Você está na página 1de 82

CURSO TÉCNICO DE

ENFERMAGEM
TURMA D

Urgência e Emergência

Prof: Andressa Farias


DEFINA:

Urgência:

Emergência:
URGÊNCIA

X
EMERGÊNCIA
CONCEITUALMENTE, O MINISTÉRIO DA SAÚDE,
POR MEIO DA PORTARIA Nº 2.048/2002,
Expressa por

“ Urgência a condição imprevista de agravo da saúde, com


ou sem risco potencial à vida, com necessidade de
assistência de saúde mediata (em até 24 horas) ou
imediata

Emergência a condição imprevista de agravo da saúde,


com risco iminente de morte ou sofrimento intenso e
necessidade de assistência de saúde imediata”.
DE ACORDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE:

• Os profissionais de saúde devem estar preparados para


reconhecer, por meio da avaliação dos sinais e sintomas
de cada faixa etária, os sinais de gravidade;
• A impressão inicial do paciente em situação de urgência
forma uma “fotografia instantânea” mental que
possibilita o reconhecimento rápido de instabilidade
fisiológica.
• As funções vitais devem ser sustentadas até que se
defina o diagnóstico específico e que o tratamento
apropriado seja instituído para corrigir o problema
subjacente
FLUXO NA URGÊNCIA

Nos municípios de pequeno e médio porte, os cidadãos acidentados procuram, na grande maioria, um
primeiro atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS).

Será que estamos preparados para realizar esse primeiro atendimento?


• As situações de urgência e emergência chegam a
qualquer ponto de atenção da rede de atenção à
saúde, por ocorrências no domicílio ou em vias
públicas.
• Para que os profissionais de saúde possam prestar
assistência no tempo e local certos e com recursos
adequados a cada necessidade, é preciso saber
como é organizada a rede de atenção, bem como os fluxos
que essas situações exigem.
Em busca da assistência imediata podem ser encontrados
indivíduos em real condição de emergência, os não
caracterizados como urgência e aqueles que buscam o
atendimento no serviço pela proximidade, facilidade de
acesso e não propriamente pela gravidade da condição de
saúde.

Essa crescente demanda inadequadamente alocada resulta


na superlotação dos serviços de emergência e o risco de
não atender adequadamente o paciente grave,
comprometendo significativamente a qualidade da
assistência prestada.
Por isso, urge a necessidade de
reordenar a atenção em saúde, de
maneira que possa efetivamente iniciar-
se na atenção primária, de forma
qualificada e resolutiva.
Essa reordenação é essencial, para não pactuarmos com a
distorção na realidade, deparando-nos com permanência de
pacientes em estado crítico nos diferentes níveis de atenção.
Importante

A forma como se classificam as queixas de urgência e


emergência deve ser a mesma em todos os pontos da
rede, pois somente dessa forma teremos uma
linguagem única na rede, inclusive a da equipe de
saúde da UBS.
Cabe ao poder público capacitar-se para responder às demandas de
saúde, vinculadas à assistência de paciente em estado crítico /
potencialmente crítico, envolvendo:

Componente pré-hospitalar móvel - Serviço de Atendimento


Móvel de Urgências (SAMU);

Componente pré-hospitalar fixo - unidades básicas de saúde,


unidades não-hospitalares de pronto atendimento;

Componente hospitalar - unidades de urgência / emergência


hospitalares, enfermarias, centro obstétrico, centro cirúrgico,
unidade de hemodinâmica;

Componente pós-hospitalar - casas de apoio, hospital dia,


serviços de reabilitação, internação domiciliar.
COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR FIXO

• A Portaria do MS nº 2.048 estabelece o acolhimento de clientes com quadros


agudos em unidades de saúde de baixa complexidade, como os
estabelecimentos da atenção primária, denominados pré-hospitalar fixo.

• Na estrutura física do componente pré-hospitalar fixo, como a unidade básica


de saúde, Unidade Saúde da Família, ambulatório de especialidades e serviço
de apoio diagnóstico, os casos de urgência devem ser acolhidos em ambiente
previamente estabelecido e organizado.
É atribuição da equipe de enfermagem

organizar os materiais médico-hospitalares

como:

• laringoscópio com lâminas adulto e infantil;

• cânula endotraqueal, material para realização

de punção venosa, sondas de aspiração e

outros.
• Manter disponíveis medicamentos utilizados em

caso de parada cardiorrespiratória (PCR) e

insuficiência respiratória, materiais e equipamentos

para oxigenoterapia, aspiração traqueal ventilação,

desfibrilador externo automático (DEA) e outros

deverão estar disponibilizados.

Os recursos organizados permitem o atendimento e

estabilização do cliente até que seja transferido, de

forma adequada para uma unidade de maior

complexidade.
Os profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem
que atuam no pré hospitalar fixo são capacitados para estabilizar e encaminhar
adequadamente o cliente. A criação de protocolos e rotinas e a sua aplicação
auxiliam no tratamento, melhorando os resultados e contribuindo para melhor
organização do trabalho e salvando vidas.
Serviços de média complexidade ou
intermediária podem funcionar até 24 horas,
são estruturados para acolher pacientes com
quadros agudos ou crônicos agudizados, e
funcionam à noite e finais de semana,
diminuindo a sobrecarga dos hospitais de
maior complexidade.
Ex: UPAS

São disponibilizados medicamentos, leitos


de observação de 6 a 24 horas em algumas
unidades e ambulância para o transporte.
É CONSIDERADO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
MÓVEL:

É organizado e constituído por uma central reguladora, equipe


e frota de veículos, além de contar com a retaguarda da rede
de serviços de saúde”. (Ministério da Saúde)
• Nessa modalidade de atendimento o fator tempo é
fundamental, pois o tratamento precoce maximiza as
chances de sobrevivência, por meio de avaliação rápida
das condições do cliente, com estabilização das
condições de risco à vida, seguida de transporte ágil para
a instituição que oferecerá o tratamento definitivo.

• Cada veículo é equipado com materiais e equipamentos


específicos, tripulado por profissionais com diferentes
atribuições que compõem as equipes, segundo o tipo de
atendimento destinado a prestar: Suporte Básico de Vida
(SBV) e Suporte Avançado à Vida (SAV).
EQUIPES/PROFISSIONAIS

SBV SAV
 Auxiliar ou técnico de • medico
Enfermagem • Condutor de veiculo
 Condutor de veiculo • Enfermeiro

 # bombeiros(É facultado ao
bombeiro realizar o atendimento pré-
hospitalar. )
 ATRIBUIÇAO

 Atendimento de urgência e
 ATRIBUIÇAO emergência de alta
complexidade, realizando
 Atendimento de baixa procedimentos não invasivos e
complexidade, não realizando invasivos, em casos de vítimas
procedimentos invasivos, em graves.
Ao presenciar Informar
Avaliação dos
dados na central de
um evento dados do regulação
ligue 192 evento
Envio de equipe

Equipe no Acionamento
local para
atendimento
da equipe
SBV ou SBS
sim não

Contato com a central de Orientações de


regulação para hospital saúde ao
de referencia solicitante
Uma vez iniciado o atendimento pré-hospitalar, a
assistência continua ao longo do transporte até a chegada
ao pronto-socorro.
As informações do atendimento são transmitidas à equipe
do hospital, responsável pelo tratamento definitivo, e
conforme o caso e a gravidade, o paciente é encaminhado
para a sala de emergência, centro obstétrico, centro
cirúrgico ou ao consultório.
NO ATENDIMENTO HOSPITALAR

As unidades de emergência hospitalares ou pronto-socorros oferecem atendimento imediato


e ininterrupto aos pacientes adultos ou crianças em estado crítico ou potencialmente
crítico.

A fim de facilitar o acesso à unidade, a localização geográfica requer cuidadoso


planejamento, inclusive em relação à proximidade dos elevadores e outros serviços,
como centro cirúrgico, laboratório, centro de diagnósticos.
No pronto-socorro, a triagem ou classificação inicial
proporciona a cada indivíduo a avaliação imediata
ou mediata para identificação do agravo e instituição
do tratamento adequado.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
• O protocolo de Manchester

• È baseado em categorias de sinais e sintomas e contém 52


fluxogramas (50 relacionados a situações de rotina e 2 para
atendimento múltiplas vítimas).

• A partir da queixa dos pacientes, o profissional segue o fluxograma que


vão orientar a coleta e analise de informações, definindo assim a
prioridade clínica do paciente.

• O paciente então apos o seguimento do fluxograma, È classificado em


uma das cinco prioridades do protocolo, identificadas por cores:
Quanto aos recursos materiais, vamos precisar ter em uma sala de
classificação de risco:
• Manual de classificação de risco
• Termômetro (timp‚nico ou digital infravermelho);
•  GlicosÌmetro;
•  Monitor (saturimetro e FC);
•  Relógio;
•  Esfigmomanometro e estetoscópio;
•  Material para identificação da prioridade clínica do usuário
(ex: pulseiras, adesivos, etc.);
•  Ficha de registro da classificação de risco
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

1 Necessitam de atendimento imediato.


CASOS DE EMERGÊNCIA

2 Necessitam de atendimento praticamente imediato.


CASOS MUITO URGÊNTES

3 Necessitam de atendimento rápido, mas pode aguardar.


CASOS DE URGÊNCIA

4 Necessitam de atendimento rápido, mas pode aguardar.


CASOS POUCO URGÊNTES

5
Podem aguardar atendimento ou serem transferidos
para
outros serviços.
ATENDIMENTO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

No atendimento em emergência, as prioridades podem ser


estabelecidas a partir da abordagem inicial, adotando as
medidas de segurança, principalmente na assistência
pré-hospitalar, pois as condições e locais de atendimento
geralmente costumam ser adversas.
Segurança da cena:
Antes de iniciar a assistência é preciso certificar-se quanto à
segurança para a realização das intervenções, pois algumas
condições podem significar risco aos profissionais envolvidos
no atendimento, sendo fundamental a observação de três
aspectos (3 S):
3S
1. Segurança da cena: avaliar as
condições locais ANTES de se
aproximar da área onde está o
paciente;
2. Segurança do profissional:
avaliar se não há risco ANTES de
iniciar o atendimento;
3. Segurança da vítima: certificar-se
que não há risco ao paciente
durante o atendimento.
Considere inclusive a segurança das
pessoas que estão ao redor do local,
seja em área pública ou no hospital.
SEGURANÇA DA VÍTIMA E DO
SOCORRISTA

Avaliação do Local Quais os riscos potenciais?

Eletricidade
• Choque elétrico
• Incêndio
• Vitimas secundárias
Combustível

Atropelamento
SUPORTE BÁSICO DE
VIDA
O SUPORTE BÁSICO DE VIDA
C O M P R E E N D E O AT E N D I M E N T O P R E S TA D O
A UMA VÍTIMA DE MAL SÚBITO OU
TRAUMA, VISANDO À MANUTENÇÃO DE
S E U S S I N A I S V I TA I S E À P R E S E R VA Ç Ã O
DA VIDA, ALÉM DE E V I TA R O
A G R AVA M E N T O D A S L E S Õ E S E X I S T E N T E S ,
AT É Q U E U M A E Q U I P E E S P E C I A L I Z A D A
P O S S A T R A N S P O R T Á - L A A O H O S P I TA L E
O F E R E C E R U M T R ATA M E N T O D E F I N I T I V O .
ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALAR (APH)
O APH TEM COMO OBJETIVOS ESPECÍFICOS
P R E S E R VA R AS CONDIÇÕES V I TA I S E
T R A N S P O R TA R A VÍTIMA SEM CAUSAR
TRAUMAS DURANTE SUA ABORDAGEM,
COMO, POR EXEMPLO, DANOS OCORRIDOS
DURANTE MANIPULAÇÃO E REMOÇÃO
INADEQUADA (DO INTERIOR DE FERRAGENS,
E S C O M B R O S E T C . ) . O S O C O R R I S TA D E V E T E R
COMO PRINCÍPIO BÁSICO E V I TA R O
A G R AVA M E N T O D A S L E S Õ E S E P R O C U R A R
E S TA B I L I Z A R A S F U N Ç Õ E S V E N T I L AT Ó R I A S E
H E M O D I N Â M I C A S D O PA C I E N T E .
O SOCORRISTA, AO DECIDIR INTERVIR EM
DETERMINADA OCORRÊNCIA NO AMBIENTE PRÉ-
HOSPITALAR, DEVERÁ SEGUIR ALGUMAS REGRAS
BÁSICAS DE ATENDIMENTO:

1 . AVA L I A R C U I D A D O S A M E N T E O C E N Á R I O

–QUAL A SITUAÇÃO? O B S E R VA R ,
RECONHECER E AVA L I A R
CUIDADOSAMENTE OS RISCOS QUEO
A M B I E N T E O F E R E C E ( PA R A V O C Ê , S U A
EQUIPE E TERCEIROS – PA C I E N T E ,
FA M I L I A R E S , T E S T E M U N H A S , C U R I O S O S ) ,
Q U A L O N Ú M E R O D E V Í T I M A S E N V O LV I D A S ,
G R AV I D A D E E T C .
SEGURANÇA DA VÍTIMA E
DO SOCORRISTA
Antes de tudo, certifique-se de que o local é seguro
para você e para a vítima sempre olhe sempre ao
redor e tenha certeza que o local continuará seguro.

Ao prestar primeiros
socorros, saiba seus limites.
Não seja mais uma vítima
3.SINALIZAR O LOCAL:

isso é especialmente importante em casos de acidentes


automobilísticos, portanto não se esqueça de sinalizar a
cena e torná-la o mais segura possível. Utilize o triângulo
de sinalização, pisca-alerta, faróis, cones, galhos de
árvores etc.
.
4.Utilizar BARREIRAS DE PROTEÇÃO

contra doenças contagiosas. Ao examinar e manipular a vítima, o


socorrista deverá tomar todas as precauções para evitar a sua
contaminação por agentes infecciosos, sangue, secreções ou produtos
químicos. O uso de equipamento de proteção individual (EPI), tais
como luvas descartáveis, óculos de proteção, máscaras e aventais, é
essencial para a segurança do profissional de saúde em atendimento
5.RELACIONAR TESTEMUNHAS para sua própria proteção
pessoal, profissional e legal enquanto prestador de
socorro.

6.ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA VÍTIMA


Após avaliar o ambiente e tomar todas as precauções de
segurança e proteção individuais, o socorrista deverá se
identificar e se apresentar à vítima dizendo: “Sou um
profissional de saúde. Posso ajudar?”
Em seguida, devidamente autorizado a prestar auxílio e
observando todos os aspectos pessoais e legais da cena
do acidente (ou doença aguda), o profissional poderá
intervir diretamente no atendimento.
É fundamental que o socorrista profissional classifique a
vítima em adulto, criança ou bebê, pois os procedimentos
de SBV, caso sejam necessários, serão adotados
respeitando-se essa classificação, de acordo com as
últimas recomendações (2010) da American Heart
Association.

• Bebê (“lactente”): do nascimento ao primeiro ano de vida.


• Criança: do primeiro ano de vida até o início da puberdade
(por ex: desenvolvimento das mamas em meninas e pelos
axilares nos meninos).
• Adulto: a partir da puberdade.
A prioridade de atendimento é determinada
basicamente pela gravidade da vítima, ou seja,
serão socorridas e atendidas primeiramente
aquelas que se encontram sujeitas a maior risco
de morte, pois o objetivo principal do primeiro
socorro é a preservação da vida. O socorrista
deverá seguir uma sequência padronizada e
executar as medidas de socorro conforme for
identificando as lesões da vítima.

O exame é dividido em dois tempos principais:


avaliação primária e avaliação secundária.
Avaliação primária:
Uma vez certificada à segurança para iniciar o atendimento é
realizada a aproximação para a avaliação primária do
paciente.
É recomendável, quando possível, apresentar-se ao cliente e
aos familiares, obtendo a permissão para iniciar o
atendimento.

Quando o indivíduo já recebeu os primeiros atendimentos


prestados pela equipe do serviço móvel de atendimento pré-
hospitalar, a continuidade da assistência no hospital é
extremamente favorecida, pois em geral os fatores de
instabilidade do quadro já foram identificados e controlados.
• A avaliação primária fornece uma impressão geral
quanto ao estado do cliente, aos riscos potenciais
e necessidades imediatas para a estabilização do
quadro.

• Consiste na identificação e tratamento imediato


dos problemas que envolvem risco iminente à
vida, relacionados ao nível de consciência,
capacidade respiratória e atividade cardíaca.
CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA – AHA 2020
 
As cadeias de sobrevivência têm seu uso recomendado para
identificação da via adequada de cuidado aos pacientes que
sofrem uma PCR. De acordo com o Guideline (2020 – AHA),
recomenda-se o uso de duas cadeias de sobrevivência distintas:
uma para a ocorrência da PCR no ambiente intra-hospitalar
(PCRIH) e outra para o ambiente extra – hospitalar (PCREH).
ACIDENTES EM GERAL
 Análise Primária

A análise primária é uma avaliação realizada


sempre que a vítima está inconsciente e é
necessária para se detectar as condições que
colocam em risco iminente a vida da vítima. Ela
se desenvolve obedecendo às seguintes etapas

determinar inconsciência checar circulação

abrir vias aéreas checar grandes hemorragias

checar respiração
EM EMERGÊNCIA CLÍNICA OU TRAUMA, INICIAR
COM A, B, C:

Avaliação do nível de consciência


Acordado? Se inconsciente proceder a Abertura de Vias Aéreas (com controle da coluna
cervical, em caso de trauma)

Boa respiração(bre) Avalie se há respiração.


Ver, ouvir, sentir por 10 segundos.

Circulação Verifique se há pulso por 10 segundos. Em caso de sangramento, controlar


hemorragia.

CAB
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

CHECAR RESPOSTA DA VÍTIMA


“Bata-lhe no ombro da pessoa e grite “Você está bem?”, se
ela responder, se identifique, diga a pessoa que você
está ali para ajuda-la e peça permissão para ajuda-la e
pergunte qual o problema.

• Nível de Consciência:

 Consciente

 Análise das possíveis causas.


CIRCULAÇÃO –

O pulso está presente?


Não se deve demorar mais do que 10 segundos para identificar o pulso.

Existe alguma hemorragia grave?


Na ausência de pulso iniciar de imediato com 30 compressões torácicas,
em uma frequência de no mínimo 100 vezes por minutos, com a
profundidade de 5 cm. Prevenir ou tratar o estado de choque.
ABRIR VIAS AÉREAS

• Nível de Consciência:
 Inconsciente
Se a vítima não responde a estímulos, realizar a abertura das vias
aéreas para que o ar possa ter livre passagem aos pulmões
e estabilização da coluna cervical (em vítimas de trauma, profissionais
de saúde que suspeitarem de trauma realizar anteriorização da
mandíbula) – Ver, Ouvir e Sentir não se usa mais. Verificar se as vias
aéreas estão pérvias ou se existem sinais de obstrução.

• Elevação do Queixo e rotação da cabeça

• Tríplice manobra
ABRIR VIAS AÉREAS
Elevação do Queixo e rotação da cabeça

Para as vítimas que tem afastada a possibilidade de lesão cervical.


ABRIR VIAS AÉREAS

Tríplice Manobra
Para as vítimas com suspeita de lesão na coluna cervical,
para esses casos, deve-se empregar a tríplice manobra.
CHECAR RESPIRAÇÃO

Após realizar as ações anteriores, verifique se a pessoa está


respirando.

• VER

• OUVIR

• SENTIR

SE A PESSOA NÃO ESTIVER RESPIRANDO OU


APRESENTAR GASPING, CHAME POR SOCORRO E
INICIE IMEDIATAMENTE A RCP.
RESPIRAÇÃO +PULSO

O paciente respira? Na ausência da respiração realizar 2 ventilações. Essa


respiração está sendo eficaz? Ofertar suporte ventilatório com oxigênio
suplementar de 12 a 15 L/min para vítimas de trauma.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
•– CHAMAR PELA PESSOA. “VOCÊ ESTÁ
BEM? POSSO AJUDAR? QUAL O SEU
NOME?” UM MÉTODO MUITO SIMPLES
PA R A DETERMINAR RAPIDAMENTE O
E S TA D O DE CONSCIÊNCIA É A
U T I L I Z A Ç Ã O D O S I S T E M A AV D I .

A – A C O R D A D O , A L E R TA : O I N D I V Í D U O
E M I T E R E S P O S TA S C O E R E N T E S ( N O M E ,
ENDEREÇO, D E TA L H E S DO
ACIDENTE...). GERALMENTE A VÍTIMA
MANTÉM C O N TAT O VISUAL COM O
S O C O R R I S TA E AT E N D E N O R M A L M E N T E
AOS ESTÍMULOS VISUAIS, AUDITIVOS E
TÁTEIS.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Após a realização da avaliação primária e tratamento imediato das alterações que colocam a vida do
paciente em risco inicia-se a avaliação secundária.
Consiste na realização de exame físico cuidadoso, em sentido céfalo-podal, com exposição de cada
segmento corporal, visando identificar outras lesões não visualizadas na primeira avaliação
(primária).
Lembre-se de promover a exposição parcial, apenas da área a ser visualizada, preservando a
privacidade do cliente e prevenindo o risco de hipotermia
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
(COMPLEMENTAR):
• NOME, IDADE, TELEFONE (MENOR DE
I D A D E – C O N TATA R R E S P O N S Á V E I S ) .
• O QUE ACONTECEU?
• ISSO JÁ ACONTECEU ANTES?
• ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE?
• ESTÁ TOMANDO ALGUM REMÉDIO?
• ESTÁ FAZENDO ALGUM T R ATA M E N T O DE
SAÚDE?
• É ALÉRGICO A ALGUM MEDICAMENTO?
• FEZ USO DE ALGUM TIPO DE DROGA?
• QUAL O HORÁRIO DA Ú LT I M A
A L I M E N TA Ç Ã O ?
• O QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO? SENTE DOR
EM ALGUM LUGAR?
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

A PA R A D A C A R D I O R R E S P I R AT Ó R I A ( P C R )
É UMA EMERGÊNCIA R E L AT I VA M E N T E
FREQUENTE EM QUALQUER SERVIÇO DE
AT E N D I M E N T O DE EMERGÊNCIA, E
SIGNIFICA A CESSAÇÃO DOS
B AT I M E N T O S CARDÍACOS E DOS
M O V I M E N T O S R E S P I R AT Ó R I O S .
AS CÉLULAS DO ORGANISMO COMEÇAM
A MORRER ALGUNS MINUTOS DEPOIS DE
CESSADAS AS FUNÇÕES V I TA I S . AS
CÉLULAS NERVOSAS SÃO AS MAIS
FRÁGEIS DO CORPO HUMANO. ELAS NÃO
CONSEGUEM SOBREVIVER POR MAIS DE
CINCO MINUTOS SEM OXIGÊNIO,
SOFRENDO LESÕES IRREVERSÍVEIS.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
O S O C O R R I S TA , A O S E A P R O X I M A R D A V Í T I M A E
C O N S TATA R Q U E N Ã O E X I S T E R E S P I R A Ç Ã O E
PULSO, NÃO PODE TER CERTEZA SE JÁ EXISTE A
MORTE ENCEFÁLICA, P O R TA N T O A VÍTIMA
DEVERÁ RECEBER AS MANOBRAS DE
REANIMAÇÃO, A NÃO SER QUE SE ENCONTREM
SINAIS CLAROS DE MORTE ÓBVIA. EXISTEM
INÚMEROS CASOS CONHECIDOS EM QUE A
VÍTIMA FOI REANIMADA COM SUCESSO APÓS
L O N G O T E M P O D E PA R A D A C A R D Í A C A . ( FAT O
RELACIONADO COM AS CAUSAS DA PA R A D A
C A R D Í A C A E FAT O R E S A M B I E N TA I S Q U E P O D E M
P R E S E R VA R O E N C É FA L O P O R U M T E M P O M A I O R
Q U E O S T R A D I C I O N A I S 4 A 6 M I N U T O S PA R A Q U E
A MORTE CEREBRAL SE INICIE).
A – VIAS AÉREAS
A VÍTIMA ENCONTRADA INCONSCIENTE E
I R R E S P O N S I VA D E V E R Á S E R P O S I C I O N A D A
EM DECÚBITO DORSAL SOBRE UMA
SUPERFÍCIE DURA, FIRME E PLANA, COM OS
MEMBROS SUPERIORES ESTENDIDOS AO
LONGO DO CORPO. A CABEÇA DA VÍTIMA NÃO
D E V E F I C A R M A I S A LTA Q U E O S P É S , PA R A
NÃO PREJUDICAR O FLUXO SANGUÍNEO
CEREBRAL. NAS VÍTIMAS DE TRAUMA COM
S U S P E I TA D E L E S Ã O N A C O L U N A C E R V I C A L ,
O M O V I M E N T O D E V E S E R C U I D A D O S O PA R A
E V I TA R D A N O S À M E D U L A E S P I N H A L .
A – VIAS AÉREAS
A VENTILAÇÃO PULMONAR (RESPIRAÇÃO
A R T I F I C I A L ) S Ó P O D E R Á S E R E X E C U TA D A
COM SUCESSO CASO AS VIAS AÉREAS DA
VÍTIMA ESTEJAM A B E R TA S ,
DESOBSTRUÍDAS. NAS VÍTIMAS
I N C O N S C I E N T E S , A P R I N C I PA L C A U S A D E
OBSTRUÇÃO É A QUEDA DA LÍNGUA SOBRE
A PA R E D E P O S T E R I O R D A FA R I N G E . C O M O A
LÍNGUA ESTÁ PRESA À MANDÍBULA, AS
MANOBRAS QUE TRACIONAM A MANDÍBULA
PA R A F R E N T E TA M B É M E L E VA M A L Í N G U A . A
MANOBRA DE ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
PODE SER SUFICIENTE PA R A
R E S TA B E L E C E R A R E S P I R A Ç Ã O E P R E V E N I R
A PA R A D A C A R D Í A C A .
A – VIAS AÉREAS
AS P R IN C I PA IS MANOBRAS UTILIZADAS PA R A
DESOBSTRUIR AS VIAS AÉREAS SÃO: INCLINAÇÃO DA
C A B E Ç A C O M E L E VA Ç Ã O D O Q U E I X O E M A N O B R A D E
E L E VA Ç Ã O DA MANDÍBULA. PODE SER UTILIZADA
TA M B É M UMA CÂNULA OROFARÍNGEA (DO TIPO
G U E D E L ) PA R A M A N T E R A P E R M E A B I L ID A D E D A S V I A S
AÉREAS.

I N C L I N A Ç Ã O D A C A B E Ç A E E L E VA Ç Ã O D O Q U E I X O :
M A N O B R A M A I S U T I L IZ A D A , F Á C IL E E F E T I VA . C O M
U M A D A S M Ã O S , P R E S S I O N A R A T E S TA D A V Í T I M A ,
INCLINANDO A CABEÇA LEVEMENTE PA R A TRÁS
(HIPEREXTENSÃO DO PESCOÇO). POSICIONE OS
DEDOS DA OUTRA MÃO SOBRE O QUEIXO,
DESLOCANDO A MANDÍBULA PA R A CIMA. NÃO
UTILIZAR O POLEGAR E NÃO APLICAR PRESSÃO
E X C E S S I VA N A S PA RT E S M O L E S S O B O Q U E I X O , Q U E
PODERÃO OBSTRUIR AS VIAS AÉREAS. MANTER A
B O C A D A V Í T I M A A B E RTA .
PRIMEIROS SOCORROS

São os cuidados imediatos prestados a alguém


doente ou ferido, com o objetivo de manter as
suas funções vitais e evitar o agravamento de
suas condições, até que receba assistência
médica especializada.
PRIMEIROS SOCORROS
Inicialmente deve-se ter em mente que presta
quem socorro deve:

 Avaliar a situação.

 Manter a segurança da área.

 Avaliar o da vítima e administrar socorro de


estado
emergência.

 Chamar por socorro


OMISSÃO DE SOCORRO

• Código Penal
Art.135. Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco, à criança abandonada ou extraviada, ou
à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave
eminente perigo, ou não pedir nesses casos, o socorro da
autoridade pública:
PENA - DETENÇÃO

1 (um) a 6 (seis) meses, ou


DECISÃO DE PRESTAR ATENDIMENTO

Algumas pessoas podem ser obrigadas a prestar


primeiros socorros no trabalho.

Por exemplo: bombeiros, profissionais da saúde,


comissários de bordo, salva-vidas e médicos...

FORA DE SERVIÇO, ELES PODEM DECIDIR SE DEVEM


PRESTAR OU NÃO OS PRIMEIROS SOCORROS
UTILIZAÇÃO DO EPI
• Use proteção individual

Use luvas de proteção


sempre que prestar primeiros
socorros.

Use proteção ocular se a vítima estiver


sangrando.

Use máscara sempre que necessitar realizar


ventilações. (Em caso de leigos não haverá
necessidade de administrar as
ventilações).
UTILIZAÇÃO DO EPI
• Exposição aos sangue ou fluidos corporais

A não utilização dos equipamentos de proteção


individual, deixará o socorrista exposto a contaminação
de doenças que são transmitidas através do sangue e
fluídos corporais.

 HIV, causador da AIDS

 Hepatite B

 Hepatite C
REGRAS BÁSICAS

 Manter a calma.
 Afastar os curiosos e agir com rapidez e segurança;

 Não remover a vítima, enquanto não tiver uma


ideia
precisa da natureza e extensão dos seus ferimentos;
 Evitar fazer a vítima sentar ou levantar;
Não tentar dar de beber à pessoa que estiver
inconsciente;

 Nunca dar bebidas alcóolicas ao acidentado;


REGRAS BÁSICAS
 Ligar para ( SAMU 192, COBOM 193, POLICIA 190);

Em caso de suspeita de fratura ou luxação, não

fazer massagem, nem mudar a posição da vítima.

 Não mexer em ferimentos com sangue já coagulado;

 Acalmar a vítima e evitar que ela veja o ferimento.


CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA
São as ações mais importantes necessárias para
tratar emergências potencialmente fatais

Fonte: American Heart Association


MEDIDAS IMPORTANTES

 Evitar Hemorragias;

 Manter a Respiração;

 Proteger as áreas queimadas;

 Inspirar confiança;

 Chamar socorro o quanto antes;

 Evitar pânico.
DESMAIO
O DESMAIO ACONTECE QUANDO VOCÊ PERDE A
CONSCIÊNCIA POR UM CURTO PERÍODO DE TEMPO.
UM DESMAIO GERALMENTE DURA DE ALGUNS
SEGUNDOS A ALGUNS MINUTOS.

Como socorrer:
 se o desmaio já ocorreu, deite a vítima no chão, verificando respiração
e palidez;
 afrouxar as roupas;
 erguer os membros inferiores e lateralizar a cabeça
DESMAIO
se a pessoa estiver prestes a
desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça entre
as pernas;

Obs.: Se a vítima não se recuperar em poucos


minutos chamar ajuda médica.
EPILEPSIA / CRISE CONVULSIVA
A crise convulsiva, ou crise epilética,
surge quando ocorre um distúrbio na
geração destes impulsos elétricos
cerebrais, normalmente causada por uma
temporária atividade elétrica que é
desorganizada, excessiva e repetida

É importante saber que uma


generalizada crise
crises parciais,pode
por isso,
ser se
precedida
o paciente
por
estiver em pé ou sentado, o ideal é deitá-
lo para evitar quedas.
CAUSAS

Meningite Febre Drogas

Desidratação grave Insuficiência renal avançada Hipoglicemia

O TRAUMA E A FALTA DE OXIGÊNIO NO


CÉREBRO, TRAMBÉM PODE SER A CAUSA
DE CRISE CONVULSIVA
COMO
SOCORRE?
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
Elaborar criativo da aula de
resumo que achou hoje
descrevendoqueos
importantes vocêtópicos
desconhecia. ,
mais

Você também pode gostar