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RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtot
do
o máxima al
tutor
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacion Discussão 0.5
ais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referência Normas APA
Rigor e coerência das
s 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Para Fisher e Fleury (1998), gestão de pessoas é o conjunto de políticas e práticas definidas de
uma organização para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no
ambiente de trabalho. A expressão gestão de pessoas surgiu em substituição da administração
de recursos humanos, que é o termo mais comum usado para definir as maneiras de
relacionar‐se com as pessoas nas organizações.
Para (Lacombe 2005 citado por Universidade Católica de Moçambique CED, S/a). O ponto de
partida é a formação de uma equipe competente: a qualidade do pessoal admitido é crítica. É
preciso que não seja fácil para os competidores conseguir uma equipe com a mesma
qualidade; a seguir, a condução dessa equipe para motivá-la e obter a lealdade e o
comprometimento com a empresa e, finalmente seu desenvolvimento para aprimorar sua
competência e conhecimento, por meio de programas de treinamento formais e informais.
Segundo Chiavenato (1999 citado por Universidade Católica de Moçambique CED, S/a), A
Gestão de Pessoas nas organizações é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas
empregados, funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação utilizada para
alcançar os objectivos organizacionais e individuais.
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Portanto, a Gestão de Recursos Humanos é uma área estratégica em empresas. Sua missão é
fazer com que a organização e o colaborador alcancem os seus objectivos e mantenham uma
relação trabalhista vantajosa em prol da organização é o melhor desempenho para a
instituição.
Dutra (2002 citado por Universidade Católica de Moçambique CED, S/a) define a gestão de
recursos humanos como “um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de
expectativas entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do
tempo”. Este autor faz a seguinte conceituação sobre políticas e práticas:
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foi possível a criação das perspectiva de administração de recursos humanos que nada mais é
do que administração de pessoas dentro de uma empresa. Isso garante que os trabalhadores
seja bem selecionados, atendidos e possam executar um bom trabalho junto a empresa.
A teoria cientifica tem sua influência nos dias atuais, as organizações mediante suas
propostas de trabalho incluem partes ou o todo desta teoria em acordo com sua missão e visão
de trabalho. É objecto de este estudo fornecer dados genéricos a respeito da administração
cientifica para que se possam aprofundar os conhecimentos desta teoria; para que empresários
possam direccionar seus objectivos de forma correta no mercado de trabalho.
A administração de RH progressivamente deixava de se focar nas tarefas, nos seus custos e
nos resultados produtivos imediatos, para se concentrar no comportamento das pessoas. Essa
escola teve o mérito de revelar a complexidade do comportamento humano nas organizações,
que não depende apenas de estudos económicos, como diziam os teóricos da administração
científica, sendo influenciado também por outros factores de ordem social e afectiva
(Mascarenhas, Vasconcelos, 2004).
Com o passar dos anos, os gestores se deram conta da importância do valor humano no
trabalho, fazendo com que as pessoas sejam consideradas recursos estratégicos capazes de
dinamizar as organizações e garantir a sustentabilidade da sua competitividade.
Em virtude dessa nova relação de força, as empresas passaram a preocupar-se mais com as
condições de trabalho e a comissão de benefícios aos seus empregados. E também passaram a
sentir a necessidade de negociar com as entidades representativas dos trabalhadores (Gil,
2001).
Neste sentido, houve no século XX três eras organizacionais distintas: a era industrial
clássica, a era industrial neoclássica e a era da informação.
A era da industrialização clássica ocorreu logo após a Revolução Industrial e se estendeu até
meados de 1950, cobrindo a primeira metade do século XX. “Sua maior característica foi à
intensificação do fenómeno da industrialização em amplitude mundial e o surgimento dos
países desenvolvidos ou industrializados” (Chiavenato, 2008).
Neste longo período de crises e de prosperidade, as empresas passaram a adoptar a estrutura
organizacional burocrática, caracterizada pelo formato piramidal e centralizador, com ênfase
na departamentalização funcional, na centralização das decisões no topo da hierarquia, no
estabelecimento de regras e regulamentos internos para disciplinar e padronizar o
comportamento das pessoas (Chiavenato, 2009).
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A teoria clássica da administração e o modelo burocrático surgiram como a medida exacta
para as organizações desta época. A eficiência era a preocupação básica e, para alcançá-la,
eram necessárias medidas de padronização e simplificação, bem como especialização da mão-
de-obra para permitir escalas de produção maiores a custos menores.
As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros recursos
organizacionais como máquinas, equipamentos e capital, na conjunção típica dos três factores
tradicionais de produção: natureza, capital e trabalho.
Os cargos eram desenhados de maneira fixa e definitiva para obter a máxima eficiência do
trabalho e os empregados deveriam ajustar-se a eles, tudo para servir a organização e a
tecnologia (Chiavenato, 2009).
O homem era considerado apenas um apêndice da máquina e, tal como ela, deveria ser
padronizado na medida do possível.
A era da industrialização neoclássica se estendeu entre as décadas de 1950 e 1990. Teve seu
inicio logo após a Segunda Guerra mundial, quando o mundo começou a mudar mais rápida e
intensamente.
A velocidade da mudança aumentou progressivamente. As transacções comerciais passaram
da amplitude local para regional, e de regional para internacional, tornando-se cada vez mais
intensas e menos previsíveis, acentuando a competitividade entre as empresas (Chiavenato,
2009).
A teoria clássica foi substituída pela neoclássica e o modelo burocrático foi redimensionado
pela teoria estruturalista. A teoria das relações humanas foi substituída pela teoria
comportamental. O velho modelo burocrático e funcional, centralizador e piramidal,
tornaram-se rígido e vagaroso demais para acompanhar as mudanças e transformações do
ambiente.
A era da informação começou no início da década de 1990, “sua característica principal, são
as mudanças que se tornaram rápidas, imprevistas, turbulentas e inesperadas, um impacto
comparável ao da Revolução Industrial em sua época.
R: Já Elton Mayo, trouxe uma nova visão das relações humanas no trabalho e seus impactos
na satisfação do trabalhador e produtividade empresarial. Sua pesquisa sobre produtividade
ligada às condições de trabalho das pessoas trouxe uma luz à área de Recursos Humanos,
evoluindo seus procedimentos operacionais.
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A valorização do movimento nas relações humanas no trabalho surgiu de acordo com Gil
(2011), da constatação da necessidade de considerar a relevância dos factores psicológicos e
sociais na produtividade”, com base nos estudos desenvolvidos pelo psicólogo americano
Elton Mayo (1890/1949).
Após esta experiência a importância das relações humanas passou a ser mais reconhecida no
âmbito das organizações de maior porte e complexidade. Nelas, as relações tendiam a ser cada
vez mais impessoais e ficava claro que essa situação conduzia a consequências bastantes
desagradáveis no campo da Administração de Pessoal. A relevante descoberta do factor
humano na empresa veio proporcionar o refinamento da ideologia da harmonização entre
capital e trabalho, definida pelos teóricos da Administração Cientifica. Com efeito, pode-se
dizer que as Relações Humanas constituem um processo de integração de indivíduos numa
situação de trabalho, de modo a fazer com que os trabalhadores colaborem com a empresa e
até encontrem satisfação de suas necessidades sociais e psicológicas. (Gil, 2011 p.18)
Para Mayo, o conflito é uma chaga social e a cooperação é o bem-estar social, excepto as
formas de cooperação apoiadas por meios políticos; como as negociações colectivas, que na
verdade não são cooperações.
Quando cada indivíduo possui o senso de função social e responsabilidade, a sociedade torna-
se um organismo social sadio, A cooperação, quando é assegurada, integra os objectivos
individuais aos colectivos. Os administradores industriais devem organizar essa cooperação,
pois os operários apenas cooperam quando aceitam os objectivos da administração.
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Essas conclusões podem ser resumidas da seguinte forma: é a capacidade social do
trabalhador que estabelece o seu nível de competência e de eficiência, não sua capacidade de
executar correctamente os movimentos dentro de um tempo pré-determinado; o
comportamento do indivíduo se apoia no comportamento do grupo.
Contudo percebe que a experiência de Elton Mayo sobre os fatores psicológicos e sociais na
atividade laboral trouxe uma perspectiva mais humanizada das relações de trabalho o que
exigiu nova adequação das práticas e políticas de recursos humanos.
Atualmente a Gestão de Pessoas passou a ter posição estratégica nas organizações e os
colaboradores são convidados a participar das decisões gerenciais. A criação dos benefícios
sociais trouxe aos colaboradores facilidade na mobilidade nos deslocamentos, satisfação no
trabalho e qualidade de vida pessoal e familiar.
R: O papel desenvolvido pelos gestores de recursos humanos nas organizações tem ganhado
relevância na definição de estratégias, implementação de melhorias, desenvolvimento de
talentos e geração de resultados. Eles têm função primordial dentro dessa estrutura
organizacional e abrem caminhos para a valorização do capital humano das organizações. A
partir da actuação dos gerentes de RH, recursos humanos, a gestão de pessoas tem sido um
diferencial capaz de fazer organizações bem-sucedidas pelo aporte de capital intelectual e
humano que elas possuem.
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Retenção de talentos: Essa é uma das funções mais conhecidas desse profissional: a
contratação de pessoas. Quando existe uma vaga em aberto dentro da empresa, é
serviço do setor de RH começar o processo de recrutamento e seleção. É necessário
fazer um desenho do cargo oferecido, definir as funções, mostrar o salário, o perfil
ideal do colaborador a ser contratado e alinhar todas as informações com a realidade
da organização e do mercado de trabalho.
Recrutamento e selecção: Cabe ao gestor de RH supervisionar as actividades de
Recrutamento e Selecção, garantindo que o trabalho realizado pelos analistas esteja
alinhado com as expectativas da empresa para a aquisição de novos talentos.
Treinamento e capacitação: Outra função importantíssima do gestor de RH é gerir e
promover o treinamento e o desenvolvimento dos colaboradores para que eles possam
entregar o resultado esperado. Para obter sucesso nessa missão, é necessário
compreender os objectivos da empresa.
Remuneração e benefícios: Não basta somente contratar de forma efectiva, treinar e
capacitar os funcionários é preciso mantê-los na equipe. Por isso, cabe ao gestor de
RH conduzir a criação de um plano de remuneração e benefícios que mantenha os
colaboradores motivados, alinhando a condição da empresa com as do mercado e as
expectativas os funcionários.
Plano de carreira: Também cabe ao gestor de RH traçar um plano de carreira
adequado para cada colaborador. Para isso, deve entender como cada funcionário está
se capacitando e o que isso significa para os resultados da empresa.
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Humanos ganha um espaço no contexto organizacional com missões específicas do próprio
sistema e dos seus gestores. (Guerra e Rodrigues, 1997),
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Bibliografia
Lacombe, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo:
Saraiva 2005
Chiavenato, I. (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Editora Campus.
Fleury, Maria Teresa Leme, Fischer, Rosa Maria. (1998) Processo e relações do trabalho no
Brasil. São Paulo: Atlas,
Gil, Antônio Carlos , (2011) Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. ed.11
São Paulo: Editora Atlas.
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