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Colégio XI de Agosto

Trabalho de Biologia - A

1º bimestre - Aulas de 1 á 10

Nomes: Luiza Cardoso Monteiro Nº: 16

Turma: 3º ano E.M. – Professora: Isabela Buzetti

Data: 20/03/2023
Aula 1: Conceitos em Ecologia
 Fatores bióticos
 Com vida: plantas, animais, fungos, bactérias e protozoários

 Fatores abióticos
 Sem vida: luz, solo, pH clima, etc

 Níveis de organização
 Átomo: unidade básica da matéria
 Molécula: conjunto de átomos
 Organela: estruturas localizadas no citoplasma
 Célula: conjunto de organelas, estruturas vivas que carregam a informação genética
 Tecido: realizam funções específicas, temos: tecido nervoso, tecido muscular, tecido
conjuntivo e tecido epitelial
 Órgão: formada por um grupo de tecidos que garantem o funcionamento do corpo
 Sistema: constituído por órgãos, que juntos formam os indivíduos
 Organismos: seres que habitam nosso planeta e apresentam características diferentes
 População: conjunto de indivíduos da mesma espécie que vivem numa mesma área,
em um determinado tempo
 Comunidade: organismos vivos que fazem parte do mesmo ecossistema e interagem
entre si, sem fatores abióticos ou bióticos
 Ecossistema: interação da comunidade com os fatores abióticos
 Biosfera: conjunto de todas as regiões da terra onde há vida
 Habitat: posição geográfica, onde o organismo se desenvolve
 Nicho ecológico: tudo o que o individuo precisa para sobreviver

 Principio da inclusão competitiva ou principio de Gause


 É impossível duas espécies conviverem num mesmo nicho ecológico, motivos:
1º Escassez de recursos, ganha a espécie mais apta
2º Uma das espécies é expulsa
3º Uma das espécies modifica seu nicho, assim não competem por recursos

Aula 2: Biodiversidade
 Biodiversidade
 Termo que designa a variedade de seres vivos de uma região, influenciado por fatores
bióticos ou abióticos

 Ameaças a biodiversidade
 Poluição
 Expansão urbana
 Queimadas
 Mudanças climáticas

 Fragmentação de habitat
 Causada por meios naturais ou pelo homem
 Faz com que tenha fragmentação dos hábitats de diversas espécies, dificultando o
encontro dos seres para cruzamento

 Efeito de borda
 Prejudica a sobrevivência das espécies, a interação entre os seres vivos, aumenta a
chance de entrada de espécies exóticas e aumenta a competição entre as espécies.

 Corredores ecológicos
 Ligam dois ou mais fragmentos florestais e possibilitam a migração dos seres
 Reflorestamento
 Regeneração natural ou intencional de florestas e matas, devido ao desmatamento.

Aula 3: Introdução ao metabolismo energético


 Metabolismo energético
 Metabolismo é o conjunto de todas as atividades de transformação química dentro de
uma célula. Estas transformações permitem que o organismo obtenha energia, cresça
e regenere partes que se desgastam.
 As reações metabólicas podem ser divididas em dois tipos básicos: síntese
(anabolismo), onde moléculas pequenas são unidas para formar moléculas maiores e
degradação (catabolismo) onde ocorreu o oposto: moléculas complexas são
quebradas para formar moléculas mais simples.

 Reações anabólicas
 Anabolismo: Reações químicas que permitem a formação de moléculas
mais complexas. São reações de síntese.

 Reações catabólicas
 Catabolismo: Reações químicas para a
degradação de moléculas. São reações de
degradação.

 Catabolismo e anabolismo

 Fotossíntese

 Fermentação
 Fermentação lática: C6 H12 O6 (glicose) – 2C3 H6 O3 + 2ATP (acido lático ou lactato)
 Fermentação alcoólica: C6 H12 O6 (glicose) – 2CO2 + 2CH3 CH2 OH (etanol) +
energia utilizável

 Respiração

 Nutrição dos seres vivos


 Autótrofos: os organismos autotróficos ou autótrofos podem ser definidos como seres
que são capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, são capazes de utilizar
material inorgânico para sintetizar material orgânico. Entre os organismos que
possuem nutrição autotrófica, podemos citar os vegetais, algas e bactérias
quimiossintetizantes e cianobactérias.
 Heterótrofos: os organismos heterotróficos, ou heterótrofos, por sua vez, não são
capazes de produzir seu próprio alimento, dependendo do consumo de material
orgânico previamente formado. Entre os exemplos de organismos heterotróficos,
podemos citar os animais, fungos e algumas espécies de bactérias e protistas.

Aula 4: Teias alimentares e pirâmides ecológicas


 Cadeias e teias alimentares
 Nível trófico: também conhecido por nível alimentar,
representa o conjunto biótico (animais e vegetais)
que integra o mesmo ecossistema.
 Produtores: produzem a própria energia, como as
plantas e o fitoplâncton
 Consumidores: animais que se alimentam de
produtores e/ou outros consumidores, podem ser
herbívoros, onívoros e carnívoros.
 Decompositores: ocorrem em todos os níveis e decompõem matéria orgânica
desenvolvendo o essencial para a natureza

 Detritívoros
 Os organismos detritívoros também são chamados de carniceiros ou saprófagos,
porque se alimentam de plantas e animais mortos, independente do tempo de óbitos.
São os urubus, as hienas, e algumas espécies de besouros e moscas. Eles facilitam
um pouco o trabalho dos decompositores

 Cadeia alimentar  Teia alimentar


Aula 5: Conceitos e produtividade de energia
 Fluxo de energia
 O fluxo de energia é sempre unidirecional e decrescente. A energia é passada para
cada organismo da cadeia alimentar de forma unidirecional, seguindo sempre o
sentido produtor – decompositor. É importante frisar que, a cada nível trófico, menos
energia é passada. Normalmente, apena 5% a 20% da energia é passada para o
próximo nível trófico, sendo esse fenômeno chamado de eficiência ecológica.

 Pirâmidesecológicas
 Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um
ecossistema. Na base dessas representações, há os produtores, seguidos dos
consumidores primários, secundários, terciários e assim sucessivamente.

 Pirâmide de numero
 Na pirâmide de numero, devemos quantificar os organismos presentes na cadeia
alimentar.

 Pirâmidede numero invertida


 Algumas vezes, a base não se apresenta larga, como nos casos em que um único
produtor serve de alimento para uma grande quantidade de consumidores primários.

 Pirâmide de biomassa
 Estamos falando da quantidade de matéria orgânica é disponível em cada nível trófico.
 A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade de área, por exemplo,
Kg/m² ou g/m².
 Pirâmide de biomassa invertida
 É o caso dos ambientes aquáticos, onde os produtores possuem uma vida muito curta,
são pequenos e multiplicam-se rapidamente, acumulando assim pouca matéria.
 OBS: nunca será invertida, pois a energia sempre será perdida.

 Pirâmide de energia
 A pirâmide de energia indica a magnitude energética das interações tróficas em uma
comunidade. Ela é a mais complexa entre os três tipos de pirâmides ecológicas e
engloba informações sobre a produção primaria e secundaria. O fluxo de energia,
através da cadeia alimentar, diminuiu em direção aos níveis tróficos mais altos. Assim,
a energia diminuiu da base para o topo, porque parte da energia é incorporada por
cada nível trófico e outra parte dissipada em forma de calor. Por isso, quanto mais
curta for a cadeia alimentar, mais energia será aproveitada. A pirâmide de energia
nunca será invertida.

 Pirâmide de energia

Aula 6: Dinâmica de populações


 População
 Grupo de organismos da mesma espécie, ocupando um espaço particular em um
momento particular.

 Densidade populacional
 A densidade de populações é definida como o
número de indivíduos em uma determinada
área, ou seja, é o tamanho da população em
relação a alguma unidade de espaço.
Geralmente é avaliada e expressa como o número de indivíduos ou a biomassa da
população por unidade de área e de volume.
 A densidade pode ser expressa, por exemplo, em número de indivíduos
por km2 (populações terrestres) ou m3 (populações aquáticas).

 Métodospara mensurar a densidade populacional


 Métodosde amostragem:
A) Método de quadrados (transectos)
B) Método de captura – marcação - recaptura

 Fatores que influenciam o crescimento


 Quatro fatores influenciam a densidade:
1. Imigração: Números de indivíduos que, vindos de outras áreas, entram na
população;
2. Emigração: Número de indivíduos que saem da população;
3. Natalidade: Número de indivíduos que nascem por unidade de tempo;
4. Mortalidade: Número de indivíduos que morrem.

 Taxa de crescimento
 Taxa de crescimento (TC): Se refere á variação no
número de indivíduos ao longo do tempo(t) e pode ser
calculada da seguinte maneira:
 Para determinar a taxa de crescimento devemos saber o
número de nascimento e de imigração e subtrair a taxa de mortalidade e de
emigração.

 Potencial biótico
 O potencial biótico
ou reprodutivo é a capacidade inata de uma população aumentar o
número de componentes, em condições ambientais ótimas. O potencial biótico é
bastante variável de uma espécie para outra, podendo ser muito elevado para
algumas e bastante baixa para outras.

 Curva em J
 Curva de crescimento exponencial
devido a ausência de fatores de
resistência ambiental. Representa um
crescimento hipotético cujas
condições ambientais são ideais
 Fases no crescimento populacional
 Crescimento lento: crescimento lento, fase de adaptação da população ao ambiente,
também chamada de fase log.
 Crescimento rápido: crescimento acelerado ou exponencial, também chamada de fase
log.
 Resistencia do meio: a população está sujeita aos limites impostos pelo ambiente, a
resistência ambiental é maior sobre a população.
 Estabilização: estabilização do tamanho populacional, onde ocorrem oscilações do
tamanho populacional em torno de uma média.

 Resistência do meio
 Na natureza, entretanto, as populações estão
sujeitas à ação conjunta dos fatores
limitantes do crescimento. A soma de todos
os fatores que impedem uma população de
se desenvolver na velocidade máxima é
denominada resistência do meio. Participam
da resistência do meio a ação de predadores,
dos competidores e a limitação de espaço e
de território, além das condições climáticas.

Aulas 7 e 8: Interações ecológicas intraespecíficas e interespecíficas


 Relações intraespecíficas
 Harmônicas: sociedade, colônia.
 Desarmônicas: canibalismo, competição.

 Relações intraespecíficas
 Harmônicas: mutualismo, inquilinismo, comensalismo, protocooperação.
 Desarmônicas: predação, parasitismo, competição, amensalismo.

 Definições
 Intraespecíficas ou Homotípicas: para seres da mesma espécie.
 Interespecíficas ou Heterotípicas: para seres de espécies diferentes.
 Relações harmônicas: quando traz benefícios a todos os envolvidos,
ou traz benefício
a um, mas sem causar prejuízo ao outro organismo envolvido na relação; é também
conhecida como positiva.
 Relações desarmônicas: quando causa algum prejuízo para algum dos envolvidos; é
também conhecida como negativa.

 Relações intraespecíficas harmônicas


 Sociedade: organismos trabalham juntos para garantir o sucesso do grupo, sem que
haja ligação anatômica. Exemplo: Abelhas.
 Colônia: nessa relação ecológica, indivíduos de uma mesma espécie estão unidos
anatomicamente e trabalham juntos para garantir o sucesso do grupo. Exemplo:
Caravela portuguesa.
 Mutualismo: relação ecológica em que duas espécies são beneficiadas pela interação.
O mutualismo pode ser obrigatório ou facultativo. Exemplo: Líquens.
 Comensalismo: relação ecológica em que um organismo é beneficiado, porém o outro
não sofre prejuízo e nem é beneficiado com a interação. Exemplo: Relação entre o
tubarão e rêmora
 Inquilinismo: é uma relação ecológica interespecífica harmônica em que apenas uma
das partes obtém benefício, sem prejuízo da outra. Bromélia ou orquídeas e árvores
de grande porte.
 Protocooperação ou mutualismo facultativo: é uma relação ecológica harmônica em
que todos os participantes são beneficiados, podendo viver de forma independente,
sem sofrerem prejuízos. Exemplo: Caranguejo-eremita e a anêmona-do-mar

 Relações intraespecíficas desarmônicas


 Competição: organismos da mesma espécie lutam por um determinado recurso.
Exemplo: Machos lutam entre si por fêmea para realizar a reprodução.
 Canibalismo: indivíduos matam e comem outros organismos da mesma espécie.
Exemplo: Louva-a-deus alimenta-se do macho na cópula.
 Predatismo: relação em que uma espécie animal (predador) mata a outra espécie para
se alimentar (presa) animal. Exemplos: carnívoros e herbívoros.
 Herbivoria: semelhante ao predatismo, com a diferença de que essa relação ocorre
entre um animal herbívoro e as parte vivas de uma planta. Se considerarmos o
indivíduo em si, veremos que há prejuízo para as plantas e benefício para os animais
que delas se alimentam.

 Relações interespecíficas
 Amensalismo: relação em que uma das espécies inibe o crescimento ou a reprodução
da outra. Exemplos: maré vermelha, fungos que liberam antibióticos no meio que
inibem o crescimento de bactérias etc.
 Parasitismo: uma espécie parasita a hospedeira, como forma de obter alimento. A
espécie hospedeira se prejudica com a relação. Ex: Carrapato parasitando cães; tênia
e ser humano; cipós que extraem seiva de outras plantas, etc.
 Competição interespecífica: duas espécies de uma comunidade disputam os mesmos
recursos do ambiente. Ex: raízes de plantas competindo por água e nutrientes;
gafanhotos e gado competindo por capim; ciliados competindo por alimento, etc.

Aula 9: Espécies invasoras e controle biológico


 Espécie exotica
 Espécie ou táxon inferior introduzido fora de sua área de distribuição natural, passada
ou presente, incluindo indivíduos em qualquer fase de desenvolvimento ou parte
destes que possa levar à reprodução.

 Espécie exótica invasora


 Espécie exótica ou alóctone cuja introdução, reintrodução ou dispersão representa
risco ou impacta negativamente a sociedade, a economia ou o ambiente
(ecossistemas, habitats, espécies ou populações).

 Introdução de espécies exóticas


 Intencional - quando o homem introduz uma espécie geralmente para fins econômicos
 Não intencional - quando a espécie é transportada junto com outros materiais
 2° maior ameaça à perda de biodiversidade, afetando comunidades biológicas, a
economia e a saúde humana.
 Métodos de controle de espécies exóticas
 Mecânico
 Químico
 Biológico

 Controle mecânico
 Uso de ferramentas mecânicas para corte e remoção de plantas invasoras.
 Não têm eficiência para plantas com capacidade de rebrota após o corte.

 Controle químico
 Embora possa parecer ruim, herbicidas e outros venenos são na realidade
ferramentas importantes. A aplicação é na grande parte dos casos tópica, ou seja,
muito localizada, o que viabiliza o total controle de impactos paralelos. 
 Os métodos mais comuns de controle químico são combinados ao controle mecânico:
corte de plantas e aplicação de herbicida no toco

 Controle biológico
 Usa inimigos naturais da espécie invasora.
 São predadores muito específicos da espécie invasora em questão e não se
alimentam de outras espécies.
 O controle biológico não leva à erradicação da espécie exótica invasora, mas serve
para manter a população num nível controlado.
 Os problemas mais comuns é a contaminação do solo, de lençóis freáticos e de rios e
lagos. Os agrotóxicos polui o ambiente e mata os organismos do local.

 Controle biológico de pragas


 Vantagens:
1. Redução da exposição dos trabalhadores aos pesticidas;
2. Ausência de resíduos químicos nos alimentos;
3. Redução da poluição ambiental;
4. Ausência de período de carência entre a aplicação e a colheita;
5. Aumento da demanda de alimentos livres de substâncias químicas sintéticas.

Aula 10: sucessão ecológica


 Sucessão ecológica
 A sucessão ecológica diz respeito às
mudanças graduais e progressivas que
ocorrem em um ecossistema até que ele
atinja uma comunidade com o máximo de
desenvolvimento possível.

 A sucessão ecológica primaria


 Sucessão Primária: ocorre em ambientes que nunca antes foram ocupados por uma
comunidade. Como exemplo desse tipo de sucessão, podemos citar o surgimento de
vida em afloramentos rochosos e lavas vulcânicas solidificadas.
 Nesse tipo de sucessão, observa-se um ambiente de difícil estabelecimento de
organismos. Surgem, nesse cenário, as espécies pioneiras, que possuem capacidade
de se estabelecer em locais com condições severas.
 Um exemplo clássico de espécie pioneira são os líquens, organismos formados pela
associação de algas ou cianobactérias com fungos. Esses seres são capazes, por
exemplo, de se estabelecerem em rochas, onde lançam ácidos capazes de formar
uma pequena camada de solo por meio da desagregação da rocha.
 Formação do solo

 Estágio da sucessão ecológica


 Comunidade pioneira: formada pelos primeiros organismos que se instalam em uma
região, como os líquens e musgos em rochas. De uma maneira geral, as espécies
pioneiras apresentam como características: o crescimento e amadurecimentos
rápidos, fácil dispersão e brotos que são intolerantes à sombra. Essas características
tornam as espécies pioneiras organismos com grande capacidade de colonização.
 Comunidade intermediária: aquela que se apresenta como uma comunidade de
transição, em que é observado um aumento na diversidade, porém o ecossistema
ainda não atingiu seu auge.
 Comunidade clímax: aquela em que se observa o auge da diversidade em um
ecossistema. Nessa comunidade o que se percebe, geralmente, é uma maior
biomassa e também uma teia alimentar mais complexa do que nas outras
comunidades.

 Sucessão ecológica secundária


 Ocorre em ambientes em que já existiu uma comunidade anteriormente. Nesse caso,
o desenvolvimento de uma nova comunidade já conta com a presença de matéria
orgânica, uma vez que a biota original foi apenas parcialmente alterada. Entre os
exemplos desse tipo de sucessão, podemos citar as áreas desmatadas e clareiras.
 PPL e PPB secessão ecológica

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