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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Resolucao de Exercicios de Aplicacao

Nome: Manuel Tomás Carlos Maliango


Código do Estudante: 708222259

Curso: Gestão Ambiental


Turma “L”
Disciplina: Ecossistema de Terras , I Secção
Ano de Frequência: 1o Ano

Nampula, Outubro, 2022


Indice

Introducao....................................................................................................................................3
Ecossistema de Terra...................................................................................................................4
Processo de cadeias e teias alimentares.......................................................................................4
Efeito de grupo e de massa nas espécies......................................................................................5
Causas de flutuação de espécie...................................................................................................6
Fatores dependentes da densidade...............................................................................................6
Fatores independentes da densidade............................................................................................7
Conclusao.....................................................................................................................................8
Bibliografia..................................................................................................................................8

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Introducao

O presnete subordina-se a cadeira de Ecossistema de Terra, na qual o objectivo é resolucao de


axercicio. Para sua realizacao baseou-se na consulta de livros, manuais, artigos relacionados com
o tema. Quanto a sua estrutura, contem 3 partes, introducao, Desenvolvimento e Conclusao.

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Ecossistema de Terra

Segundo BRANDIMARTE (2014). O termo ecossistema foi cunhado por Sir Arthur George
Tansley, um ecólogo vegetal inglês, em 1935. De modo geral, um sistema pode ser caracterizado
pela existência de componentes que funcionam de modo interligado e que interagem entre si. Um
ecossistema ou sistema ecológico é constituído por um agrupamento de componentes abióticos e
bióticos, presentes em um determinado local, que estão em interação por meio do fluxo de
energia e da ciclagem de materiais. O conjunto de todos os ecossistemas existentes na Terra é
denominado biosfera (do grego bios = vida e sfaira = esfera).

Segundo BRANDIMARTE (2014). A existência de entradas e saídas pressupõe a existência de


limites no ecossistema. Na maioria dos ecossistemas, a principal fonte de energia para a
continuidade de sua manutenção provém da radiação solar, mas existem sistemas nos quais os
detritos (matéria orgânica morta particulada ou dissolvida) constituem a principal fonte de
energia como ocorre em cavernas nas quais a luz solar é ausente ou muito reduzida.

Segundo BRANDIMARTE (2014). O fluxo de energia e a ciclagem de materiais são os


processos determinam o funcionamento do ecossistema, enquanto seus componentes determinam
sua estrutura. Esta já foi apresentada nas aulas precedentes, principalmente no que se refere aos
componentes bióticos.

Por tanto, na na prespetiva das palavras do Segundo BRANDIMARTE (2014), em realacao a


figura abaixo, afirma-se que há um ecossistema.

Processo de cadeias e teias alimentares

Segundo BRANDIMARTE (2014). Em um ecossistema a degradação da matéria orgânica morta


até sais minerais, ou seja, o processo de decomposição ou mineralização, está a cargo dos
decompositores (fungos e bactérias). Assim como os decompositores, os detritívoros também
utilizam detritos como recurso alimentar, mas não realizam sua decomposição. Ao se alimentar
de matéria orgânica morta acabam diminuindo o tamanho das partículas detritais, o que acelera
sua degradação por processos físicos (abrasão) e químicos (lixiviação de compostos orgânicos
dissolvidos), além de facilitar a ação dos decompositores. Como estes dois grupos de
consumidores recebem recursos de todos os demais níveis tróficos, não são apresentados em

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sequência a nenhum outro nível na cadeia. No entanto, podem ser representados como receptores
de energia dos demais níveis (atente para o fato de que na representação de uma cadeia
alimentar, a direção da seta aponta qual grupo é o receptor de energia).

Segundo BRANDIMARTE (2014). O posicionamento de uma espécie em um nível trófico é


função de sua participação em uma determinada cadeia e não da espécie propriamente dita. Por
este motivo, a mesma espécie pode ser atribuída a diferentes níveis dependendo da cadeia
considerada.

Existem três tipos de cadeias alimentares que diferem quanto à forma como o alimento
disponível aos consumidores entra na cadeia. A cadeia de pastejo se inicia com produtores
primários. Neste caso, a biomassa produzida pelos organismos fotossintetizantes torna-se
disponível para os consumidores primários como matéria orgânica viva.
A cadeia de detritos ou detrítica inicia-se com organismos detritívoros que utilizam a energia
contida na matéria orgânica morta como recurso alimentar. A biomassa produzida pelos
autótrofos entra na forma de matéria orgânica morta que será utilizada pelos detritívoros. Este
tipo de cadeia é encontrado em todos os ecossistemas, visto que detritos sempre são produzidos,
mas existem situações em que elas são particularmente importantes. Este é o caso de cavernas
que não recebem luz solar, sedimento de pântanos, serapilheira (camada de folhedo) que recobre
o solo de uma floresta, entre outros exemplos.

Efeito de grupo e de massa nas espécies

Espécie é um termo usado para descrever um grupo de indivíduos que vivem na mesma área
geográfica e que possuem caraterísticas físicas, genéticas e de comportamento bastante

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semelhantes, têm a capacidade de se reproduzirem entre si (não se toma em consideração a
reprodução artificial) formando descendência fértil e onde ocorre transmissão de carateres
hereditários. Esta definição é a mais usual, tendo sido proposta por Theodosius Dobzhansky e
Ernst Mayr. Apesar das semelhanças, entre indivíduos, dentro da espécie existe alguma
variabilidade que lhes permite adaptar a vários ecossistemas diferentes. Apesar disso, por vezes
dentro da mesma espécie pode existir dimorfismos, isto é, indivíduos com aspeto bastante
diferente.

Causas de flutuação de espécie

Segundo Machado (2005), As flutuações das especies acontecem por diversos fatores, que
dependem ou não da densidade apresentada.

Fatores dependentes da densidade

De aocrdo com Machado (2005), os factores dependentes da densidade sao:

 Competição

A competição intra ou interespecíficas é pela alimentação e pelo território, podendo acarretar a


morte do indivíduo.

 Predatismo

Tem haver com uma cadeia alimentar: 

Reduzindo a população de predadores, aumentará a população de presas; conseqüentemente, o


alimento vegetal não será o bastante para sustentar as presas, que também terá sua população
reduzida devido ao aumento da mortalidade e da fome.

Com o aumento dos predadores, o consumo das presas será maior, ocasionando a redução dessa
população, e conseqüentemente a população de predadores também será reduzida devido ao
aumento da mortalidade e da fome.

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 Parasitismo

Os parasitas transmitem doenças (endêmicas), caso esta mesma doença se espalhe causará uma
epidemia, se o alastramento for denominado mundial causará uma pandemia. Com o contágio
dos parasitas obtemos vários doentes, os mesmos correm o risco de morte fazendo com que os
parasitas diminuam a sua população por não obterem organismos para hospedar.

 Alimentação

Quanto maior o consumo de alimentos maior e mais rápido será: O desenvolvimento do


indivíduo; O amadurecimento sexual; O aumento da fecundidade; Aumento da reserva de
gordura no organismo; O canibalismo é reduzido entre as espécies.

Ocorrendo menos consumo de alimentos o efeito na espécie será o contrário.

Fatores independentes da densidade

Trata-se de fatores como: temperatura, luz própria, umidade, etc., podendo influenciar
diretamente ou indiretamente.

 Direta

Uma temperatura mais úmida possibilita a fertilidade, e conseqüentemente a natalidade. Já a


temperatura demasiadamente fria e seca possibilita a mortalidade.

 Indireta

Em temperaturas mais frias as populações de insetos são reduzidas, pois o frio favorece a
mortalidade e os alimentos se tornam insuficientes, ocasionando a fome.

O grafico mostra que a população de arminhos, portanto, aumenta e torna-se grande o suficiente
para matar muitos lemingues, deixando poucos para se reproduzirem, causando um colapso na
população de lemingues. Este colapso é seguido por um colapso na população de arminhos, com

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atraso de um ano, pois os arminhos ficam com seu suprimento de alimentos extremamente
reduzido. E então o ciclo recomeça novamente.

Conclusao

Por tanto conclui-se que: O termo ecossistema foi cunhado por Sir Arthur George Tansley, um
ecólogo vegetal inglês, em 1935. De modo geral, um sistema pode ser caracterizado pela
existência de componentes que funcionam de modo interligado e que interagem entre si. Um
ecossistema ou sistema ecológico é constituído por um agrupamento de componentes abióticos e
bióticos, presentes em um determinado local, que estão em interação por meio do fluxo de
energia e da ciclagem de materiais.

A existência de entradas e saídas pressupõe a existência de limites no ecossistema. Na maioria


dos ecossistemas, a principal fonte de energia para a continuidade de sua manutenção provém da
radiação solar, mas existem sistemas nos quais os detritos (matéria orgânica morta particulada ou
dissolvida) constituem a principal fonte de energia como ocorre em cavernas nas quais a luz
solar é ausente ou muito reduzida.

Bibliografia

MACHADO, A. C. Z.; SIQUEIRA, K. M. S. de; GALBIERI, R.; CIA, E. Levantamento


preliminar das espécies de fitonematóides associadas à cultura do algodão no Estado de São
Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 5., 2005, Salvador. Algodão, uma
fibra natural: resumos. [S.l.]: ABAPA: FUNDEAGRO: Embrapa: Governo da Bahia, 2005. p.
147.

BRANDIMARTE, A.L.; SANTOS, D.Y.A. Cadeias e redes alimentares. In: LOPES, S.G.B.C.;
VISCONTI, M.A. (Coords). Diversidade biológica, história da vida na Terra e Bioenergética.
São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014a.

BRANDIMARTE, A.L.; SANTOS, D.Y.A. Fluxo de energia. In: LOPES, S.G.B.C.; VISCONTI,
M.A. (Coords). Diversidade biológica, história da vida na Terra e Bioenergética. São Paulo:
USP/Univesp/Edusp, 2014b.

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