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Trabalho de Biologia - A
1º bimestre - Aulas de 1 á 10
Data: 20/03/2023
Aula 1: Conceitos em Ecologia
Fatores bióticos
Com vida: plantas, animais, fungos, bactérias e protozoários
Fatores abióticos
Sem vida: luz, solo, pH clima, etc
Níveis de organização
Átomo: unidade básica da matéria
Molécula: conjunto de átomos
Organela: estruturas localizadas no citoplasma
Célula: conjunto de organelas, estruturas vivas que carregam a informação genética
Tecido: realizam funções específicas, temos: tecido nervoso, tecido muscular, tecido
conjuntivo e tecido epitelial
Órgão: formada por um grupo de tecidos que garantem o funcionamento do corpo
Sistema: constituído por órgãos, que juntos formam os indivíduos
Organismos: seres que habitam nosso planeta e apresentam características diferentes
População: conjunto de indivíduos da mesma espécie que vivem numa mesma área,
em um determinado tempo
Comunidade: organismos vivos que fazem parte do mesmo ecossistema e interagem
entre si, sem fatores abióticos ou bióticos
Ecossistema: interação da comunidade com os fatores abióticos
Biosfera: conjunto de todas as regiões da terra onde há vida
Habitat: posição geográfica, onde o organismo se desenvolve
Nicho ecológico: tudo o que o individuo precisa para sobreviver
Aula 2: Biodiversidade
Biodiversidade
Termo que designa a variedade de seres vivos de uma região, influenciado por fatores
bióticos ou abióticos
Ameaças a biodiversidade
Poluição
Expansão urbana
Queimadas
Mudanças climáticas
Fragmentação de habitat
Causada por meios naturais ou pelo homem
Faz com que tenha fragmentação dos hábitats de diversas espécies, dificultando o
encontro dos seres para cruzamento
Efeito de borda
Prejudica a sobrevivência das espécies, a interação entre os seres vivos, aumenta a
chance de entrada de espécies exóticas e aumenta a competição entre as espécies.
Corredores ecológicos
Ligam dois ou mais fragmentos florestais e possibilitam a migração dos seres
Reflorestamento
Regeneração natural ou intencional de florestas e matas, devido ao desmatamento.
Reações anabólicas
Anabolismo: Reações químicas que permitem a formação de moléculas
mais complexas. São reações de síntese.
Reações catabólicas
Catabolismo: Reações químicas para a
degradação de moléculas. São reações de
degradação.
Catabolismo e anabolismo
Fotossíntese
Fermentação
Fermentação lática: C6 H12 O6 (glicose) – 2C3 H6 O3 + 2ATP (acido lático ou lactato)
Fermentação alcoólica: C6 H12 O6 (glicose) – 2CO2 + 2CH3 CH2 OH (etanol) +
energia utilizável
Respiração
Detritívoros
Os organismos detritívoros também são chamados de carniceiros ou saprófagos,
porque se alimentam de plantas e animais mortos, independente do tempo de óbitos.
São os urubus, as hienas, e algumas espécies de besouros e moscas. Eles facilitam
um pouco o trabalho dos decompositores
Pirâmidesecológicas
Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um
ecossistema. Na base dessas representações, há os produtores, seguidos dos
consumidores primários, secundários, terciários e assim sucessivamente.
Pirâmide de numero
Na pirâmide de numero, devemos quantificar os organismos presentes na cadeia
alimentar.
Pirâmide de biomassa
Estamos falando da quantidade de matéria orgânica é disponível em cada nível trófico.
A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade de área, por exemplo,
Kg/m² ou g/m².
Pirâmide de biomassa invertida
É o caso dos ambientes aquáticos, onde os produtores possuem uma vida muito curta,
são pequenos e multiplicam-se rapidamente, acumulando assim pouca matéria.
OBS: nunca será invertida, pois a energia sempre será perdida.
Pirâmide de energia
A pirâmide de energia indica a magnitude energética das interações tróficas em uma
comunidade. Ela é a mais complexa entre os três tipos de pirâmides ecológicas e
engloba informações sobre a produção primaria e secundaria. O fluxo de energia,
através da cadeia alimentar, diminuiu em direção aos níveis tróficos mais altos. Assim,
a energia diminuiu da base para o topo, porque parte da energia é incorporada por
cada nível trófico e outra parte dissipada em forma de calor. Por isso, quanto mais
curta for a cadeia alimentar, mais energia será aproveitada. A pirâmide de energia
nunca será invertida.
Pirâmide de energia
Densidade populacional
A densidade de populações é definida como o
número de indivíduos em uma determinada
área, ou seja, é o tamanho da população em
relação a alguma unidade de espaço.
Geralmente é avaliada e expressa como o número de indivíduos ou a biomassa da
população por unidade de área e de volume.
A densidade pode ser expressa, por exemplo, em número de indivíduos
por km2 (populações terrestres) ou m3 (populações aquáticas).
Taxa de crescimento
Taxa de crescimento (TC): Se refere á variação no
número de indivíduos ao longo do tempo(t) e pode ser
calculada da seguinte maneira:
Para determinar a taxa de crescimento devemos saber o
número de nascimento e de imigração e subtrair a taxa de mortalidade e de
emigração.
Potencial biótico
O potencial biótico
ou reprodutivo é a capacidade inata de uma população aumentar o
número de componentes, em condições ambientais ótimas. O potencial biótico é
bastante variável de uma espécie para outra, podendo ser muito elevado para
algumas e bastante baixa para outras.
Curva em J
Curva de crescimento exponencial
devido a ausência de fatores de
resistência ambiental. Representa um
crescimento hipotético cujas
condições ambientais são ideais
Fases no crescimento populacional
Crescimento lento: crescimento lento, fase de adaptação da população ao ambiente,
também chamada de fase log.
Crescimento rápido: crescimento acelerado ou exponencial, também chamada de fase
log.
Resistencia do meio: a população está sujeita aos limites impostos pelo ambiente, a
resistência ambiental é maior sobre a população.
Estabilização: estabilização do tamanho populacional, onde ocorrem oscilações do
tamanho populacional em torno de uma média.
Resistência do meio
Na natureza, entretanto, as populações estão
sujeitas à ação conjunta dos fatores
limitantes do crescimento. A soma de todos
os fatores que impedem uma população de
se desenvolver na velocidade máxima é
denominada resistência do meio. Participam
da resistência do meio a ação de predadores,
dos competidores e a limitação de espaço e
de território, além das condições climáticas.
Relações intraespecíficas
Harmônicas: mutualismo, inquilinismo, comensalismo, protocooperação.
Desarmônicas: predação, parasitismo, competição, amensalismo.
Definições
Intraespecíficas ou Homotípicas: para seres da mesma espécie.
Interespecíficas ou Heterotípicas: para seres de espécies diferentes.
Relações harmônicas: quando traz benefícios a todos os envolvidos,
ou traz benefício
a um, mas sem causar prejuízo ao outro organismo envolvido na relação; é também
conhecida como positiva.
Relações desarmônicas: quando causa algum prejuízo para algum dos envolvidos; é
também conhecida como negativa.
Relações interespecíficas
Amensalismo: relação em que uma das espécies inibe o crescimento ou a reprodução
da outra. Exemplos: maré vermelha, fungos que liberam antibióticos no meio que
inibem o crescimento de bactérias etc.
Parasitismo: uma espécie parasita a hospedeira, como forma de obter alimento. A
espécie hospedeira se prejudica com a relação. Ex: Carrapato parasitando cães; tênia
e ser humano; cipós que extraem seiva de outras plantas, etc.
Competição interespecífica: duas espécies de uma comunidade disputam os mesmos
recursos do ambiente. Ex: raízes de plantas competindo por água e nutrientes;
gafanhotos e gado competindo por capim; ciliados competindo por alimento, etc.
Controle mecânico
Uso de ferramentas mecânicas para corte e remoção de plantas invasoras.
Não têm eficiência para plantas com capacidade de rebrota após o corte.
Controle químico
Embora possa parecer ruim, herbicidas e outros venenos são na realidade
ferramentas importantes. A aplicação é na grande parte dos casos tópica, ou seja,
muito localizada, o que viabiliza o total controle de impactos paralelos.
Os métodos mais comuns de controle químico são combinados ao controle mecânico:
corte de plantas e aplicação de herbicida no toco
Controle biológico
Usa inimigos naturais da espécie invasora.
São predadores muito específicos da espécie invasora em questão e não se
alimentam de outras espécies.
O controle biológico não leva à erradicação da espécie exótica invasora, mas serve
para manter a população num nível controlado.
Os problemas mais comuns é a contaminação do solo, de lençóis freáticos e de rios e
lagos. Os agrotóxicos polui o ambiente e mata os organismos do local.