Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autor
Supervisor:
Declaro por minha honra que este trabalho de culminação de curso é da minha autoria e
nunca foi submetido nesta ou em outra instituição para aquisição de qualquer outro grau
académico e que ele constitui o resultado do meu labor individual e das orientações dos
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto e na bibliografia final. Este trabalho é apresentado em cumprimento
parcial dos requisitos para a obtenção do grau de Licenciado em Engenharia Agronómica,
no Departamento de Produção Vegetal da Universidade Eduardo Mondlane.
________________________________________ Data:____/____/2019
Por ser verdade, confirmo que o trabalho foi realizado pelo candidato sob minha
supervisão
________________________________________ Data:____/____/2019
RESUMO
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais Hussein Omary Mkwanga e Dina Wilson Kulogwa,
por me darem educação, motivação e por estarem sempre disponível para me apoiarem e
orientarem ao longo da minha conquista académica.
AGREDECIMENTOS
O meu sucesso no curso de Graduação em Engenharia Agronómica não teria sido possível
sem ajuda de várias pessoas. Através dos seus conhecimentos e amor, a minha formação
académica tornou-se realidade. Assim, endereço meus agradecimentos:
Aos meus pais Hussein Omary Mkwanga e Dina Wilson Kulogwa, por me darem
motivação, educação e suporte incondicional.
Aos meus irmãos Fadhila Mkwanga, Adam Hussein, Dotto Mkwanga, Kulwa Mkwanga
e Juma Mandwa pela ajuda e conselhos académicos durante a minha formação.
Índice
RESUMO .......................................................................................................................... i
Dedicatória........................................................................................................................ ii
I. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
4.1.1. Diâmetro do caule (DC) e número de folhas por planta (NFP) ................... 20
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
% Percentagem
D Densidade
CE Condutividade Eléctrica
cm Centímetros
g Grama
K Potássio
m Metros
mm Milímetros
N Nitrogénio
pH Potencial hidrogeniónico
I. INTRODUÇÃO
1.1.Antecedentes
O nitrogénio (N) é o nutriente mais exigido pelo feijoeiro, entretanto, a planta não
é capaz de absorver N em quantidades significativas por meio da fixação biológica
(Fageria e Baligar, 2005). Este nutriente é determinante no rendimento de grãos do
feijoeiro e é amplamente destacado e reconhecido pela sua importância no crescimento
do feijoeiro e principalmente, pelo incremento de produtividade. Num estudo feito por
Silva et al. (1977), demostraram que a produtividade do feijão vulgar foi directamente
proporcional com as doses de N a aplicar no solo.
1
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
2
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
1.3.Objectivos
1.3.1. Geral
1.3.2. Específicos
3
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
O caule é herbáceo (haste), constituído por eixo principal, formado por uma
sucessão de nós e entre-nós. As folhas são simples e opostas nas folhas primárias; e
compostas, constituídas de três folíolos (trifolioladas), com disposição alterna,
características das folhas d e f i n i t i v a s . O feijão vulgar apresenta um ciclo curto, de
90 a 100 dias. As sementes de feijão vulgar quanto a sua forma variam de reniforme a
cuboide. A coloração das sementes varia de branco opaco a brilhante (Ferreira, 2008).
4
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
estacão húmida Manica a uma altitude de 1200 m, na estacão húmida no sul do país,
Maputo e Gaza na estacão seca com rega (Muendane, 2002).
O feijão vulgar (no sul do pais conhecido como feijão manteiga) é especialmente
cultivado para o uso do grão seco e das vagens verdes. Em Moçambique, o feijão vulgar
é potencial fonte de rendimento dada a sua elevada aceitação nos mercados urbanos. A
maior parte do feijão consumido no país é importada dado que a produção nacional esta
muito a baixo das necessidades do mercado (Muendane, 2002).
5
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
O acúmulo de matéria seca ocorre ao longo de todo ciclo das culturas, chegando
à colheita com maior quantidade de biomassa, no entanto esse acúmulo de matéria seca é
sequencial, modificando conforme a fase de crescimento da planta. As folhas iniciam o
ciclo suavemente, acumulando de forma aguda até a fase de enchimento de grão. Após
essa fase regista-se um decréscimo no acúmulo de matéria seca, porém, os órgãos da
planta (biomassa total) acumulam a matéria seca desde o seu surgimento até a sua colheita
(Lopes e Carvalho, 1988).
6
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
variedade da planta e com o ambiente (Baligar e Fageria, 1999; Anghinoni et al., 2004),
envolvendo um sincronissmo no sistema solo-planta-raiz. Desse modo, a eficiência de
uso de nutrientes depende, assim, de parâmetros da planta (características morfológicas e
funções fisiológicas) relacionados com a absorção de nutrientes, da interacção solo-raiz
(exsudatos radiculares e enzimas, fluxo de nutrientes no solo, característica da raiz e tipo
de solo), da relação raiz-parte aérea (absorção pelas raizes, translocação e subsequente
redistribuição para os orgãos da planta) e da interacção da planta com factores bióticos
(pragas, doenças e infestantes) e factores abióticos (temperatura do solo, humidade, pH,
nutrientes e compactação do solo) (Baligar e Fageria, 1999).
7
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
devido à redistribuição do nitrogénio contido nas folhas e caules, à medida que a planta
se desenvolve o nitrogénio é removido das folhas e dos caules e direcionado para os grãos.
Assim, é preciso garantir o suprimento contínuo de nitrogénio até a fase de maturação, a
fim de que não haja redução na produção dos grãos (Zucareli, 2005).
Estudos feitos por Fageria et al. (2004), mostram que o teor e a acumulação de
nitrogénio nos grãos de feijão correlacionam significativamente com a produção de grãos.
Porém, somente a acumulação de nitrogénio na parte aérea estava significativamente
associada com a produção de grãos. Isto significa que, com a adopção de práticas
apropriadas de maneio de nitrogénio no solo e com o uso de variedades eficientes, é
possível aumentar o teor e a acumulação de nitrogénio nos grãos e, consequentemente, a
produtividade do feijão vulgar. O teor de nitrogénio nas folhas de feijão vulgar decresce
depois do início da formação de vagens, sendo o índice de colheita semelhante ao dos
demais macronutrientes, indicando uma elevada translocação de nitrogénio para os grãos
(Petrilli, 2007).
8
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Difusão: quando o nutriente entra em contacto com a raiz ao passar de uma região
de maior concentração para uma outra de menor concentração próxima da raiz. Neste
mecanismo os nutrientes apresentam efeito residual no solo, devendo ser aplicados de
forma localizada.
A maior parte do nitrogénio no solo se move até as raízes da planta mais por fluxo
de massa que por difusão, com a suposição de que não há perdas de N pela lixiviação ou
denitrificação. Quando há perdas, mais nitrogénio será necessário: este deve ser fornecido
pela mineralização da matéria orgânica, pela difusão, ou pela adubação (De Wit et al., ;
Grant et al., 2001).
9
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
10
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
III. METODOLOGIA
3.1.Local do estudo
Os resultados laboratóriais mostram que o solo do local do ensaio era neutro, não
salino, de classe textura areia, com baixo teor de matéria orgânica e carbono orgânico,
pobre em nutrientes (N, P e catiões), sendo que a saturação por bases do solo é inferior a
50% (Tabela 1).
Tabela 1: Características físico-químicas gerais do solo no local do experimento
Parâmetros Solo
11
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
COT, % 0.38
MO, % 0.76
NT, % 0.10
PT, mg kg-1 23.47
Ca, cmol(+) kg -1 6.00
Mg, cmol(+) kg -1 3.60
-1
K, cmol(+) kg 0.12
Na, cmol(+) kg -1 0.23
-1
CTC, cmol(+) kg 2.40
CE – Condutividade eléctrica; NT - Nitrogénio total; PT - Fósforo total; COT - Carbono orgânico total; MO - Matéria
orgânica; PT: fósforo total; Ca- Cálcio trocável; Mg-Magnésio trocável; K-Potássio trocável; Na-Sódio trocável, CTC
- Capacidade de troca catiónica.
3.2.Desenho experimental
Cada talhão teve uma área de 3m2 (3mx1m), sendo que a área total foi de 276 m2.
Combinando-se os níveis do factores, teve-se um total de 12 tratamentos e as doses e
densidades foram determinadas com base em estudos similares da literatura e normas
técnicas elementares de Moçambique (Tabela 1). Ademais, houve três repetições por
tratamento no experimento, perfazendo 36 unidades experimentais. A variedade de
cultura a usada no ensaio foi a manteiga(Sementes grandes em forma de rim), pois, se
adapta melhor às condições climáticas da zona sul de Moçambique e é de ciclo curto.
12
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Factores
Densidade
Adubação (kg.ha-1) (plantas.ha-1) Descrição dos tratamentos
D1 (60x15)cm N0D1 T1
D2 (50x10)cm N0D2 T2
N0 D3 (40x10)cm N0D3 T3
D1 (60x15)cm N30D1 T4
D2 (50x10)cm N30D2 T5
D1 (60x15)cm N60D1 T7
D2 (50x10)cm N60D2 T8
N0- 0kg de N/ha, N30-30 kg de N/ha, N60-60 kg de N/ha, N120- 120 kg/ha, D1- 111.111 plantas/ha (60x15), D2-
200.000 plantas/ha (50x10) e D3- 250 mil plantas/ha (40x10)
3.3.Colecta de amostras
13
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
3.4.Condução do ensaio
3.4.4. Retancha
Cinco a seis dias depois da emergência de mais de 75% das plantas, fez-se a
retancha de modo a manter o número de plantas por área recomendado, para evitar a
redução dos rendimentos.
14
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
3.4.5. Sacha
3.4.6. Desbaste
O desbaste foi feito 20 (dde) das plantas e, com auxílio da tesoura era eliminada
uma planta, cortando-a na parte basal. Este instrumento foi usado por forma a evitar
perturbação da raiz da planta não eliminada. Assim sendo, fez-se o desbaste deixando
uma (1) planta por covacho, de modo a manter densidade populacional desejada por
parcela.
3.5.Variáveis analisadas
15
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
c) Número de folhas por planta (NFP): obtido pela média do número total de três
plantas do total das plantas da área útil.
d) Número de vagens por planta (NVP): obtido pela média do número total de
vagens colectadas nas plantas da área útil.
e) Comprimento de vagem (COV): com ajuda de uma régua graduada mediu-se o
comprimento em (cm) de 15 vagens do total das plantas da área útil
f) Número de sementes por vagem (NSV): obtido pela média do número de
sementes de 15 vagens de cada área útil, escolhidas ao acaso.
g) Rendimento do grão (REND): Para determinar a quantidade de nitrogénio e
densidade que proporciona maior rendimento do grão da cultura de feijão vulgar,
foi registado o peso do grão produzido em cada parcela experimental. O peso do
grão obtido na área útil, foi convertida para convencional (kg.ha-1).
3.6.Análise de Dados
Onde:
16
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Pressupostos do modelo:
Factor de
variação G.L SQ QM Fcal P-value
Total 35 SQT
Legenda: G.L- Graus de Liberdade; SQ- Soma de Quadrados; QM- Quadrados Médios; Fcal- Valor da
estatística F
17
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
18
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
4.1.Resultados
Variáveis
Densidade 2 s s n.s s s s s s
19
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Variável
Factor
DC (cm) NFP (-)
Densidade (D)
20
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
por planta foi observado na densidade 1 (D1-111 111 plantas.ha-1) e densidade 3 (D3-250
000 plantas.ha-1) no tratamento sem adubação (Figura 1). As densidades 1, 2 e 3 em
combinação com as doses de nitrogénio 120, 60 e 120 kg.ha-1 respectivamente não
apresentou diferenças significativas no número de vagens por planta (Figura 1).
aA
aB
Número de vagens por planta
aB
aB
bC bC
cD D1
dE cD
D2
dE
eE eE D3
0 30 60 120
Doses de N (kg.ha-1)
Figura 1: Efeito da interacção entre os factores densidade e doses de nitrogénio no número de vagens por
planta
a) D1- 111.111 plantas/ha (60x15), D2- 200.000 plantas/ha (50x10) e D3- 250 mil plantas/ha (40x10)
b) Nota: Médias seguidas pela mesma letra minúscula para densidade e maiúscula para doses de
nitrogénio não são estatisticamente diferentes entre si com base no teste de Tukey ao nível de
significância de 5% de probabilidade.
21
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
doses de nitrogénio 60 e 120 kg.ha-1, porém estes diferiram estatiscamente das restantes
(Figura 2).
14 aA aA aA
aA
Comprimento da vagem (cm)
aA
12
bB
10 bB bB
bB
cC cC
8 cC D1
D2
6
D3
4
0
0 30 60 120
Doses de N (kg.ha-1)
Figura 2: Efeito da interacção entre os factores densidade e doses de nitrogénio no comprimento da vagem.
a) D1- 111.111 plantas/ha (60x15), D2- 200.000 plantas/ha (50x10) e D3- 250 mil plantas/ha (40x10); N0- 0kg
de N/ha, N30-30 kg de N/ha, N60-60 kg de N/ha, N120- 120 kg/ha.
b) Nota: Médias seguidas pela mesma letra minúscula para densidade e maiúscula para doses de
nitrogénio não são estatisticamente diferentes entre si com base no teste de Tukey ao nível de
significância de 5% de probabilidade.
22
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
aA
Número de sementes por vagem
20 aA
aB
15 bC
bC
D1
dD cD
10 cD dD D2
dD D3
dD dD
5
0
0 30 60 120
Doses de N (kg.ha-1)
Figura 3: Efeito da interacção entre os factores densidade e doses de nitrogénio no número de sementes
por vagem.
a) D1- 111.111 plantas/ha (60x15), D2- 200.000 plantas/ha (50x10) e D3- 250 mil plantas/ha (40x10); N0- 0kg
de N/ha, N30-30 kg de N/ha, N60-60 kg de N/ha, N120- 120 kg/ha.
b) Nota: Médias seguidas pela mesma letra minúscula para densidade e maiúscula para doses de
nitrogénio não são estatisticamente diferentes entre si com base no teste de Tukey ao nível de
significância de 5% de probabilidade.
23
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
6
cC bC cC cC
5
4 D1
D2
3 dD dD dD
D3
2
0
0 30 60 120
-1
Doses de N (kg.ha )
Figura 4: Efeito da interacção entre os factores densidade e doses de nitrogénio no teor da matéria seca.
a) D1- 111.111 plantas/ha (60x15), D2- 200.000 plantas/ha (50x10) e D3- 250 mil plantas/ha (40x10); N0- 0kg
de N/ha, N30-30 kg de N/ha, N60-60 kg de N/ha, N120- 120 kg/ha.
b) Nota: Médias seguidas pela mesma letra minúscula para densidade e maiúscula para doses de
nitrogénio não são estatisticamente diferentes entre si com base no teste de Tukey ao nível de
significância de 5% de probabilidade.
24
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
aA
4
bB
bC
D1
cC aB
dD D2
cD
2 bC D3
cD
eE eE
eE
0
0 30 60 120
Doses de N (kg.ha-1)
Figura 5: Efeito da interacção entre os factores densidade e doses de nitrogénio no rendimento do grão.
a) D1- 111.111 plantas/ha (60x15), D2- 200.000 plantas/ha (50x10) e D3- 250 mil plantas/ha (40x10); N0- 0kg
de N/ha, N30-30 kg de N/ha, N60-60 kg de N/ha, N120- 120 kg/ha.
b) Nota: Médias seguidas pela mesma letra minúscula para densidade e maiúscula para doses de
nitrogénio não são estatisticamente diferentes entre si com base no teste de Tukey ao nível de
significância de 5% de probabilidade.
25
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
número de sementes por vagem (NSV), matéria seca (MS) e rendimento do grão (REND), considerando
quatro doses de nitrogénio
Com base na análise da regressão observa-se na figura 6, que houve uma relação
de dependência linear directa entre o rendimento do grão do feijão vulgar e as doses de
nitrogénio aplicadas no solo. O coeficiente de determinação (r2) do modelo de regressão
foi de 0.9909 significando que cerca de 99 % da variabilidade observada no rendimento
do grão é explicado pela aplicação de doses de nitrogénio.
26
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
3 y = 0.0172x + 0.8484
R² = 0.9909
2.5
1.5 Y
Linear (Y)
1
0.5
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Doses de N (kg.ha-1)
27
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
4.2.Discussão
Resultados similares ao deste estudo foram obtidos por Singh et al. (2011),
trabalhando na Nigéria com a cultura de feijão vulgar e quatro doses de N (0, 20, 40 e 60
kg.ha-1), onde constataram que as doses crescentes de N afectaram positivamente o
número de vagens por planta, número de sementes por vagem e rendimento de grãos, com
maior resposta à aplicação de 60 kg. ha-1 de N. E ainda, segundo Vieira (1998) citado por
Junior et al. (2006), por meio de levantamento dos experimentos de avaliação de niveis
28
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
de N na cultura do feijoeiro, revelou que 61% dos experimentos tiveram resposta positiva
à aplicação de N.
29
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1.Conclusões
5.2.Recomendações
Recomenda-se a produção da cultura do feijão vulgar com uso da dose de 120 kg.ha-
1
de N a uma densidade de 200 000 plantas.ha-1.
Realização de estudos similares em várias regiões agro-ecológicas do País em
diferentes épocas do ano, envolvendo mais níveis de adubação com N e
densidades, de forma a produzir informação consistente de adubação nitrogenada
nestes locais.
Recomenda-se que se faça análise económica das doses usadas no presente estudo,
tendo em conta o preço do feijão vulgar praticado no mercado e o custo de adubos
de nitrogenados.
30
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Andrade, F. H.; Vega, C. R.; Uhart, S. A.; Cirilo, A. G.; Cantarero, M. G.;
Valentinuz Oscar.(1999). Kernel number determination in maize. Crop Science,
Madison. v.39, p. 453-459.
Anghinoni, I., e Meurer, E. J. (2004). Suprimento de nutrientes pelo solo e sua
absorção pelas plantas. pp. 33-43. In: Bissan, C. A.; Gianello, C.; Tedesco, M. J.,
e Camargo, F. A. O (eds.) Fertilidade dos solos e manejo da adubação de
culturas. Porto Alegre: Genesis.
Baligar, V. C., e Fageria, N. K. (1999). Plant nutrient efficiency. pp. 183-204. In:
Suiqueira, J. O., & Moreira, F. M. S. (eds.) Inter-relação Fertilidade do solo,
biologia do solo e nutrição de plantas. Lavras: SBCS: UFLA.
Bergamaschi, H., & Matzenauer, R. (2014). O Milho e o Clima. Porto Alegre:
Emater/RS-Ascar. p. 85.
Carvalho, M.A.C.; Arf, O.; Sá, M.E.; Buzetti, S.; santos, N.C.B.; Bassan, D.A.
Produtividade e qualidade de sementes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) sob
31
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Lynch JP. 1995. Root architecture and plant productivity. Plant Physiology 103:
7–13.
Mabasso, G.A. 2008. Rendimento de grãos do feijão vulgar (Phaseolus vulgaris
L) em função de doses combinadas de N e P. Maputo. 53 pp.
32
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
33
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Singh, A.; Baoule, A. L.; Ahmed, H. G.; Dikko, A. U.; Aliyu, U.; Sokoto, M. B.;
Alhassan, J.; Musa, M., e Haliru B. (2011). Influence of phosphorus on the
performance of cowpea (Vigna unguiculata (L) Walp) varieties in the Sudan
savanna of Nigeria. Agricultural Sciences, 2(3): 313-317.
Souza, R.F., Faquin, V.; Fernandes, L.A. e de Avila, F. W. 2006. Nutrição
fosfatada e Rendimento de feijoeiro sob influencia de calagem e adubação
orgânica. Vol. 30. Ciencia. Agrotec. Lavras, p 656-664.
34
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
VII. ANEXOS
Emergência da cultura
Quantificação da precipitação
Medição do caule
35
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Número de folhas
. anova nrfolhas adubacao densidade adubacao# densidade repeticao
. predict c,r
. swilk c
. hettest c
chi2(1) = 2.66
Prob > chi2 = 0.1032
over : densidade
Number of
Comparisons
densidade 3
Tukey
nrfolhas Mean Std. Err. Groups
densidade
1 29 2.630676 A
3 37.25 2.630676 AB
2 39.25 2.630676 B
Unadjusted
nrfolhas Mean Std. Err. [95% Conf. Interval]
densidade
1
Altura de 29plantas
2.630676 23.64785 34.35215
3 37.25 2.630676 31.89785 42.60215
2 39.25 2.630676 33.89785 44.60215
36
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
. predict d,r
. swilk d
. hettest d
chi2(1) = 0.48
Prob > chi2 = 0.4890
Rendimento
. anova red densidade adubacao densidade# adubacao repeticao
. predict a,r
. swilk a
. hettest a
chi2(1) = 0.57
Prob > chi2 = 0.4520
37
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
Number of
Comparisons
densidade#adubacao 66
Tukey
red Mean Std. Err. Groups
densidade#adubacao
1 1 .4288292 .130228 B
1 3 .6702067 .130228 B
1 2 .672829 .130228 B
3 1 1.85385 .130228 A
1 4 1.95222 .130228 A
3 2 2.21505 .130228 A
2 1 2.398173 .130228 A D
3 3 2.915 .130228 D
2 2 3.819293 .130228 C
3 4 3.823367 .130228 C
2 4 4.426427 .130228 C E
2 3 4.60576 .130228 E
Análise da correlação
. spearman dcaule nrfolhas altuplant numev cov sepla mseca rendimento, stats (rho) star (0.05)
(obs=36)
dcaule 1.0000
nrfolhas 0.3716* 1.0000
altuplant 0.3534* 0.2601 1.0000
numev 0.2191 0.2061 0.1079 1.0000
cov 0.3247 0.2537 -0.0459 0.4137* 1.0000
sepla 0.2734 0.4542* 0.1080 0.2307 0.1390 1.0000
mseca 0.4753* 0.7310* 0.5427* 0.3523* 0.3257 0.3288 1.0000
rendimento 0.6214* 0.3047 0.1231 0.3423* 0.4893* -0.1038 0.2023 1.0000
38
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019
Efeito da Densidade de Plantação e Doses de Nitrogénio sobre o Rendimento da Cultura de Feijão
Vulgar (Phaseolus vulgaris L.)
m
T4 T2 T6
1m 1
T8 T5 T7
T9 T1 T2
T2 T6 T3
T7 T3 T5
T3 T11 T12
23m
T12 T8 T4
T1 T12 T1
T5 T9 T8
T10 T4 T9
T6 T7 T11
12m
39
Projecto Final Aman Hussein Mkwanga FAEF-UEM-2019