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Cuamba 2022
Folha de Feedback
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Índice
1. Itrodução ............................................................................................................................. 3
2. Metodologia ..................................................................................................................... 3
4. Conclusão .......................................................................................................................... 13
5. Bibliografia ....................................................................................................................... 14
1. Itrodução
Para compreender a estrutura sintática de uma frase, ou seja, a análise em relação à
organização da mesma, que é dividida em coordenação e subordinação; primeiramente deve-
se entender o que é frase; e, de acordo com Mattoso Câmara, nada mais é do que “unidade de
comunicação linguística, caracterizada do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito
definido e ser suficiente pra defini-lo, e do ponto de vista fonético – por uma entonação que
lhe assinala nitidamente o começo e o fim.”.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a relação entre a orações subordinadas e coordenadas.
1.2. Especificos
Descrever a relação existente entre a oração subordinadas e da coordenada;
Mencionar a importancia das orações subordinanadas e cordenadas no genero
linguistico.
2. Metodologia
Para realização do presente trabalho foi necessário o uso de referencias bibliográficas para sua
elaboração.
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3. Relação de subordinação e coordenação
Rocha Lima (1998) se utiliza de um critério orações independentes do ponto de vista
gramatical. E caracteriza a subordinação como sendo uma oração principal que traz como
dependente uma ou mais orações presas à principal. Ignácio (2003) igualmente se baseia no
critério sintático.
Cláudio Cezar Henrique (2005, p.101) estabelece a diferença entre essas duas orações no
campo semântico. Partindo desse pressuposto, explica que a oração explicativa B é sempre
consequência da oração A, que normalmente é encerrada com pausa:
A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) estrutura muito complexa que
pode ser reduzida e parataxe termo equivalente para a coordenação, hipertaxe palavra que
exerce um grande significado, como, por exemplo, um substantivo com significado maior é
também bastante válida para uma compreensão clara e coerente. Além disso, vale ressaltar
que pronome sempre tem função sintática. (CINTRA et al, 2014).
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3.2.1. Oração coordenada sindética aditiva
As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas em que o uso das conjunções (ou
locuções conjuntivas) transmite a ideia de adição. As conjunções aditivas são: e, nem, não só,
mas também, mas ainda, como, assim, etc.
Exemplos:
Fomos para a escola e fizemos o exame final. Joelma adora pescar, mas também gosta muito
de navegar.
Oração 1: Joelma adora pescar
Oração 2: gosta muito de navegar
Com os exemplos, podemos perceber que esse tipo de conjunção adiciona informações ao que
foi dito anteriormente. Além disso, é importante perceber que as orações acima, quando
separadas, são independentes, uma vez que possuem um sentido completo.
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Exemplos:
Manuela ora quer comer hambúrguer, ora quer comer pizza.
Nos exemplos, as palavras em destaque são conjunções conclusivas que transmitem a ideia de
conclusão sobre algo que foi mencionado na oração principal.
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Pedro não foi ao jogo de futebol porque estava cansado.
Oração 1: Pedro não foi ao jogo de futebol
Oração 2: estava cansado
Os exemplos mostram que com o uso das conjunções explicativas, as orações independentes
se unem com o intuito de explicar sobre o que foi dito anteriormente.
Esse tipo de oração pode se apresentar de duas maneiras: orações desenvolvidas ou orações
reduzidas. Nas orações desenvolvidas, as conjunções integrantes “que” e “se” estão no início
das orações, e podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.
Já as orações reduzidas não apresentam uma conjunção integrante, e surgem com o verbo no
infinitivo, no particípio ou no gerúndio. Dito isso, as orações desenvolvidas podem
desempenhar o papel de sujeito, predicado, complemento nominal, objeto direto, objeto
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indireto e aposto, sendo classificadas em seis tipos: subjetiva, predicativa, completiva
nominal, objetiva direta, objetiva indireta, apositiva. (HENRIQUE et al, 2013).
Note que a oração principal não apresenta sujeito e a oração subordinada, além de completar o
sentido da primeira, desempenha o papel de sujeito da oração.
Exemplos:
Meu medo é que ela não vença o campeonato.
Oração principal: Meu medo é
Oração subordinada: que ela não vença o campeonato
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3.4.4. Oração subordinada substantiva completiva nominal
As orações subordinadas substantivas completivas nominais exercem a função
de complemento nominal do verbo da oração principal, completando o sentido do nome da
oração principal. Esse tipo de oração sempre é iniciada com uma preposição.
Notemos que o complemento nominal completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio).
Nos exemplos acima, as orações subordinadas não apresentam preposição e possuem o valor
de objeto direto da oração principal. Assim, elas completam o sentido do verbo transitivo,
visto que sozinho ele não fornece a informação completa. Exemplo: quem deseja, deseja algo;
quem espera, espera algo.
Exemplos:
Necessito de que você preencha o formulário novamente.
Oração principal: Necessito
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Oração subordinada: de que você preencha o formulário novamente
Exemplos:
Meu único desejo: vencer as olimpíadas.
Oração principal: Meu único desejo
Oração subordinada: vencer as olimpíadas
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3.4.8.1. Oração subordinada adjetiva explicativa
As orações subordinadas adjetivas explicativas, recebem esse nome pois tem o intuito
de explicar algo que foi dito anteriormente. Esse tipo de oração subordinada é separada por
algum sinal de pontuação, geralmente vírgulas.
Exemplos:
Os livros de José de Alencar, que foram indicados pela professora, são muito bons.
Oração principal: Os livros de José de Alencar são muito bons
Oração subordinada: que foram indicados pela professora
Nos exemplos acima, as orações subordinadas adjetivas explicativas aparecem entre vírgulas,
adicionando um comentário extra sobre o antecedente da oração principal. Note que, nesses
casos, as orações subordinadas aproximam-se de um aposto explicativo e podem ser retiradas
sem que isso afete o significado da outra. (CINTRA et al, 2014).
Exemplos:
Os estudantes que não leem costumam ter mais dificuldades para escrever um texto.
Oração principal: Os estudantes costumam ter mais dificuldades para escrever um texto
Oração subordinada: que não leem
A partir dos exemplos acima, nota-se que, diferente das orações adjetivas explicativas, se as
orações subordinadas foram removidas, afetarão o significado da oração principal.Outra coisa
a se destacar é que essas não apresentam vírgulas e restringem o termo antecedente, em vez de
explicá-los.
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3.5. Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de
advérbio funcionando como adjunto adverbial. As orações desse tipo são iniciadas por uma
conjunção ou locução subordinativa, as quais têm a função de conectar as orações (principal e
subordinada). Assim, dependendo do termo utilizados são classificadas em nove tipos:
causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais,
temporais, proporcionais.
Exemplos:
A chuva piorava à medida que o furacão chegava mais perto.
Oração principal: A chuva piorava
Oração subordinada: à medida que o furacão chegava mais perto.
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4. Conclusão
A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) – estrutura muito complexa
que pode ser reduzida – e parataxe – termo equivalente para a coordenação –, hipertaxe –
palavra que exerce um grande significado, como, por exemplo, um substantivo com
significado maior – é também bastante válida para uma compreensão clara e coerente. Além
disso, vale ressaltar que pronome sempre tem função sintática.
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5. Bibliografia
1. LUIS. V. B, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro:
Padrão. 2011.
2. CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes.
6. ed. São Paulo: Ática, 2000.
3. CHAFE, Wallace L.. Tradução de Maria H. M. Neves et al. Rio de Janeiro: LTC, 1979
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 41 ª
ed. São Paulo: Editora Nacional.
4. CINTRA, Luis F Lindney. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de
Janeiro: Lexikon, 2014.
5. HENRIQUE, Cláudio Cezar. Sintaxe Portuguesa para a linguagem culta
contemporânea. 5. ed. Rio de Janeiro: UERJ, 2005.
6. IGNÁCIO, Sebastião Expedito. Análise sintática em três dimensões KURY, Adriano
da Gama São Paulo, 2011.
7. MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. 4. ed. Campinas: Pontes,
8. ROCHA LIMA, Carlos Henrique. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio
de Janeiro: José Olympio,
9. TESNIÈRE, Lucien. Éléments de syntaxe structurale. 2. ed. Paris: C. Klincksieck.
2009.
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