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CLASSE ARACHNIDA
ORDEM ACARINA
ACAROLOGIA
CLASSE ARACHNIDA
Corpo dividido em cefalotórax e abdômen
áceros
ápteros
providos ou não de olhos
apêndices cefálicos: um par de quelíceras
(mandíbulas) e um de palpos (maxilas)
quatro pares de patas
respiração filotraqueal ou cutânea
ORDEM ACARINA
abdômen fusionado ao cefalotórax
corpo globoso, sem indícios de segmentação
corpo dividido em:
gnatossoma
gnatossoma
Pró-podossoma
idiossoma
podossoma
metassoma
opistossoma
Gnatossoma
quelíceras
quelíceras
bainha das quelíceras
hipóstoma
palpos
base do gnatossoma
áreas porosas
quelíceras
Face dorsal Face ventral
ORDEM ACARINA
Patas inseridas na porção ventral do
abdômen
evolução com metamorfose:
ovo - larva - ninfa - adulto
larva hexápoda
ninfa e adulto octópodos
vida livre ou parasitária
ORDEM ACARINA
Fonte: Wikwand
ORDEM ACARINA
Sub-ordem Astigmata
Família Sarcoptidae
Família Psoroptidae
Sub-ordem Prostigmata
Família Demodicidae
Sub-ordem Mesostigmata
Família Dermanyssidae
Família Macronyssidae
Sub-ordem Metastigmata
Família Ixodidae
Família Argasidae
ORDEM ACARINA
SUB-ORDEM PROSTIGMATA
FAMÍLIA DEMODECIDAE
localização: folículos pilosos e glândulas
sebáceas
normalmente comensais da maioria das
espécies de mamíferos
sarna profunda, demodécica ou
demodicose
corpo afilado e alongado, com cerca de até
0,2 mm de comprimento
patas dilatadas anteriormente
Comprimento: 0,2 mm
ORDEM ACARINA
SUB-ORDEM PROSTIGMATA
FAMÍLIA DEMODECIDAE
GÊNERO: Demodex
ESPÉCIES
D. folliculorum - homem
D. phylloides - suínos
D. canis - cães
D. bovis - bovinos
D. equi - eqüinos
Alta espécie especificidade de hospedeiros
mx.geocities.com/ tepahtiani/acaros.html
http://www.kleintiermedizin.ch/
ORDEM ACARINA
SUB-ORDEM PROSTIGMATA
Demodex
INFESTAÇÃO
contato direto e prolongado (lactação)
transplacentária e transmamária (??????)
sinais clínicos
ESPÉCIES:
K. mutans - “perna escamosa” das aves
domésticas
K. gallinae - “sarna deplumante” das aves
domésticas
K. pilae - “face escamosa” das aves
ornamentais
ORDEM ACARINA
SUB-ORDEM ASTIGMATA
FAMÍLIA PSOROPTIDAE
ácaros não-escavadores: se nutrem de tecido
de esfoliação e líquidos tissulares
sarna superficial
ORDEM ACARINA
SUB-ORDEM ASTIGMATA
FAMÍLIA PSOROPTIDAE
corpo oval
patas longas e espessas
rostro longo e cônico
ventosas ambulacrárias em pedicelo longo e
triarticulado ou curto e simples
machos com lobos epistossomais
ventosas copuladoras adanais
Psoroptes
SUB-ORDEM ASTIGMATA
FAMÍLIA PSOROPTIDAE
GÊNERO: Psoroptes
0,75 mm de diâmetro
peças bucais pontiagudas
todas as patas se projetam além da margem
do corpo
tubérculos abdominais arredondados
ventosas ambulacrárias em pedicelo longo e
triarticulado
patas 1,2 e 3 (machos)
patas 1, 2 e 4 (fêmeas)
SUB-ORDEM ASTIGMATA
FAMÍLIA PSOROPTIDAE
Espécie: Chorioptes bovis
0,75 mm de diâmetro
peças bucais arredondadas
tubérculos abdominais truncados ventosas
ambulacrárias em pedicelo curto e simples
patas 1,2, 3 e 4 (machos)
patas 1, 2 e 4 (fêmeas)
SUB-ORDEM MESOSTIGMATA
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
corpo achatado dorso-ventralmente
escudo dorsal e placas ventrais
presentes
estigmas na área lateral do corpo, ao
nível das coxas III
quelíceras com três segmentos
hipostômio desprovido de dentes
recurrentes
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
Família Dermanyssidae
Dermanyssus gallinae
Família Macronyssidae
Ornithonyssus sylviarum
Ornithonyssus bursa
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
FAMÍLIA DERMANYSSIDAE
Dermanyssus gallinae
corpo oval
idiossoma com poucos pêlos curtos
patas semelhantes
escudo dorsal com margem posterior
arredondada
ânus na porção posterior da placa adanal
machos 600 x 320 µm; fêmeas 700 x 400
µm
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
FAMÍLIA DERMANYSSIDAE
Dermanyssus gallinae
esbranquiçados em jejum e vermelhos
após repasto sangüíneo
conhecidos como ácaros ou “piolhos”
vermelhos das aves
HOSPEDEIROS:
galinhas, pombos, canários e outras aves
criadas em cativeiro
mamíferos ocasionalmente
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
Dermanyssus gallinae
BIOLOGIA
larvas não se alimentam
ninfas e adultos são hematófagos
Parasitos temporários de hábitos noturnos
durante o dia vivem em galinheiros, pombais e
viveiros e saem durante a noite para o repasto
sangüíneo
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
Dermanyssus gallinae
BIOLOGIA
fêmea realiza ovipostura nas frestas dos
abrigos e ninhos das aves
do ovo eclode uma larva hexápode que,
após 2 dias muda para ninfa
Após repasto sangüíneo, ocorre nova
muda em 2 dias
diferenciação em macho ou fêmea em 2
dias após repasto sanguíneo
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
Dermanyssus gallinae
BIOLOGIA
ciclo completo: 1 a 2 semanas
Ninfas e adultos são hematófagas
Ectoparasitos temporários, hábitos principalmente
noturnos
adulto pode sobreviver até 6 meses sem se
alimentar
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
Dermanyssus gallinae
PATOGENIA E SINAIS CLÍNICOS
anemia moderada a fatal em infestações maciças
picadas causam irritação e perturbam o sono
aves se bicam e se coçam; mudam
constantemente de lugar
perdas de até 30 % na postura
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
Dermanyssus gallinae
DIAGNÓSTICO
sinais clínicos
identificação dos ninhos nas instalações
identificação morfológica do agente
ORDEM ACARINA
SUBORDEM MESOSTIGMATA
Dermanyssus gallinae
CONTROLE
ninhos em locais de difícil acesso para aspersão
e limpeza
aspergir instalações com acaricidas no intervalo
entre a saída de um lote e entrada de outro
tratamento de animais qdo a infestação é maciça
alto índice de resistência aos acaricidas:
Alternativas: uso de óleo vegetal, água
corpo oval
idiossoma piloso, com pêlos longos
patas longas e semelhantes
escudo esternal com setas
ânus na porção anterior da placa adanal
menos de 1 mm de comprimento
Ornithonyssus bursa
Ornithonyssus bursa
Ornithonyssus bursa
Ornithonyssus sylviarum
ACARINA - MESOSTIGMATA
FAMÍLIA MACRONYSSIDAE
GÊNERO ORNITHONYSSUS
HOSPEDEIROS
aves domésticas e selvagens;
ocasionalmente mamíferos
BIOLOGIA
passam toda sua vida na ave (parasitas
permanentes)
sobrevive até 10 dias sem se alimentar
DIAGNÓSTICO
sinais clínicos
identificação morfológica do agente
CONTROLE
uso de acaricidas nas aves
Vazio sanitário do galpão entre mudança de
lotes
Bibliografia recomendada
MARCONDES, Carlos Brisola. Entomologia médica e veterinária. 2ª Ed. São
Paulo: Atheneu, 2011. 544 p.
TAYLOR, M.A.; COOP, R.L.; WALL, R.L. Parasitologia Veterinária
Taylor/Urquhart. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 768 p.
FORTES, E. Parasitologia veterinária. 4. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo:
Ícone, 2004. 607 p. 2004. REY, Luis. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Koogan, 2001.
SERRA-FREIRE, Nicolau Maués; MELLO, Rubens Pinto de. Entomologia &
acarologia na medicina veterinária. Rio de Janeiro: L.F Livros, 2006. 199 p.
URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L.; DUNN, A.M.; JENNINGS,
F.W. Parasitologia Veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 1998.
OLIVEIRA-SEQUEIRA, T.C.G.; AMARANTE, A.F.T. Parasitologia Animal -
Animais de Produção. São Paulo: EPUB, 2002. 149 p e CD ROM.