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TERRESTRES
TAXONOMIA DAS GIMNOSPERMAS, GRUPOS BASAIS E
ANGIOSPERMAS
Profa. Dra. Roberta Macedo Cerqueira
Email: romacer30@gmail.com
TEORIA DA ENDOSSIMBIOSE 1967 – LYNN MARGULIS
ENDO = DENTRO
Estômatos ou poros
na epiderme
Controlam a entrada
de CO2 e perda de
água
ALGUMAS ADAPTAÇÕES PARA VIVER NO AMBIENTE
TERRESTRE
Flavonoides
Absorção e proteção
contra os raios
ultravioleta
ALGUMAS ADAPTAÇÕES PARA VIVER NO AMBIENTE
TERRESTRE
ALGUMAS ADAPTAÇÕES PARA VIVER NO AMBIENTE
TERRESTRE
Gametângios
Aglaophyton major
Ainda sem células condutoras de água especializadas
Aglaophyton major
Presença de Lignina em Vários Filos – Surgimento dos Traqueídes
Ausente
Presente
Fig. 2 A plant phylogenetic tree marked with the major milestones of evolution of lignin biosynthesis. The distribution of lignin and its monomeric
composition across major plant lineages are denoted by a circle at each branch. Open circle, no lignin; orange circle, presence of H and G lignin; red
circle, presence of S lignin in addition to H and G lignin; circle with question mark, unknown. Note that, within several groups with G lignin, S lignin-
containing exceptions are known. † Extinct lineage
The origin and evolution of lignin biosynthesis, Volume: 187, Issue: 2, Pages: 273-285,
First published: 24 June 2010, DOI: (10.1111/j.1469-8137.2010.03327.x)
Diversidade Vegetal e Evolução do Xilema
Sistema Vascular Aparecimento da lignina
Flores e frutos
(antófitas)
Sementes
(espermatófitas)
Vasos condutores
(traqueófitas)
Embrião
(embriófitas)
EVOLUÇÃO DAS ESPERMATÓFITAS
EVOLUÇÃO DAS ESPERMATÓFITAS
Gimnospermas
CYCADACEAE
CYCADALES
ZAMIACEAE
GINKGOALES GINKGOACEAE
PINACEAE
ARAUCARIACEAE
PODOCARPACEAE
PINALES SCIADOPITYACEAE
CUPRESSACEAE
TAXACEAE
EPHEDRACEAE
GNETALES WELWITSCHIACEAE
GNETACEAE
Qual a maior árvore do mundo?
É uma Gimnosperma, a Sequóia Gigante!
Principais dimensões:
Altura acima da base..................... 83.8 m
Circunferência na base.................. 31.1 m
Diâmetro máximo na base............. 11.1 m
Diâmetro a 18.3 m acima da base... 5.3 m
Diâmetro a 54.9 m acima da base... 4.3 m
Diâmetro do maior galho.................. 2.1 m
Altura do galho mais grosso acima da
base............................................... 39.6 m
Diâmetro médio da copa.................32.5 m
Classe: Equisetopsida
Subclasse: Cycadidae
Ordem: Cycadales
Família: Zamiaceae
Características principais
Samambaias
caule subterrâneo
Ceratozamia
Microcycas
Chigua
Dioon Zamia
Zamiaceae no Brasil
Z. boliviana
Z. ulei
Podocarpaceae
Podocarpaceae Endlicher (1847)
Classe: Equisetopsida
Subclasse: Pinidae
Ordem: Pinales
Família: Podocarpaceae
Características principais
• Família do pinheiro-bravo
(Podocarpus lambertii)
• Importância econômica:
• Paisagismo
• Exploração madeireira: poucas spp
• Arbustos ou árvores até 60 m altura
• Ligeiramente resinosos
• Única gimnosperma parasita Parasitaxus usta
• Hospedeira Falcatifolium taxoides (outra Podocarpaceae)
• Folhas:
• Simples, inteiras e persistentes
• Alternas espiraladas (raramente opostas)
• Diversas formas: lanceoladas; aciculares; escamiformes
• Plts dioicas (monoicas raramente)
• Sementes:
• Não são aladas
• Unidas ao receptáculo
• Camada externa carnosa/ coriácea epimácio
• Atração animais dispersores (aves)
• 2 cotilédones
semente
epimácio
Distribuição
• Tropical e subtropical
• Cresce principalmente em florestas sazonais
R. piresii/ R. rospigliosii RO
P. celatus
Extra-amazônicas
P. transiens
P. selowwii
Gêneros nativos: S; SE
P. lambertii
• Retrophyllum 1 sp
• Podocarpus 10 spp P. acuminatus
P. aracensis
P. barretoi
Amazônicas
P. brasiliensis
P. roraime
P. salicifolius
Retrophyllum piresii/ Podocarpus lambertii
R. rospigliosii
Podocarpus selowwii
Gnetum
Ordem Gnetales
Angiospermas
Gimnospermas
↓
↓
elementos de vaso no lenho
sementes não
estruturas reprodutivas ~ flores
envolvidas em 1 ovário
dupla fertilização
Gnetales
3 gêneros
↓
↑ distintos
morfologicamente
entre si
Gnetaceae Blume (1833)
Classe: Equisetopsida
Subclasse: Gnetidae
Ordem: Gnetales
Família: Gnetaceae
Características principais
• Raízes:
• Simbiose com fungos micorrízicos ectomicorrizas
exina
Estróbilos microsporangiados
Estróbilos megaporangiados
• Sementes:
• Drupáceas
• Envolvidas por invólucro carnoso e vistoso
• Dois cotilédones
Consumo humano
Distribuição
• 1 gênero Gnetum
• 38 spp
‒ G. leyboldii ‒ G. schwackeanum
‒ G. nodiflorum ‒ G. urens
‒ G. paniculatum ‒ G. venosum
G. leyboldii
G. nodiflorum
G. urens
Evolução das Angiospermas
Orige
Registros fósseis de m
Archaeanthus linnenbergeri Dilcher
& Crane
(Deep Time Project – www.flnmh.ufl.edu)
2- SURGIMENTO DE MUITOS
GRUPOS DE INSETOS
A ORIGEM DAS ANGIOSPERMAS – EVIDÊNCIAS DOS
FÓSSEIS
Estudos genéticos…
Abominável mistério
evolucionário das
angiospermas
Angiospermas - cerca de 90% das plantas terrestres
Causa da alta diversificação
Simonin KA, Roddy AB (2018) Genome downsizing, physiological novelty, and the global
dominance of flowering plants. PLOS Biology 16(1): e2003706.
https://doi.org/10.1371/journal.pbio.2003706
https://journals.plos.org/plosbiology/article?id=10.1371/journal.pbio.2003706
Mudanças positivas que surgiram nas angiospermas
não estavam ligadas somente ao surgimento de novos
genes e, sim, ao melhor aproveitamento biofísico do
espaço celular a partir do menor volume genético,
permitindo um maior rendimento dos processos
fotossintéticos e acumulação de biomassa, algo de
especial importância durante o Cretáceo, quando os
níveis de CO2 na atmosfera sofreram uma redução.
Duplicação genômica importante para
as angiospermas conseguirem diversas
características adaptativas únicas
Garantindo o enorme
sucesso evolucionário
das angiospermas.
ANGIOSPERMAS PRIMITIVAS
-Domínio absoluto
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS DAS ANGIOSPERMAS
Tecas
Folha
modificada
Monocotiledôneas
-1 cotilédone
-Feixes vasculares dispersos
-Ausência de câmbio
-Raiz fasciculada
-Folhas paralelinérveas
-Flores trímeras
-Pólen usualmente monosulcado
Dicotiledôneas
-2 cotilédones
-Feixes vasculares arranjados em anel
-Presença de câmbio
-Raiz pivotante
-Folhas reticuladas
-Flores tetrâmeras ou pentâmeras
-Pólen usualmente tricolpado
(modificações deste)
ESTUDOS RECENTES MOSTRAM…
ordens basais
“magnoliids”
monocots
DICOTS GRUPO
PARAFILÉTICO
eudicotiledôneas
-2 cotilédones
-Feixes em anel
-câmbio vascular Plesiomorfias
-folia reticulada
-raiz pivotante
ORDENS E
FAMÍLIAS BASAIS
AMBORELLACEAE
2 gêneros e 10
espécies no
Brasil:
Victoria e
Nymphaea
LAURACEAE
-Folha geralmente
alterna e sem
estípulas
-Margem da folha
inteira
-Anteras abrindo
por valvas
-Ovário
unicarpelar
-Plancetação
apical
Brasil: ca. 25
gêneros e 400
espécies
Lauraceae
Gêneros/espécies: ca. 50/2500.
Características Gerais:
árvores, arbustos ou lianas
parasitas (Cassyta), nós unilacunares
com células esféricas dispersas
Cassita filiformis contendo óleos eteriais.
Características Gerais:
Importância econômica:
A família contém plantas
apimentadas tais como Laurus
nobilis, Cinamomum verum
(canela) e Sassafras albidum
(sassafrás).
Persea americana
Persea americana é uma importante árvore frutífera tropical (abacate).
Inflorescência determinada, às
vezes reduzida a uma única flor;
Flores hermafroditas, de
simetria radial.
Duguet
ia
Diversidade: ca. 128 gêneros e 2.300 ssp.
Annona muricata
Asimina triloba
Brasil: ca. 33
gêneros e 250
espécies
POR HOJE É SÓ