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Brasil
o exemplo da cana-de-açúcar
(agroquímicos) 2013
US$4,6 bilhões - inseticidas
Tradição de agroquímicos
O início da
Entomologia
Econômica no Brasil
foi alicerçada nos
agroquímicos.
22%
Pastagens da área
26%
agrícola
Área não
agrícola Área agrícola
56% 9%
APPs
Cidades
Área agrícola
não utilizada
9%
851 milhões ha
Brasil: celeiro de alimentos no mundo
450.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
pouco
conhecida
Temos características
edáficas e climáticas
favoráveis. As pragas
têm gerações
sucessivas e dão uma pouco
perda de explorada
e utilizada
Dadas às características
da nossa Agricultura,
com extensas áreas,
temos que pensar num
Modelo próprio para
regiões tropicais.
químicos
U$250 mi
transgênicos
U$125 mi
biológicos
U$2-10 mi
mercado de biológicos
(aumento de 15% ao ano)
mercado de químicos
Helicoverpa armigera
Mais uma praga introduzida e que
causa perdas de
2 bilhões de dólares
nos Trópicos semiáridos da Europa
Ávila et al. (2013)
controle
Introduzida no
Brasil recentemente
Czepak et al. (2013)
Helicoverpa armigera
Ocorrendo em
diversas culturas, em
diferentes estágios de
desenvolvimento
Controle Biológico no Brasil
parasitoides
250.000 hectares
3,3 milhões de hectares
250.000 hectares
Controle Biológico no Brasil
Trichoderma
2,5 mi ha patógenos
Metarhizium 5,5 mi ha
0,7 mi ha Bacillus 0,2 mi ha
Cotesia flavipes
Diatraea saccharalis
Bracon hebetor
Ephestia spp.
Trichogramma galloi
Diatraea saccharalis
Neoseiulus californicus
Panonychus ulmi, Tetranychus
urticae, Polyphagotarsonemus latus
Neoseiulus barkeri
Polyphagotarsonemus
latus, tripes
Phytoseiulus macropilis
Tetranychus urticae
comercialização
2. Amostragem (feromônios, sensoriamento remoto)
3. Transferência de tecnologia
4. Disponibilidade do insumo biológico
5. Qualidade do inimigo natural produzido
6. Logística de armazenamento e transporte
7. Legislação própria
8. Seletividade
9. Tecnologia de liberação (predação) (terrestre ou aérea)
10. Agricultura dinâmica
11. Áreas com plantas transgênicas
Amostragem em soja
Amostragem com feromônio
Amostragem com sensoriamento
remoto
Hiperespectrômetro
digital
SISTEMA DE
AVISO PARA O
BICHO-
Estações
População de Adultos Termopluviométricas FURÃO
Computador Central
Fichas
Acompanhamento
por Técnicos Dados
Via Internet
Rep. Tcheca
França
Irlanda
Grécia
Bélgica
Ucrânia
Albânia Bósnia
Portugal Croácia
Macedônia
Espanha Bulgária Islândia
Reino Unido Iugoslávia
Alemanha Noruega
Letónia Finlândia
Dinamarca Suíça
Bielorrússia
Suécia
Vazio sanitário;
Calendário de plantio;
Preservação de inimigos naturais (seletividade);
Rotação de princípios ativos;
Refúgio de 20% de plantas não transgênicas;
Feromônios
MIP
Parasitoides
Predadores
ND
Patógenos
NC
NE
Sem controle
44%
Controle químico
11%
Cotesia flavipes
39%
Trichogramma
galloi
6%
Metade da área plantada tratada com produtos
biológicos (~ 9 milhões de hectares)
do mundo
Fatores que podem afetar a
entomofauna da cana-de-açúcar
Forma de colheita
Problemas quarentenários
Desequilíbrios biológicos
Sistemas de cultivo
Características edáficas
Parra et al. (2010)
(Capítulo 11)
Principais pragas da cana-de-açúcar
Broca-da-cana Cigarrinha-das-raízes
Diatraea saccharalis Mahanarva spp.
Gorgulho-da-cana Broca-gigante
Sphenophorus levis Telchin licus licus
CICLO BIOLÓGICO DE D. saccharalis
Opções biológicas
Billaea claripalpis
Lydella minense
Cotesia flavipes
Metarhizium anisopliae
Trichogramma galloi
Bacillus thuringiensis
Botelho (1985)
NÚMERO DE ESPÉCIES DE Trichogramma
na América do Sul
Paraguai 2
Equador 2
Bolívia 4
Chile 5
Argentina 6
Uruguai 6
Peru 7
Colômbia 9
Venezuela 13
Brasil 26
0 5 10 15 20 25 30
Número de espécies
Zucchi et al. (2010)
ESPÉCIES DE Trichogramma
para D. saccharalis
predominante
de ocorrência esporádica
Parra e Zucchi (2004)
CAUSAS DO INSUCESSO
inadequados
(sem características inter e multidisciplinares)
ovos escurecidos
indicação do parasitismo
previsão de produção
(diferente de patógenos) Cônsoli e Parra (1995)
NECESSIDADES PARA SUCESSO
Wolbachia
seleção de linhagens 71
existência de simbiontes ovos/fêmea
capacidade de parasitismo
dispersão ativa
alimentação de adultos 10 m
mel puro
PEQUENAS CRIAÇÕES DE Trichogramma
coleta de adultos
produção de larvas
produção de larvas
Quando liberar;
Como liberar;
Disponibilidade do insumo biológico;
Qualidade do insumo;
Logística.
QUANDO LIBERAR
Amostragem de ovos;
Utilização de feromônios (fêmeas virgens);
Estádio fenológico da cultura;
Sensoriamento remoto.
Momento de liberação:
fêmeas virgens (renovadas a
cada 3-4 dias)
Raio de ação:
200 m (Conti, 2012)
COMO LIBERAR
Rep. Tcheca
França
Irlanda
Grécia
Bélgica
Ucrânia
Albânia Bósnia
Portugal Croácia
Macedônia
Espanha Bulgária Islândia
Reino Unido Iugoslávia
Alemanha Noruega
Letónia Finlândia
Dinamarca Suíça
Bielorrússia
Suécia
Diatraea saccharalis
T. galloi 200.000 T. galloi/ha e
6.000 C. flavipes/ha
Redução da infestação de D. saccharalis com parasitoides em
Brasilândia, MS.
Tratamentos I.I. (redução %)
T. galloi (1 liberação) + C. flavipes (1 lib.) 27,0
T. galloi (2 liberações) + C. flavipes (1 lib.) 33,4
T. galloi (3 liberações) + C. flavipes (1 lib.) 60,2
C. flavipes (1 liberação) - test. 1 16,1
Sem liberação - test. 2 0,0
Botelho et al. (1989)
UM EXEMPLO
Trichogramma galloi
Pinto (2010)
Eficácia da liberação terrestre
5,6
4,0
1,0
0,4
2011 2012 2013 2014
+8 t ha-1
produção em
tubos de
fundo chato
30ºC, 70% de
UR e fotofase
de 14h
PRODUÇÃO MASSAL DE Cotesia flavipes
Parasitismo
lagartas
parasitadas em
25ºC, 70% de dieta de
UR e fotofase realimentação
de 14h
PRODUÇÃO MASSAL DE Cotesia flavipes
Parasitismo
Dispersão
Cotesia flavipes 5,0 % de parasitismo
4,5
20,0
7,1 parasitismo significativo
18,7
14,3 18 m
50,0
66,7
5
10
15
20
25
30
35
40 metros do centro
750
parasitoides/copo
Tb (ºC) K (GD)
D. saccharalis 9,4 711,0
C. flavipes 8,4 315,0
T. galloi 13,7 131,1
jrpparra@usp.br