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INTRODUÇÃO À

PARASITOLOGIA
MICROBIOLOGIA
INTRODUÇÃO

 No parasitismo, o organismo de um ser vivo hospeda, abriga ou recebe outro


ser vivo de espécie diferente, que passa a morar e a utilizar essa moradia
para seu benefício.
 Podemos comparar o fenômeno do parasitismo com um inquilino que mora em
casa alugada e, além de não pagar aluguel, ainda estraga o imóvel. Uns
estragam muito; mas a maioria estraga tão pouco que o proprietário nem se
dá conta. Portanto, sempre haverá um lado obtendo vantagens sobre o outro,
que acaba sendo mais ou menos prejudicado.
 O parasito pode fazer uso do organismo do hospedeiro como morada
temporária, entretanto, na maioria das vezes, isto ocorre de forma definitiva.
Utilizam o hospedeiro como fonte direta ou indireta de alimentos, nutrindo-se
de seus tecidos ou substâncias.
FATORES DETERMINANTES DA INFECÇÃO
PARASITÁRIA:
 Existe uma cadeia de transmissão própria. Por exemplo, o Ascaris lumbricoides tem
como hospedeiro somente o homem, mas precisa passar pelo meio ambiente, em
condições ideais de temperatura, umidade e oxigênio, para evoluir (amadurecer) até
encontrar um novo hospedeiro.
 Qual a importância de conhecermos a cadeia de transmissão das principais infecções
parasitárias?
 Sua importância está na possibilidade de agirmos, muitas vezes com medidas simples,
no sentido de interromper um dos elos da cadeia, impedindo, assim, a disseminação e
multiplicação do agente infeccioso.
 Conhecer onde e como vivem os parasitos, bem como sua forma de transmissão, facilita
o controle das infecções tão indesejadas. Por exemplo, o simples gesto de lavar bem as
mãos, após o contato com qualquer objeto contaminado, após usar o vaso sanitário e,
obrigatoriamente, antes das refeições, pode representar grande ajuda nesse controle.
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 Os fatores mais importantes do parasitismo são os relacionados ao:


 a) parasito: a quantidade de parasitos que entram no hospedeiro (carga
parasitária), sua localização e capacidade de provocar doenças;
 b) hospedeiro: idade, estado nutricional, grau de resistência, órgão do
hospedeiro atingido pelo parasito, hábitos e nível socioeconômico e cultural,
presença simultânea de outras doenças, fatores genéticos e uso de
medicamentos;
 c) meio ambiente: temperatura, umidade, clima, água, ar, luz solar, tipos de
solo, teor de oxigênio e outros. Muitos agentes infecciosos morrem quando
mantidos em temperatura mais baixa ou mais elevada por determinado tempo. É
o caso dos cisticercos (larvas de Taenia solium) em carnes suínas, que morrem
quando estas são congeladas a 10oC negativos, por dez dias, ou cozidas em
temperatura acima de 60oC, por alguns minutos.
HOSPEDEIRO

 Na cadeia de transmissão, o hospedeiro pode ser o homem ou um animal,


sempre exposto ao parasito ou ao vetor transmissor, quando for o caso.
 Na relação parasito-hospedeiro, este pode comportar-se como um portador
são (sem sintomas aparentes) ou como um indivíduo doente com sintomas,
porém ambos são capazes de transmitir a parasitose.
 A Taenia solium, por exemplo, precisa, na sua cadeia de transmissão, de um
hospedeiro definitivo, o homem, e de um intermediário, o porco.
FUNGOS

 Os fungos - estudados no ramo da parasitologia chamado de micologia - são


seres vivos que possuem organização rudimentar, sendo constituídos por
talos, formados por uma ou mais células. São encontrados nos meios terrestre
e aquático. Muitos, juntamente com as bactérias, são decompositores; alguns,
são parasitos e outros são utilizados como alimento (cogumelos), embora,
nesse caso, haja alguns tóxicos e venenosos.
 Existem espécies de fungos utilizados na produção de queijos, fermentação
de pães, preparo de bebidas (vinho, cerveja, rum, whisky, gim), fabricação
de medicamentos (antibióticos), produtos químicos (etanol, glicerol), etc.
 Os fungos que vivem como parasitas são capazes de provocar doenças
chamadas de micoses.
OUTROS PARASITOS

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