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PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA

Resumo: Apresentar a profissão docente na educação básica como resultado da


ação de vários agentes atuantes, tendo como base de valorização as leis que regem
a politica educacional brasileira. A metodologia utilizada baseia-se na pesquisa de
fontes bibliográficas sobre o assunto que já foram estudadas por outros autores
sobre a atuação de professores na educação básica brasileira.

Palavras-chave: Educação Básica. Profissão. Professor.

1 INTRODUÇÃO
O presente artigo objetiva expor as fases da profissão docente na educação
básica brasileira à luz da legislação vigente e de outros instrumentos legais, das
políticas públicas, sua formação e seu papel social, tendo em vista a remuneração
ofertada no Brasil a categoria docente do ensino básico. O método utilizado no
presente artigo é qualitativo, conforme explica PRODANOV (2013) esse método
necessita da interpretação dos fenômenos e da atribuição de significados, o
ambiente natural é portanto fonte direta da coleta de dados. Ainda, é divido em
seções, para conformidade.
A educação é um direito de todos e dever do estado brasileiro na formação
cidadã de cada um ao decorrer de sua vida, com objetivo social e de
desenvolvimento (BRASIL, 1988). Para que fosse possível cumprir com o que diz a
carta magna eram necessários professores capazes de atuar nas escolas. O
sistema educacional brasileiro, no entanto, possuía falhas. Apenas com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDBE) é que a educação básica no Brasil veio a
ser reforçada. Como o próprio nome relata, esta lei é balizadora em quaisquer
assuntos correlatos à educação. Foram regulamentados e formalizados
posteriormente vários outros instrumentos educacionais, como a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), o Plano Nacional de Educação (PNE – Lei n °13.005), o
Piso Salarial Docente (Lei n°11.738), dentre outros.

2 PAPEL SOCIAL DOS PROFESSORES E AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Vários são os instrumentos legais vigentes que atuam na valorização do


profissional docente e no papel que ele exerce na formação para a cidadania das
pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Uma pergunta
balizadora seria: Qual é a importância na valorização do professor? No Brasil, temos
o Ensino Fundamental I e II frequentado por alunos na faixa de 07 a 15 anos, a
depender dos contextos da realidade de cada aluno, esse número pode variar. Para
que se lecione nesse nível é necessário ter titulação mínima de licenciatura, no caso
do fundamental II (LDBE,1996). É um começo de carreira, de acordo com o artigo 67
da LDBE e suas pontuações. Há cada vez mais um incremento das tecnologias
educacionais atualmente, um envolvimento das tecnologias da comunicação e
informação para atividades pedagógicas (MEC, 2008). Nesse contexto, o professor
da educação básica se depara com a nova geração já acostumada na utilização
desses recursos cotidianamente, pressupondo que, necessariamente, é preciso que
haja formação nesse sentido. Cabendo, portanto, a todo o corpo escolar
compreender essa nova situação e procurar novas formas de atuar no processo de
ensino e aprendizagem. No caso do professor, a formação inicial e continuada é um
caminho.
É dai que vem a valorização comentada logo antes. A formação continuada
dos docentes, principalmente nesse contexto de novas tecnologias para a educação.
Ainda, o programa governamental conhecido como PARFOR, que visa a qualificação
para a docência, conforme cita o Ministério da Educação:
Integra um conjunto de políticas públicas do governo federal em parceria com estados,
municípios e instituições de ensino superior para transformar o magistério. Compõem
esse grupo de políticas o Piso Nacional do Magistério, instituído em julho de 2008; os
cursos de mestrado profissional para educadores das redes públicas; o Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que visa o aperfeiçoamento e a
valorização da formação de professores; o Programa de Consolidação das Licenciaturas
(Prodocência), que fomenta a inovação, a elevação da qualidade dos cursos do
magistério, a valorização da carreira do professor.

2.1 RELAÇÃO ENTRE O PISO SALARIAL E ATUAÇÃO DOCENTE


Uma boa remuneração é condição essencial no bom desempenho dos
professores. A carreira docente é portanto importante de valorização pois conforme
diz Selma Garrido (2006):
A profissão docente é uma prática social, ou seja, como tantas outras, é uma forma de se
intervir na realidade social, no caso, por meio da educação que ocorre, não só, mas
essencialmente nas instituições de ensino.

A ação social que o professor realiza em vários aspectos têm impactos na realidade.
Pode-se citar como exemplo:
1. A inserção no mercado de trabalho dos alunos, a exemplo de Selma que citou
a profissão docente como importante meio de intervenção social;
2. A apropriação da cultura, dos costumes, da socialização que levam à atuação
de diversos alunos em vários cenários da vida;
3. Construção de uma base de ação pois é na escola que constroem a
participação social inicial.
Ainda, no Plano Nacional de Educação, há previsão, na meta 15 de, conforme se
diz, “Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas da Educação
Básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com
escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência deste PNE”. Não apenas
esse instrumento de valorização, mas outro que afirma, segundo diz na meta 18 do
mesmo PNE, “ Assegurar, no prazo de 2 anos, a existência de planos de Carreira
para os(as) profissionais da Educação Básica e Superior pública de todos os
sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos(as) profissionais da Educação
Básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido
em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal”.

3 CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS

A formação, progressão e o próprio desenvolvimento educacional no Brasil


dependem fortemente dos sujeitos envolvidos, tanto professores quantos alunos, as
leis que regem sobre esse assunto, como a LDBE e PNE, por exemplo, são
fundamentais para que se efetive a realidade docente no Brasil de modo mais rico
em valorização. É considerado principalmente o papel social que o professor exerce
em sociedade, o poder transformador que pode ver através das salas de aula, de
modificação da realidade das pessoas envolvidas.
REFERÊNCIAS

PRODANOV, Cleber Cristiano. Metodologia do Trabalho Cientifico [recurso


eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2.ed, Novo
Hamburgo: Feevale, 2013. Disponível em: <www.feevale.br/editora>. Acesso em: 01
de nov. de 2022.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei n° 13.005, de 25 de Junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de


Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF. Presidência da República,
2014. <Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm> acesso em
01 de nov. de 2022.

Brasil. Lei n° 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional. Brasília, DF. Presidência da República, 1996. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em 01 nov. 2022.

Jeanete Beauchamp e Jane Cristina da Silva (Org.). Guia de Tecnologias


Educacionais, Brasília, DF. Ministério da Educação, Secretária da Educação
Básica, 2008.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência: diferentes
concepções. Revista poiesis – volume 3, números 3 e 4, pp. 5-24, 2005/2006.

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