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Adriele Terra Sividanes - 2022101418.

Data: 18/03/2024
Resumo 1 de paleontologia; aula 1 e 2 (11/03);(12/03).
A paleontologia, é por definição, o estudo das vidas do passado da terra, tendo como base,
duas outras áreas: Biologia(estudo das plantas e animais) e Geologia(estudo das rochas,
onde são encontrados, os fósseis. Somente é possível encontrar fósseis em rochas
sedimentares. Através da paleontologia é possível identificar condicionantes ambientais e
correlacionar rochas. Tem como objetivo, auxiliar na reconstrução da escala de tempo
geológico, serve, em vários aspectos para a geologia econômica, como na descoberta das
reservas de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão mineral e também
para fornecer informação de estudo para a evolução biológica. Os fósseis são formas
mineralizadas de restos ou vestígios de animais ou plantas e são a principal fonte para os
estudos dos paleontólogos. Podem ter traço orgânico, conservado e natural. Dois grandes
grupos de fósseis: Icnofósseis(formados por marcas de atividades, como rastros, pegadas e
etc); Somatofósseis( formados pela estrutura do organismo, como ossos e dentes);
SUBFÓSSIL: São aqueles que, devido a várias razões diferentes, por exemplo, à falta de
tempo ou a maneira em que ele acabou enterrado e fossilizado, com idade inferior a 10 mil,
enquanto os fósseis possuem idade superior a 10 mil.
FÓSSIL GUIA: , são fósseis de organismos que existiram em um período específico da
história geológica da Terra. Esses fósseis são usados como referência para identificar a idade
relativa de outras rochas e fósseis encontrados na mesma camada. Eles são extremamente
importantes para a geologia e, especialmente, para a indústria do petróleo.
PROCESSO DE FOSSILIZAÇÃO: Para que um material orgânico se torne um fóssil ele precisa
passar pelo processo de fossilização, e para que isso aconteça, uma série de fatores
precisam acontecer de maneira extremamente precisa. O processo de fossilização é um
conjunto de etapas complexas que ocorrem ao longo de milhões de anos e resultam na
formação de fósseis. Aqui está um resumo geral do processo:
1.Morte do Organismo: A fossilização começa com a morte do organismo. Isso pode ocorrer
de várias maneiras, incluindo sepultamento rápido por sedimentos, afogamento em lama ou
água, ou preservação em ambientes de baixo oxigênio.
2.Sepultamento Rápido: Para que a fossilização ocorra, o organismo morto deve ser
rapidamente enterrado sob sedimentos antes que se decomponha totalmente ou seja
consumido por predadores.
3.Decomposição Parcial: Mesmo com o sepultamento rápido, a decomposição pode
começar a ocorrer. No entanto, em algumas circunstâncias, partes duras do organismo,
como ossos, dentes, conchas ou tecidos duros, podem ser preservadas.
4.Percolação de Água e Substituição Mineral: Água rica em minerais percola através dos
sedimentos e penetra nos espaços deixados pelo tecido orgânico em decomposição. Este
processo, chamado de permineralização, envolve a substituição dos componentes orgânicos
do organismo por minerais como sílica, carbonato de cálcio ou pirita. Isso forma um molde
do organismo.
5.Compactação: O acúmulo contínuo de sedimentos sobre o organismo enterrado resulta
em compressão, compactando os sedimentos ao redor do molde mineralizado. Esse
processo ajuda a preservar os detalhes da forma do organismo.
6.Litificação: Com o tempo, a pressão sobre os sedimentos aumenta, causando
compactação e solidificação em rocha sedimentar. Os minerais presentes nos sedimentos se
cristalizam, transformando-os em rochas.
7.Exposição: Eventualmente, processos geológicos, como erosão, tectonismo ou atividade
vulcânica, podem expor os fósseis à superfície da Terra.
8.Descoberta e Estudo: Os fósseis expostos podem ser descobertos por paleontologistas ou
entusiastas de fósseis. Eles são então estudados para entender a história da vida na Terra,
incluindo a evolução das espécies, a paleoecologia e os ambientes antigos.
É importante notar que o processo de fossilização é extremamente raro e muitos
organismos não se fossilizam devido às condições inadequadas. Portanto, os fósseis são
geralmente uma representação incompleta e parcial da vida antiga, com muitos detalhes
perdidos ao longo dos milhões de anos desde a morte do organismo.

Resumo 2 de paleontologia; aula 3 e 4 (18/03);(19/03).


Ambiente marinho: O termo "pelágico" deriva da palavra grega "pelagos", que significa
oceano. A zona pelágica é a coluna de água acima do fundo do mar. A direção transversal
inclui a zona marinha rasa(zona nerítica), localizada na plataforma continental, com
profundidade máxima de 200 metros, e a zona marinha, que se estende da borda da
plataforma continental até o oceano. Alguns autores restringem a região pelágica às áreas
oceânicas, excluindo as áreas marinhas rasas. Espécies pelágicas são as que vivem em águas
médias ou próximas à superfície, e que possuem um contato limitado com o fundo do mar e
a costa. A flora da zona epipelágica é representada pelo fitoplâncton, com
aproximadamente até os primeiros 80 metros de profundidade, onde os organismos
possuem luz suficiente para realizarem a fotossíntese; Flora e fauna mesopelágicas como é
uma área crepuscular - pois fica entre a zona epipelágica, que recebe mais luz, e a zona
batipelágica, que não recebe luz - não há luz suficiente para fotossintetizar, então não há
plantas. O zooplâncton da zona mesopelágica é muito semelhante ao plâncton epipelágico e
é dominado por copépodes e ostrácios. Flora e fauna batipelágicas, a flora é totalmente
inexistente. Fauna abissopelágica é marcada por pouca atividade animal nesta área pela
falta de oxigênio e extrema pressão hidrostática. Fauna hadopelágica, nesta área existem
principalmente trincheiras marítimas com profundidades superiores a 6.000 m. A trincheira
mais profunda conhecida até hoje é a Fossa das Marianas, localizada no oeste do Oceano
Pacífico com uma profundidade de 11.300 m. É uma área quase desolada, onde algumas
bactérias que metabolizam o hidrogênio e o metano liberados pelas rochas e pela água
podem sobreviver.

Bioestratigráficas (O conceito fundamental da bioestratigrafia é o da Sucessão Biótica):


Biozonas, (uma unidade bioestratigráfica) é um corpo rochoso (por exemplo, um conjunto
de estratos geológicos) com base no seu conteúdo fossilífero. As unidades bioestratigráficas
são as BIOZONAS, podem ser identificadas pela ocorrência, surgimento, desaparecimento,
maior abundância ou co-ocorrências de táxons fósseis(de intervalo, de abundância, de
assembleia, de abrangência, de linhagem, entre outros), todos eles definidos com base em
fósseis.
Biozona de Intervalo: (com base na simples ocorrência de determinados táxons fósseis)
Zona de Amplitude Total: todo intervalo de ocorrência de certo táxon.
Zona de Amplitude Local: intervalo de ocorrência deste em determinado local.
Zona de Amplitude Concorrente: intervalo entre o surgimento de um táxon e o
desaparecimento de outro definida pela ocorrência conjunta dos dois.
Zona de Amplitude Parcial: intervalo entre o desaparecimento de um táxon e o surgimento
de outro táxon. Definida pela ausência de ambos táxons.
Zona de Linhagem: intervalos marcados pelos surgimentos consecutivos de novas formas
em uma determinada linhagem.
Zona de Abundância: Marcada pela maior abundância de um determinado táxon, que pode
continuar ocorrendo antes ou depois.
Limites inferior e superior: marcados pelo surgimento ou desaparecimento de táxons
pertencentes à cenozona Leva o nome de um dos táxons diagnósticos, que são usados para
identificar o corpo da biozona.
Sistema geológico e suas divisões.
(Correspondência entre unidades geocronológicas e cronoestratigráficas)
Cronoestratigrafia é o elemento da estratigrafia que aborda as relações de tempo relativo e
as idades de corpos rochosos.
Geocronologia é uma ciência que visa ser capaz de determinar a idade e a sequência
cronológica dos eventos geológicos que ocorreram na história da Terra.
A correspondência entre as unidades se dividem em:
HIERARQUIA UNIDADE GEOCRONOLÓGICA UNIDADE CRONOESTRATIGRÁFICA
(tempo geológico) (corpos de rochas)
1ªordem EON EONOTEMA
2ªordem ERA ERATEMA
3ªordem PERÍODO SISTEMA
4ªordem ÉPOCA SÉRIE
5ªordem IDADE ANDAR
6ªordem CRONO CRONOZONA
A ordem da tabela é sempre do maior para o menor, de cima para baixo, exemplo: eon, era,
período, época, idade e crono. A sequência da 5ª ordem (idade e andar) nos leva a uma
observação importante: tanto a unidade geocronológica (idade) quanto a unidade
cronoestratigráfica (andar) pode ser numérico ou literal, mas acaba sendo utilizado a forma
numérica para datar a idade de organismos/corpos de rochas de acordo com o tempo
geológico pela facilidade.
REFERÊNCIAS: Unidades cronoestratigráficas - Guia Estratigráfico Internacional Uma versão
condensada (1library.org) Slide 1 (usp.br) , Geologia às Camadas: Biostratigrafia e Tipos de
Biozonas (geologiaascamadas.blogspot.com) , Temas de Paleontologia: Fóssil índice Fóssil de
idade (ulisboa.pt), O que é um fóssil-guia e como ele ajuda na identificação de outras
espécies? (dicionariodopetroleo.com.br), Ambiente Pelágico | Biodiversidade Mexicana.

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