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Essinate Raul Saisse

Verificação de Leis de Gáses


(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino Química)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Essinate Raul Saisse

Verificação de Leis de Gáses


(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino Química)

Trabalho a ser entregue no Departamento de


Ciências de Engenharia Tecnologia e
Matemática no curso de Química na cadeira de
Laboratório II para efeito de avaliação Sob
orientação da Professor Doutor. Geraldo
Gueze

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa

2023
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1. Introdução
A Química estuda as propriedades e a composição de diferentes matérias do universo;
assim depois de muitos estudos se reconheceu os três estados da matéria: sólido, líquido e
o gasoso. Mais especificamente voltados aos nossos estudos, temos o – estado gasoso –
reconhecido no seculo XVII Por J.E.van Helmont, Onde permaneceu lembrada devido a
palavra Gás, muito discutida se derivada do vocabulario antigo chaos, ou do Vocabulario
alemão geist (espirito).

Os gases variam conforme tres grandezas – pressão, volume e temperatura – que são
denominadas ‘variáveis de estado’. Portanto o estado de um gás depende da condição de
pressão, volume e temperatura em que se encontra. Para reprentar as grandezas de um gás,
nos calculos utilizamos as variáveis de temperatura, pressão e volume, representadas cada
uma respectivamente com unidades do SI.(sistema internacional de medidas), neles temos :

A pressão que é medida em pascal, atmosfera e milímetro de Hg; sendo representadas em:
1 atm = 760 mm de Hg = 101 333 Pa
A unidade de volume é p metro cubico (m³). Porém o m³ é um valor muito grande, isso
levanos a utilizar o submultiplo de m³, temos para o uso geral então o litro(l) e o mililitro
(mL) respectivamente temos:

1 litro = 1 dm³ = 10-³ m³


1m³ = 1000 dm³ = 1000 litros
Na temperatura utilizamos sempre o kelvin. Que em uma escala de celsius pode ser
calculada como: T = tc+ 273,15.

1.1. Objectivos da prática

Verificar a lei dos gases


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2. Fundamentos teóricos
2.1. Leis dos gáses
É importante dividimos o tópico para falar um pouco sobre a lei dos gases, dentro do
estudo do gás temos grandes nomes que se empenharam e criaram leis para facilitar nossa
compreensão ao estudo, dentre eles temos:

2.2. A influencia da pressão sobre o volume dos gases. Lei de BOYLE ou das
transformaçoes isotermicas.

Robert Boyle observou que uma bexiga de carneiro parcialmente insuflada,


colocada sob a campânula de uma bomba pneumatica, dilatava-se quando retirado
o ar da campanula.
Apartir disso, ele se interesssou pelo comportamento do ar sob diferentes pressões. Em
1661 ele denominou uma lei “ o volume de uma massa fixa de gás, mantida a uma
temperatura uniforme, varia inversamente com a pressão.” Esta é a lei de BOYLE.
Algun tempo depois de boyle publicar seus estudos, o fisíco francês Edme Mariotte
estudou o mesmo assunto e a lei de boyle, e por muitas vezes erroniamente atribuiu a
ele, hoje a lei é conhecida como lei de Boyle-Mariotte que pode ser anunciada por outro
modo “o produto da pressão pelo volume de uma massa fixa de gás, medida a uma
temperatura uniforme, é sempre o mesmo.’’. Algebricamente:

P1V1 = P2V2 ou PV = constante

2.3. Influencia da temperatura sobre o volume dos gases. Lei de GAY-LUSSAC


ou tranformaçoes isobáricas.
Em 1802, J.L. Gay-Lussac citou algumas experiências segundo a seguinte opinião: ‘’ A
mesma elevação de temperatura produz em volumes iguais de todos os gases o mesmo
aumento no volume, desde que a pressão se mantenha constante”.

Em homenagem a Gay-Lussac, essa lei é chamada de lei de Gay-Lussac.

Atualmente ela é enunciada como:” A uma pressão constante, o volumeocupado por uma
determinada massa de gás é diretamente proporcional à sua temperatura.” Algebricamente
constante.
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2.4. Relação entre volume e temperatura. Lei de CHARLES ou Transformação


isométrica ou isovolumétrica .
Jacques Alexandre César Charles foi um cientista francês que notou um certo padrão na
expansão de gases quando postos a um aumento de temperatura. Mesmo o estudo e
formulação da lei tenha sido realizado por Gay-Lussac, Charles foi creditado por seu trabalho
não publicado.

A lei de Charles, é enunciada como‘’Sob volume constante, a pressão exercida por uma
determinada massa gasosa é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.”

2.4.1. Equação geral dos gases


Vimos que a lei de boyle diz que o produto PV é constante, a lei de Gay- Lussac diz que a
relação V/T é constante, se juntarmos essa leis, obtemos a expressão algébrica da variação do
volume de um gás, quanto variam tanto a temperatura quanto a pressão. Assim obtemos:

PV/T = k OU PV = kT (k = constante)

Essa equação é frequentemente empregada em cálculos que implicam no volume dos gases.

Se P, V, T representam, respectivamente, a pressão, o volume e a temperatura de uma massa


de gás, o determinado conjunto sobre outro conjunto podemos escrever:

P1V1/T1 = P2V2/T2.

1. Equação de claperyon
Ja observamos a reunião das leis de boyle de gay-lussac em uma única expressão ‘’PV/T =
constante’’. Esta expressão e valida para determinar a massa de uma gás, se a massa for de 1
mol, esta constante será a mesma para todos os gases, escrevemos ‘’PV/T = R’’ sendo R a
chamada constante uniiversal dos gases, á qual podemos calcular através da expressão
substituindo os valores pelos respectivos valores na CNTP:

P = 1 atm

V = 22,4 l

T = 273,15 k

R = PV/T = 1 x 22,4/273,15 = 0,082 atm . l .mol-1. K-1

Vale ressaltar que o resultado e as unidades podem variar as de acordo com unidade usada,
seja esla pascal, mm Hg, cm³ e etc. A equação de clepeyreon é usada para descrever o
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estado termodinâmico dos gases ideais por meio das grandezas de pressão, volume e
temperatura. Onde é escrita como:
PV = nRT

2.5. Materiais e métodos.

2.5.1. Materiais:
1. Béquer 1000 m
2. 800 ml de H2O
3. Proveta de 50ml
4. Tubo de vidro
5. Mangueira de borracha
6. Kitassato
7. Antiácido

2.5.2. Métodos
Aplicar nas práticas as lei para obter experimentalmente os fundamentos das mesmas.

2.5.3. Procedimento experimental


Em um béquer de 1000mL, adicione 800mL de água. Pegue uma proveta de 50mL e a encha
com água até a borda. Tampe a borda da proveta com o polegar e inverta na água contida no
béquer de plástico. Verifique se não existem bolhas de ar no fundo da proveta invertida, se
tiver repita o procedimento até não haver bolhas.

Introduza de acordo com o esquema abaixo um tubo de vidro, previamente entortado, no


interior da proveta invertida. Conecte uma mangueira de borracha na outra extremidade do
tubo de vidro e ligue-a ao kitassato.

Fonte: Sardela (2012)


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A seguir, subindo ou descendo a proveta, iguale os níveis interno e externo da H 2O, para que
pressões interna e atmosférica se igualem.

Leia o volume de gás colectado no interior da proveta. Anote a temperatura e a pressão


atmosférica no laboratório. T = 26°C.

V = 32 mL

Calcule: determinação de n
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3. Resultados e Discussão
Apos o experimento fomos capazes de calcular o teor de bicarbonato de sódio (NaHCO 3) em
uma amostra de antiácido a partir da massa de dióxido de carbono (CO 2) produzido na
efervescência. Isso nos mostra a aplicação das leis de grandes nomes que ajudaram a evoluir a
ciência.

A importância de conhecermos sobre o assunto esta no fato de podermos viver melhor em


nosso meio, assim conhecer as propriedades para contribuir na evolução da ciência, medicina
e engenharia.
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4. Conclusão

Assim é concluído os conceitos, as leis e os processos usados dentro do estudo dos gases. Os
gases variam conforme três grandezas – pressão, volume e temperatura – que são
denominadas ‘variáveis de estado’. Portanto o estado de um gás depende da condição de
pressão, volume e temperatura em que se encontra. Para representar as grandezas de um gás,
nos cálculos utilizamos as variáveis de temperatura, pressão e volume, representadas cada
uma respectivamente com unidades do SI.(sistema internacional de medidas).
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5. Bibliografia
1. CALIMUENDO, E. James, E. Gerard, Química Geral, Ed. LTC, vol. 1, São Paulo,
1986
2. SKOOG.M.L.P. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, Experimento de Estequiometria
N° 10, NOVEMBRO 1999. Disponível em<
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/exper3.pdf acesso em 23/09/2023.
3. FELTRE R. Química Geral. Ed. Moderna, vol.1, 2ªed., SP- Brasil.1988.
4. PERRY, R.H., CHILTON, C.H. “Manual de Engenharia Química”, Guanabara
Dois, 5a edição, tradução de Horácio Macedo, Luiza M. Barbosa e Paulo Emídio de
F. Barbosa. Rio de Janeiro, 1980.

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