução
Para compreender a estrutura sintática de uma frase, ou seja, a análise em relação à
organização da mesma, que é dividida em coordenação e subordinação; primeiramente deve-
se entender o que é frase; e, de acordo com Mattoso Câmara, nada mais é do que “unidade de
comunicação linguística, caracterizada do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito
definido e ser suficiente pra defini-lo, e do ponto de vista fonético – por uma entonação que
lhe assinala nitidamente o começo e o fim.”.

Definição O estudo da língua se compõe basicamente de três partes: fonética/fonologia


(estudo dos sons), morfologia (estudo dos vocábulos) e sintaxe (relação entre os termos na
oração). Um dos tópicos fundamentais da sintaxe (do grego syntasis: ordem, disposição) é o
estudo da subordinação e da coordenação, conhecidos tradicionalmente como dois tipos de
ligação entre orações. independentes, e a subordinação a unidades dependentes, dependência
sintática (oração subordinada funciona como um termo que exerce função na principal) e
semântica (subordinada não tem sentido completo sem a principal). Já por possuírem sentido
completo em relação à principal. Nas gramáticas de natureza normativa, há autores que
defendem ora o critério sintático, ora o critério semântico, ou os dois ao mesmo tempo. oração
independente como aquela que possui sentido completo (critério semântico) e que não exerce
função sintática em relação à outra. sentido por si mesmas, e a orações subordinadas como
dependentes de uma principal.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
Compreender a relação entre a orações subordinadas e coordenadas.

1.2. Especificos
Descrever a relação existente entre a oração subordinadas e da coordenada;
Mencionar a importancia das orações subordinanadas e cordenadas no genero
linguistico.

2. Metodologia
Para realização do presente trabalho foi necessário o uso de referencias bibliográficas para sua
elaboração.

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3. Relação de subordinação e coordenação
Rocha Lima (1998) se utiliza de um critério orações independentes do ponto de vista
gramatical. E caracteriza a subordinação como sendo uma oração principal que traz como
dependente uma ou mais orações presas à principal. Ignácio (2003) igualmente se baseia no
critério sintático.

Nas gramáticas, quando se trata de estudar o período composto, primeiramente se foca


a coordenação; depois, a subordinação. Para entender os critérios da independência das
orações coordenadas, não somente em termos semânticos, a autora diz que se abordasse
primeiro a subordinação, subordinação é a mais coerente, pois é a ordem natural na frase: as
palavras se organizam em sintagmas, e estes, em oração. Só depois disso se instala a
coordenação.

Cláudio Cezar Henrique (2005, p.101) estabelece a diferença entre essas duas orações no
campo semântico. Partindo desse pressuposto, explica que a oração explicativa B é sempre
consequência da oração A, que normalmente é encerrada com pausa:

A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) estrutura muito complexa que
pode ser reduzida e parataxe termo equivalente para a coordenação, hipertaxe palavra que
exerce um grande significado, como, por exemplo, um substantivo com significado maior é
também bastante válida para uma compreensão clara e coerente. Além disso, vale ressaltar
que pronome sempre tem função sintática. (CINTRA et al, 2014).

(coordenada explicativa, pois não há nenhuma relação de causa e consequência). O capitalista


se matou porque estava arruinado (subordinada causal, pois estar arruinado foi o que Embora
a explicação com base no raciocínio da problema da distinção entre as duas orações, Celso
Cunha e Lindney Cintra (2007, p. 598).

3.1. Tipos de orações coordenadas


Esse tipo de oração é classificada de duas maneiras: as orações coordenadas sindéticas e
assindéticas.

3.2. Oração coordenada sindética


Nas orações coordenadas sindéticas, há uma conjunção coordenativa que conecta as palavras
ou termos das frases e, dependendo da conjunção utilizada, elas pode ser de cinco tipos:
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

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3.2.1. Oração coordenada sindética aditiva
As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas em que o uso das conjunções (ou
locuções conjuntivas) transmite a ideia de adição. As conjunções aditivas são: e, nem, não só,
mas também, mas ainda, como, assim, etc.
Exemplos:
Fomos para a escola e fizemos o exame final. Joelma adora pescar, mas também gosta muito
de navegar.
Oração 1: Joelma adora pescar
Oração 2: gosta muito de navegar
Com os exemplos, podemos perceber que esse tipo de conjunção adiciona informações ao que
foi dito anteriormente. Além disso, é importante perceber que as orações acima, quando
separadas, são independentes, uma vez que possuem um sentido completo.

3.2.2. Oração coordenada sindética adversativa


As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que transmitem, por meio das
conjunções utilizadas, uma ideia de oposição ou de contraste. As conjunções adversativas são:
e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, etc.
Exemplos:
Pedro Henrique estuda muito, porém não passa no vestibular.

Oração 1: Pedro Henrique estuda muito


Oração 2: não passa no vestibular
Daiana combinou com os amigos de ir à festa, no entanto, estava chovendo muito naquela
noite.

1. Oração 1: Daiana combinou com os amigos de ir à festa


2. Oração 2: estava chovendo muito naquela noite
Note que as conjunções utilizadas nas orações acima transmitem a ideia de oposição ao que
foi dito anteriormente. Além disso, as frases são independentes, uma vez que, se separadas,
possuem um sentido completo.
3.3. Oração coordenada sindética alternativa
Nas orações coordenadas sindéticas alternativas, as conjunções enfatizam uma escolha dentre
as opções existentes. As conjunções alternativas utilizadas são: ou, ou… ou; ora…ora;
quer…quer; seja…seja, etc.

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Exemplos:
Manuela ora quer comer hambúrguer, ora quer comer pizza.

 Oração 1: Manuela ora quer comer hambúrguer


 Oração 2: ora quer comer pizza
Faça o que sua mãe manda ou ficará de castigo o resto do dia.
 Oração 1: Faça o que sua mãe manda
 Oração 2: ficará de castigo o resto do dia

Em ambos os exemplos, as orações são independentes, e as conjunções utilizadas indicam


opções e, por isso, são chamadas de alternativas.

3.3.1. Oração coordenada sindética conclusiva


As orações coordenadas sindéticas conclusivas expressam conclusões e, por isso, fazem uso
das conjunções (ou locuções) conclusivas: logo, assim, portanto, por fim, por conseguinte,
pois, então, consequentemente, etc.
Exemplos:
Não gostamos do restaurante, portanto não iremos mais lá.
 Oração 1: Não gostamos do restaurante
 Oração 2: não iremos mais lá

Alice não realizou a prova, assim fará a substitutiva no final do ano.


 Oração 1: Alice não realizou a prova
 Oração 2: fará a substitutiva no final do ano

Nos exemplos, as palavras em destaque são conjunções conclusivas que transmitem a ideia de
conclusão sobre algo que foi mencionado na oração principal.

3.3.2. Oração coordenada sindética explicativa


Nas orações coordenadas sindéticas explicativas, as conjunções ou locuções que ligam as
orações expressam uma explicação. São elas: isto é, ou seja, a saber, na verdade, porque, que,
pois, etc.
Exemplos:
Marina não queria falar, ou seja, ela estava de mau humor.
 Oração 1: Marina não queria falar
 Oração 2: ela estava de mau humor

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Pedro não foi ao jogo de futebol porque estava cansado.
 Oração 1: Pedro não foi ao jogo de futebol
 Oração 2: estava cansado

Os exemplos mostram que com o uso das conjunções explicativas, as orações independentes
se unem com o intuito de explicar sobre o que foi dito anteriormente.

3.3.3. Oração coordenada assindética


Diferente das orações coordenadas sindéticas, as orações coordenadas assindéticas não
exigem conjunções que conectam os termos ou palavras da frase.
Exemplos:

 Lena estava triste, cansada, decepcionada.


 Ao chegar à escola conversamos, estudamos, lanchamos
Nos exemplos acima não existe nenhuma conjunção (ou locução conjuntiva) que liga as
orações e, portanto, temos orações coordenadas assindéticas. As orações subordinadas,
diferente das coordenadas, são orações dependentes. Assim, quando separadas, não possuem
um sentido completo e, por isso, recebem esse nome, de forma que uma está subordinada à
outra. (HENRIQUE et al, 2013).

3.4. Tipos de orações subordinadas


As orações subordinadas são classificadas de três maneiras: substantivas, adjetivas e
adverbiais. Isso irá depender da relação sintática estabelecida.

3.4.1. Orações Subordinadas Substantivas


As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem a função de substantivo.
Vale lembrar que o substantivo é uma das classes de palavras que nomeia os seres, objetos,
fenômenos, etc.

Esse tipo de oração pode se apresentar de duas maneiras: orações desenvolvidas ou orações
reduzidas. Nas orações desenvolvidas, as conjunções integrantes “que” e “se” estão no início
das orações, e podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.

Já as orações reduzidas não apresentam uma conjunção integrante, e surgem com o verbo no
infinitivo, no particípio ou no gerúndio. Dito isso, as orações desenvolvidas podem
desempenhar o papel de sujeito, predicado, complemento nominal, objeto direto, objeto

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indireto e aposto, sendo classificadas em seis tipos: subjetiva, predicativa, completiva
nominal, objetiva direta, objetiva indireta, apositiva. (HENRIQUE et al, 2013).

3.4.2. Oração subordinada substantiva subjetiva


As orações subordinadas substantivas subjetivas exercem a função de sujeito da oração
principal. Lembre-se que o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala.
Exemplos:
É importante que você beba água.
 Oração principal: É importante
 Oração subordinada: que você beba água

É possível que Paloma saia outra vez.


 Oração principal: É possível
 Oração subordinada: que Paloma saia outra vez

Note que a oração principal não apresenta sujeito e a oração subordinada, além de completar o
sentido da primeira, desempenha o papel de sujeito da oração.

3.4.3. Oração subordinada substantiva predicativa


As orações subordinadas substantivas predicativas exercem a função de predicativo do
sujeito da oração principal e sempre apresentam um verbo de ligação (ser, estar, parecer,
permanecer, continuar, ficar, etc.).
Vale lembrar que o predicativo do sujeito é o termo que tem a função de atribuir uma
qualidade ao sujeito.

Exemplos:
Meu medo é que ela não vença o campeonato.
 Oração principal: Meu medo é
 Oração subordinada: que ela não vença o campeonato

Nosso desejo é que ele passe nos exames finais.


 Oração principal: Nosso desejo é
 Oração subordinada: que ele passe nos exames finais
Nos exemplos, notamos que a partir da presença do verbo de ligação, qualifica-se o sujeito da
oração.

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3.4.4. Oração subordinada substantiva completiva nominal
As orações subordinadas substantivas completivas nominais exercem a função
de complemento nominal do verbo da oração principal, completando o sentido do nome da
oração principal. Esse tipo de oração sempre é iniciada com uma preposição.
Notemos que o complemento nominal completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio).

3.4.5. Oração subordinada substantiva objetiva direta


As orações subordinadas substantivas objetivas diretas exercem a função de objeto direto do
verbo da oração principal e, por isso, o complemento não vem acompanhado de preposição.
Vale destacar que o objeto direto é um complemento verbal que completa o sentido dos
verbos transitivos das orações. (HENRIQUE et al, 2013).
Exemplos:
Desejo que todos tenham um bom dia.
 Oração principal: Desejo
 Oração subordinada: que todos tenham um bom dia
Espero que você passe no concurso.
 Oração principal: Espero
 Oração subordinada: que você passe no concurso

Nos exemplos acima, as orações subordinadas não apresentam preposição e possuem o valor
de objeto direto da oração principal. Assim, elas completam o sentido do verbo transitivo,
visto que sozinho ele não fornece a informação completa. Exemplo: quem deseja, deseja algo;
quem espera, espera algo.

3.4.6. Oração subordinada substantiva objetiva indireta


As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas exercem a função de objeto
indireto do verbo da oração principal, complementando-o.
Vale lembrar que o objeto indireto tem a função de completar o sentido do verbo transitivo na
oração. Assim, nesse tipo de oração, a conjunção subordinativa integrante é sempre precedida
de uma preposição (que ou se).

Exemplos:
Necessito de que você preencha o formulário novamente.
 Oração principal: Necessito

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 Oração subordinada: de que você preencha o formulário novamente

Gostaria de que todas as pessoas se conscientizassem.

 Oração principal: Gostaria


 Oração subordinada: de que todas as pessoas se conscientizassem
Nos exemplos acima, as orações subordinadas completam o sentido dos verbos transitivos da
oração principal, pois sozinhos eles não possuem um sentido completo (quem necessita,
necessita de algo; quem gosta, gosta de algo ou de alguém). Além disso, podemos notar que
antes das conjunções (que) temos as preposições (de). (HENRIQUE et al, 2013).

3.4.7. Oração subordinada substantiva apositiva


As orações subordinadas substantivas apositivas exercem a função de aposto de qualquer
termo presente na oração principal. Nesse caso, a oração principal pode terminar com dois
pontos, ponto e vírgula ou vírgula.
Vale lembrar que o aposto é um termo que tem como função exemplificar ou especificar outro
já mencionado anteriormente na oração.

Exemplos:
Meu único desejo: vencer as olimpíadas.
 Oração principal: Meu único desejo
 Oração subordinada: vencer as olimpíadas

3.4.8. Orações Subordinadas Adjetivas


As orações subordinadas adjetivas são aquelas que funcionam como adjunto adnominal, as
quais possuem a mesma função do adjetivo e, por isso, recebem esse nome. Essas orações
podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Nas orações desenvolvidas, os verbos aparecem nos
modos indicativo e subjuntivo e sempre iniciam-se com um pronome relativo (que, quem,
qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo
antecedente. (HENRIQUE et al, 2013).

Já nas orações reduzidas, os verbos aparecem no infinitivo, gerúndio ou particípio e não


começam com um pronome relativo. Dito isso, as oração subordinadas adjetivas
desenvolvidas são classificadas em dois tipos: explicativa e restritiva.

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3.4.8.1. Oração subordinada adjetiva explicativa
As orações subordinadas adjetivas explicativas, recebem esse nome pois tem o intuito
de explicar algo que foi dito anteriormente. Esse tipo de oração subordinada é separada por
algum sinal de pontuação, geralmente vírgulas.

Exemplos:
Os livros de José de Alencar, que foram indicados pela professora, são muito bons.
 Oração principal: Os livros de José de Alencar são muito bons
 Oração subordinada: que foram indicados pela professora

Nos exemplos acima, as orações subordinadas adjetivas explicativas aparecem entre vírgulas,
adicionando um comentário extra sobre o antecedente da oração principal. Note que, nesses
casos, as orações subordinadas aproximam-se de um aposto explicativo e podem ser retiradas
sem que isso afete o significado da outra. (CINTRA et al, 2014).

3.4.8.2. Oração subordinada adjetiva restritiva


As orações subordinadas adjetivas restritivas, ao contrário das explicativas, que ampliam a
explicação sobre algo, restringem, especificam ou particularizam o termo antecedente.
Aqui, elas não são separadas por sinais de pontuação.

Exemplos:
Os estudantes que não leem costumam ter mais dificuldades para escrever um texto.
Oração principal: Os estudantes costumam ter mais dificuldades para escrever um texto
Oração subordinada: que não leem

As pessoas que fazem exercícios todos os dias tendem a viver mais.

1. Oração principal: As pessoas tendem a viver mais


2. Oração subordinada: que fazem exercícios todos os dias

A partir dos exemplos acima, nota-se que, diferente das orações adjetivas explicativas, se as
orações subordinadas foram removidas, afetarão o significado da oração principal.Outra coisa
a se destacar é que essas não apresentam vírgulas e restringem o termo antecedente, em vez de
explicá-los.

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3.5. Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de
advérbio funcionando como adjunto adverbial. As orações desse tipo são iniciadas por uma
conjunção ou locução subordinativa, as quais têm a função de conectar as orações (principal e
subordinada). Assim, dependendo do termo utilizados são classificadas em nove tipos:
causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais,
temporais, proporcionais.

3.5.1. Oração subordinada adverbial temporal


As orações subordinadas adverbiais temporais expressam circunstância de tempo. As
conjunções e locuções integrantes adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, desde que,
sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que, etc. (CARONE, 2000).
Exemplos:
Você ficará famoso quando publicar seu livro.
 Oração principal: Você ficará famoso
 Oração subordinada: quando publicar seu livro

Eu ficarei mais feliz assim que souber a nota final do exame.


 Oração principal: Eu ficarei mais feliz
 Oração subordinada: assim que souber a nota final do exame

Com o uso da conjunção "quando" e da locução conjuntiva "assim que", as orações


subordinadas dos exemplos indicam circunstâncias temporais.

3.5.2. Oração subordinada adverbial proporcional


As orações subordinadas adverbiais proporcionais expressam proporcionalidade. As
locuções conjuntivas integrantes adverbiais utilizadas são: à proporção que, à medida que, ao
passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos, etc. (LUIS et al, 2011).

Exemplos:
A chuva piorava à medida que o furacão chegava mais perto.
 Oração principal: A chuva piorava
 Oração subordinada: à medida que o furacão chegava mais perto.

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4. Conclusão
A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) – estrutura muito complexa
que pode ser reduzida – e parataxe – termo equivalente para a coordenação –, hipertaxe –
palavra que exerce um grande significado, como, por exemplo, um substantivo com
significado maior – é também bastante válida para uma compreensão clara e coerente. Além
disso, vale ressaltar que pronome sempre tem função sintática.

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5. Bibliografia
1. LUIS. V. B, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro:
Padrão. 2011.
2. CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes.
6. ed. São Paulo: Ática, 2000.
3. CHAFE, Wallace L.. Tradução de Maria H. M. Neves et al. Rio de Janeiro: LTC, 1979
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 41 ª
ed. São Paulo: Editora Nacional.
4. CINTRA, Luis F Lindney. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de
Janeiro: Lexikon, 2014.
5. HENRIQUE, Cláudio Cezar. Sintaxe Portuguesa para a linguagem culta
contemporânea. 5. ed. Rio de Janeiro: UERJ, 2005.
6. IGNÁCIO, Sebastião Expedito. Análise sintática em três dimensões KURY, Adriano
da Gama São Paulo, 2011.
7. MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. 4. ed. Campinas: Pontes,
8. ROCHA LIMA, Carlos Henrique. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio
de Janeiro: José Olympio,
9. TESNIÈRE, Lucien. Éléments de syntaxe structurale. 2. ed. Paris: C. Klincksieck.
2009.

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