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Metazoa

Subfilo Hexapoda
Classificação
Critérios para avaliação Filogenética
Os Três Domínios
Bacteria Archaea Eukarya
A divisão dos seres vivos proposto
por Carl Woese, em 1990, para Bacteria Myxomycota
Verde Animai
divisão dos seres vivos têm como Filamentosa Entamoeba Animai
Spirochaetes ss
fundamento a Filogenia Molecular.
Gram Methanosarcina Fungos
1. Domínio Bacteria Proteobacteria + Methanobacterium Halófilo
s Plantas
a) Organismos Procariontes. Methanococcus
Cianobacteria Ciliophora
b) Unicelulares. T. celer
c) Autotróficos ou Heterotróficos. Planctomycetes Flagellata
Thermoproteu
Pyrodicticu
2. Domínio Archaea Cytophaga m
Tricomona
s
a) Organismos Procariontes.
Microsporidi
b) Unicelulares. Thermotonga a
c) Autotróficos ou Heterotróficos.
Diplonomada
3. Domínio Eukarya Aquifex

a) Organismos Eucariontes.
b) Unicelulares ou Multicelulares.
c) Autotróficos ou heterotróficos.
Rhizaria
Domínio Eukarya
Archeplastid

Sarcom
Desmo
Representantes desse domínio são a Alveolata

Ch

o na de a
lo r

th
seres que possuem células com o

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Toxoplasm
Núcleo Celular Delimitado por

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Foraminifera

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uma membrana celular.

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1. Opisthokonta Ch i

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Ciliop
Syn

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Ulvoph Pe rkinso cysti
yc eae Blasto
2. Amoebozoa s

Glau Oomycetes
3. Archeplastida c op h
yta
Labyrin
thulomy
Bacillariophyt
Phaeo a
cete Cr phyta
Opalisne y so
Haptophyta a ph
4. Rhizaria Macr
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Dicty cetoz Telonem
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5. Alveolata

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Amoebid
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Arch a m
M yx
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etes
Percolatea
Straminopil
6. Straminopila Amoebozoa Jak
ob
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Vah rasidae
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7. Discicristata Me s
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Nucleariida
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Choa

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8. Excavata

Para
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M

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Discicristata
Opisthokont
a Excavata
Onychophora
Tardigrada
Chelicerata
Ecdysozoa

Mandibulata
Pancrustacea
Nematomorpha
Nematoda
Priapulida
Loricifera
Kinorhyncha
Gnatifera

Gnathostomulida
Micrognathozoa
Rotifera
Gastritricha
Platyhelminthes
Annelid
Lophotrochozo

a
Mollusca
Nemertea
a

Bryozoa
Brachiopoda
Phoronida
Chaetognata
Deuterostomi

Chordata
CephaloChordata
Urochordata
Hemichordata
a

Echinodermata
Cnidaria
Grupo

Ctenophora
Basal

Porifera
Placozoa

Onychophora

Arthropoda
Parnathropoda

Tardigrada
Reino Animalia

Scalidophora
Nematoida
Xenacoelomorpha

Deuterostomia

Ecdisozoa
Protostomia
Spiralia
Nephrozoa
Bilateria
Eumetazoa
Radiata
Parazoa
Filogenia
O grupo Parnathropoda (annellus, anel; ida, sufixo de
plural) é um filo de animais invertebrados de sedimentos
aquáticos ou úmidos que apresentam corpo segmentado e
cilíndrico. É um filo monofilético constituído por
aproximadamente 22 000 espécies atuais.
  Lobopodia
Sinapomorfias
1. Triblásticos
Onychophora
2. Celomados
3. Protostômios
Tardigrada
4. Metamerismo
5. Cerdas Quitinosas Arthropoda
Hexapoda
O SURGIMENTO DOS INSETOS
Os insetos provavelmente evoluíram a partir de anelídeos
primitivos que deram origem ao miriápodes e este aos
insetos. Os primeiros insetos, ápteros, teriam aparecido no
paleozoico a cerca de 480 milhões de anos atrás.
Como corpo dos anelídeos está dividido em anéis, os
insetos conservaram essa característica, embora não tão
acentuada. Nos insetos, a segmentação é mais externa, isto
é, a segmentação se refere somente ao exoesqueleto,
embora alguns órgãos mantenham uma segmentação pouco
desenvolvida como a encontrada no neurossoma,
hemossoma, aerossoma e miossoma.

Diagrama dos estágios hipotéticos do desenvolvimento das regiões do corpo e apêndices


desde um anelídeo primitivo até inseto. Prst- Prostômio; Mth- boca; H- cabeça; Th-
tronco; ab- abdome; Lm- aparelho bucal.
(a)
Hexapoda
SUCESSO EVOLUTIVO
Hexapoda é o maior táxon entre os animais, possuindo
cerca de 1,2 milhão de espécies descritas. Além disso,
estimativas recentes sugerem que o numero total de
espécies de insetos a serem descrerias, no mundo, deva (b)
estar próximo dos 10 milhões.
As principais razões do sucesso dos insetos são:
1. Presença de um exoesqueleto. Proporcionou uma grande Ovo
área para inserção de músculos, excelente capacidade no Larva Élitr
controle da evaporação, proteção quase que completa dos o
órgãos e de patógenos . Pupa
Larva terminal Adulto
2. Metamorfose completa. Viabiliza a exploração de uma
infinidade de hábitats; permite a larva um nicho totalmente
diferente do indivíduo adulto. (c)
3. Asas funcionais. Movimentos aéreos permitiram a procura
de alimentos e parceiros reprodutivos, fuga de inimigos
naturais, e a fácil dispersão da espécie.
Hexapoda
PAREDE DO CORPO
O tegumento dos insetos se apresenta, geralmente, como
uma carapaça vagamente rígida, às vezes, flexível e
elástica. É um órgão complexo onde se localizam muitos
tipos de receptores sensoriais como, também, processos
que viabilizam a inserção muscular.
O tegumento apresenta várias funções:
1. Evita a dessecação do corpo, impedindo a transpiração e
desidratação e absorve choques mecânicos.
2. Evita a penetração por microrganismos patogênicos,
parasitas e toxinas.
3. Proporciona grande área de inserção muscular, suporte para
certos órgãos e sustentação do corpo.

Esquema do tegumento dos insetos: a- epicuticula; b- exocutícula; c- endocutícula; d-


epitélio dérmico; e- membrana basal; f- acúleo; g- espinho; h- microtríquia; i- abertura de
glândula dérmica; j- estruturas epicuticulares; k- seta ou pelo sensitivo; l- neurônio
sensorial; m- glândula dérmica unicelular. Tipos de apêndices cuticulares articulados: n-
escama; o- cerda simples; p- cerda em tufo; q- tufo palmado.
Epicutícul

Hexapoda a

Endocutícul
CUTÍCULA a

É uma camada acelular do tegumento, hidrófoba, pobre em


sais minerais e água. Ela é encontrada no corpo e apêndice
dos insetos, na parte interna dos intestinos anterior e
posterior, bem como nas traqueias e cavidades
intracelulares de certas glândulas. Procutícula

Em geral, a cutícula se divide em duas camadas distintas, a


epicutícula, que é uma fina camada, e a procutícula, essa
Exocutícula
é mais expeça que a adjacente e caracterizada por uma
exocutícula, mais externamente, e uma endocutícula, mais
internamente.
A epicutícula é caracterizada pela ausência de quitina. É
composta de cuticulina, lipídeos, cimento e polifenol. A Zona de
procutícula é composta por esclerotina, responsável pela Formação
rigidez, e pela resilina, responsável pela elasticidade do
tegumento, e além disso, é rica em quitina. É a camada que
Epiderme
porta pigmentos.

Lâmina basal
Glândula epidérmica
Hexapoda
•QUITINA
 
É o constituinte mais abundante da endocutícula. É um
polissacarídeo nitrogenado (com as seguintes propriedades:
1. É insolúvel em solventes polares.
2. Não é atacado por enzimas digestivas dos mamíferos. Pode
ser decomposto por algumas bactérias.
A porcentagem de quitina varia de acordo com as fases de
vida de cada inseto. Geralmente, as larvas e pupas têm
maior porcentagem de quitina no corpo que os adultos, que
é de 35%.
Hexapoda
ECDISE
Em função da rigidez do exoesqueleto, os insetos não se
desenvolvem gradualmente em tamanho. Por isso, sofrem
um processo de ecdise – troca do exoesqueleto antigo por
um novo – possibilitando o crescimento do animal.
Durante o processo, endocutícula é dissolvida pelo fluido
ecdisial, rico enzimas (proteases e quitinases). Logo em
seguida, essa camada é reabsorvida para a formação da
nova cutícula. Após o término dessa etapa, inicia-se o
processo de formação da nova cutícula, logo abaixo da
antiga que não foi consumida, pela secreção de glândulas
epidérmicas.
O inseto escapa da cutícula pela linha ecdisial, que é um
ponto de pressão geralmente localizado na região dorsal.
Após a perda da exúvia, ocorre a tanagem, uma reação com
oxigênio que enrijece e escurece a nova cutícula.
Hexapoda
TAGMOSE
É a denominação para o processo de organização dos
segmentos corporais em regiões corporais bem definidas
com funções e apêndices semelhantes.
A cabeça compreende a região anterior dos insetos. É uma
região esclerotizada na qual está localizada a abertura oral.
Além disso, a cabeça são encontradas as peças bucais
relacionadas à alimentação e os apêndices sensoriais.
O tórax é o tagma central dos insetos. Essa região é
composta de três segmentos, o protórax, que porta o
primeiro par de pernas locomotoras, o mesotórax, que
porta o segundo par de pernas mais o primeiro par de asas
e o metatórax, que porta o terceiro par de pernas e o
segundo par de asas.
O abdome é a porção posterior do inseto. É a região onde
se encontram os órgão reprodutores e é também o centro de Estrutura geral de um inseto: a- cabeça; b- tórax; c- abdome. Cabeça: 1- olho composto; 2-
ocelos; 3- antena; 4- occipício; 5- pós-occipício; 6- clípeo; 7- labro; 8- mandíbula; 9- maxila;
nutrição e a sede de muitos metabólitos do corpo. 10- lábio. Tórax: 11- pronoto; 12- mesonoto; 13- metanoto; 14- propleura; mesopleura (15-
episterno; 16- sutura pleural; 17- epímero); 18- metapleura; 19- perna anterior; 20- perna
média; 21- perna posterior; 22- esterno. Abdome: 23- espiráculos; 24- esternos; 25- ovipositor;
26- tergos; 27- cerco; 28- epiprocto; 29- paraprocto.
Hexapoda Cavidade
coração
Diafragma
pericárdica
Tergo Músculos
SEGMENTAÇÃO Cavidade
central
Um segmento completo apresenta três partes:
1. Tergo. Uma região dorsal; denominada noto, no tórax. Intestino
2. Pleura. Uma região lateral.
3. Esterno. Uma região ventral.
Toda área que esteja esclerotizada de um inseto recebe o
nome de esclerito. Assim, os tergos, esternos e pleuras são
escleritos e a ligação entre escleritos é denominado sutura. Pleura
4. Tergitos. Quando fazem parte do tergo. Pleura

5. Pleuritos. Quando fazem parte da pleura.


6. Esternitos. Quando fazem parte do esterno.
Entre segmentos adjacentes podem haver escleritos que
conforme sua posição são denominados como: Cavidade
Diafragma
pericárdica
7. Integitos. Quando estão entre dois tergos.
Cordões Esterno
8. Interpleuritos. Quando estão entre duas pleuras. Apêndice nervosos
9. Interesternitos. Quando estão entre dois esternos. articulado
Hexapoda
(a)
A CABEÇA DOS INSETOS
A forma, tamanho e posição em relação ao corpo varia de
mandíbula
acordo com a espécie. Em relação ao eixo principal do
corpo do inseto, a cabeça pode estar em três posições, Palpo maxilar
recebendo diferentes denominações: Perna mediana
Palpo
1. Hipognata. As peças bucais estão projetadas para baixo. labial
(b
Antena
2. Prognata. As peças bucais estão projetadas para frente. )
Perna anterior
3. Opistognata. As peças bucais estão projetadas para trás. mandíbula
Acredita-se que a cabeça dos insetos é formada por seis
segmentos, que é passível de observação nos estágios (c)
embrionários. Os segmentos da cabeça correspondem às Palpo Palpo
seguintes estruturas nervosas: maxilar labial
4. Segmento ocular................................... Protocérebro.
Perna
5. Segmento antenal................................ Deuterocérebro. anterior
6. Segmento labral................................... Tritocérebro.
7. Segmento mandibular.......................... Gânglio
mandibular. Probóscide
8. Segmento maxilar................................. Gânglio maxilar. Perna
9. Segmento labial.................................... Gânglio labial. anterior
Perna mediana
Hexapoda
CÁPSULA CEFÁLICA
Olho composto Occipício
Vértice
A cabeça dos insetos é uma estrutura especializada em
Antena
funções sensitivas, dando-lhes uma ótima percepção do
Ocelo
meio, o que muito provavelmente influenciou no sucesso Lateral Sutura postoccipital
evolutivo desses animais.
1. Olhos compostos. Em geral são grandes, imóveis e Postoccipíci
localizados dorso-lateralmente na cabeça dos insetos o
adultos. Apresentam uma superfície cheia de facetas, Ocelo mediano Côndilo occipital
denominadas omatídeos, unidades fotorreceptoras do olho Sutura frontogenal Gena
composto. Esclerito cervical
Fronte
2. Ocelos. São formados por várias células fotorreceptoras Postgena
Tentorial anterior
pigmentadas conectadas ao nervo óptico. Os ocelos
detectam a intensidade e direção da luz, mas não são Sutura epistomal Tentorial posterior
capazes de formar imagens. O número de ocelos é
Clípeo
geralmente três, dispostos um forma de triângulo entre os
Lábio
olhos compostos Labro
3. Antenas. Formam um par de apêndices articulados e
alongados, geralmente fixo entre os olhos. Têm funções Mandíbula
sensoriais e age como órgão tátil, olfativo e, em alguns Maxila Palpos
casos, como órgão auditivo. Em algumas espécies, as
antenas podem estar reduzidas ou até mesmo ausentes.
Hexapoda
ESTRUTURA DO APARELHO BUCAL
As peças bucais constituem os apêndices articulados e
sensoriais destinados, em geral, à alimentação dos insetos.
Estão descritas as peças bucais típicas de um inseto:
1. Labro. É um esclerito móvel, geralmente de aspecto
triangular situado na margem inferior do clípeo. Forma a
parede frontal da cavidade pré-oral ou epifaringe, que
armazena os alimentos a fim de serem mastigados.
2. Mandíbulas. Formam um par de apêndices articulados
muito esclerotizados, situados atrás do labro. Possuem a
função de cortar e triturar o alimento e de defesa.
3. Maxilas. São estruturas situadas atrás das mandíbulas.
Possui escleritos bem demarcados como também um par de
palpos maxiliares, que auxilia na condução do alimento.
Sua função pode ser tátil, gustativa ou mastigadora.
4. Lábio. Estrutura inferior que corresponde ao segundo par
de maxilas que foram fundidas. Porta palpos labiais na base
do pré-mento. Tem a função de manipular o alimento.
Hexapoda
ESPECIALIZAÇÕES DO APARELHO BUCAL
As peças bucais dos vários grupos de insetos são sempre as
mesmas, mas variam em forma, tamanho e funções.
Os aparelhos bucais podem ser reunidos em duas classes:
1. Mastigador. É o tipo mais primitivo de aparelho. Possui
funções que envolvem trituração e mastigação. Está
presente em insetos herbívoros ou predadores.
2. Sugador. Insetos com esse aparelho não mastigam o
alimento. Suas peças bucais são alongadas e, em geral,
fundidas, formando uma probóscide através da qual o
alimento líquido é sugado.
Hexapoda Flagel Pedicel Clava
o o Escap
ESTRUTURA DOS APÊNDICES ANTENAIS
o
Os segmentos antenais são denominados artículos. O
numero de artículos varia muito entre os insetos e muitas (b) (c)
(a)
vezes entre os sexos.
Uma antena apresenta três constituintes:
1. Escapo. É o artículo basal que liga a antena à cabeça. O
escapo está apoiado sobre o antenífero, um processo
articular que permite à antena movimentar-se em todas (f)
direções. (d) (e)
2. Pedicelo. É o artículo médio que faz a ligação entre escapo
e flagelo. Em geral é o menor artículo.
Pedicel
3. Flagelo. É o segmento apical das antenas. É constituído Escap o
por um conjunto de artículos justapostos, denominados o
flagelômeros, cujo número, comprimento e forma são
muito variáveis. Arista
Clava
Flagelômero
(g) (h) (i) 1

Alguns tipos de antenas: a- filiforme; b- moniliforme; c- capitada; d- serreada; e-


pectinada; f- flabelada; g- geniculo-clavada; h- plumosa; i- aristada.
Hexapoda
O TÓRAX DOS INSETOS
É a região mediana do corpo, entre a cabeça e o abdome.
Sua função é basicamente proporcionar a locomoção. Ela é
composta por três segmentos:
1. Protórax. Segmento anterior do tórax onde se insere o
primeiro par de pernas locomotoras. Não apresenta asas.
2. Mesotórax. Segmento mediano que porta o segundo par de
pernas locomotoras e o primeiro par de asas.
3. Metatórax. Segmento posterior que porta o terceiro par de
pernas locomotoras e o segundo par de asas.
O tergo e esterno estão na forma de placas e os escleritos
pleurais estão muito reduzidos ou degenerados.
Os escleritos do tórax podem ser identificados usando-se
os prefixos pro-, meso- e meta-, conforme pertençam ao
protórax, mesotórax e metatórax:
4. Protórax.................. Pronoto, propleura e proesterno.
5. Mesotórax.............. Mesonoto, mesopleura e mesoesterno.
6. Metatórax............... Metanoto, metapleura e metaesterno.
Coxa Fêmur Tíbia
Hexapoda Projeçã
o tibial
ESTRUTURA DOS APÊNDICES LOCOMOTORES
Todos os insetos, com exceção de alguns parasitas e larvas,
possuem três pares de pernas, um por segmento torácico.
Uma perna é constituída das seguintes partes:
1. Coxa.
2. Trocânter. Epífise
3. Fêmur.
4. Tíbia.
5. Tarso.
Os insetos são denominados homômeros quando as pernas Trocânter

Tarsômeros
possuem o mesmo número de tarsômeros e heterômeros
quando o número de tarsômeros é diferente.
No ápice do tarsômero distal, tarsômero ungueal, sempre
há uma ou duas garras, que podem ser simples, denteadas,
pectinadas, bífidas, etc. Tarso

Garra
tarsal
Hexapoda
TIPOS DE APÊNDICES LOCOMOTORES (a) (b)
Os insetos portam diversas modificações nos apêndices
locomotores, dentre elas, destacam-se os seguintes tipos de
pernas: (c)
1. Ambulatoriais. São utilizadas simplesmente para andar. (e)
(d)
2. Corredoras. Usadas para correr.
3. Raptoriais. Usadas para agarrar presas.
4. Saltadoras. Usadas para saltar.
5. Coletoras. Usadas para coletar pólen.
6. Fossoriais. Usadas para cavar túneis.
7. Natatórias. Usadas para nadar e, as vezes, respirar. (f)
8. Escansoriais. Adaptadas para andar no couro cabeludo. (g)
9. Tecedoras. Usadas para tecer teias.

Alguns tipos de pernas torácicas: a- ambulatória; b- raptorial; c- saltatória; d- coletora; e-


fossorial; f- natatória; g- escansorial.
Hexapoda
ESTRUTURA DOS APÊNDICES ALADOS
Os insetos são os únicos animais que desenvolveram um
órgão especial de voo. As asas tiveram origem a partir de
evaginações do corpo, localizadas dorsolateralmente, entre (a) (b)
os notos e pleuras.
As asas não possuem músculos ligados diretamente a elas.
Os movimentos ocorrem devido às modificações da parede
do tórax, que transmitem movimento às asas.
Os insetos podem ser classificados da seguinte forma: (f)
1. Ápteros. São insetos que não possuem asas. Anoplura,
mallophaga e thysanura. (e)
2. Dípteros. Apresentam um par de asas e que podem ser
mesotorácicas, diptera, ou metatorácicas, strepsiptera.
3. Tetrápteros. Apresentam dois pares de asas, um par
(c) (d)
mesotorácico e outro metatorácico.
4. Aptésicos. Apesar de terem asas, não as utilizam para voo.
Certos grupos de phasmatoda.
Hexapoda
ESPECIALIZAÇÃO DOS APÊNDICES ALADOS
As asas dos insetos têm inúmeras diferenças na venação,
que são característicos de cada grupo. Veias longitudinais
partem da base e terminam no ápice das asas, e essas,
podem ser unidas por outras veias, denominadas de veias
transversais.
Com o sistema Comstock-needham é possível estabelecer
homologias entre vários grupos de insetos:
1. Costa (C).
2. Subcosta (Sc).
3. Rádio (R).
4. Mediana (M).
5. Cúbito (Cu).
6. Veias anais (A).
Veias transversais são nominadas segundo sua localização
na asas ou segundo as veias que interligam.

Venação de asa anterior e posterior: Almeidaia aidae (saturniidae).


Hexapoda
TIPOS DE APÊNDICES ALADOS
Os insetos apresentam uma ampla morfologia de asas, que
variam de acordo com tamanho, forma, consistência, sexo (a)
(B
e cor. )

Quanto à consistência, as asas podem ser classificadas da


seguinte forma:
1. Membranosa. São asas finas e flexíveis, com nervuras
bem distintas. Portam, geralmente, um par de asas
posteriores. Odonata, diptera, lepidóptera, etc.
2. Élitro. O primeiro par de asas é duro e esclerotinizado que (c) (D
serve de proteção para o segundo par, que é membranoso. )
Coleoptera e dermaptera.
3. Tégmina. Apresenta aspecto coriáceo e normalmente são
esteiras e alongadas. Orthoptera, phasmatodea, mantodea,
blattodea, etc.
4. Hemiélitro. É o tipo de asa com a porção basal coriácea e
esclerotinizada e distal membranosa. São as asas anteriores
de um grupo de hemípteros, os heterópteros. (E
(f)
)

Classificação das asas dos insetos: a- membranosa escamosa; b- membranosa lisa; c-


tégmina; d- élitro; e- hemiélitro; f- halter.
Hexapoda
MODIFICAÇÕES DAS ASAS DOS INSETOS
Além dos apêndices alados básicos, os insetos apresentam
modificações que diferenciam substancialmente os grupos (a) (b)
de insetos.
As modificações mais comuns são:
1. Asas escamosas. São asas membranosas com escamas que
revestem completamente a superfície. Presente na ordem
Lepidoptera. (c)
2. Asas franjadas. São asas alongadas que portam projeções
laterais semelhantes a pelos. Não são usadas para voar.
Presente na ordem Thysanoptera.
3. Halteres. O primeiro par de asas é do tipo membranoso
mas o segundo é atrofiado. É usado como estabilizador de (e)
(d)
voo pela ordem Diptera.
4. Pseudohalteres. O primeiro par de asas é atrofiado e usado
como estabilizador de voo. O segundo par é membranoso
e de venação reduzida. Presente em Strepsiptera.

Modificações das asas dos insetos: a- membranosa lisa; b- membranosa escamosa; c-


franjada; d- halteres; e- pseudohalteres.
Hexapoda
O ABDOME DOS INSETOS
É a região posterior do corpo dos insetos. Sua função está
relacionada à nutrição, respiração, excreção e reprodução
desses animais. O abdome é constituído por uma série de
segmentos, ou urômeros, cujo número é muito variável Membrana
entre os grupos. artrodial

Essa diversidade de segmentos tem duas causas:


1. Fusão dos segmentos.
2. Em muitos casos, alguns segmentos são telescopados.
A embriologia aponta que o número de segmentos é
tipicamente 11.
Cada segmento do abdome apresenta, normalmente, dois
escleritos, o tergo e o esterno. Na região da pleura não há
esclerito mas uma membrana pleural.

Esclerito
dorsal

Abdome de um inseto: formiga com abdome dilatado pela distensão da membrana artrodial.
Hexapoda
(a)

TIPOS DE ABDOME
Os insetos apresentam variações do abdome, que podem
ser classificadas quanto à inserção do abdome ao tórax.
Podem ser classificados da seguinte maneira:
1. Séssil. Quando o abdome apresenta uma base larga que se
liga ao tórax por toda sua extensão.
2. Livre. Quando a ligação ocorre por um estreitamento do (b)
abdome ou por um pedúnculo muito curto.
3. Pedunculado. Quando o abdome porta uma constrição
bem pronunciada que se liga ao tórax.
Quanto a forma do abdome, este pode ser curto ou longo,
estreito ou largo, cilíndrico ou achatado, etc. Pedúnculos

(c)
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Sistema digestivo
Hexapoda
ENTEROSSOMA
Compreende o tubo digestivo e mais as partes acessórias,
como glândulas digestivas, cecos gástricos e túbulos de
Malpighi.
O sistema digestivo é dividido em três regiões distintas:
1. Intestino anterior, estomodeu.
2. Intestino médio, mesêntero.
3. Intestino posterior, proctodeu.
O estomodeu e proctodeu são invaginações da ectoderme,
enquanto o mesêntero tem origem endodérmica. Insetos
primitivos como Thysanura, Collembola e na maioria das
larvas não há diferenciação externa entre as três partes do
tubo digestivo.
Hexapoda
ESTOMODEU
A parede do estomodeu é internamente revestida por uma O papo, também denominado inglúvio, é um alargamento
fina e flexível cutícula, uma continuação da cutícula da parte posterior do esôfago. Sua principal função é servir
externa do tegumento. Logo abaixo está a epiderme, de reservatório temporário de alimentos. Alguns insetos
composta por uma fina camada de células epiteliais e sua iniciam sua digestão no papo, através de enzimas salivares
lâmina basal e uma camada de músculos longitudinais e ou regurgitadas pelo mesêntero.
circulares.
A moela, também denominada de proventrículo, é a parte
O estomodeu apresenta diversas partes distintas: final do estomodeu, situada logo atrás do papo. Sua função
1. Cavidade pré-oral. é mastigadora mas em muitos insetos forma uma válvula
2. Boca. reguladora de passagem entre o papo e o mesêntero. Está
3. Faringe. bem desenvolvida em insetos de alimentação sólida mas
não em predadores e em tipos sugadores a moela não esta
4. Esôfago.
presente. Muitos insetos apresentam dentes ou lâminas
5. Papo. cortantes que em conjunto formam o moinho gástrico, que
6. Moela. serve para triturar alimentos.
No limite interno do estomodeu localiza-se a cárdia, que é
uma dobra circular da parede interna do estomodeu que se
projeta para dentro do mesêntero. Sua função é impedir o
retorno dos alimentos para o estomodeu.
Hexapoda
MESÊNTERO
A
Hexapoda
PROCTODEU
A
Classificação
Critérios para avaliação Taxonômica
Polychaeta
1. Indivíduos que apresentam Parapódios.
O grupo Polychaeta (poly, várias; chaeta, cerdas) possui
cerca de 12 000 espécies atuais. São habitantes de
ambientes aquáticos, predominantemente marinhos, que
poder ser carnívoros, herbívoros, detritívoros, filtradores
ou parasitas.
Esses animais apresentam, em média, cerca de 5 a 10 cm
de comprimento. Porém, existem espécies de mínimas de
2 mm até outras que podem alcançar 1 m.
Os polychaeta se caracterizam por portar parapódios, que
são projeções laterais não articuladas da parede do corpo
que auxilia na locomoção. A região do prostômio
apresenta os órgãos sensoriais bem desenvolvidos, a boca
Classe Polychaeta situa-se no peristômio e o ânus no pigídio. São seres
dioicos que apresentam gônadas temporárias.
Obrigado
Alan de Pádua Dias de Oliveira
+55 32 9 9988-8601
alan.dias052@gmail.com

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