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Resumidamente podemos dizer que a ecologia estuda as relações dos seres vivos
entre si e destes com o meio ambiente.
A palavra ecologia foi definida pela primeira vez em 1866, por Ernst Haeckel, um dos
discípulos de Charles Darwin. Segundo ele, a ecologia era “a ciência capaz de
compreender a relação do organismo com seu ambiente”. Tal definição resistiu ao
tempo, tanto que Ricklefs em 1973, a definiu como “o estudo do ambiente natural,
particularmente as relações entre os organismos e suas adjacências”.
A ecologia, tanto como ciência pura como aplicada, pode ser considerada como uma das
ciências mais antiga. O interesse por conhecer e entender a natureza vem desde a
antiguidade. Porém, nas últimas décadas, tal interesse vem aumentando uma vez que a
humanidade tem se dado conta de que é preciso realmente preservar o meio ambiente. O
crescimento acelerado das populações humanas tem levado a destruição dos ambientes
naturais, à poluição e à extinção de diversas espécies. Isto afeta os ambientes naturais
e consequentemente acabam por refletir diretamente no bem–estar humano.
Sendo assim, vamos conhecer alguns temas importantes dentro da ecologia para que
possamos utilizá-los na melhoria da nossa convivência com o meio ambiente.
O ecossistema
Fatores bióticos: seres vivos que compõe o ecossistema (plantas, animais, fungos,
protista e bactérias). As diferentes características na estrutura e no funcionamento
destes grupos têm implicações importantes nas suas relações ecológicas.
Fatores abióticos: fatores físicos e químicos que atuam sobre os organismos. Como luz
do sol, oscilações de temperatura, umidade, salinidade, nutrientes, etc. Em conjunto
estes fatores formam o biótopo (lugar onde vive uma comunidade).
Exemplos de ecossistema
Obs.: Os seres denominados onívoros são aqueles que podem ocupar mais de um nível
trófico (ex.: homem).
Decompositores
Uma cadeia alimentar, no entanto, não representa a complexidade das relações tróficas
encontradas em um ecossistema. Na verdade, o que temos são várias cadeias
interligadas ocorrendo simultaneamente, o que chamamos de teia alimentar.
À medida que vai passando ao longo dos níveis tróficos de uma cadeia alimentar, a
energia vai sendo perdida. Em cada nível trófico parte da energia é utilizada para
manutenção das atividades vitais dos organismos, tais como, divisão celular,
movimento, reprodução, etc. Além disto, parte vai sendo perdida sendo nas fezes, nos
processos respiratórios ou na forma de calor.
Em uma cadeia alimentar, tanto a energia quanto à matéria presente nos produtores são
transferidas, pela via da alimentação, para os consumidores primários, e deste para os
consumidores secundários e assim por diante. O que difere a energia da matéria é que a
primeira não é reaproveitada, já a matéria pode sim ser reciclada.
1.3 Biomas
Biomas
O que é um Bioma?
Os principais biomas terrestres são: tundra, taiga, floresta temperada, floresta tropical,
campos (estepes e savanas) e desertos. Estes são determinados principalmente de acordo
com sua composição de flora e fauna, e são afetados por fatores como temperatura e
precipitação de chuvas.
Ecossistemas aquáticos
Benton: organismos que vivem em contato com o substrato. Fixos (algas e corais) ou
vágeis (caranguejos, estrela-do-mar).
Os fatores abióticos são mais seletivos nas regiões superiores dos costões, sendo o mais
importante, sem dúvida, a variação da maré, mas além deste, são importantes também, a
dessecação, a salinidade, a temperatura, o hidrodinamismo e a irradiação. Já com
relação aos fatores bióticos, os principais são: a competição, a predação, o mutualismo,
o recrutamento diferencial, a mortalidade diferencial e o deslocamento.
Os biomas brasileiros
Também chamada de floresta pluvial tropical, pois o clima é quente e com grandes
precipitações pluviométricas.
Esta floresta possui grande importância para a estabilidade ambiental do Planeta. Nela
são fixadas mais de uma centena de trilhões de toneladas de carbono. Sua massa vegetal
libera algo em torno de sete trilhões de toneladas de água anualmente para a atmosfera,
via evapotranspiração, e seus rios descarregam cerca de 20% de toda a água doce que é
despejada nos oceanos pelos rios existentes no globo terrestre.
Possuí uma vegetação densa, formando diversos extratos, com representantes como a
seringueira, castanheira, açaí, jatobá, buriti, etc., e grande quantidade de epífitas. A
fauna apresenta grande diversidade de mamíferos, aves, anfíbios e répteis.
Também chamada de floresta pluvial costeira, pois ocorre nas encostas das montanhas
que margeiam o Oceano Atlântico. Apresenta a flora mais diversificada do planeta, com
mais de 25 mil espécies de plantas. O elevado índice de chuvas permite a existência de
uma vegetação rica e densa, com árvores que chegam a 30 e 35m de altura. Destacam-se
pau-brasil, jequitibá, quaresmeiras, jacarandá, xaxim, palmito, ipê-rosa, jatobá, entre
outras. O sub-bosque, composto por árvores menores, abriga numerosas epífitas,
bromélias, orquídeas, musgos, líquens e samambaias. Com relação à fauna existe
grande biodiversidade, além dos muitos já estão ameaçados de extinção, como: a onça-
pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-
dourado, saguis, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê, o tamanduá. A maioria das aves,
répteis, anfíbios e borboletas são endêmicas, ou seja, são encontradas apenas nesse
ecossistema.
Você sabia?
A Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais devastado. Estima-se que restam apenas 5%
destas florestas em relação ao que havia na época da colonização.
Primeiramente, o fato dos primeiros colonizadores terem entrando em nosso país pelo
litoral. Sendo assim, aí se criaram as primeiras cidades. Vamos pensar... As nossas
maiores cidades estão inseridas exatamente onde teríamos a presença deste bioma.
Outro fato, é claro, diz respeito a grande riqueza apresentada neste bioma, o que levou a
uma exploração descontrolada e irresponsável deste ecossistema.
Hoje em dia o que temos são apenas fragmentos da Mata Atlântica. No entanto é preciso
achar meios de preservar a biodiversidade e recuperar estes ambientes.
Neste contexto, falamos na criação de corredores ecológicos, que visam interligar estes
fragmentos de mata, a fim de se manter o fluxo genético entre a fauna e flora destes
locais, mantendo com isso a biodiversidade.
Ocorre em regiões com clima temperado e estações bem definidas, como na região sul
do Brasil, com invernos rigorosos e verões relativamente quentes. A flora tem
predominância de árvores como o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) e outras
coníferas. Coexistem representantes da flora tropical e temperada, como samambaias e
gramíneas. Antigamente essa vegetação cobria grande parte do território do sul.
Destruídas pelas indústrias madeireiras, hoje essas florestas estão praticamente extintas.
A fauna é um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversidade, com várias
espécies ameaçadas de extinção.
Bioma Cerrado
Estende-se do Maranhão ao Norte de Minas Gerais. Com clima quente e baixo índice
pluviométrico. Flora composta por árvores baixas e arbustos. As plantas da caatinga
possuem adaptações ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutículas
altamente impermeáveis, caules suculentos, etc. Todas essas adaptações lhes conferem
um aspecto característico denominado xeromorfismo (do grego xeros, seco, e morphos,
forma, aspecto).
Bioma Pantanal
Ocupa grande parte do Centro-Oeste brasileiro e apresenta duas estações bem definidas:
a seca e a chuvosa. A flora forma um mosaico de matas, cerradões, savanas, campos
inundáveis de diversos tipos, brejos e lagoas com plantas típicas. A fauna é bastante
rica e diversificada, porém, há muitas espécies ameaçadas de extinção. Grande
diversidade de peixes.
Bioma Pampa
Se nessa mesma área, eu tiver outra espécie vivendo, o que geralmente, é padrão.
Dificilmente a gente encontra aí, numa determinada área, apenas uma espécie vivendo.
Se nessa mesma área eu tenho um organismo de duas espécies diferentes, eu vou passar
então a chamar essa primeira população aqui, de população 1. E essa segunda a
população aqui, eu vou chamar, então, de população 2. Se a gente pegar todas as
populações encontradas nessa área aqui, em particular, nós temos o que a gente chama
de comunidade.
Se eu quiser englobar, nessa região que eu estou estudando aqui, além das diferentes
populações formando uma comunidade, eu olhar para os fatores abióticos, eu vou estar,
então olhando para o que a gente chama de Ecossistema.
Um ecossistema, ele pode estar contido em uma região grande ou, numa região
pequena, e é o que a gente vai falar nesse vídeo hoje. É um pouco sobre os tipos de
ecossistemas e os biomas que nós temos em nosso planeta. Para isso, a gente vai
primeiro pensar em quantos tipos de ecossistemas a gente pode encontrar nosso planeta.
Você já parou pra pensar sobre isso? E como que diferentes fatores influenciam esses
ecossistemas? Como os diferentes fatores eles interagem entre si, e eles afetam a
conservação dessas diferentes regiões? Como se dá a transição entre diferentes
ecossistemas? E como é que acontece o fluxo de energia dentro deles? A energia, ela
tende a entrar em um ecossistema sob a forma de luz. Essa luz, ela é transferida de um
organismo para o outro, e às vezes essa transferência pode ser mediada por coisas sem
vida. E em outras vezes, essa energia luminosa que adentrou o sistema, pode ser
convertida em calor. Agora, se a gente falar só dos ecossistemas aqui, e não do fluxo de
energia dentro deles. A gente pode pensar que há uma variedade enorme de
ecossistemas em nosso planeta.
Aqui, por exemplo, nessa foto, nós temos uma piscina natural encontrada na região de
Pernambuco. E se a gente der um zoom aqui você pode considerar essa piscina aqui,
com seus fatores bióticos, como os peixes anêmonas, o plâncton que nós temos aqui. E
todos os organismos vivos mais os fatores abióticos, como as rochas, a água, os sais
encontrados nessa água. E combinando esses fatores todos, nós temos um ecossistema.
Então, essa piscina seria um ecossistema. Agora, eu posso considerar não só essa
piscina, mas toda essa região em que ela está contida como único ecossistema.
Eu posso ser mais abrangente, e considerar também a praia e toda essa região aqui como
um ecossistema. Um outro exemplo, é se a gente olhar aqui nessa segunda foto. Nós
temos aqui então, um trecho do rio Amazonas em plena floresta Amazônica. Você pode
considerar toda essa região como ecossistema, você pode considerar só esse pedacinho
aqui como um ecossistema.
Você pode considerar também, o rio todo como um ecossistema. Então, nós temos
ecossistemas terrestres, e os ecossistemas aquáticos. Dentre os ecossistemas aquáticos,
nós temos: os marinhos, que compõem a maior parte dos ecossistemas aquáticos em
nosso planeta. E nós temos também, os ecossistemas de água doce, que compõem a
menor parte dos ecossistemas aquáticos do nosso planeta.
Você pode sair disso aqui, e olhar pra você mesmo. Nós mesmos, somos um
ecossistema. Se você olhar para a nossa mão, por exemplo, você pegar um pedaço da
nossa mão, ela é cheia de bactérias, cheia de organismos viventes em nossa pele. Então,
nós também somos um ecossistema.
Por exemplo, se a gente olhar para as florestas tropicais aqui. Então nesse mapa,
florestas tropicais estão representadas em verde, então nós temos aqui no Brasil a
Amazônia, a Mata Atlântica. Temos florestas tropicais aqui na África, Ásia, e aqui
também, na Austrália. Mas há outros também. Nós temos desertos. Desertos nós temos
aqui, como o deserto de Sonora. No sul dos Estados Unidos, e norte do México. Temos
desertos na África, no Oriente Médio, mais uma vez, aqui na Austrália também, e assim
com todos os outros. Então, nós temos todos esses biomas terrestres ou ecossistemas
terrestres representados aqui nesse mapa.
Os biomas, ele geralmente são determinados pela temperatura, pela umidade relativa,
pelo clima, pelo seu solo, e a quantidade de nutrientes presentes nele. Isso aqui junta um
bom indicativo, dos tipos de vida que você vai encontrar em cada um desses
ecossistemas. Só que mesmo assim, essas características sendo muito semelhantes nos
diferentes biomas, nós temos variações entre elas. E essas variações, trazem as suas
particularidades. Aí você pode estar pensando agora: como assim? Eles são iguais, mas
eles não são iguais? É isso mesmo. Vamos ver um exemplo aqui pra ficar mais fácil.
Então, aqui a gente tem o deserto de Sonora nos Estados Unidos. Ele é bem típico de
um deserto. Ele é quente, seco, a vegetação dele é muito espalhada, é uma vegetação
baixa. E você vai encontrar isso em qualquer classificação de deserto. Agora, se a gente
comparar ele com o deserto de Viana na ilha de Bela Vista que é aqui, próxima da
África, você vai ver que eles são muito diferentes. E eu vou te mostrar isso. Se você
olhar essas duas fotos aqui, a foto do deserto de Sonora e aqui o deserto de Viana. As
duas fotos, são fotos de desertos. Mas, se você começar a olhar com mais cuidado, você
vai ver que as características mudam. Então aqui, parece que há mais vegetação, aqui a
vegetação é bem mais difícil. Nessa foto aqui a gente nem vê. O solo aqui é bem mais
rochoso, aqui ele é mais arenoso. Então a gente consegue ver que, no geral, eles são
parecidos. Eles são quentes, eles são secos, a vegetação é esparsa. Mas, eles são
diferentes entre si.
Ciclo da água
O ciclo da água pode ser considerado sob dois aspectos, o pequeno e o grande ciclo.
Para compreendermos melhor, vamos analisar a figura que segue.
A figura representa o ciclo da água, demonstrando que a água está em permanente processo de
transformação. O ciclo começa oceanos, lagos e rios que, com o calor do sol, evaporam. Nesse momento,
ocorre a transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso, à medida que se desloca da
superfície da Terra para a atmosfera. O vapor da água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na
forma de gotículas, que formarão as nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de
Condensação ou seja, a transformação do estado gasoso da água para seu estado líquido, sendo as
nuvens, as gotículas de água líquida suspensas no ar. Com muita água condensada na atmosfera, se inicia
o processo de Precipitação, onde as gotículas suspensas no ar se tornam pesadas e caem no solo na forma
de chuva. Em regiões muito frias a água condensada passa do estado gasoso para o líquido e rapidamente
para o estado sólido, formando neve ou gelo. Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície
terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa água que vai alimentar os lençóis subterrâneos. arte da
água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la a devolvem à
atmosfera por meio do processo de Transpiração. A água também pode evaporar ou escoar sobre o solo e
abastecer os rios, que deságuam em mares e oceanos, reiniciando todo o processo do ciclo da água.
O pequeno ciclo, também chamado de ciclo das chuvas, é quando a água dos oceanos,
lagos, rios, geleiras e mesmo a infiltrada no solo evapora, passando para forma gasosa.
Nas partes altas da atmosfera, o vapor d’água sofre o processo de condensação e
retorna a superfície terrestre na forma de chuva ou neve.
O grande ciclo é quando a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao
ambiente. Ela é retirada do solo pelas raízes dos vegetais, utilizada na fotossíntese, e
pela cadeia alimentar pode chegar até o corpo dos animais. Volta para a atmosfera por
meio da transpiração ou da respiração; volta para o solo por meio da urina, das fezes, da
decomposição de folhas e cadáveres.
A água segue um harmonioso ciclo que permite a manutenção da vida em nosso planeta.
O homem, por sua vez, vem interferindo neste ciclo, com aspectos como o
desmatamento e a poluição das águas. Cabe neste momento começarmos a refletir
sobre estes problemas.
Vamos conversar um pouco sobre o ciclo da água. Todos nós estamos familiarizados
com ele. Na verdade, todos nós fazemos parte do ciclo da água, em todos os momentos
de nossas vidas. Podemos não totalmente apreciá-lo. Então, vamos apenas pular no
ciclo. vou começar com a evaporação.
Então, nós poderíamos começar com a superfície do oceano aqui ou com este rio, ou
com este lago. Em qualquer momento, vai haver água evaporando fora dessas
superfícies. As moléculas de água que estavam em seu estado líquido, apenas tem
energia suficiente para saltar, e então entrar no estado gasoso.
E água em estado gasoso, nós vamos chamar de vapor de água. E assim, o vapor de
água vai subir. Provavelmente com o ar que foi aquecido na superfície devido ao sol, e
outras dinâmicas mais complexas em jogo.
Mas à medida que ele sobe, como a temperatura global esfria, o vapor de água se
condensará em pequenas gotas. Ele vai se condensar em torno de pequenas partículas de
ar, pequenas partículas de poeira, que nem sequer podemos ver com os nossos olhos. E
isso é que formam as nuvens. Portanto, são pequenas gotas, e a água volta na forma
líquida. Não são moléculas de água individuais mais.
Agora, elas são capazes de interagir umas com as outras, e elas estão se condensando
em torno dessas partículas de poeira microscópicas, para formar essas gotas de água. E
se estiver frio suficiente, elas também podem formar neve. E se estiver frio suficiente,
elas podem formar pequenos cristais de gelo.
E isso que as nuvens são. Nós vemos aqui que elas estão falando de transporte. E ver
nuvens, essas nuvens estão se movendo com o vento, e assim, elas poderiam estar
movendo todas essas gotas. E quando essas gotas ficam pesadas o suficiente, elas
precipitam. Agora elas podem precipitar de volta para onde começamos. Elas poderiam
voltar para o mar, ou poderiam ir para a montanha aqui. E desde que o ar estiver frio
suficiente, e estiver nas condições certas, as moléculas de água podem precipitar na
forma de neve, e pode ficar a neve ali ou gelo.
Mas, eventualmente, pode começar a aquecer. Ou pode não aquecer, mas se o gelo ou a
neve são aquecidos, eles derretem. Então, haveria o escoamento de neve, e isso é o que
você está vendo aqui. Se a chuva está caindo nessa área, significa que não é frio o
suficiente para as moléculas de água serem transformadas em neve. A maior parte dessa
água percola para baixo do solo. Assim, a maior parte vai para baixo. Nós olhamos em
torno de nós, e vemos esses rios e lagos, e dizemos: há muita água lá. Mas acontece que
é há muito mais água dentro do solo, e obviamente no oceano. Vamos falar sobre isso
daqui a pouco.
Então, você tem toda essa água que forma esses aquíferos subterrâneos. Mas alguns
deles acabam nesses lagos, e esses lagos são formados, geralmente, em uma situação em
que o solo já está saturado de água. Ou há tipos adequados de rochas que contenha água
aqui em cima. Da mesma forma que os rios são formados pelo escoamento, pelo
derretimento da neve. Em geral, se você ver um riacho um rio perto da sua casa,
especialmente quando chove, ele enche. É uma boa indicação de que as águas
subterrâneas estão saturadas e água está correndo no rio.
Então deixe-me mostrar esse gráfico aqui. Eu sempre soube disso, mas nunca soube o
quão pouco de água doce há no mundo. Assim, de toda a água em nosso planeta, 97,5%
o é água salgada, em sua maior parte em nossos oceanos. Apenas 2,5% é água doce. E
mesmo que seja 2,5% de água doce, muito pouco disso é o que tradicionalmente
associamos como água doce: os lagos e os rios. Quando penso em água doce vou dizer:
olha, deixe-me ir a um lago ou a um rio. Isso é coisa que poderíamos beber, mas a maior
parte é na verdade, geleiras e coberturas de neve permanente. Então é gelo e neve, e não
está derretendo. Isso faz você pensar sobre o que aconteceria se as coisas fossem
derreter. E então, você também tem água do lençol freático, que poderíamos ter acesso,
e é por isso que as pessoas cavam poços. Então, falando em poços, a água do solo inclui
a umidade do solo, a água de pântanos, e o gelo permanente do solo. Muito pouco da
água está realmente em lagos e rios, o que eu pessoalmente, acho fascinante.
Não era óbvio para mim, antes de eu ver este gráfico. Agora outra coisa que eu acho
realmente interessante é quanto tempo, em média, as moléculas de água podem
permanecer em diferentes partes desse ciclo de água. Voltando aqui, você pode
imaginar uma molécula de água, pode ficar por um tempo muito longo no oceano.
Especialmente, você sabe que ela vai estar se movendo. Dependendo das correntes
oceânicas, e da temperatura, e tudo isso. E poderia permanecer nessa forma líquida
nesse oceano por muito tempo. E talvez, gaste menos tempo em uma nuvem.
E as pessoas realmente estudaram isso, o que eu acho fascinante. Eu estaria curioso para
descobrir como eles realmente obtêm esses dados. Este, é o tempo médio de
permanência das moléculas de água. E você pode ver aqui que a água pode permanecer
em geleiras, e gelo permanente no solo por muito tempo. Nós estamos falando que
poderia ser até 10 mil anos. E estas, são todas estimativas. Pode permanecer no lençol
freático, em qualquer lugar, de duas semanas a 10 mil anos. Eu acho que dependendo de
quão isolado está o lençol freático.
Nos oceanos e mares, como é água salgada, pode ficar por quatro mil anos, e podemos
olhar para todos esses. Dentro de organismos vivos, uma molécula de água ficaria em
torno de uma semana. Ficaria cerca de uma semana na atmosfera, começando como
vapor de água girando em uma nuvem. Precipitando, ficaria em média, uma semana e
meia. E mais uma vez, essas são médias, estimativas. Isso não significa que cada
molécula de água fica exatamente uma semana e meia na atmosfera. Mas é uma coisa
muito interessante se pensar, faz até um pouco de sentido.
Bem, esse é o ciclo da água, e como tudo funciona em conjunto para formar este ciclo.
Ciclo do carbono
Atualmente os níveis elevados de CO2 não permitem que o ciclo dê conta de reciclar
todo este gás, causando sérios problemas ambientais como o efeito estufa e o
aquecimento global.
VÍDEO ; O CICLO DO CARBONO
Eu vou falar um pouco sobre o carbono, e como ele percorre a nossa biosfera. Nós
falamos nisso em outros vídeos, mas quando falamos sobre os elementos como carbono,
ele não apenas aparece e desaparece em nossa biosfera. A maior parte do tempo está
aqui desde o começo, mas ela simplesmente se recicla de uma forma para a outra. Isso é
uma verdade do carbono.Vamos apreciar sua importância em nossa biosfera,
especialmente para a vida.
Então, essa molécula bem aqui é uma glicose. A glicose é um açúcar simples, é onde
podemos obter muito de nossa energia. Esse é o ATP. Você pode vê-lo como armazém
de energia nos sistemas biológicos.
Podemos discutir de forma simples ou complexa, mas em termos muito simples, é como
o meu cérebro tende a pensar sobre o ciclo do carbono. Você pode imaginar o carbono
na nossa atmosfera. Principalmente sob a forma de dióxido de carbono. Bem aqui está a
molécula de CO2. Mais uma vez, o carbono está aqui no meio ligado aos dois oxigênios.
Tanto quanto falamos do CO2, e tão importante quanto ao carbono, aos sistemas vivos.
De fato, nosso corpo tem de 18 a 19 por cento de carbono em massa. Portanto, ele é
muito importante para os sistemas biológicos.
Mas a versão mais simples do ciclo do carbono é: você tem o dióxido de carbono
atmosférico, dióxido de carbono molecular no ar, e os autótrofos como as plantas.
Então, digamos que aqui é o chão, e temos uma planta crescendo aqui. Então, tem uma
planta bem aqui, uma folha, sua outra folha. Na maneira em que a planta cresce, elas são
capazes de retirar a energia da luz. Então, a energia que vem do sol é usada para fixar o
carbono. Agora, a fixação do carbono soa como uma coisa muito extravagante, mas é
literalmente falando de óxido de carbono molecular no ar, e a fixação do carbono a
partir dele para formar diferentes moléculas na planta, que ajudam à planta dando
estrutura, dando energia à planta. Vamos tirar essa massa do ar, então é isso que permite
que a planta continue crescendo. Então, mais uma vez como eu disse, alguns irão estar
na forma de proteínas, aminoácidos que podem formar componentes estruturais. Podem
ser gorduras, que também é energia.
Você pode imaginar outros animais que não fazem isso, que não podem fazer a
fotossíntese. Mas eles podem comer essas plantas para ter energia. Em outros vídeos,
falamos sobre o ciclo alimentar. Então, isso poderia ser eu, poderia ser uma salada. Eu
posso querer comer uma planta. Eu posso querer comer a planta para ter açúcar, pode
ser algum tipo de maçã. E em seguida, dar ao meu corpo a energia para viver e crescer.
Então, como eu metabolizo a glicose? Assim, por exemplo, a glicose é uma das
moléculas que a planta pode formar tirando carbono do ar. E então, eu posso
metabolizar a glicose a partir da planta que eu comi. Então eu vou fazer isso, vou liberar
o dióxido de carbono. Vou liberar de volta para o ar. E então, aqui você pode ver que
forma um ciclo. Pois o CO2 está sendo liberado de mim, voltando para lá, e voltando
para a planta. O CO2 é liberado por coisas que são metabolizados como moléculas
orgânicas, e então são fixadas novamente por autótrofos que são capazes de armazenar a
energia do sol nessa ligação, fixando o carbono.
Mas existem outras vias nas quais podemos ter esses ciclos. Por exemplo, o CO2 pode
ser absorvido pelo oceano. E no oceano forma-se o carbonato, e mais uma vez é visto o
carbono por lá. O carbono ligado a três átomos de oxigênio é o carbonato de cálcio.
Componente chave de coisas, como as conchas. E, ao longo do tempo, as conchas do
mar se quebram, ficando moídas, impactadas com a pressão. Formando calcário. O
calcário é um tipo de rocha que pode ser visto aqui na foto.
Calcário
Então, aqui está o calcário. Mais uma vez foi formado a partir do dióxido de carbono
absorvido pelo oceano. Os seres vivos usam o cálcio em conjunto com o carbonato de
cálcio para a formação de conchas que receberam da terra, e isso realmente faz essas
estruturas rochosas.
Bem, você pode ter situações em que os seres vivos, estamos falando dos autótrofos,
como as plantas, estão sendo comidos. Bem, uma vez que eles morrem, toda a matéria
orgânica que ainda não foi quebrada, é enterrada. Eu vou fazer uma planta porque é
menos mórbido demonstrar a morte em plantas.
Então, digamos que esta é uma planta. Bem, com a pressão e o tempo suficiente, às
vezes no processo de decomposição alguns carbonos são liberados. Mas, com o passar
do tempo, isso pode ser comprimido e transformado em combustíveis fósseis. Então,
quando você vê o petróleo, ou a gasolina queimando, isso é realmente apenas uma parte
refinada do petróleo. Esta é realmente a matéria orgânica que foi armazenada em
energia, que as plantas foram capazes de armazenar a partir da energia da luz.
Possivelmente, em milhões ou dezenas de milhões de anos.
Mas, então, se você extrair esse mesmo combustível fóssil para fora da terra, o que
agora nossa sociedade faz ativamente, você pode queimá-lo para mover todas as coisas
que precisamos mover. Então deixe-me apenas desenhar um exemplo disso. Digamos
que você tem uma lata de óleo. Eu não vou fazer a lata de óleo em preto porque você
teria dificuldade de vê-la. Então, se você queimá-la, o processo de combustão...
No geral, se você queima algo, não precisa ser o óleo, pode ser um pedaço de madeira.
Você está quebrando, queimando a matéria orgânica, as ligações carbono-carbono. E, de
certa forma, você pode dizer que está fazendo o processo reverso da fotossíntese. Nesse
processo, você está liberando carbono na forma de dióxido de carbono. E esse dióxido
de carbono, em teoria, pode ser fixado novamente. A ideia no geral, é que os autótrofos,
como as plantas, quando fazem fotossíntese, podem fixar o carbono. E em seguida, elas
podem ser queimadas, e, no processo de combustão, podem liberar o carbono de volta
para a atmosfera. Ou você pode ter outros animais comendo essas plantas, e à medida
que eles as metabolizam eles quebram as ligações carbono-carbono na alimentação ou
apenas fazem o que eles precisam fazer que também pode liberar dióxido de carbono.
Ciclo do oxigênio
Ciclo do nitrogênio
A fixação biológica, por sua vez, é responsável pela maior parte da incorporação desse
elemento químico nos ecossistemas. Nesta via, as bactérias são capazes de converter o
nitrogênio em moléculas, como amônia (NH3), nitrito (NO2) e nitrato (NO3).
As bactérias capazes de fixar nitrogênio são chamadas de fixadoras de nitrogênio e podem ser
de vida livre ou viver associadas às plantas leguminosas (feijão, soja, ervilha, etc.). Ao morrer e
se decompor, as leguminosas liberam o nitrogênio de suas moléculas orgânicas em forma de
amônia. Apesar das plantas poderem utilizar diretamente estas moléculas, a maioria dos íons
nitrogênio presentes no solo é usado por bactérias nitrificantes onde são transformados em
nitrito (NO2), os quais são eliminados no solo.
O nitrito é um tanto tóxico às plantas, mas raramente se acumula no solo, pois é logo
transformado em nitrato (NO3) por bactérias nitrificantes do gênero Nitrobacter. Este
nitrito sim é facilmente incorporado pelas plantas e passa a fazer parte das moléculas
orgânicas (proteínas e ácidos nucleicos).
O nitrogênio passa para os animais através dos vegetais (alimentação) onde passa
também a fazer parte das moléculas orgânicas. Com a produção dos resíduos
nitrogenados (amônia, ureia e ácido úrico) pelos animais, a morte de animais e
vegetais, seguida da ação dos decompositores, o nitrogênio volta ao solo em forma de
amônia, podendo passar novamente pelo processo de nitrificação. Outra parte destes
compostos nitrogenados sofre o processo de desnitrificação, pelas bactérias
desnitrificantes, as quais transformam os compostos em gás nitrogênio (N2) que retorna
à atmosfera.
Portanto, isto bem aqui é o nitrogênio molecular: tem dois átomos de nitrogênio ligados
covalentemente um ao outro. Agora, ao contrário do carbono, que pode ser fixado
diretamente pelas plantas...
No vídeo sobre o ciclo do carbono, falamos sobre como autótrofos, como as plantas, usam a
energia solar e fixam o carbono do ar em formas sólidas, armazenando energia em ligações
carbono-carbono. Então, o nitrogênio não pode ser fixado diretamente pelos organismos
complexos como as plantas. Na verdade, a peça-chave na fixação de nitrogênio a partir do ar,
temos aqui todas essas moléculas de N₂ no ar, não são as plantas mas, sim, os procariotos,
como as bactérias.
Deixe-me desenhar um pouco de solo aqui. As bactérias podem estar em vários lugares
diferentes, mas você pode ter uma bactéria no solo. Vou desenhar um pouco maior para você
poder ver melhor. Alguns procariotos, bem aqui, são as bactérias, e certos tipos de procariotos
são capazes de fixar o nitrogênio.
Então, o que eles são capazes de fazer é captar o N₂ e convertê-lo em uma forma mais
facilmente utilizada por organismos complexos, como as plantas. Então, esta é a bactéria, bem
aqui, e este é o DNA circular dentro dela.Eu poderia desenhar outras, mas isso ficaria mais
complicado, então deixarei como está. As bactérias são capazes de fixar o N₂ e convertê-lo em
amônia, NH₃. E essa amônia é realmente útil às plantas e a outros organismos complexos.
Então, façamos aqui uma planta, vou desenhar aqui. No vídeo sobre o ciclo do carbono,
falamos sobre como as plantas fixam o carbono e ele passa a desempenhar um importante
papel nas moléculas orgânicas, mas muitas moléculas orgânicas importantes também precisam
do nitrogênio. Então, esses são exemplos de moléculas orgânicas que encontraremos em
plantas, assim como em muitos tipos diferentes de organismos. Bem aqui, temos um
aminoácido. E podemos ver o nitrogênio bem aqui, onde está a seta. Aqui em cima, à direita,
temos o ATP, adenosina trifosfato, a moeda energética de sistemas biológicos. Você pode ver
os nitrogênios em azul bem aqui. Esse é o famoso DNA, ácido desoxirribonucleico, e você pode
ver os nitrogênios ao longo dessa macromolécula. O nitrogênio é essencial à vida!
Mas a fixação do nitrogênio é realizada por bactérias, que o convertem em amônia, que é
absorvida pelas plantas, que são comidas por você ou por mim para, então, obtermos o
nitrogênio em nossos sistemas. Mas essa não é uma via de mão única.
Não quero desenhar animais mortos, isso é muito mórbido! Então, suponha uma planta morta
aqui. Enquanto ela vai se decompondo, há vários tipos de bactérias... Vou até fazer uma em
uma cor diferente, em laranja, para aparecer que são diferentes. Essas bactérias digerem as
plantas e elas são capazes de captar parte desse nitrogênio e quebrá-lo em forma de nitritos e
nitratos, que são moléculas envolvendo ligações entre o nitrogênio e duas ou três moléculas
de oxigênio, convertendo-as novamente em amônia. Então, temos bactérias que convertem o
N₂ em amônia ou as que, eventualmente, convertem-no em nitritos e nitratos, que podem
também ser convertidos de volta ao nitrogênio molecular, N₂, que é devolvido à atmosfera.
Ou, então, o nitrogênio também pode ser armazenado de outras maneiras, mas, em geral, o
que você vê é esse padrão.
Temos esses elementos que são essenciais à vida e eles não desaparecem ou se formam do
nada, mas, sim, estão sendo constantemente reciclados em nossa biosfera. E o nitrogênio não
recebe tanta atenção quanto o carbono ou o oxigênio, mas também é essencial à vida. De fato,
se você olhar especialmente para as plantas em crescimento e pensar, por exemplo, em
fertilizantes... Fertilizantes são as coisas que você tem de colocar junto à planta para ela
crescer mais, então, sem eles, há um certo limite de crescimento para a planta, e um monte de
fertilizantes terá nitrogênio. Em outro vídeo, falaremos sobre o fósforo que, junto com
nitrogênio, são fatores limitantes ao crescimento da planta conforme a sua disponibilidade no
solo. Você sabe disso, pois, se adiciona mais nitrogênio, mais fósforo e mais amônia no solo,
você está fazendo com que a planta cresça mais rápido.
Comunidades biológicas
Iremos ainda conversar sobre um tema muito atual, a biodiversidade. Veremos por que
o Brasil é chamado de “megadiverso”, e por que precisamos preservar toda esta
biodiversidade.
Apesar de uma espécie apresentar seu nicho ecológico típico, muitas vezes seu modo de
vida pode coincidir com o de outras espécies da comunidade, isto gera disputa pelos
recursos do meio (competição), o que pode ocasionar o desaparecimento de uma
espécie ou a adaptação a um novo nicho.
O que é biodiversidade?
Sem dúvida você já deve ter ouvido falar em biodiversidade. Este é um assunto
arduamente comentado, amplamente discutido pelos vários segmentos da sociedade.
Mas... Por que os seres vivos interagem? Isto traz alguma vantagem a estes
indivíduos?
A resposta é muito simples: interagem para que ocorra melhor aproveitamento do meio.
Tais interações são denominadas genericamente de relações ecológicas e podem ser:
Estas relações podem ainda trazer benefício ou prejuízo aos organismos envolvidos, e
assim dizemos que podem ser harmônicas ou desarmônicas.
Relaçõ es intraespecíficas
Harmô nicas:
Colônias = indivíduos da mesma espécie que não podem viver isolados. Apresentam profundo
grau de interdependência. Ex. bactérias, caravela-domar, colônia de corais.
Canibalismo = um indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar. Ex. fêmeas
matam e devoram o macho após a cópula, como as aranhas, o louva-a-deus, os escorpiões.
Alguns ratos matam e devoram seus filhotes. Tucanos e chipanzés também apresentam este
comportamento.
Relações interespecíficas
Harmô nicas:
Mutualismo = indivíduos de espécies diferentes que não vivem um sem a presença do outro.
Associação obrigatória, com benefícios mútuos para ambos. Ex. liquens (algas + fungos),
cupins e protozoários, ruminantes e bactérias.
Inquilinismo = um indivíduo busca abrigo ou proteção no corpo de outra espécie, sem causar
prejuízos. Apenas um dos indivíduos se beneficia, sendo a relação indiferente para o outro. Ex.
peixe-agulha e pepino do mar, anêmonas-do-mar e peixes, orquídeas, bromélias e árvores.
Desarmô nicas:
Amensalismo ou Antibiose = uma espécie produz determinadas substâncias que são
prejudiciais ao desenvolvimento de outra espécie. Ex. fungo Penicyllium sp. produz a
penicilina que é um bactericida.
Legenda:
Importante:
Simbiose - conceito criado em 1879, pelo biólogo alemão Heinrich Anton de Bary, que
se refere às espécies de uma comunidade que apresentam uma relação ecológica
próxima e interdependente. Sendo assim, o comensalismo, mutualismo e o parasitismo
podem ser classificados como relações simbióticas.
Conservação ambiental
Poluição: é toda a substância que quando lançada no meio ambiente, produz efeito nocivo
sobre os seres vivos.
Poluição atmosférica
No efeito estufa uma parte da energia solar que incide sobre a Terra, fica retida na
forma de calor, em substâncias como o gás carbônico, o metano e o vapor d’água. O
calor que fica retido na atmosfera exerce um efeito estufa, contribuindo para a
temperatura da superfície terrestre.
Mas, o que o aumento do efeito estufa pode causar? Vamos analisar alguns:
À medida que o dia passa, o ar da superfície terrestre vai se aquecendo. Uma vez
aquecido, o ar fica mais leve e tende a subir para as camadas mais altas e frias da
atmosfera. Isto é muito importante para renovar o ar, pois quando ele sobe leva
consigo muitas substâncias poluentes liberadas durante o dia.
Durante a inversão térmica verifica-se que uma camada de ar quente
fica estacionada entre a superfície e a massa de ar frio do alto,
impossibilitando o ar de subir.
Como o ar não consegue subir, os poluentes não se dispersam e, portanto o ar
não é renovado.
A camada de ozônio é muito importante para os seres vivos, pois protege a Terra dos
raios solares, absorvendo cerca de 80% dos raios. Dois tipos de raios solares interferem
na saúde do homem, são eles: os raios infravermelhos e ultravioletas. Os dois tipos de
raios, quando em excesso, causam queimaduras, desidratação e câncer de pele.
O homem vem destruindo a camada de ozônio principalmente através da liberação do
gás CFC (clorofluorcarboneto) na atmosfera. Este gás é utilizado nos tubos de aerossóis
e nos sistemas de refrigeração. Quando liberados acumulam-se nas altas camadas da
atmosfera, onde o cloro presente em suas moléculas reage com moléculas de ozônio,
quebrando-as.
Poluição da água
Sem dúvida a forma mais comum e mais antiga de poluir as águas é pelo lançamento de
dejetos humanos e de animais domésticos em rios, lagos e mares. Somando-se a isto
temos as substâncias químicas, pesticidas e os derramamentos de petróleo que vêm
cada vez mais trazendo consequências sérias a estes ambientes, acabando com a
biodiversidade e acarretando até mesmo em prejuízo da utilização deste recurso pelo
homem.
Uma das formas mais comuns de poluição das águas é causada pela grande quantidade
de esgotos lançados em rios, lagos e mares, o que provoca um grande aumento na
quantidade de nutrientes nestes ambientes. Estes nutrientes levam a uma grande
proliferação de bactérias aeróbicas, que consomem rapidamente o oxigênio da água. A
redução de teor de oxigênio da água leva a morte (por asfixia) de muitas formas de vida
como os peixes, crustáceos, moluscos e outros animais aquáticos. Apenas as bactérias
anaeróbicas (que conseguem viver sem o oxigênio), não são afetadas por este
fenômeno. Outra consequência são os gases e substâncias tóxicas produzidas pelos
microrganismos, o que provoca a intoxicação e a morte de animais e plantas.
Marés vermelhas
A camada de óleo que se forma sobre a água pode produzir vários efeitos, dentre eles:
Poluição do solo
O controle biológico é uma técnica moderna de proteção das culturas. Esta técnica visa
um controle efetivo de pragas agrícolas ou florestais, através da utilização de agentes
naturais de controle, como parasitóides, predadores ou patógenos (doenças). Este
método tem por objetivo reduzir ou substituir o uso de produtos químicos, os quais são
altamente tóxicos ao ambiente.
O problema do lixo
O lixo que produzimos é certamente nossa contribuição mais direta para a poluição do
ambiente, e seu acúmulo é uma desagradável consequência do nosso “progresso”.
Nos países desenvolvidos, uma pessoa produz, em média, cerca de 2,5 kg de lixo por
dia. O que fazer com ele?
Desmatamento
Extinção de espécies
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMM), deve-se:
1. Respeitar e preservar a comunidade dos seres vivos.
2. Melhorar a qualidade de vida humana.
3. Conservar a vitalidade e a diversidade da Terra.
4. Minimizar o esgotamento de recursos não-renováveis.
5. Permanecer nos limites da capacidade de suporte da Terra.
6. Modificar atitudes e práticas pessoais.
7. Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio ambiente.
8. Gerar uma estrutura nacional para integrar desenvolvimento e conservação
9. Constituir uma aliança global.
Resumo
Nas últimas aulas, pudemos conhecer os impactos que o homem causa sobre o ambiente
e como nós temos interferido nos ecossistemas. Assuntos como o aumento do efeito
estufa, a problemática sobre o lixo, as extinções de espécies, os derrames de petróleo,
etc. são bastante atuais e sérios, podendo causar alterações profundas no ambiente,
inclusive inviabilizar a vida em nosso planeta.
O que temos a fazer é tentar modificar esta situação. Se não reverter, ao menos diminuir
nossos efeitos deletérios sobre o planeta. Todos são sabedores de que para sobreviver
precisamos explorar o ambiente. No entanto, isto pode ser feito de forma racional e
responsável, buscando uma sociedade sustentável. Só assim poderemos pensar em um
planeta habitável para as gerações futuras.
Para isto precisamos fazer a nossa parte. Assim, a minha e a sua contribuição hoje se
chama conhecimento. Com as aulas de ecologia, eu e você debatemos, estudamos,
pesquisamos diversas fontes, analisamos conceitos, tudo isso com o intuito de
aprofundar conhecimentos relacionados às questões ambientais.
2. Estudo da célula
2.1 Estudo da célula
Para nós que já estamos familiarizados com a existência de células, a ideia de que as
coisas vivas são formadas de células pode não parecer grande coisa. Ou a ideia de que
nós, seres humanos, somos compostos de muitas células pode parecer algo trivial.
Estima-se que o corpo humano seja composto de 37 trilhões de células. Mas, se
voltássemos no tempo, mais precisamente no século 17, isso não era uma coisa tão
óbvia assim. E isso é porque as pessoas não tinham as ferramentas para fazer
observações diretas das células. De fato, elas não sabiam nem mesmo da existência das
células.
Mas tudo isso começou a mudar com a invenção do microscópio por Robert Hooke.
Robert Hooke foi capaz de criar um microscópio primitivo, que permitiu a ele explorar
este mundo microscópico.Aqui nós temos a imagem do microscópio dele, que era
composto de um conjunto de lentes que conseguia ampliar a imagem em algumas vezes.
Mas repare que a iluminação que ele usava para o microscópio era a luz de uma vela.
Então, ainda era um aparelho muito primitivo. E, em 1665, ele publicou um trabalho
chamado "Micrografia". E, neste trabalho, ele descreveu várias das observações que ele
fez usando o microscópio. Então, ele descrevia coisas como pulgas ou piolhos. E ele
também observou na lente do seu microscópio um pedaço de cortiça, que é um tecido
vegetal. E, quando ele olhou no microscópio a cortiça, ele reparou que ela era composta
de vários quadradinhos, que ele chamou de células, porque elas lembravam um tipo de
cela em que viviam monges. E, infelizmente, os desenhos que ele produzia se perderam.
Bem, o tecido da cortiça observado por Robert Hooke estava morto.
Na realidade, o que ele chamou de célula era, na verdade, o espaço onde estava a célula;
era a parede celular que delimitou esses quadradinhos. Alguns anos depois, Antonie van
Leeuwenhoek (eu não sei se estou pronunciando corretamente o nome dele), inspirado
pelos trabalhos de Robert Hooke, aprimorou o microscópio criado, e com este novo
microscópio foi possível observar células vivas, como, por exemplo, este
espermatozoide que está aqui, ou este protozoário aqui do lado. E ele chamou essas
células de animálculos, porque elas eram animadas, pareciam animais unicelulares. E
foi a primeira vez que algum tipo de vida foi encontrada numa escala tão pequena, tão
diminuta. Mas uma teoria celular completa só emergiu no início do século 19.
Nos anos de 1830, estes dois cavalheiros, Schleiden e Theodor Schwann, dão início aos
fundamentos do que chamamos hoje de teoria celular. O primeiro princípio que eles
propuseram foi que todos os seres vivos são compostos de células.E este princípio
exclui, por exemplo, os vírus como seres vivos. Os vírus não são considerados seres
vivos justamente porque não são compostos de células. Seguindo esta ideia, o segundo
princípio é que a célula é a unidade básica da vida. Então, isso significa que o máximo a
que a vida pode ser reduzida é a célula.
Se você for além disso, isso já não é considerado vivo mais. Neste ponto, estes dois
senhores já sabiam que células poderiam originar outras células. Mas ainda era uma
questão em aberto. Será que, por exemplo, não poderiam existir células que surgiam
espontaneamente se os elementos corretos estivessem presentes e as condições fossem
adequadas?
Mas, se toda célula se origina de outra célula, então, como foi que surgiu a primeira? E
não existe nenhuma certeza sobre isso, mas, quando olhamos para a evolução da vida na
Terra, estima-se que a vida surgiu a 3,5 bilhões de anos atrás.
E a teoria de como surgiu essa célula primitiva está relacionada com a característica dos
fosfolipídios, que formam naturalmente bicamadas. E eles podem formar membranas
esféricas, que podem ter levado pela primeira vez a dois ambientes diferentes, vamos
dizer assim, que seria o ambiente extracelular e o intracelular. Com isso, foram criadas
as condições adequadas para que a célula pudesse se desenvolver.
Essas células primitivas são chamadas de coacervados, e elas podem ter englobado
alguma molécula autorreplicativa, como por exemplo, o RNA, ou alguma proteína; e
essa teria sido, então, a primeira célula.
Estrutura Celular
Para iniciarmos o estudo das células, é importante primeiro conhecer como elas são
divididas.
Células Procariontes
Estes seres são diferentes das células eucariontes pois sua principal característica é a
ausência da membrana nuclear, isto é, membrana que envolve o núcleo. Por este motivo
o material genético dessas células estão localizados diretamente no citoplasma como
você pode observar na figura abaixo. Ocorre também a ausência de algumas organelas.
Exemplo deste grupo são as bactérias, as Cianófitas (Cyanobacterias) e as PPLO
("pleuro-pneumonia like organisms") encontrados no trato respiratório das aves.
Estrutura de uma bactéria
As bactérias são seres microscópicos, ou seja, não são visíveis a olho nu. Elas estão
presentes tanto fora como dentro do nosso corpo. Elas auxiliam na nossa digestão. Leia
o trecho da reportagem abaixo:
Grande parte do leite humano não pode ser digerida pelos bebês e parece ter uma
finalidade bastante distinta da nutrição infantil – influenciar na composição das
bactérias nos intestinos do bebê.
Os detalhes dessa relação a três entre mãe, criança e micróbios intestinais estão sendo
analisados por três pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Davis – Bruce
German, Carlito Lebrilla e David Mills.
Junto a colegas, eles descobriram que um tipo específico de bactérias, uma subespécie
da Bifidobacterium longum, possui um conjunto especial de genes que possibilita seu
desenvolvimento nos componentes indigeríveis do leite.
Essa subespécie é comumente encontrada nas fezes de bebês amamentados. Ela reveste
a superfície interior dos intestinos infantis, protegendo contra bactérias nocivas.
Célula Animal
Quando eu quero categorizar a vida como tal a conhecemos, ou seja, em um nível muito
elevado, podemos classificá-la como uma eucariota ou como uma procariota. E a maior
diferença entre uma eucariota e uma procariota, são as estruturas delimitadas por uma
membrana, já que existem coisas que as células eucariontes têm, e as procariontes não
têm.
Como eu disse, a característica mais notável, nesse caso, é o núcleo com uma
membrana. Assim, em uma eucariota, a informação genética vai estar dentro de um
núcleo que possui uma membrana. Portanto, esse é o núcleo, e você tem sua informação
genética dentro dele. É dentro dele que está o DNA. Aqui do outro lado, temos uma
célula procarionte, o DNA, nesse caso, pode ser empacotado em uma seção da célula
chamada "nucleoide".
Ou seja, essa célula não possui um núcleo individualizado com uma membrana. Então
deixe-me escrever isso aqui, não possui nenhuma membrana delimitando o núcleo. Mas
essa não é a única distinção entre as eucariontes e as procariontes.
Claro, é mais notável, a própria raiz da palavra eucarionte vem do grego "carion", que
significa noz ou amêndoa, ou seja, núcleo. Então, enquanto "eucarionte" está se
referindo ao núcleo, "procarionte" significa "antes do carion", ou seja, antes do núcleo.
Então, podemos pensar em eucarionte como uma célula que possui um núcleo
delimitado por uma membrana, enquanto que a procarionte é uma célula que não possui
um núcleo individualizado, ou seja, não é delimitado por uma membrana. Mas, como eu
disse, isso não é tudo.
Eucariontes também têm outras estruturas delimitadas por uma membrana, algo que
você não vai ver em procariontes. Por exemplo, você vai ver uma mitocôndria em uma
célula eucarionte, tanto em células vegetais quanto de animais, mas você não vai ver
isso em uma célula procarionte.
Você pode ver coisas como Complexo de Golgi também, que ajuda a realizar o
empacotamento de proteínas. Isso aqui é uma micrografia de uma célula eucarionte, e
você pode ver o Complexo de Golgi bem aqui. Aqui, você vê também uma micrografia
de uma mitocôndria.Isso aqui é uma micrografia de um núcleo, ok? Portanto, isso bem
aqui, que a gente tá delimitando, é a membrana nuclear. Então, você vê toda a
informação genética aqui. Isso aqui está em forma de cromatina, mas você também
pode ver algo especialmente denso, bem aqui. E a gente também colocou isso mais
denso aqui nessa representação. Então, isso aqui é todo o DNA em forma de cromatina,
mas essa parte aqui que parece extremamente densa ou escura, nessa fotomicrografia, é
o que chamamos de "nucléolo".
Mas esses aqui são os ribossomos e eles são compostos de RNA ribossômico, e também
são feitos de proteínas. E assim, esse nucléolo, que é onde isso está acontecendo, é essa
parte mais densa do núcleo. Portanto, a distinção chave de uma célula eucarionte, é que
você tem um núcleo delimitado por uma membrana, e você tem outras estruturas
delimitadas por uma membrana também, tais como as mitocôndrias.
Outra coisa que diferencia as eucariontes das procariontes, é que o DNA tende a ser
formado por fios múltiplos. Assim, o DNA seria formado por vários fios, mais ou
menos dessa forma aqui. Já em células procariontes, o DNA tende a ser circular, ele
pode até se espalhar para várias direções, mas, no final, acaba sendo circular.
Outra coisa, também, é que células eucariontes tendem a ser maiores, enquanto que as
células procariontes tendem a ser menores e mais simples. Então, agora que sabemos as
distinções principais, quais são os exemplos de eucariontes?
Bem, os eucariotas incluem a maioria dos seres vivos com que interagimos no dia a dia.
Elas incluem todos os organismos multicelulares. Então, deixa escrever aqui,
"organismos multicelulares". E então, eu estou falando sobre animais, plantas, fungos, e
ele inclui os protistas também. Isso aqui é um paramécio, e isso é um ser eucariótico.
Ele vai ter um núcleo delimitado por uma membrana, além de outras organelas. Isso
aqui embaixo, são células da raiz de uma cebola. Portanto, essas são células de vegetais.
E você pode realmente perceber que aqui tem um núcleo delimitado por uma
membrana. E essa imagem é realmente bem legal, porque você pode ver as células em
diferentes fases da mitose, algo que é muito interessante! As células animais, as coisas
que fazem você, são células eucariontes. Você é um eucariota! Mas, e as procariotas?
Bem, as bactérias são provavelmente o exemplo mais comum para isso. Isso aqui são
bactérias, e elas são procariotas, e ainda tem esse último exemplo aqui, a "arquea".
Antigamente, se pensava que eram formas de bactérias que viviam em condições
extremas, hoje, já classificamos com um domínio completamente diferente. O termo
"arquea" vem do grego "antigo" ou "velho", e se refere a um domínio da vida composto
por formas de vidas antigas, que, claro, são procariotas.
A maioria deles habita em ambientes como lagos ou mares, bastante salinos, além de
pântanos, fontes hidrotermais, e outros meios ricos em gás sulfídrico. Então, quando
pensamos sobre os domínios da vida, o pensamento atual é que você tem bactérias aqui,
bactérias aqui, e aqui você tem a arquea. E claro, você tem as eucariotas também. Vou
fazer isso aqui, então você tem as eucariotas aqui.
E estas são as coisas que têm todos os traços que nós falamos a respeito: os eucariotas
incluem as plantas, animais, fungos, eucariontes unicelulares, protistas, e outras coisas
assim. Claro, se considerarmos a um nível de vida mais elevado, poderíamos considerar
apenas isso aqui como procariontes, e isso aqui, claro, os eucariontes. Bem, eu espero
que esse vídeo tenha te dado uma boa visão geral dessas coisas.
Além dos citados acima, as células ainda possuem outras organelas como:
Cílios e Flagelos
Cromossomo
Proteínas
ADN (DNA)
ARN (RNA)
Lípidos
Outros compostos orgânicos
Outros compostos inorgânicos
2.1.2 Membrana plasmática
Membrana plasmática
Constituiçã o da membrana
Formada por uma dupla camada de fosfolipídios (fosfato associado a lipídios), bem
como por proteínas espaçadas e que podem atravessar de um lado a outro da
membrana. Essas proteínas controlam a entrada e a saída de substâncias da célula.
Estrutura de Membrana
Funçõ es da membrana
Difusã o
Difusão simples
Difusão facilitada
Osmose
A osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número de partículas.
Quando duas meio extracelular e o meio intracelular contêm a mesma quantidade de
partículas por unidade de volume (solvente e soluto), mesmo que não sejam do mesmo
tipo, exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas. Caso sejam separadas por
uma membrana, haverá fluxo de água nos dois sentidos de modo proporcional. Quando
se comparam meio extracelular e o meio intracelular soluções (solvente e soluto)de
concentrações diferentes, a que possui mais soluto e, portanto, maior pressão osmótica é
chamada hipertônica, e a de menor concentração de soluto e menor pressão osmótica
é hipotônica. Separadas por uma membrana, há maior fluxo de água da solução
hipotônica para a hipertônica, até que as duas soluções se tornem isotônicas.
de sódio e potássio, 3 Na+ se ligam aos seus sítios específicos na proteína. O ATP
também liga-se à proteína e perde um radical fosfato, transformando-se em ADP. Isso
provoca a alteração da conformação da proteína que libera os íons de Na+ no meio
extracelular. No mesmo momento, os 2 K+ se ligam à proteína em seus sítios
específicos. O fosfato é liberado e a proteína retoma sua conformação original,
liberando os íons de K+ no interior da célula.
Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria
membrana celular é envolvida no transporte de matéria para dentro e para fora da
célula:
Endocitose e Exocitose
Microvilosidades
Microvilosidades Intestinais
Desmossomos
São regiões especializadas que ocorrem nas membranas adjacentes de duas células
vizinhas. São espécies de presilhas que aumentam a adesão entre uma célula e a outra.
nterdigitaçõ es
Citoplasma
Esta é uma região celular localizada entre a membrana plasmática e a membrana nuclear
(carioteca). É preenchido por um complexo de substâncias químicas. Mergulhados no
citoplasma, encontramos uma série de organelas citoplasmáticas como, retículo
endoplasmático, complexo ou sistema de Golgi, ribossomos, lisossomos, mitocôndrias,
plastos, centríolos, peroxissomos, vacúolos. Organelas Citoplasmáticas são pequenas
estruturas que estão dentro de cada célula e cada uma delas possui uma função
diferente. Assim como no nosso corpo cada órgão tem uma função diferente, as
organelas são para a célula.
Organelas citoplasmáticas
Funçõ es
Secretora;
Formação dos lisossomos;
Formação do acrossomo dos espermatozóides.
Digestão intracelular;
Autofagia (quando uma estrutura da própria célula é destruída,
digerida, podendo as substâncias ser reaproveitadas);
Autólise;
O desaparecimento de determinados órgãos ou partes do corpo, como
o desaparecimento da cauda dos girinos, larvas de sapos.
Esquema de cloroplastos
a figura representa uma folha que vai sendo ampliada em 6 imagens para que seja
possível a identificação de sua estrutura. Imagem 1: folha verde; imagem 2: corte
transversal da folha; imagem 3: identificação da nervura, estoma e tecidos clorofilinos;
imagem 4: identificação do cloroplasto e nucleolo; imagem 5: identificação dos
tilacóides; imagem 6: identificação estroma, granum, do interior dos tilacóides e da
membrana tilacóide onde se localizam os pigmentos.
Esquema da Mitocôndria
Função:
h) Centríolos: São dois cilindros, um perpendicular ao outro, sendo que cada centríolo
possui nove trincas de microtúbulos paralelos. Sua função é participar da divisão
celular (orientando a disposição das fibras do fuso mitótico e a distribuição dos
cromossomos) e participar também da estrutura interna dos cílios e flagelos.
Respiraçã o Celular
Fotossíntese
As plantas são seres autótrofos. Graças à presença de clorofila em suas folhas, elas são
capazes de captar energia luminosa do sol e utilizá-la na síntese de moléculas orgânicas,
que lhes servirão de alimento. Esse processo é chamado de fotossíntese.
Esquema geral da Fotossíntese
A palavra fotossíntese significa síntese que usa luz. Pode-se definir como fotossíntese,
a atividade vital que as plantas realizam em função da luz solar, transformando a
energia luminosa em energia química. Através da clorofila, composto presente nas
folhas, a seiva bruta é transformada em seiva elaborada através do processo de
fotossíntese. A reação da fotossíntese é baseada no processamento do dióxido de
carbono (CO2), água (H2O) e sais minerais (xilema) em compostos orgânicos,
produzindo oxigênio gasoso (O2) e glicose (C6H12O6), compondo a seiva elaborada.
Núcleo celular
Divisão celular
Existem células que se dividem a cada 15 dias, e outras que apenas se dividem quando
necessário. Por conta disso, elas são classificadas em lábeis, estáveis e permanentes.
Nesta fase, a célula se prepara e se divide para manter as características de um tecido
ou para manter a espécie.
Células lábeis – células do sangue. Nossas células sanguíneas duram cerca de 120 dias.
Estáveis – células epiteliais que se multiplicam enquanto crescemos e depois se
estabilizam.
Permanentes – são produzidas enquanto somos embriões; depois se especializam e
não se multiplicam mais. Exemplo: os neurônios. Por isso que quando alguém sofre um
AVC (Acidente Vascular Cerebral) mais conhecido por derrame, esta pessoa pode ficar
com sequelas.
Existem duas divisões celulares responsáveis por repor as células em nosso corpo.
Vamos conhecê-las na sequência.
Mitose
Meiose
GENOMA
Leitura complementar:
Os avanços na área da genética estão levando a ciência muito além dos estudos sobre a
formação e o funcionamento do corpo humano. Agora é cada vez maior o número de
pesquisadores que se dedicam a entender de que forma o DNA pode influenciar nossa
personalidade. É um tipo de estudo que desperta polêmica até entre os especialistas.
Mas está acontecendo, e num ritmo veloz.
Essa pergunta que parece saída dos livros de ficção científica já está sendo feita pela
professora Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano do
Instituto de Biociências da USP. Segundo ela, “agora a tecnologia serve para prevenção
a doenças, mas daqui a pouco se discutirá a personalidade”.
'A questão não é se vamos fazer manipulação genética, mas sim quando, em que
circunstâncias e de que forma', diz Gregory Stock, diretor do programa de Medicina e
Tecnologia da Universidade da Califórnia e autor do livro ' Redesigning Humans'
(Redesenhando Humanos). No cerne da discussão está o avanço do conhecimento
humano sobre o funcionamento e a manipulação do DNA - o conjunto de moléculas
que está presente no interior das células e que contém a codificação das características
de cada organismo (veja ilustração). A manipulação do DNA se chama engenharia
genética, ramo da tecnologia que avança em ritmo acelerado.
Hoje, você conhecerá o que são, quais são e para que servem os ácidos nucleicos;
compreenderá que a molécula de DNA é nossa identidade genética, e cada um tem
o seu. Assista ao filme sugerido e aproveite para fazer uma comparação entre a
realidade mostrada no filme e a nossa. Boa leitura e bom filme!
Os ácidos nucléicos são as maiores moléculas orgânicas encontradas nos seres vivos.
A molécula de DNA é constituída por duas hélices em espiral, em cada uma das quais
há uma sucessão de nucleotídeos. As duas hélices se ligam pelas bases nitrogenadas
através de pontes de hidrogênio. No DNA, a base adenina (A) liga-se sempre à base
timina (T) através de duas pontes de hidrogênio, e a guanina (G) liga-se sempre à
citosina (C) por pontes de hidrogênio também.
DNA
Duplicaçã o do DNA
O RNA está intimamente ligado ao processo da síntese de proteínas nas células. Ele é
formado a partir de uma molécula de DNA, e ao contrário deste, é uma cadeia simples,
isto é, formada por uma cadeia de nucleotídeos.
Biotecnologia
Eletrônica biossensores
Pecuária embriões
3. CORPO HUMANO
Reprodução
1. Sexuada: Também conhecida como gâmica, ou seja, é caracterizada pela união entre
dois gametas (células). Esta união proporciona uma variabilidade genética importante
para a espécie.
2. Assexuada: Ou agâmica, apenas um indivíduo participa da reprodução, dando origem
a outros geneticamente iguais entre si. Não há variação genética.
Um par de testículos: alojados no interior dos quais estão os tubos seminíferos, onde
ocorre a produção de espermatozóides.
Vias extratesticulares: canais eferentes e canal epidimário (armazena os
espermatozoides), canal deferente, canal ejaculador (passa no interior da próstata),
uretra (via geniturinária).
Glândulas anexas: vesículas seminais, próstata, glândulas de Cowper (bulbouretral),
que produzem secreções, e juntamente com os espermatozóides constituem o sêmen.
Pênis: órgão copulador.
Sistema reprodutor masculino
sistema reprodutor feminino, identificando lábio maior, lábio menor, vagina, colo
uterino, útero, reto, ureter, ovário, tuba interina, cavidade abdominal, bexiga, uretra e
clitóris.
Ciclo ovulatório
Métodos contraceptivos
Naturais – São aqueles que exigem que a mulher aprenda a observar seu período fértil.
Ao identificar este período os parceiros podem evitar a gravidez. Mas é importante
saber que este método não previne contra doenças sexualmente transmissíveis, como
gonorreia e HIV.
Artificiais – São métodos seguros para evitar gestação, porém alguns também não
protegem de DSTs, como pílulas, adesivos ou injeções de hormônios. Como por
exemplo:
Pílula: É o método mais seguro para evitar a gravidez. Porém, não deve
ser usado por adolescentes, pois contém hormônios que podem alterar o
desenvolvimento normal da jovem.
Camisinha: É um preservativo de borracha fina (látex), que cobre o pênis e
impede que os espermatozóides penetrem na mulher. É um método muito útil
para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS.
Geleias ou Cremes Espermicidas: Têm a função de matar os espermatozóides;
estes produtos devem ser colocados meia hora antes da relação sexual.
3.2 Embriologia
O objetivo desta aula é levá-lo a diferenciar as estruturas que fazem com que os embriões dos
animais não desidrate e nem fique sem oxigênio durante a gestação.
Segmentação
Inicia-se com uma sequência de divisões celulares a partir do zigoto, que levam à
formação de um grupo maciço, a chamada mórula. A mórula mantém o mesmo volume
do zigoto, embora tenha dezenas de células. Em seguida, essas se afastam umas das
outras, originando-se uma cavidade interna, central, a blastocele, que caracteriza o
estágio da blástula.
Gastrulação
Anexos Embrionários
Os anexos embrionários são estruturas derivadas dos folhetos germinativos e que, com o
desenvolvimento do embrião, atrofiam-se ou são expelidos por ocasião do nascimento.
No entanto, são fundamentais para a manutenção da integridade do embrião, garantindo
o seu desenvolvimento.
Saco Vitelino
O âmnio é uma membrana que envolve o embrião dos répteis, aves e mamíferos. Forma
uma cavidade preenchida pelo líquido amniótico, que tem por função proteger o
embrião contra choques mecânicos e desidratação. O córion ou serosa é uma membrana
que recobre o embrião e outros anexos. Ocorre nos répteis, nas aves e nos mamíferos,
contribuindo, nestes últimos, para a fixação do embrião na parede uterina.
Alantoide
É um anexo que ocorre nos répteis, nas aves e nos mamíferos. Nos répteis e nas aves,
promove a eliminação dos excretas e a metabolização de parte do cálcio presente na
casca do ovo, transferindo-o para a formação do esqueleto desses animais. Além disso,
permite as trocas de gases respiratórios entre o embrião e o meio ambiente. Nos
mamíferos é reduzido e encontra-se associado ao córion (constituindo o alantocórion),
participando da formação da placenta.
Placenta
Cordã o Umbilical
Fossas nasais
Faringe
Glote
Laringe
Traqueia
Brônquios
Bronquíolos
Alvéolos
Pulmões
Sistema Respiratório
Fossas Nasais
São duas cavidades que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são
separadas, uma da outra, por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal.
São responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e
aquecer o ar.
Faringe
Pulmõ es
São dois sacos aéreos, róseos, infláveis, protegidos por uma fina membrana, a pleura.
Ocupam a caixa torácica.
Diafragma
Sistema Cardiovascular
O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande
eficiência:
Transporte de gases
Transporte de nutrientes
Transporte de resíduos metabólicos
Transporte de hormônios
Intercâmbio de materiais
Transporte de calor
Distribuição de mecanismos de defesa
Coagulação sanguínea
Coraçã o humano
Amor
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns
segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles,
fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d'água
neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos
chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino: o amor.
Note que o poeta Drummond utiliza a palavra coração para dizer que alguém se
apaixonou. Esta analogia de paixão, amor ou qualquer outro sentimento está relacionado
ao coração. Desde a antiguidade, o ser humano relaciona o coração aos sentimentos,
porque quando estamos sob qualquer tipo de emoção nossos batimentos cardíacos
aumentam, dando a sensação de que a raiz delas está no coração. Na verdade essas
emoções estão no cérebro, e é ele que envia impulsos elétricos fazendo o
coração acelerar.
Voltando ao coraçã o anatô mico
O coração é um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o osso
esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. Em uma pessoa adulta, tem o tamanho
aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas. O coração humano,
como o dos demais mamíferos, apresenta quatro cavidades: duas superiores,
denominadas átrios (ou aurículas) e duas inferiores, denominadas ventrículos. O átrio
direito comunica-se com o ventrículo direito através da válvula tricúspide. O átrio
esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula
bicúspide ou mitral. A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma
única direção, sempre dos átrios para os ventrículos.
Coração em corte
Circulaçã o sanguínea
A circulação sanguínea humana pode ser dividida em dois grandes circuitos: um leva
sangue aos pulmões para oxigená-lo, e o outro leva sangue oxigenado a todas as células
do corpo. Por isso se diz que nossa circulação é dupla.
O trajeto da pequena circulação:
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão
associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes
regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Boca
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de
leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do
tipo permanente.
A escovação dentária e o uso de fio dental devem ser frequentes, além de ajudar a
prevenir o acúmulo de placas e tártaro, que podem ocasionar halitose e cáries. A
escovação deve ocorrer pelo menos duas vezes ao dia, de preferência após as principais
refeições e antes de dormir. Muitos brasileiros têm problemas dentários apenas por falta
de uma boa higienização da boca. Lembre-se que a apresentação de uma boca saudável
mostra muito quem somos.
Língua
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimula as glândulas
salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais
e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o
glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo).
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório
e respiratório, pois por ela passam o alimento e o ar, que se dirige à laringe.
O esôfago é um canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás
do coração, e atravessa o músculo diafragma. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos
para percorrer todo o esôfago.
O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas, ao se misturar ao
suco gástrico, transforma-se em uma massa cremosa acidificada chamada de quimo.
O quimo vai sendo aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte
da digestão.
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Glândulas Anexas
Pâ ncreas
Fígado
É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg, e na mulher adulta entre
1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria.
Funções do fígado:
Secretar a bile;
Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar
glicogênio, que é armazenado. Nos momentos de necessidade, o glicogênio é
reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;
Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
Metabolizar lipídeos;
Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de
coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do
organismo;
Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua
hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
Sistema excretor
Os rins
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e também
por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal.
O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica, responsável pela filtração do
sangue e remoção das excreções.
Bexiga Urinária
Situada na parte inferior do abdômen, à frente do reto nos homens, e na parte da frente
do útero nas mulheres. A bexiga é um reservatório músculo membranoso onde recebe e
acumula a urina nos intervalos das micções. A função da bexiga é acumular a urina
produzida nos rins. A urina chega à bexiga através dos ureteres e é eliminada para o
exterior pela uretra.
O sistema nervoso
Cérebro humano
Neurônios
Gustação (Paladar)
O gustativo e olfativo são chamados sentidos químicos, porque seus receptores são
excitados por estimulantes químicos. Os receptores gustativos são excitados por
substâncias químicas existentes nos alimentos, enquanto que os receptores olfativos são
excitados por substâncias químicas existentes no ar. Esses sentidos trabalham
conjuntamente na percepção dos sabores. O centro do olfato e do gosto no cérebro
combina a informação sensorial da língua e do nariz.
Olfato
A cavidade nasal, que começa a partir das janelas do nariz, está situada em cima da boca
e debaixo da caixa craniana. Contém os órgãos do sentido do olfato, e é forrada por um
epitélio secretor de muco. Ao circular pela cavidade nasal, o ar se purifica, umedece e
esquenta. O órgão olfativo é a mucosa que forra a parte superior das fossas nasais -
chamada mucosa olfativa ou amarela, para distingui-la da vermelha - que cobre a
parte inferior.
Tato
A sensibilidade tátil pode ser definida como a sensação originada pelo leve contato do
algodão com a pele. São muito numerosos nas polpas dos dedos.
A polpa dos dedos percebe, em média, cerca de seis impressões táteis de uma só vez. O
alfabeto Braile, que permite aos cegos ler, foi criado levando em conta essa
característica. Nesse alfabeto, cada letra é uma combinação de até seis pontos.
A dor resulta de estímulos captados pelas terminações nervosas livres espalhadas por
toda a pele. A sensação de dor tem função protetora, pois alerta a pessoa contra ameaças
de lesão ao corpo.